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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Fevereiro Roxo: saiba mais sobre o mês de combate e conscientização da Fibromialgia

A psicóloga e apresentadora Rosangela Sampaio explica sobre o Fevereiro Roxo e indica como detectar os sintomas

 

 

Rigidez matinal, dormência nas extremidades, alterações no sono, sensação de inchaço, dor torácica, palpitações, tonturas, dor de cabeça, alterações na memória e no humor são alguns dos sintomas da doença.

 

Alguns estudos indicam que a fibromialgia é mais comum em pessoas que possuem uma maior sensibilidade à dor, ou seja, é como se um botão fosse ativado e o sistema nervoso central fizesse com que a pessoa sentisse mais dor, fazendo com que nervos, medula e cérebro aumentem a intensidade da dor.

 

Por isso, é comum desenvolver a fibromialgia após eventos traumáticos, como físico, psicológico e até mesmo uma infecção grave.

 

Eu recebo frequentemente no meu consultório pacientes com estresse crônico, depressão e alteração de humor. Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, a depressão está presente em 50% dos pacientes com Fibromialgia (2011).

 

O processo psicoterapêutico, que é um dos caminhos para auxiliar o paciente no tratamento contra a doença, melhora da qualidade do sono, assim como na manutenção ou restabelecimento do equilíbrio emocional. Na clínica, o paciente é convidado a refletir sobre as suas emoções e como gerar mais emoções positivas, engajamento e aceitação, sentido de vida, realizações e relacionamentos positivos.

 

Sua maneira de lidar é só sua!

 

Cada paciente lida à sua maneira em relação ao seu diagnóstico e isso é um fator determinante na evolução da doença.

 

Por isso, procuramos fazer com que a pessoa assuma uma atitude positiva frente às propostas terapêuticas e seus sintomas.

 

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Gallup - em mais de 150 países - revelou que para as pessoas um futuro melhor inclui ter uma boa saúde. Isso não significa a ausência de doenças, mas ter escolhas referentes ao estilo de vida que sejam capazes de favorecer a saúde e promover o equilíbrio entre corpo e mente.

 

É por meio do nosso corpo que criamos e exprimimos sentimentos, emoções e pensamentos, ou seja, tudo o que chega à nossa mente passa primeiro pelo nosso corpo.

 

Pensando nisso, surgiu o conceito de saúde positiva, um novo campo de conhecimento proposto por Martin Seligman, pai da Psicologia Positiva. Aconselho você a conhecer!

 

Segundo ele, a saúde positiva direciona o nosso foco para aquilo que nos torna saudáveis. Afinal, nós sabemos o que nos faz adoecer, mas nem sempre sabemos o que, de fato, nos tornam saudáveis.

 

Fevereiro Roxo: como ter uma saúde mais positiva?

 

Confira os pilares da saúde positiva, que constituem recursos que devemos adquirir ou preservar, e reflita se suas ações estão contribuindo para uma vida mais longa e saudável.

 

- Trabalhe seus recursos funcionais: isso inclui medidas de capacidade física, como flexibilidade, força, resistência, entre outras. Inclui também a adaptação de nossas funções corporais às demandas de estilo de vida que escolhemos, como trabalhar, amar e se divertir;

 

- Utilize os recursos biológicos relevantes à sua saúde, como massa corporal, pressão arterial, temperatura, batimentos cardíacos, entre outros;

 

- Use recursos subjetivos. Isso abrange estados de bem-estar físico, como energia, vigor, vitalidade, e sensação de estar no controle da própria saúde. Também entram os níveis de otimismo, satisfação com a vida, emoções positivas, engajamento em nossa vida e nas coisas que fazemos.

 

A campanha é importante porque nos faz compreender o nosso papel na sociedade em relação à doença, e mostra que podemos mudar os nossos hábitos, nos informar e termos um papel de destaque com relação à prevenção da doença.

 


 

 

Rosangela Sampaio - psicóloga, palestrante, escritora e apresentadora do programa Mulheres em Flow. Dentre seus trabalhos literários estão o capítulo “O poder do autoamor”, da obra “Autoamor – Um caminho para regulação emocional e autoestima feminina”, além das coordenações editoriais e coautorias dos livros “Sem Medo do Batom Vermelho”, onde aborda um tema que é sempre polêmico, a rivalidade feminina, e “Mulheres Invisíveis”, sobre violência contra a mulher. Também é colunista de portais expressivos e revistas nacionais, entre eles O Segredo, Revista Vivendo PlenaMente, Revista Cenário Minas e Revista Statto, onde leva informações sobre saúde mental para todos com uma linguagem leve, acessível e mostrando que disfunções emocionais fazem parte da vida de todos, não apenas “de gente fraca”.

 

@rosangelasampaiooficial e @mulheresemflowoficial

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