O levantamento Atlas do Diabetes, da Federação Internacional de Diabetes (IDF), estima que o Brasil é o 5º país em incidência da doença no mundo, com quase 17 milhões de portadores da patologia nas idades entre 20 e 79 anos, tornando-se uma questão de saúde pública.
Existem duas formas em que a doença pode se
manifestar: tipo 1 e tipo 2. A tipo 1 geralmente se aparece na infância ou
adolescência e exige o uso diário de insulina e/ou outros medicamentos para
controlar a glicose no sangue. A tipo 2 está diretamente relacionada a
sobrepeso, sedentarismo, triglicerídeos elevados, hipertensão e hábitos
alimentares inadequados.
Existe também o quadro de pré-diabetes, uma
alteração do metabolismo que pode evoluir para o tipo 2 e doenças cardíacas.
Nessa situação, os níveis glicêmicos estão mais elevados do que o normal, mas
ainda não suficientes para determinar um diagnóstico. Nesse momento, a
prevenção é deveras importante, já que é quando ainda se consegue reverter o
quadro, seja com a ajuda de medicamentos, seja com alimentação e atividades
físicas.
Isso nos leva a um cenário bastante preocupante: a
IDF estima ainda que quase metade (46%) dos portadores de diabetes não sabem
que têm a doença. Se não controlada, a patologia é perigosa (como tantas
outras). A hiperglicemia, causada pela doença, pode danificar órgãos, nervos e
vasos sanguíneos de forma irreversível. Portanto, é preciso se atentar aos
sintomas e fazer exames de sangue regularmente, a fim de obter um diagnóstico e
controlar a possível doença.
Quando se está com o índice glicêmico alto, os
sintomas mais comuns são: sede e fome excessiva, aumento da frequência urinária,
bem como infecções frequentes, fadiga, visão turva, diminuição e/ou perda de
sensibilidade ou formigamento nos pés ou nas mãos, feridas que demoram muito
para cicatrizar e perda de peso sem razão aparente.
A causa do tipo de diabetes tipo 1 é desconhecida,
mas sabe-se que a hereditariedade é um fator a ser considerado. Adotar um
conjunto de medidas para uma vida mais saudável é uma maneira de prevenir,
incluindo praticar atividades físicas, ter alimentação saudável, evitar o
consumo de álcool e tabaco. Para diabetes ou para outras patologias, a
prevenção ainda é o melhor remédio.
Fabio Moruzzi - CCO da NL
Diagnóstica, pioneira em oferecer testes rápidos para a covid-19 e no
lançamento da tecnologia cPass no Brasil, capaz de identificar e quantificar anticorpos
neutralizantes. – nldiagnostica@nbpress.com.
NL Diagnóstica
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