Consultora
da GUM alerta pontos que precisam de atenção no dia a dia para manter-se
saudável
Muito além do mau
hálito e da cárie, males como periodontite e gengivite estão entre os
principais problemas que impactam a saúde bucal dos brasileiros. De acordo com
dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2019, 89%
das pessoas no país higienizam a boca menos de duas vezes ao dia, contrariando
a recomendação dos especialistas, que seria a de realizar a escovação após cada
refeição.
"Uma higienização
bucal inadequada, somada a outros fatores, pode contribuir para o surgimento
dessas doenças. Alguns não possuem consequências tão graves, já outros, podem
levar a sérias consequências", comenta Sara Paz, consultora da GUM , marca americana especializada em cuidados bucais.
Abaixo, a especialista comenta sobre as doenças e as formas mais eficientes de
evitá-las. Confira:
HALITOSE
Conhecida popularmente
como mau hálito, a halitose é um dos problemas bucais mais comuns entre os
indivíduos. Sara explica que, geralmente, ela não se trata de uma doença, mas
sim de uma condição, que pode ser causada pela ingestão de certos alimentos,
por uma limpeza ineficiente da cavidade oral ou alguma alteração sistêmica,
como diabetes.
"O mau cheiro na
boca, em alguns casos, está relacionado com o aparecimento da saburra lingual,
uma secreção esbranquiçada ou amarelada que aparece na língua, provocada por
restos de alimentos, células da mucosa bucal e bactérias. Para evitar o seu
aparecimento, além realizar uma boa escovação dos dentes, também deve se dar
uma atenção especial à língua", indica.
Além disso, a
especialista indica beber muita água, pois permite que as glândulas salivares
produzam a quantidade certa de saliva - responsável por lubrificar a cavidade
oral e neutralizar o pH, protegendo-a das bactérias - e evitar ficar longos
períodos sem comer.
CÁRIE
A cárie é a doença
bucal mais comum no mundo, podendo aparecer desde a infância até a terceira
idade. Os sintomas mais recorrentes são dor e hipersensibilidade,
principalmente ao comer alimentos muito doces. Podem ser identificadas por
pontinhos ou pequenas manchas pretas nos dentes.
"Quando em
estágio inicial, uma correta escovação é capaz de frear o desenvolvimento da
doença, mas para saber em qual estágio está, é necessário acompanhamento de um
profissional. Em casos mais avançados, pode ser necessário uma restauração da
coroa do dente ou até mesmo fazer um tratamento de canal", ressalta.
GENGIVITE
"Quando a placa
não é removida pela escovação e pelo uso de dispositivos interdentais, as
bactérias presentes na região se alimentam desses restos alimentares, produzem
toxinas que irritam a mucosa da gengiva, resultando na gengivite", comenta
a consultora. Se identificada precocemente, os danos podem ser revertidos, uma
vez que o osso e o tecido conjuntivo que segura os dentes no lugar ainda não
foram atingidos. No entanto, se a gengivite não for tratada, ela pode evoluir
para uma periodontite, causando lesões permanentes aos dentes.
Os sintomas clássicos
desse problema são: gengiva vermelha, inchada e sensível que pode sangrar
durante a escovação e o recuo ou retração da mesma, conferindo aos dentes uma
aparência alongada. Como prevenção, uma boa higiene bucal é essencial. A
limpeza profissional também é extremamente importante, uma vez que a placa se
acumula e endurece - se transformando em tártaro -, apenas o dentista consegue
removê-la.
PERIODONTITE
Sendo considerada como
uma das doenças bucais mais graves, a periodontite, além de ser a maior
causadora da perda de dentes, também pode levar a outros problemas ainda mais
sérios, como o infarto. Se trata de um dos estágios mais avançados de uma
gengivite que não foi tratada.
A consultora comenta
que os sintomas comuns da gengivite também estão presentes nessa fase da
doença, porém, com mais intensidade. Além deles, o mau hálito e o amolecimento
dos dentes também podem surgir. "Os dentes podem amolecer e cair devido a
inflamação ter chegado ao tecido ósseo que é responsável por sustentar os
dentes. Essa inflamação a longo prazo promove desgaste do osso e dos tecidos de
suporte. ", complementa Sara.
O tratamento pode ser
feito por meio de procedimentos odontológicos, medicamentos e, em casos mais
graves, somente por meio de cirurgias. "É muito importante fazer um
acompanhamento rigoroso com um dentista, evitando que o problema traga grandes
complicações", recomenda.
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