Gravidez na
adolescência, o uso de métodos contraceptivos, prevenção de infeções
sexualmente transmissíveis e planejamento reprodutivo estão entre os conteúdos da
campanha, que conta com a adesão das atrizes Juliana Alves e Bella Piero (a
Laura da novela "O Outro Lado do Paraíso"), além das youtubers Gabi
Oliveira (DePretas) e Julia Tolezano, a Jout Jout
Fortalecer e empoderar mulheres e jovens para
tomada de decisões, cada vez mais autônomas sobre a vida sexual e reprodutiva é
fundamental para avanços no campo da saúde sexual, reprodutiva e direitos no
país.
Pensando nisso, Aliança pela saúde e pelos
direitos sexuais e reprodutivos no Brasil lançará nos próximos
dias uma campanha por saúde sexual e reprodutiva que alcançará amplamente as
redes sociais colocando as mulheres e adolescentes brasileiras no centro do
debate sobre saúde sexual, reprodutiva e direitos.
Inspirada na ação global "She Decides", a
campanha Ela Decide Seu Presente e Seu Futuro pretende mobilizar
em todo o país ações de apoio e empoderamento das mulheres e adolescentes para
tomar decisões autônomas sobre sua sexualidade – sobre engravidar ou não,
quando e quantos filhos ter e sobre como vivenciar a maternidade.
Para criar ainda mais engajamento e alcançar
especialmente as mulheres jovens, foram convidadas as atrizes Juliana
Alves e Bella Piero (a Laura da novela “O
Outro Lado do Paraíso”), além das youtubers Gabi Oliveira
(DePretas) e Julia Tolezano, a Jout Jout, que prontamente
atenderam ao pedido e já estão nas peças da campanha que em poucos dias chega
às ruas e a internet.
Para o representante do Fundo de População da ONU,
Jaime Nadal, o desenvolvimento do país não é apenas uma responsabilidade
do Estado, mas de vários diferentes setores, entre eles o setor privado.
"Apesar dos muitos avanços no Brasil nas
últimas décadas, ainda são necessários esforços de vários setores da sociedade,
inclusive da iniciativa privada, para tornar o acesso à informação e aos
serviços de saúde universais e integrais. Esse acesso é fundamental para
assegurar que mulheres e jovens possam decidir com autonomia sobre sua
sexualidade, sobre ter ou não ter filhos e o melhor momento em suas vidas para
a maternidade", afirma Jaime Nadal, representante do UNFPA no Brasil.
Os altos índices de gestações não planejadas, de
mortes em decorrência de complicações durante a gravidez, o parto e o pós-parto
(morte materna) e a elevação da incidência de infecções sexualmente transmissíveis
demonstram a urgência do envolvimento de toda a sociedade para fazer frente ao
problema.
Dados da pesquisa Nascer no Brasil, da Fiocruz,
revelam que aproximadamente 30% das mulheres que deram à luz em hospitais
selecionados disseram que não desejaram a gestação atual. No Brasil, ainda
conforme a Fiocruz, a cada 100 mil bebês nascidos vivos, 143 mães morriam antes
de 1990. Esse número caiu consideravelmente entre 1990 e 2015, mas, seguiu
elevado e preocupante: para o mesmo número de bebês nascidos vivos, 61 mulheres
vieram a óbito em 2015.
O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA)
é a agência da ONU especializada em demografia, juventude e saúde sexual e
reprodutiva. O UNFPA promove o direito de cada mulher, homem, jovem e criança a
viver uma vida saudável, com igualdade de oportunidades. Também apoia os países
na utilização de dados sociodemográficos para a formulação de políticas e
programas de redução da pobreza. O UNFPA trabalha para assegurar que todas as
gestações sejam desejadas, todos os partos sejam seguros e toda pessoa jovem
alcance seu pleno potencial.
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