Medicamentos de uso contínuo
exigem maior atenção. Regras para viagens ao exterior são diferentes. Fique
atento!
Com
alguns feriados à vista e o fim do ano se aproximando, é chegada a hora de
começar a planejar suas viagens. Entretanto, para evitar imprevistos é
importante ficar atento a certas regras, como o transporte de medicamentos, em
especial, os de uso contínuo.
Para
alertar os viajantes, a Allianz Global Assistance, líder global no
segmento de seguro e assistência viagem, que no Brasil atua como representante
de seguro da Allianz Seguros, separou algumas dicas importantes sobre o tema,
que podem evitar muita “dor de cabeça” para você
O
Coordenador Médico da Allianz Global Assistance, José Sallovitz, responde às
principais dúvidas sobre o tema.
Levando a farmácia na bagagem
Faço uso de medicação de uso contínuo. Eu posso viajar?
Quais cuidados devo ter?
Os
passageiros que fazem uso de medicação contínua ou controlada podem viajar
tranquilamente, desde que tomem algumas medidas preventivas. “Apesar de não ser
obrigatório, em viagens dentro do Brasil, é indicado levar uma prescrição
médica, registrada no nome do viajante, constando os medicamentos desse tipo
que estão sendo transportados. Já no exterior, com diferentes normas
sanitárias, é recomendado que o passageiro leve consigo também uma versão em
inglês da receita e, se possível, a nota fiscal dos medicamentos”, explica o
médico.
Qual a quantidade de medicamentos que eu posso
transportar?
Isso
varia de acordo com o tempo que você irá passar fora. Segundo o doutor José
Sallovitz, uma boa dica é levar uma quantidade extra, para uma semana a mais,
por exemplo, caso a sua viagem de retorno tenha que ser adiada.
Consigo comprar meus medicamentos de uso contínuo e
controlado no exterior?
A
prescrição médica brasileira não tem validade no exterior. Para isso, o
viajante teria que passar numa consulta em um hospital local e solicitar uma
receita do país em visita. “Vale ressaltar que consultas clínicas não
emergenciais, como essa, não estão cobertas pelo seguro viagem. Por isso,
previna-se e leve a quantidade adequada dos seus medicamentos”, esclarece
Sallovitz.
Durante a viagem, onde devo carregar meus medicamentos?
“Leve
sempre na sua bagagem de mão e dentro dos blísteres, a embalagem original do
medicamento. Caso um imprevisto como extravio da mala aconteça, você terá os
seus remédios consigo, o que no caso de medicamentos de uso contínuo são de
extrema importância”, alerta o doutor.
E os medicamentos de uso de rotina, que não precisam de
receita. Posso leva-los sem preocupação?
Segundo
Sallovitz, essa é uma questão importante. “Alguns medicamentos de uso
irrestrito aqui no Brasil, como a Dipirona Sódica, são proibidos em certos
países, como nos Estados Unidos”. Outro ponto de atenção é o uso de
anti-inflamatórios. “Em muitos países do exterior a sua compra só é possível
com uma prescrição médica local. Por isso, vale a pena levar em sua bagagem
esse remédio, mesmo que seja apenas por precaução”, afirma.
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