Estudo foi publicado no volume 6 da Revista Científica Multidisciplinar Ciencia Latina
Um estudo publicado através de um artigo
científico, em fevereiro de 2022, mostrou as funções da proteína Tau e sua
relação com doenças neurodegenerativas concluiu que a utilização do mineral
lítio, encontrado em alimentos como carne bovina e grãos, pode amenizar ou
retardar os danos degenerativo no cérebro, que acontece em doenças como o
Alzheimer.
O artigo teve como líder de pesquisa o
membro da Society for Neuroscience nos Estados Unidos e da Redilat, professor
na Universidad Santander Dr.
Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues e como segundo autor o professor chefe do
Departamento de Saúde da Idaho State University (EUA), o cientista Prof.
Dr. Henry Oh.
Proteína Tau: o que é?
Conforme o estudo, a proteína Tau faz parte
da família das proteínas associadas aos microtúbulos e sua principal função é a
de estabilizar os microtúbulos pela agregação da tubulina.
Essa proteína atua no controle da dinâmica
dos microtúbulos durante a maturação e o crescimento dos neuritos, sendo
considerada a maior proteína do citoesqueleto e sua hiperfosforilação tem
consequência nas funções biológicas e morfológicas nos neurônios.
Proteína Tau e as doenças
neurodegenerativas: qual a ligação?
De acordo com os autores, o objetivo do estudo foi compreender as funções da proteína Tau, como também a sua relação com as doenças neurodegenerativas, como Alzheimer, Parkinson e Esclerose Múltipla.
Essas doenças atacam diretamente o sistema
nervoso. Conforme o estudo, a característica principal e mais comum entre as
doenças desse tipo é, justamente, a morte dos neurônios.
Diante dos estudos, os autores concluíram
que as proteínas Tau são abundantes nos neurônios do sistema nervoso central e
responsáveis pela estabilidade dos microtúbulos e quando possuem defeito, não
estabilizam bem esses microtúbulos, levando ao aparecimento do estado de
demência.
Os professores concluíram que, a partir da
ligação do mineral lítio, encontrado em grãos, carne bovina, ovos e verduras,
existe um efeito neuroprotetor que é capaz de inibir uma enzima que tem papel
importante na degradação de neurônios.
Artigo publicado: https://ciencialatina.org/index.php/cienciala/article/view/1734
Sobre: https://www.linkedin.com/in/prof-henry-o-5364a81a1/
Sobre: http://lattes.cnpq.br/1428461891222558
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