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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

CONHEÇA OS PRINCIPAIS PROBLEMAS QUE AFETAM A SAÚDE BUCAL E COMO PREVENI-LOS

Consultora da GUM alerta pontos que precisam de atenção no dia a dia para manter-se saudável


Muito além do mau hálito e da cárie, males como periodontite e gengivite estão entre os principais problemas que impactam a saúde bucal dos brasileiros. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2019, 89% das pessoas no país higienizam a boca menos de duas vezes ao dia, contrariando a recomendação dos especialistas, que seria a de realizar a escovação após cada refeição.

"Uma higienização bucal inadequada, somada a outros fatores, pode contribuir para o surgimento dessas doenças. Alguns não possuem consequências tão graves, já outros, podem levar a sérias consequências", comenta Sara Paz, consultora da GUM , marca americana especializada em cuidados bucais. Abaixo, a especialista comenta sobre as doenças e as formas mais eficientes de evitá-las. Confira:


HALITOSE

Conhecida popularmente como mau hálito, a halitose é um dos problemas bucais mais comuns entre os indivíduos. Sara explica que, geralmente, ela não se trata de uma doença, mas sim de uma condição, que pode ser causada pela ingestão de certos alimentos, por uma limpeza ineficiente da cavidade oral ou alguma alteração sistêmica, como diabetes.

"O mau cheiro na boca, em alguns casos, está relacionado com o aparecimento da saburra lingual, uma secreção esbranquiçada ou amarelada que aparece na língua, provocada por restos de alimentos, células da mucosa bucal e bactérias. Para evitar o seu aparecimento, além realizar uma boa escovação dos dentes, também deve se dar uma atenção especial à língua", indica.

Além disso, a especialista indica beber muita água, pois permite que as glândulas salivares produzam a quantidade certa de saliva - responsável por lubrificar a cavidade oral e neutralizar o pH, protegendo-a das bactérias - e evitar ficar longos períodos sem comer.


CÁRIE

A cárie é a doença bucal mais comum no mundo, podendo aparecer desde a infância até a terceira idade. Os sintomas mais recorrentes são dor e hipersensibilidade, principalmente ao comer alimentos muito doces. Podem ser identificadas por pontinhos ou pequenas manchas pretas nos dentes.

"Quando em estágio inicial, uma correta escovação é capaz de frear o desenvolvimento da doença, mas para saber em qual estágio está, é necessário acompanhamento de um profissional. Em casos mais avançados, pode ser necessário uma restauração da coroa do dente ou até mesmo fazer um tratamento de canal", ressalta.


GENGIVITE

"Quando a placa não é removida pela escovação e pelo uso de dispositivos interdentais, as bactérias presentes na região se alimentam desses restos alimentares, produzem toxinas que irritam a mucosa da gengiva, resultando na gengivite", comenta a consultora. Se identificada precocemente, os danos podem ser revertidos, uma vez que o osso e o tecido conjuntivo que segura os dentes no lugar ainda não foram atingidos. No entanto, se a gengivite não for tratada, ela pode evoluir para uma periodontite, causando lesões permanentes aos dentes.

Os sintomas clássicos desse problema são: gengiva vermelha, inchada e sensível que pode sangrar durante a escovação e o recuo ou retração da mesma, conferindo aos dentes uma aparência alongada. Como prevenção, uma boa higiene bucal é essencial. A limpeza profissional também é extremamente importante, uma vez que a placa se acumula e endurece - se transformando em tártaro -, apenas o dentista consegue removê-la.


PERIODONTITE

Sendo considerada como uma das doenças bucais mais graves, a periodontite, além de ser a maior causadora da perda de dentes, também pode levar a outros problemas ainda mais sérios, como o infarto. Se trata de um dos estágios mais avançados de uma gengivite que não foi tratada.

A consultora comenta que os sintomas comuns da gengivite também estão presentes nessa fase da doença, porém, com mais intensidade. Além deles, o mau hálito e o amolecimento dos dentes também podem surgir. "Os dentes podem amolecer e cair devido a inflamação ter chegado ao tecido ósseo que é responsável por sustentar os dentes. Essa inflamação a longo prazo promove desgaste do osso e dos tecidos de suporte. ", complementa Sara.

O tratamento pode ser feito por meio de procedimentos odontológicos, medicamentos e, em casos mais graves, somente por meio de cirurgias. "É muito importante fazer um acompanhamento rigoroso com um dentista, evitando que o problema traga grandes complicações", recomenda.


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