Tecnologia oferece
vantagens para ultrapassar paradigmas obsoletos
Metodologias variadas, tempo vs. constância, o
importante é se fazer entender... Rita Santoyo, especialista em Didática da
empresa de educação Babbel, apresenta as chaves-secretas para aprender línguas
de maneira eficaz.
Qual foi o seu primeiro contato com uma
língua estrangeira? No colégio, em uma escola de línguas? Como foi sua
experiência de aprender um novo idioma? "Aprender é um processo em
constante mudança. As instituições de ensino precisam evoluir e se adaptar à
vida moderna, aproveitando as vantagens que a tecnologia nos oferece para mudar
paradigmas obsoletos", explica a especialista em Didática da Babbel, Rita Santoyo
Venegas. A linguista indica os cinco erros
a evitar no ensino e aprendizagem de uma língua e propõe
formas adequadas de garantir que seja uma experiência agradável e frutuosa.
Erro 1: Acreditar que existe apenas uma metodologia
adequada.
Anos atrás, acreditava-se que a ênfase na repetição
e na precisão linguística era o mais importante na aprendizagem de uma língua.
Esta abordagem não levou em consideração que existem pessoas com
diferentes capacidades de aprendizagem. Pessoas com
inteligência auditiva altamente desenvolvida, por exemplo, aprendem melhor com
músicas e podcasts. Pessoas que gostam de se mover, por conta de sua
inteligência cinestésica, aprendem melhor com atividades que utilizam o corpo,
como danças e rotinas físicas.
Erro 2: Se não houver tempo, não vale a pena
tentar.
Embora seja verdade que aprender uma segunda ou
terceira língua exija esforço, dedicação e tempo, muitas pessoas acabam se
desanimando porque acham que, se não têm muito tempo disponível, não vale a
pena tentar. Contudo, o mais importante é ser constante. É melhor passar quinze
minutos por dia estudando um idioma do que só estudar se
for uma hora por dia.Erro 3: Usar apenas um material de aprendizagem.
Os professores costumam usar os livros didáticos
como a principal fonte de ensino de um idioma. Esses livros são cuidadosamente
escritos por especialistas para fornecer aos alunos a base de que precisam para
aprender um idioma. No entanto, "a variedade é o tempero da vida,
especialmente quando se aprende um idioma", diz Rita
Santoyo. Felizmente, hoje existem muitas opções para aprender línguas:
aplicativos, filmes, livros e podcasts. Todos esses materiais ajudam os alunos
a exercitar diferentes habilidades, como compreensão, leitura e escrita, e a
experienciar o idioma que estão aprendendo em um contexto autêntico. Ao
entender que ensino e aprendizagem são processos que necessitam de
diversidade, a Babbel começou a se estabelecer como uma experiência
multifacetada, oferecendo não apenas aulas elaboradas por especialistas em
línguas, mas trazendo também uma ampla variedade de materiais multimídia, como
vídeos, podcasts e – muito em breve – aulas live com
professores reais.
Erro 4: Ter medo de cometer erros.
Durante muito tempo se considerou que os erros
deveriam ser evitados a todo custo e que o mais importante é falar e escrever
uma língua perfeitamente. Porém, agora sabemos que o mais importante é que se
fazer entender, mesmo que a fala ou escrita ainda seja imperfeita.
Erro 5: Aprendizagem descontextualizada.
Outro erro que se comete ao aprender ou ensinar uma
língua estrangeira é tentar aprender palavras ou frases isoladas do contexto em
que são usadas. Portanto, muitos alunos sentem-se desmotivados, uma vez que não
há um objetivo claro ou uso comunicativo. A aprendizagem será
significativa se enquadrada em situações específicas onde cada termo faz
sentido. Por isso, as aulas da Babbel são sempre acompanhadas
por diálogos que simulam situações cotidianas, onde os alunos veem como usar o
que aprenderam no fim de uma lição. Da mesma forma, as experiências pessoais
dos alunos são importantes no estudo do idioma porque essa conexão incentiva
uma relação afetiva com a língua estudada. "Aprender uma língua
estrangeira amplia horizontes e ajuda a compreender melhor o outro e o mundo,
além de enriquecer nossa própria experiência de vida. Se modernizamos nossos
métodos, podemos nos adaptar ao estudo muito mais facilmente",
finaliza Rita Santoyo.
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