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sábado, 23 de outubro de 2021

NO MÊS DA ALIMENTAÇÃO, ESPECIALISTA ASSOCIA ESCOLHAS ALIMENTARES À PROPENSÃO PARA DISTÚRBIOS EMOCIONAIS

 A informação de que a alimentação correta reflete na saúde física não é mais novidade. Mas, o que poucos sabem é que a dieta afeta diretamente o cérebro, interferindo na sensação de estar bem, ou seja, na saúde emocional


Sempre se ouve falar sobre a importância da alimentação saudável, mas em outubro o tema ganha ainda mais destaque devido ao Dia Mundial da Alimentação celebrado no sábado, 16. Para reforçar a importância do assunto, a especialista em emagrecimento saudável, Edivana Poltronieri, vai além do clichê de que se alimentar bem promove qualidade de vida, e explica a relação entre consciência alimentar e equilíbrio emocional. Entenda!

“Existem literaturas e estudos que associam alimentação e saúde mental. O fato é um só: alimentar-se mal pode prejudicar a mente! Açúcares e gorduras, por exemplo, são importantes para a nossa energia, mas quando consumidos em excesso, causam desequilíbrios que nos deixam vulneráveis a mudanças radicais de humor”, pontua Poltronieri.

Dados comprovam uma forte relação entre alimentação e depressão, por exemplo. Em 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) apontou o Brasil como o segundo país das Américas com maior número de pessoas depressivas, perdendo apenas para os Estados Unidos. No quesito ansiedade, porém, o Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking. Paralelamente a isso, o número de brasileiros obesos mais que dobrou entre 2003 e 2019, indo de 12,2% para 26,8%. Ou seja, uma em cada quatro pessoas a partir dos 18 anos sofre com a doença, o que corresponde a 41 milhões de pessoas.

“O ditado ‘somos o que comemos’ é uma realidade. Inclusive, pessoas que passam por tratamentos contra os distúrbios emocionais geralmente seguem uma dieta equilibrada rica em alimentos anti-inflamatórios. Ou seja, frutas vermelhas e cítricas, peixes e vegetais estão entre os tipos de alimentos eficazes na prevenção da depressão”, explica a especialista em emagrecimento saudável, que categoriza também legumes e oleaginosas como outros grupos de alimentos que protegem o cérebro da inflamação responsável por desregular as emoções. 

 

Os segredos do emagrecimento saudável

No mês da alimentação, Edivana sugere uma autoavaliação que transcende a estética. Para a especialista, emagrecimento saudável vai além do que a balança mostra. “Não é à toa que muitos ficam a vida inteira no efeito sanfona. Isso acontece porque a pessoa quer emagrecer, mas não faz isso pelos motivos certos”, esclarece Poltronieri.

Para ajudar nesse sentido, Edivana dá duas dicas fundamentais. “Primeiro, respeite e enobreça as suas características corporais. Quando entendemos que somos indivíduos com biotipos diferentes, não nos limitarmos ao padrão estético do que vemos nas redes sociais”.

A outra dica é adquirir conscientização alimentar. “Quando entendemos os males que gorduras, açúcares e junk food fazem com o cérebro, naturalmente as escolhas alimentares mudam e isso reflete além da estética. Passamos a ser pessoas mais equilibradas e bem humoradas. Essa é a chave do estar bem”, finaliza Poltronieri.


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