Triatleta amador desde junho de 2016, o cirurgião vascular Thiago Melo
optou por mudar de vida e ter uma rotina de treinos mais intensa. Nunca havia
corrido, nem pedalado, muito menos nadado anteriormente, então o desafio foi
intenso para alguém que na época aos 33 anos iria começar do zero.
De início, optou por provas mais curtas de início e há um ano e meio, após passar a integrar a MF Racing do triatleta de elite Marcus Fernandes, deu início a preparação para provas longas, incluindo o meio Ironman (nada 1,9km, pedala 90km e corre 21km) e por final a cereja do bolo, o Ironman Full Distance este ano (nada 3,8km, pedala 180km e corre 42km). Integrante da equipe de “Triathlon dos Brabos do Cerrado”, que conta com vários atletas amadores, passou a visualizar no “Triathlon”, além de um estilo de vida, um esporte onde elite e amadores interagem e tem uma boa visibilidade tanto local quanto nacional.
Mas como ele consegue? O Dr. Thiago Melo revela seus segredos para conciliar a rotina atarefada como cirurgião, que consiste em uma agenda profissional dividida entre a Bahia e São Paulo, operando todos os dias e também atuando como professor universitário e o Thiathlon. Confira:
De início, optou por provas mais curtas de início e há um ano e meio, após passar a integrar a MF Racing do triatleta de elite Marcus Fernandes, deu início a preparação para provas longas, incluindo o meio Ironman (nada 1,9km, pedala 90km e corre 21km) e por final a cereja do bolo, o Ironman Full Distance este ano (nada 3,8km, pedala 180km e corre 42km). Integrante da equipe de “Triathlon dos Brabos do Cerrado”, que conta com vários atletas amadores, passou a visualizar no “Triathlon”, além de um estilo de vida, um esporte onde elite e amadores interagem e tem uma boa visibilidade tanto local quanto nacional.
Mas como ele consegue? O Dr. Thiago Melo revela seus segredos para conciliar a rotina atarefada como cirurgião, que consiste em uma agenda profissional dividida entre a Bahia e São Paulo, operando todos os dias e também atuando como professor universitário e o Thiathlon. Confira:
Mesmo com uma vida corrida, como você consegue achar tempo para poder não só se exercitar, mas ser um atleta de alta performance?
A programação de tempo é essencial, e viabiliza a todos a prática de exercício. Obviamente que terão algumas concessões e outras abdicações, mas que de 80% a 90% dos treinos semanais são concluídos com êxito. É preciso fazer escolhas inteligentes de gestão de tempo com base nas prioridades e objetivos.
Os treinos são sempre focados nas competições?
Buscamos treinar sempre pensando nas competições, estas sim te deixam em estado de êxtase. Passar por aqueles pórticos de chegada, é uma sensação indescritível de prazer. O Triathlon, como todo Endurance, é uma briga entre a mente e o corpo, e quem pratica tem que ter a mente mais forte que o corpo, impedindo que se desista no meio do caminho por achar que não consegue finalizar a prova.
Você diz que a mente é a responsável pelo bom desempenho. Em sua opinião, ela realmente manda no corpo?
Como se imaginaria alguém nadar 4km, pedalar 180km e correr 42km? E se disser que o mesmo ainda fez a maratona do Rio de Janeiro 7 dias após a conclusão do Ironman? Pois é, a mente manda no corpo, ela quem define suas metas e seus limites.
Qual conselho você deixa para quem quer adotar o atletismo como estilo de vida e se preparar, por exemplo, para um Endurance?
Meu conselho é que quem quer se preparar para um Endurance, escolha os melhores profissionais para o acompanhamento sempre. Além disso, otimize sua rotina de trabalho de forma que consiga descansar bem (eu ainda não consegui isto), e se cobre apenas a medida que for evoluindo. Todos nós somos capazes, basta ter coragem de sair da zona de conforto”, conclui.
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