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terça-feira, 19 de outubro de 2021

OUTUBRO ROSA: NESTE MÊS DE PREVENÇÃO, QUE TAL UM OLHAR MAIS ATENTO NA ALIMENTAÇÃO?

A convite da Campo Largo, nutricionista explica a relação entre alimentos industrializados com o desenvolvimento do câncer de mama e outras doenças

 

Outubro é marcado como o mês da prevenção do câncer de mama e os números mostram que o tema continua sendo de extrema importância. Uma pesquisa divulgada pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) aponta que, apenas em 2020, cerca de 2,3 milhões de pessoas no mundo foram diagnosticadas com câncer de mama, o que representa 24,5% de novos casos em mulheres. No Brasil, a mesma pesquisa aponta o câncer de mama como o tipo de câncer com maior incidência em mulheres em todas as regiões, ocupando o primeiro lugar como a causa de óbito desse público. Este ano, a estimativa é que haja 60 mil novos casos da doença, ou seja, a cada 100 mil mulheres, 43 podem ser diagnosticadas com câncer de mama.  

Diante dos dados, a Campo Largo, marca de bebidas saudáveis que está sempre atenta ao bem-estar de seus consumidores, convidou a nutricionista, Natalia Stedile para explicar a relação entre alimentação saudável e o câncer de mama. Confira!

 

Danos oxidativos e o câncer de mama

Para a nutricionista, a alimentação pode ser responsável não só pelo desenvolvimento de doenças como osteoporose, diabetes, obesidade e hipertensão, mas também pelo câncer de mama. “Quanto mais industrializado e aditivo químico tiver no alimento, pior isso vai ser para o nosso organismo. Estudos já comprovaram que esses alimentos devem ser consumidos com moderação porque causam danos oxidativos às células”, explica a profissional.  

Considerando que o consumo de alimentos 100% orgânicos ou naturais está fora da realidade da maioria dos brasileiros, Stedile indica algumas práticas que podem reduzir os impactos de produtos industrializados. “Quando for adquirir qualquer produto que vá em embalagem, confira a lista de ingredientes. O suco de uva, por exemplo, o que deve ter dentro dele é apenas a fruta. Nada mais do que isso. Se aquele suco tiver uma lista de ingredientes enorme, aquele produto deixa de ser o mais indicado para consumo”, pontua a especialista, que reforça a importância do conhecimento para gerar a consciência do consumo alimentar. “Quanto mais a indústria mexe nos alimentos, maior será a lista de ingredientes com nomes esquisitos. Geralmente são conservantes, edulcorantes, corantes, emulsificantes e outras substâncias tóxicas que o nosso organismo não reconhece, causando danos oxidativos e, consequentemente, aumentando o risco de doenças como o câncer de mama”.  

Outra dica da especialista é inserir na alimentação substâncias antioxidantes e anti-inflamatórias porque elas fazem toda a diferença na prevenção dos danos oxidativos responsáveis pelo câncer. “Todas as frutas, verduras e legumes contém esses agentes e é por isso que as nutricionistas insistem tanto na alimentação colorida. Quando abastecemos o nosso organismo com alimentos naturais e saudáveis, além de antioxidantes, também estamos nutrindo o nosso corpo com vitaminas e minerais”, completa.  

Para auxiliar, a nutricionista lista os alimentos mais ricos em substâncias antioxidantes e anti-inflamatórias que podem ser incluídas nas refeições. “Própolis, gengibre, frutas vermelhas, uva, açafrão, cebola roxa, repolho roxo e chá verde são alguns desses alimentos. O que indico é sempre incluir duas porções desse grupo de alimentos por semana na alimentação e ir variando as frutas, legumes e verduras a cada semana. Isso vai ajudar muito a combater os danos nocivos dos alimentos ultra processados”.  

Para Stedile, outra dica fundamental é evitar o excesso de açúcar e carne vermelha, porque são itens que inflamam o corpo, sendo a carne vermelha mais indicada para consumo de até três vezes por semana. Outra dica é inserir alguns alimentos orgânicos na rotina alimentar, como salada. “Sabemos que muitos legumes e verduras possuem agrotóxicos que aumentam as chances de danos oxidativos, então, incluir pelo menos a salada já é de grande ajuda”.  

Como última sugestão a especialista indica pelo estilo de vida mais saudável, com bastante consumo de água, fibra para o intestino funcionar, atividade física e boa noite de sono. “Além de toda essa rotina, algo que os estudos comprovaram também é o estresse psicológico. Ele também causa muito dano ao nosso organismo. Então, praticar um esporte, terapia, ioga e coisas que corroborem para uma saúde mental equilibrada é importante para prevenção de doenças”, explica.   

Todas essas dicas não substituem a importância de exames regulares, consulta ao médico e o autoexame para prevenção. “O autoconhecimento é fundamental para o tratamento precoce de doenças sérias, como o câncer de mama”, finaliza.

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