Tratamentos avançados podem garantir a recuperação da função
erétil e o tamanho do pênis
Um dos primeiros questionamentos em consultório refere-se
a impotência sexual e diminuição do pênis após o tratamento, hoje
totalmente tratável
Novembro é o mês da conscientização do
Câncer de Próstata, e no Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que 61.200 novos casos da
doença apareçam até o fim de 2016, ou seja, aproximadamente 61,80 novos casos a
cada 100 mil homens.
Ele é o segundo tipo de câncer mais comum no homem, após
o câncer de pele, e ocorre em 1 a cada 7 homens, tendo seu pico de incidência
aos 65 anos. Ainda não se sabe o porquê do aparecimento, no entanto, existem
vários fatores que aumentam o risco, como idade, histórico familiar, etnia,
falta de exercícios
físicos, níveis de testosterona elevados e má alimentação.
O câncer de próstata deve
encerrar o
ano representando cerca de 28,6% dos novos casos esperados de cânceres em
homens no país. Diferente do que muitos imaginam, o problema não atinge somente os idosos, seu pico de
incidência está entre 65-70 anos sim, porém, existe um aumento progressivo e
significativo a partir dos 40 anos, sendo
a prevenção o grande segredo.
O aumento da próstata significa câncer?
"Hoje a grande maioria dos casos são diagnosticados precocemente. Esses casos são vistos em homens que podem não ter nenhum sintoma e simplesmente descobrem através da prevenção, com a realização de toque retal e do exame sanguíneo de PSA (antigen prostático específico). Quando o câncer de próstata apresenta sintomas, muitas vezes se encontra em estágio avançado", afirma o diretor do Instituto Paulista, cirurgião geral e vascular e andrologista, Dr. Carlos Augusto Araújo.
"O aumento da próstata não significa necessariamente a presença de câncer", alerta o andrologista. Quando os
homens envelhecem, a próstata normalmente aumenta. O problema é conhecido
como Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP) e deve aparecer em praticamente
todos os homens com o envelhecimento. "Esse crescimento pode ou não estar
ligado ao câncer, é preciso voltar a atenção para outros sintomas
como: atraso ou esforço para finalizar a micção, micção dividida em dois ou
mais tempos, dificuldade em urinar com a bexiga cheia, sangue ou ardor em
urinar, gotejamento ao final da micção e disfunção sexual ", acrescenta.
A
impotência sexual ainda é o maior medo dos pacientes
Em casos precoce, testes genéticos, em conjunto com um
melhor entendimento das características do tumor, possibilitam discriminar
pacientes que podem, com segurança, ter acompanhamento
médico contínuo sem a necessidade de tratamentos mais intensos. Para
aqueles a quem o tratamento é indicado, as técnicas cirúrgicas e
radioterápicas vêm se tornando cada vez menos invasivas e mais precisas. Como
resultado, as taxas de cura em pacientes com doença precoce podem chegar até a
98%.
"Um
dos primeiros questionamentos em consultório refere-se a impotência sexual após
o tratamento, geralmente cirúrgico
(prostatectomia radical, a retirada total da próstata) em casos mais avançados.
A resposta é: calma, hoje há tratamentos eficazes. A maioria dos
pacientes recupera (a potência) a partir do sexto mês. Esperamos até um ano a
recuperação progressiva. Somente cerca de 30% dos pacientes não recuperam neste
período", conta o Dr. Araújo.
Hipertensos, fumantes ou diabéticos tem mais
chances de disfunção erétil após a retirada da próstata. Depois da cirurgia,
pode acontecer do nervo responsável pela ereção ficar por um tempo
adormecido, mas na maioria dos casos, ele logo volta. Já as chances de incontinência urinária são de 3%
a 5%.
Tratamentos avançados podem garantir a recuperação da função
erétil e o tamanho do pênis
“Hoje a impotência sexual é totalmente
tratável, assim como a incontinência urinária. Após 60 dias do procedimento já
iniciamos o tratamento com os medicamentos via oral.
Após um ano, período em que o paciente tem chance de recuperar a função erétil,
usamos métodos como injeções no pênis ou próteses penianas. Todos os pacientes
devem se conscientizar que há tratamento", garante o especialista.
A maioria dos pacientes que se submetem ao tratamento cirúrgico
do câncer de próstata, acabam com um
tamanho de pênis menor, porém na cirurgia
de implante da prótese, duas questões podem ser solucionadas, a
recuperação da função erétil e o tamanho do pênis. Os implantes podem ser
maleáveis, articuláveis e infláveis (de 2 e 3 volumes). A escolha do melhor
implante depende da experiência do cirurgião com a real situação do pênis do
paciente.
"Se o pênis está menor, somente o implante não aumenta e não recupera o tamanho do pênis. O que recupera tamanho é a reconstrução peniana, o tratamento da fibrose, o alongamento da haste peniana até o limite dos nervos, vasos sanguíneos e uretra e o implante feito no mesmo ato cirúrgico. Assim, conseguimos alcançar a recuperação física e a autoestima dos pacientes, finaliza o andrologista, Dr. Carlos Augusto Araújo.
Sobre o Instituto Paulista
O Instituto Paulista para Tratamento da Disfunção Erétil
Masculina foi criado em 1988 pelo Dr. Carlos Augusto Cruz de Araujo Pinto,
CREMESP 54779, com a finalidade de tratar tanto as Disfunções Eréteis (DE) como
os outros Distúrbios Ejaculatórios. Na área de Disfunção Erétil (impotência
sexual), que é definida como a “incapacidade persistente para obter ou manter
uma ereção peniana suficiente para uma atividade sexual”, serão tratados os
problemas relacionados com o fenômeno erétil propriamente dito e na parte dos
Distúrbios Ejaculatórios serão tratados problemas como ejaculação precoce,
ejaculação retardada, ausência de orgasmo etc.
Ao longo desses mais de 20 anos de experiência, Dr.
Araújo pode verificar a grande evolução que felizmente houve nessa área. A
partir da década de 80, com a evolução dos tratamentos e com melhoria dos
tratamentos e procedimentos cirúrgicos. Assim como a importância do
desenvolvimento de tratamentos via oral pelas indústrias farmacêuticas.
O objetivo do Instituto Paulista é tratar o paciente da
forma mais completa possível, considerando tanto o problema físico quanto o
lado psicológico, e para isso tem uma equipe multidisciplinar, composta
inclusive de Terapeutas Sexuais. O local do Instituto Paulista é de fácil
acesso e bastante discreto. Se houver necessidade de cirurgia, a mesma poderá
ser feita em finais de semana evitando-se assim que o paciente tenha que faltar
ao trabalho.
Para facilitar e agilizar o tratamento, procurou-se
disponibilizar no próprio Instituto Paulista alguns exames que possam ser
necessários ao fechamento de um perfeito diagnóstico. A clínica conta com atendentes
altamente preparados para ajudar o paciente em todos os aspectos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário