As empresas estão começando a voltar com novas perspectivas neste 2021. Muitas ainda estão em home office, muitas voltando à rotina do escritório, aos poucos. E muitas estão, sim, voltando a contratar para cargos de chefia. A grande pergunta é: como ser desejada, nos dias de hoje, pelos melhores talentos?
Já se foi o tempo em que oferecer um bom salário e
benefícios ou mimos era suficiente para atrair os melhores recursos humanos
para suas empresas. Com a pandemia, e especialmente caminhando para uma volta
cada vez maior às rotinas de escritório, vale a máxima de que a cultura do
pertencimento, hoje, é um ponto fundamental.
Todo mundo quer se sentir pertencente a um grupo.
Nesse caso, ter valores bem estabelecidos, um DNA empresarial fácil de ser
compreendido e assimilado é o melhor caminho para atrair os talentos certos
para a sua companhia.
Veja bem, a pessoa não quer mais a rotina de estar
ali apenas para bater o ponto, fazer seu trabalho em horário comercial e
receber seu salário todo dia 05. Ela quer sentir que faz parte de algo maior,
que está ajudando a construir, e isso pode ser visto, ou podia, ao menos, antes
da pandemia, em grupos de pessoas saindo para almoçar, por exemplo, usando o
crachá da empresa. Literalmente, “vestindo a camisa”.
O novo talento quer pertencer ao ecossistema que a
empresa cria. E, para isso, é preciso que esse ambiente seja pensado e
construído exatamente para atrair essas pessoas. Quando o contratado passa a
ser parte do time, muitas vezes, a empresa se torna seu sobrenome. Eu sou o
Marcelo Arone da OPTME, por exemplo. Mas vemos as pessoas falando do gestor da
Microsoft, do CEO da Apple, isso é ter orgulho e pertencer àquela empresa.
Com o home office, as redes sociais se tornam o
maior palco para a demonstração dessa conexão com o DNA da companhia. As
pessoas postam foto trabalhando e marcam a empresa. Você só faz isso quando
sente que, não apenas você faz parte da empresa, mas ela e tudo que ela
representa também fazem parte da sua vida.
Qual a dica? Ter valores claros e comunica-los de
maneira assertiva pa
ra o mercado. Construir uma cultura organizacional
sólida e que garanta que a pessoa saiba aonde está entrando e como vai
contribuir. Só assim, a conexão será imediata e total.
Marcelo Arone - Headhunter, especialista em
recolocação executiva e sócio da OPTME RH, com 12 anos de experiência no
mercado de capital humano. Formado em Comunicação e Marketing pela Faculdade
Cásper Líbero, com especialização em Coach Profissional pelo Instituto
Brasileiro de Coaching, Marcelo já atuou na área de comunicação de empresas
como Siemens e TIM, e no mercado financeiro, em empresas como UNIBANCO e AIG
Seguros. Pelo Itau BBA, tornou-se responsável pela integração da área de Cash
Management entre os dois bancos liderando força tarefa com mais de 2000
empresas e equipe de 50 pessoas. Desde então, se especializou em recrutamento
para posições de liderança em serviços, além de setores como private equity,
venture capital e empresas de Middle Market, familiares e brasileiras com
potencial para investidores. Já entrevistou em torno de 8000 candidatos e
atendeu mais de 100 empresas em setores distintos.
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