Instituto Opy de Saúde incentiva campanha de doação de leite humano e destaca a sua importância para salvar vidas.
O
leite materno deve ser o alimento exclusivo do bebê nos primeiros seis meses de
vida por atender todas as necessidades nutricionais durante esses primeiros
meses, contribuindo para a redução da mortalidade infantil e para a recuperação
dos bebês prematuros e de baixo peso internados em UTIs neonatal. De acordo com
o Ministério da Saúde, a cada ano, no Brasil, são estimados 330 mil nascimentos
de bebês prematuros ou de baixo peso, o que representa 11% das crianças
nascidas no país.
O ato
de amamentar pode salvar vidas. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e
do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) mostram que cerca de 6
milhões de vidas são salvas por ano com a ampliação das taxas de amamentação
até o sexto mês de vida. Segundo o Ministério da Saúde, um litro de leite
materno pode alimentar até dez recém-nascidos.
"Por
possuir elementos essenciais para a imunidade do recém-nascido e possibilitar
um menor uso de antibióticos, o leite materno proporciona um desenvolvimento
mais saudável que refletirá por toda vida. No caso dos bebês internados em UTIs
neonatal, estes terão mais chances de recuperação", afirma Heloisa
Oliveira, Diretora-Presidente do Instituto Opy de Saúde, entidade filantrópica
que foca na promoção da saúde em áreas estratégicas, como o cuidado nos
primeiros 1000 dias de vida e na prevenção de Doenças Crônicas Não
Transmissíveis (DCNTs).
Para
ampliar os estoques de leite humano, o Ministério da Saúde lançou nesta semana
mais uma nova edição da Campanha Nacional de Doação de Leite Humano. Com o tema
“Doe leite materno e receba a gratidão de uma vida”, o objetivo é intensificar
o aumento de mães doadoras e abastecer os estoques dos Bancos de Leite Humano
em todo o país. Atualmente o Brasil conta com um total de 225 bancos de leite e
217 pontos de coleta espalhados por todo o país, tornando-o uma referência
internacional em doação de leite humano. Apesar de ter uma grande rede
instalada, os volumes doados só atendem cerca de 55% de toda a demanda, ou
seja, pouco mais da metade da necessidade real.
Heloisa
Oliveira reforça os benefícios do leite materno para os recém-nascidos,
especialmente os que nascem prematuros e que estão em situação de risco, e
chama atenção para o fator socioeconômico que envolve a temática. “O leite
humano é a melhor fonte de nutrição para os bebês, além de mais econômico e
eficiente. O Instituto Opy apoia esta campanha e reconhece a importância do
aleitamento materno exclusivo”, conclui Heloisa.
Heloisa Oliveira -
Diretora-Presidente do Instituto Opy de Saúde
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