A vacina contra a gripe é capaz de
prevenir complicações sérias, que podem, até mesmo, resultar em óbito
Ficar resfriado não é nada agradável.
Nariz entupido, coriza, espirros, dor no corpo e desânimo são os sintomas mais
comuns. No entanto, ficar enfermo dessa forma nem se compara com as sérias
complicações que uma gripe pode causar. A principal diferença entre gripe e
resfriado está em sua gravidade. A gripe pode evoluir com sérias complicações,
como a pneumonia e a inflamação dos músculos cardíacos e da membrana que
recobre o coração.
Os primeiros alvos da campanha de
vacinação contra a gripe (influenza) promovida pelo sistema público de saúde
foram as crianças e gestantes. Em um segundo momento, desde o dia 22 do mês
passado, também puderam se vacinar os trabalhadores da área da saúde, povos
indígenas, mulheres no puerpério, idosos a partir dos 60 anos, professores,
pessoas portadoras de doenças crônicas e com outras categorias de risco clínico
e a população carcerária, incluindo os funcionários do sistema prisional.
A infectologista da clínica de vacinação
Maximune, Cláudia Murta, explica que a vacina protege o paciente dos tipos de
vírus mais comuns que estão em circulação. "A gripe é causada pelos vírus
Influenza. Ao ser vacinado, o indivíduo desenvolve uma proteção, que não
permite que ele desenvolva a doença pelos vírus contidos na vacina", diz.
Ela, que também é membro da Sociedade Brasileira de Infectologia e da Sociedade
Brasileira de Imunizações, ressalta que a vacina começa a oferecer proteção
após 15 dias de sua aplicação e ela não causa gripe pois é feita com vírus
inativado (vírus morto).
Os sintomas principais da gripe são febre
alta, dor muscular, dor de garganta e de cabeça, coriza e tosse seca, segundo o
Ministério da Saúde. Além desses sinais, é possível que o paciente tenha a
sensação de cansaço, fraqueza, diarreia, vômitos e perda de apetite. Em casos
de complicações, pode ser necessária internação hospitalar, dependendo da
gravidade, a doença pode até mesmo levar ao óbito.
"A principal complicação da gripe é
a pneumonia. Caracterizada por ser uma infecção nos pulmões, se a pneumonia não
for tratada rapidamente, pode gerar sérios problemas, como a dificuldade de
respirar, bacteremia (bactérias na corrente sanguínea) e derrame pleural
(acúmulo de líquidos em torno dos pulmões)”, alerta a infectologista.
Para Cláudia Murta, é preciso disseminar
as informações corretas a respeito da vacina contra a gripe, pois ainda há
muitas inverdades sendo ditas. “A vacina não é capaz de provocar a gripe em
pessoas que a recebem; ela não faz mal ao bebê, em casos de gestantes. É
preciso deixar claro que a vacina protege o indivíduo de contrair a gripe, e
não o resfriado. Outro ponto importante a se destacar é o de que a ciência já
descartou qualquer tipo de ligação entre vacina e autismo”, aponta a
infectologista. De acordo com ela, esses são os pontos mais discutidos e
ressaltados por pessoas que são receosas em tomar a vacina.
A vacina contra a gripe tem que ser
tomada anualmente, pois o vírus Influenza está em constante mutação. Sendo
assim, uma equipe de cientistas move esforços em todos os anos para que seja
feita a adaptação da composição da imunização.
Pessoas que não constam da lista de
prioridades de vacinação do governo e que desejem se proteger contra a gripe (e
evitar suas complicações) podem ser vacinadas em clínicas de vacinação
particulares.
RT Drª Cláudia
Murta – CRM MG 27.582 - -
Especialista em Clínica Médica e em Infectologia - Mestre em Medicina Tropical
pela UFMG - Membro da Sociedade Brasileira de Infectologia - Membro da
Sociedade Brasileira de Imunizações.
Maximune –
Clínica de Vacinação
Rua Lagoa da Prata, 1188 – Salgado Filho
– BH/MG
Instagram: @clinicamaximune
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