Uma palavra
desafiou empresários e líderes em 2016 e continuará desafiando no próximo ano:
a inovação. Em um país como o Brasil, o número de startups cresce
vertiginosamente, com processos de trabalho ágeis e dinâmicos e ganhando
posicionamento de mercado rapidamente, graças a capacidade de deixar as ideias
fluírem e valorizar a criatividade, com método e foco.
Assim,
empresas estabelecidas já entenderam que, para continuarem dinâmicas e
participantes em um mercado cada dia mais exigente em qualidade de produtos e
serviços, é necessário buscar inspiração em modelos de inovação velozes e
eficientes.
Vivemos uma
economia que cresce a olhos vistos para o modelo da colaboração, com mudanças
significativas na forma como a informação e a interação entre as pessoas
acontece: plataformas de trabalho cooperativo, espaços de trabalho
compartilhados e um boom de serviços e tecnologias voltados para a
colaboração e baseados na confiabilidade e credibilidade que uma empresa pode
sustentar.
E o que isso
tem a ver com a inovação? Praticamente tudo. A colaboração entre pessoas, o
fluxo e discussão de ideias, hipóteses e raciocínios, a disponibilidade para
firmar parcerias em relações “ganha ganha” são as bases para o surgimento de
ambientes de confiança. Esses contextos são capazes de estimular empreendedores
e colaboradores a trazerem a tona suas melhores conjecturas sem encontrar
resistências e barreiras e as colocarem em prática de maneira promissora.
A cultura
presente em uma organização é o que irá dar o tom para que estes ambientes se
desenvolvam. E a base disso será sempre a confiança para manifestar, dentro de
uma equipe, suas melhores ideias e projetos e encontrar ressonância e
valorização dessas iniciativas. Ter consciência da importância de seu papel e
encontrar a ressonância em suas ações, o que irá construir laços sólidos de
credibilidade entre todos os stakeholders.
Mas para que
isso ocorra, torna-se crucial entender a mentalidade vigente e encontrar
estratégias para superar paradigmas de controle e déficits de confiabilidade.
A confiança
diminui diferenças hierárquicas e valoriza a todos em suas potencialidades, o
que alavanca incrivelmente o engajamento, a participação e o comprometimento de
todo o grupo de trabalho. Pessoas atuam com maior foco e eficácia quando
encontram seu estado interno de flow, o que cientistas americanos
chamaram de fluxo, que nada mais é do que alcançar o ápice de suas
competências. Desafiar pessoas para que atinjam este estado é a chave da
inovação e o aperfeiçoamento e o papel de todo líder de verdade.
SEMADAR MARQUES - especialista em Empatia, Liderança Colaborativa,
Propósito de Vida e Inteligência Emocional. www.semadarmarques.com.br
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