De
acordo com um levantamento realizado pelo IBGE, uma em cada três crianças
brasileiras está acima do peso
Pré-disposição
a se tornar um adulto com doenças crônicas, dificuldades de aprendizado e
distúrbios no metabolismo. As consequências da obesidade infantil costumam
interferir na qualidade de vida do indivíduo até a vida adulta. De acordo com a
Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de crianças obesas no mundo deve
chegar a 75 milhões até 2025 — isso sem considerar os impactos do
isolamento social e da pandemia de Covid-19.
O
cenário no contexto Brasil também não é animador. Levantamento
do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que uma
em cada três crianças, com idade entre cinco e nove anos, está acima do peso.
Já segundo o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional, 16,33% das
crianças brasileiras estão com sobrepeso; 9,38% com obesidade; e 5,22%
possuem obesidade grave.
A
nutricionista Dra. Dani Borges explica
que para que uma criança seja considerada obesa, a balança deve marcar 15% a
mais de peso que a média correspondente a idade. “A condição pode se
desenvolver por pré-disposição genética, estilo de vida ou até mesmo fatores
ambientais. A lógica é a mesma aplicada em adultos: o consumo de calorias
é maior que o gasto energético”, elucida.
Uma
criança com gordura corporal elevada possui maior probabilidade de desenvolver
problema crônicos de saúde, à exemplo de distúrbios do sono, diabetes, pressão
alta e colesterol alto. “Se a alimentação dessa criança não for balanceada,
além de doenças, problemas de crescimento, desenvolvimento emocional e
sociabilização também podem aparecer”, alerta Dra. Dani Borges.
Como
reverter o quadro
O
acompanhamento de uma criança com problemas relacionados ao peso deve ser
realizado por uma pediatra e uma nutricionista, não sendo descartado o auxílio
de um profissional da psicologia. “Grande parte da responsabilidade de criar
hábitos saudáveis também precisa ser dos pais, que são os que irão condicionar
o filho às mudanças necessárias”, pontua a nutricionista.
Para isso, estimular redução no consumo
de doces, evitar comprar alimentos industrializados e encorajar o consumo de
frutas, legumes e vegetais estão entre os primeiros passos. Além disso, a
nutricionista defende que incentivar práticas esportivas ou até mesmo
brincadeiras usando o corpo são fundamentais não apenas para o físico, como
para o desenvolvimento cognitivo dessa criança.
Créditos
de: Divulgação / MF Press Global
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