Mapeamento destaca tendências
comportamentais que podem desencadear a dor de cabeça e possíveis soluções para
prevenção deste problema
A pesquisa “O futuro da dor de cabeça”¹, encomendada por
Neosaldina®, marca de analgésico especialista em dor de cabeça, e conduzida
pela WGSN Mindset, divisão
de consultoria da empresa líder global em pesquisa de tendências, WGSN, aponta a era da ansiedade, o esgotamento cerebral, a dor da pós-verdade, a
autoexigência e o barulho como as cinco tendências da dor de cabeça no
futuro.
Realizado em
março deste ano, o estudo foi feito com base nos comportamentos da população e
o resultado mostra que a maioria dos provocadores da dor de cabeça está relacionada
a questões externas já conhecidas, como estresse e falta de sono, mas também a
fatores emocionais e à crescente influência da tecnologia na rotina.
“É importante ressaltar que os
gatilhos podem variar de indivíduo para indivíduo. Dessa forma, é preciso que a
pessoa observe como o corpo reage aos diferentes estímulos da rotina, o que
auxilia no diagnóstico mais assertivo do tipo da dor de cabeça”, destaca a Dra. Célia Roesler, diretora
da Sociedade Brasileira de Cefaleia e vice-coordenadora do Departamento
Científico de Cefaleia da Academia Brasileira de Neurologia.
A era da ansiedade: No Brasil, a Organização Mundial de
Saúde² estima que 9,3% da população sofra de
ansiedade, o que coloca o país em primeiro lugar na lista dos que apresentam a
patologia no mundo. Como consequência, a condição se torna uma preocupação
social e de saúde pública.
“O transtorno de ansiedade é marcado
por sintomas como a dificuldade de concentração, problemas no sono, preocupação
excessiva e uso da alimentação como válvula de escape. Também pode causar dores
sem justificativa física, como a própria dor de cabeça”, explica a psicóloga Juliane Peres
Mercante, especialista em cefaleias e doutora pelo departamento de Psiquiatria
do Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da USP.
De acordo com a
pesquisa, para combater esse cenário, é importante investir em momentos de
interação social que proporcionem calma, espaços que propõem a redução da
ansiedade e técnicas para relaxar e aprimorar a qualidade do sono.
Esgotamento cerebral: Em um mundo conectado, em que o
virtual é o real, o foco passa a ser um desafio. Cada vez mais as pessoas estão
criando a cultura de distração, em que tentam prestar atenção em tudo ao mesmo
tempo, mas não estão efetivamente concentradas. “A sobrecarga de informações, principalmente com o aumento do consumo
de conteúdo digital, pode ocasionar um esgotamento do cérebro e o aumento do
estresse. Ambas as situações podem desencadear a dor de cabeça e devem ser
combatidas por meio de uma aposta em um estilo de vida mais saudável e
equilibrado”, reforça a Dra. Célia.
A dor da pós-verdade: Segundo o Oxford Dictionary - Departamento
da universidade de Oxford responsável pela elaboração de dicionários, a pós-verdade
pode ser definida como a situação na qual os fatos têm menos influência na
opinião pública do que o apelo à emoção e as crenças pessoais. Ou seja, cada vez
mais as pessoas tratam os fatos como opiniões, descartando aqueles que não
gostam.
“A busca incessante pelo que é ´real´
pode criar momentos de estresse e tensão, gerando uma possível dor de cabeça”, completa a Dra. Juliane. Os
resultados da pesquisa recomendam que as pessoas procurem utilizar a tecnologia
a seu favor, apostando em soluções que as ajudem a verificar, por exemplo, o
que é ou não verdade.
Autoexigência: A busca pelo perfeccionismo é
constante e contribui para o aumento da ansiedade na população, segundo estudo
feito pela University of Bath e pela York St John University3. Em paralelo, a
população passa a associar o excesso de atividades e a produtividade ao sucesso
pessoal e profissional.
Tais
autoexigências têm criado uma cultura do “perfeito”, o que é prejudicial à
saúde, principalmente quando o assunto é alimentação. “A autoexigência tem relação direta com a alimentação e no fluxo de
‘preciso ser bom em tudo’, o conceito do se alimentar bem é constantemente
confundido. Comer saudável contempla consumir o que gostamos e de forma
equilibrada. Na falta de algum nutriente, em dietas restritivas ou com o mau
funcionamento do intestino e na presença de problemas digestivos, o corpo pode
reagir e desencadear uma dor de cabeça”, alerta a nutricionista Marcia
Daskal.
Barulho 2.0: Os ruídos aumentam exponencialmente e,
como consequência, a angústia e o estresse pioram. E esse barulho tem causado
mais do que apenas irritação: resultados da Organização
Mundial da Saúde4 mostram que 3% dos ataques cardíacos e derrames
cardíacos fatais na Europa são causados pelo ruído do trânsito. “Além de prejudicar a audição, o barulho em
excesso pode ocasionar distúrbios de sono, estresse e problemas psicológicos –
algumas das principais condições para o surgimento da dor. As pessoas precisam
garantir maneiras de ter momentos de silêncio em sua rotina, seja no ambiente
de trabalho, na rua ou em casa”, completa a Dra. Célia.
Para Julia Curan,
Consultora
da WGSN Mindset, a pesquisa
chama atenção para questões bastante impactantes no cotidiano da população: “As tendências descobertas já são uma
realidade e a previsão é que elas só se intensifiquem nos próximos anos. Por
isso, precisamos prestar cada vez mais atenção em quais pontos as influências
externas podem ajudar ou prejudicar, desencadeando uma dor de cabeça”,
explica.
“Entendemos o impacto da dor de cabeça
na vida das pessoas. Por isso, buscamos sempre inovar e trazer dados e estudos
que ajudam a melhorar o dia-a-dia das pessoas que sofrem com a condição. O
objetivo com a pesquisa foi antecipar o que tende a gerar o desconforto no
futuro, permitindo às pessoas investir em maneiras de prevenir a dor de cabeça”, completa Abner Lobão, Diretor de
Assuntos Científicos Brasil e LATAM da Takeda.
Sobre a pesquisa: A pesquisa “O futuro
da dor de cabeça” é uma realização da WGSN Mindset, encomendada pela marca
Neosaldina®, da farmacêutica Takeda, para avaliar os gatilhos da dor de cabeça
nos próximos anos. O estudo foi realizado em março de 2017 e foi utilizada a
metodologia de desk research, olhando tanto para a plataforma WGSN, como para
outras fontes secundárias.
Takeda
SAC: +55 11 0800 7710345
WGSN
Referências bibliográficas
1. WGSN Mindset. Pesquisa O futuro da dor cabeça.
São Paulo: WGSN Mindset para Takeda mar 2018. Foi utilizada a metodologia de
desk research, olhando tanto para a plataforma WGSN, como para outras fontes
secundárias.
2. World Health Organization – WHO. [Organização
Mundial da Saúde]. Estudo Depression and Other Common Mental Disorders. [Depressão
e outros distúrbios mentais comuns: estimativas globais de saúde]. [Internet].
2017. [Cited 2018 apr]. Disponível em: http://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/254610/WHO-MSD-MER-2017.2-eng.pdf;jsessionid=EDD0731EC07BE0807E9F1D96E42CAC1E?sequence=1.
3. Curran T., & Hill AP. Perfectionism Is
Increasing Over Time: A MetaAnalysis of Birth Cohort Differences From 1989 to
2016. American Psychological Association. [Internet]. Psychological Bulletin.
2017 Dec 28 abstract. [Cited 2018 apr]. Available from: http://dx.doi.org/10.1037/bul0000138.
4. World Health Organization – WHO. [Organização Mundial da Saúde] . Burden of
disease from environmental noise. [Internet].
2011. [Cited 2018 apr]. Disponível em: http://www.euro.who.int/__data/assets/pdf_file/0008/136466/e94888.pdf.
SE
PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. NEOSALDINA® É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE O
MÉDICO E O FARMACÊUTICO. LEIA A BULA.
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