De
maior incidência em áreas litorâneas e com alta concentração de mosquitos, a
dirofilariose pode levar o cão à morte
Nesta época do ano, em
que as temperaturas são altas, é muito comum que surjam campanhas contra o
mosquito transmissor de dengue, zika e chikungunya, com recomendações de como
evitá-lo. Mas você sabia que o Aedes aegypti e outros mosquitos também
podem ser transmissores de uma doença que acomete seu cão?
Conhecida como doença
do verme do coração, a dirofilariose canina é causada por um parasita e tem
como transmissor algumas espécies de mosquitos. "O mosquito infecta o
animal com as minúsculas larvas do verme enquanto se alimenta do seu sangue.
Uma vez no organismo, essas larvas migram pelos tecidos do corpo do animal em
direção ao coração e aos vasos sanguíneos do pulmão, onde crescem e se tornam
vermes adultos", explica o médico-veterinário Alexandre Merlo, Gerente Técnico
de Animais de Companhia da Zoetis.
De acordo com o
especialista, o agravante da doença é que, em seu estágio inicial, o cão não
apresenta sintomas, o que dificulta o diagnóstico. "Tosse, emagrecimento,
dificuldade para respirar e fadiga são algumas das manifestações que podem
surgir após alguns meses de infecção. O maior problema causado pela
dirofilariose é a insuficiência cardíaca, que pode levar o cão à morte",
acrescenta Merlo.
Se você mora na praia,
costuma levar seu cão ao litoral ou ainda vive em áreas com incidência alta de
mosquitos, a maneira mais rápida e eficaz de protegê-lo é fazendo a prevenção.
"É importante ressaltar que, apesar de as áreas litorâneas apresentarem
condições mais favoráveis ao desenvolvimento de mosquitos, a infecção também é
detectada em outras regiões do País, mesmo em estados distantes do litoral. Por
isso, a prevenção da dirofilariose deve ser feita em todos os cães e de forma
regular ao longo do ano todo, até mesmo para impedir que a doença se alastre
ainda mais e atinja lugares livres desse mal", alerta Merlo.
ProHeart SR-12
Antiparasitário
injetável, o medicamento é indicado para cães a partir do sexto mês de idade
para prevenção do verme do coração durante o período de um ano. "Uma
picada é o suficiente para a infecção. Com apenas uma dose da vacina, o cão
fica protegido por um ano", orienta o especialista.
"Importante lembrar que o cão deve ir ao menos uma vez ao ano a um médico-veterinário e que qualquer estratégia de prevenção ou tratamento deve ter o acompanhamento de um especialista", finaliza Merlo.
Zoetis
Nenhum comentário:
Postar um comentário