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terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

Arquiteta Patricia Penna explica os passos para o sonho de ter a atmosfera do cinema em casa

Inspirada em seus projetos, a profissional relaciona os aspectos que devem ser considerados ao se projetar um home theater

 


Nas imagens acima é possível observar que para ser confortável um home theater precisa basicamente de um sofá confortável e controle da iluminação natural. Um telão com projetor, ou aparelho de TV, é uma das definições que precisam ser feitas na fase inicial do projeto | Fotos: Leandro Moraes


Se na época da fita cassete e do DVD a satisfação já se fazia presente ao assistirmos um filme, a variedade de streamings que temos acesso, atualmente, geram ainda mais o desejo de ter, em casa, um cinema para chamar de seu. Ainda mais em tempos de isolamento social, o sonho do home theater é cada vez mais presente de quem vive a casa como local de lazer – uma redescoberta que veio para ficar!

Patricia Penna, a frente do Patricia Penna Arquitetura & Design de Interiores,  inspirou-se nos ambientes realizados para seus clientes, para um “tutorial” do home ideal. Depois, é só escolher o título mais interessante, preparar a pipoca e reunir a família! Acompanhe:

Nesta suíte sistemas de áudio e vídeo dignos de cinema foram projetados para o quarto. As diferente possibilidade de “cenas”, na iluminação, garantem bons momentos ao morador | Foto: Sergio Israel


Engana-se quem imagina que a satisfação de ter um cinema em casa está atrelada à aquisição de uma TV enorme e um robusto sistema de áudio. Embora essenciais, não são apenas estes itens que fazem de um cinema em casa, perfeito.

 “O primeiro passo é avaliar a proporção do ambiente. A distância entre o sofá/cama e a TV, ou telão, é que determinará a dimensão ideal destes equipamentos”, explica.

Cada tamanho de tela, pede uma distância mínima recomendada, que pode ser pesquisada no site da marca do equipamento, caso não haja uma empresa de automação, áudio e vídeo contratada”. No entendimento da arquiteta, a aquisição do equipamento só pode ser feita depois de analisada a viabilidade, no ambiente. Caso contrário, o resultado poderá ser desconfortável e incômodo.   

A acústica é outro aspecto vital a ser considerado. Ambientes mais amplos permitem um sistema de áudio mais robustos enquanto os pequenos pedem cautela, já que o exagero certamente gerará experiências negativas, além de, possivelmente, danosas à saúde. 


TV ou projetor: qual o melhor equipamento de vídeo?

O revestimento aplicado na parede cumpre – além da função estética – a importante tarefa de melhorar a acústica do “Home”. Os painéis de madeira, e tapete, são outros importantes aliados nesta missão| Foto: Leandro Moraes


Para que a experiência do cinema seja impecável, a tela deve apresentar uma qualidade acima da média, seja qual for sua dimensão. “As TVs atuais estão cada vez mais evoluídas e com resoluções extraordinárias. Porém, é possível ter uma experiência excelente com uma TV de resolução 4K, que pode não pesar tanto no bolso”, conta Patricia. 

Agora, se o investimento financeiro não for um ponto limitante, os projetores podem deixar o cinema domiciliar ainda mais semelhante ao real. “O mercado dispõe de fantásticas opções de projetores que, inclusive, substituem a TV convencional. Aliados a um bom sistema de som e um sofá confortável, a diversão é mais que garantida!”, complementa a profissional.


Iluminação: muito além das luzes apagadas 

Iluminação artificial adequada ao clima do cinema, e luz natural bloqueada pela cortina “Blackout” | Foto: Leandro Moraes


As possíveis interferências de reflexos e claridades oriundas da iluminação natural, é outro aspecto a ser avaliado, no projeto de uma sala de cinema. Além do incômodo visual, a insolação direta – ou iluminação excessiva, po de danificar alguns equipamentos. Dessa forma, as cortinas e persianas blackout são indispensáveis.

O projeto luminotécnico deve prever mais de uma opção de iluminação. Cenas com mais intensidade luminosa, para momentos em que a sala estiver sendo usada, por exemplo, para conversas informais. Cenas com iluminação mais intimista, para momentos de relaxamento e uma iluminação guia - referencial, que pode ser por meio de arandelas e balizadores, semelhante à existente nos cinemas convencionais. “Pode ajudar quem deseja levantar-se para ir ao banheiro ou buscar mais pipoca. Além de não atrapalhar quem está ao lado, evita acidentes”, finaliza a profissional.

 



 

Patrícia Penna – arquiteta, é destaque de mostra de decorações no Brasil e no exterior. Com a equipe multidisciplinar que faz parte do escritório Patrícia Penna Arquitetura & Design, assina projetos de arquitetura e design de interiores nas áreas residenciais, corporativos e institucionais. Seu principal objetivo é atender às expectativas de cada cliente, traduzindo seus anseios e concretizando-os. Transitando por estilos variados, trabalha com grande apuro e cuidado ao lado da equipe para atingir um resultado marcado pelo ecletismo e, sobretudo, pela identificação particular de cada cliente com o seu próprio projeto. 

  

Rua Armando D’Oliveira Cobra, 50 – São José dos Campos 

(12) 3209-9785 

www.patriciapenna.arq.br 

@patricia_penna_arquitetura 



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