Entenda como essa ferramenta preventiva pode ajudar nos momentos difíceis
No decorrer da nossa vida, adquirimos amigos,
memórias, laços e bens. Este último, muito visado, pode ser difícil de
adquirir, de manter, e de suceder. Os bens são patrimônios e outros pertences
que conquistamos herdando ou trabalhando. Podem ser imóveis, automóveis, ações,
jóias e outros pertences pessoais. Na família, geralmente, quando se há um
patriarca, os bens são compartilhados, principalmente quando este falta.
Entretanto, aqui no Brasil, somos cercados de muitas burocracias jurídicas,
que, principalmente em casos de luto, podem ser difíceis de lidar, se deixadas
para última hora. Uma delas, é com relação a partilha de todo este patrimônio
conquistado.
Este planejamento sucessório, é capaz evitar muitos
problemas futuros e custos desnecessários. Um dos mecanismos sucessórios válido
é a chamada Holding Familiar.
Segundo o advogado Bruno Faigle, “A Holding
Familiar é um dos meios mais eficazes de planejamento sucessório”.
“Na Holding Familiar, todo o patrimônio conquistado ao longo dos anos pela
família passa a ser propriedade de uma pessoa jurídica, cujos membros da
família serão os sócios”, explica o advogado.
Esta nova Pessoa Jurídica, por deter, centralizar e agrupar, facilita todo o
processo de divisão do espólio. Em linhas gerais, a herança é dividida em vida.
Fazer uma Holding Familiar, mesmo com muitos outros
benefícios, pode ser um ótimo meio de se preparar para a eventualidade que
persegue a todos.
Essa nova sociedade permite organizar de forma
antecipada e cuidadosa a transferência de patrimônio, de modo que fique
planejado, desde muito antes, como os herdeiros se beneficiarão dos bens da
família.
“Tendo a oportunidade de delimitar a ordenação de herdeiros, bem como quem
ficará com o quê, o patriarca e toda a sua família têm a segurança de que o
patrimônio familiar estará, acima de tudo, disposto da maneira que idealizou”,
afirma o advogado. E continua, “a Holding Familiar inclusive facilita na gestão
dos bens, pois tudo é gerido por uma corporação”.
Bruno
Faigle - Senior Lawyer – Lima & Vilani Advogados Associados
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