Roncar não é normal e pode prejudicar
o paciente e seus parceiros
Ter um
companheiro que ronca pode atrapalhar a noite de sono de todos que estão ao
redor e inclusive ser causa de divórcio! Foi o que mostrou um estudo da
Universidade da Califórnia-Berkeley, nos Estados Unidos. Segundo a pesquisa o
ronco é a terceira causa mais comum de divórcio nos Estados Unidos e no Reino
Unido, perdendo apenas para os quesitos adultério e questões financeiras.
Além disso, também está no começo da tabela de classificação quando o tema são
os "comportamentos não-toleráveis" que levam a separação.
Segundo a
Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial
(ABORL-CCF), o ronco atinge de 40% a 60% da população adulta e muitos não sabem
que sofrem desse distúrbio e, por isso, muitas vezes são levadas ao
consultório pelo cônjuge.
“O ronco é o
ruído gerado pela vibração, ocasionada pelo ar, de estruturas das vias aéreas
superiores, que pode prejudicar o paciente e seus parceiros.
Sinusite, amígdalas aumentadas, obesidade, desvio de septo e queixo
retraído são algumas causas do ronco”, explica o otorrinolaringologista da
Clínica Dolci em São Paulo e professor da Santa Casa de Misericórdia de São
Paulo, Dr. Ricardo Landini Lutaif Dolci.
Além disso, o
ronco muitas vezes pode evoluir para a apneia, um estágio mais avançado do
problema que interrompe a respiração por alguns segundos durante o sono. Esse
problema quando não tratado pode afetar o dia
a dia e provocar outros problemas de saúde mais graves, tais
como: hipertensão, insuficiência e arritmia cardíacas e derrame.
Roncar não é
normal. Por isso, se alguém costuma reclamar que você ronca, leve a queixa a
sério e procure um otorrinolaringologista. “O tratamento depende muito de cada
caso e vai desde a perda de peso, aparelhos intra-orais, CPAP, cirurgia
ou até outras terapias", finaliza
Dolci.
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