Quem responde essa questão é a Dra. Lelah Monteiro, sexóloga da rádio Globo, fisioterapeuta uroginecológica e terapeuta familiar.
Segundo a coach de educação sexual, o comportamento das mulheres vem ao longo dos anos em constante mudança. Seus desejos e fantasias agora estão sendo mais valorizados, independente do fator de procriação propriamente dito, perante a sociedade antes machista.
“Estamos vivendo em nova era, onde o público feminino se empoderou. Conquistou de fato seu lugar, principalmente no mercado de trabalho e, consequentemente, sua autonomia e sua melhor autoestima”, reflete Lelah.
Para a especialista, a mulher contemporânea corre em busca do autoconhecimento total e isso incluiu descobrir seu prazer sozinha ou com um parceiro. Desvenda melhor seu corpo, aceita suas limitações, respeita sua idade.
Lelah explica que com esse alinhamento de saúde mental e física, as dúvidas, anseios e medos estão sendo resolvidos. Os tabus, por exemplo, de problemas sexuais, estão sendo quebrados.
Na parte física, que também está totalmente ligada ao aspecto emocional, sabemos que para a mulher chegar ao orgasmo é diferente e tem um tempo maior do que do homem. Além dos problemas orgânicos como distúrbios hormonais, falta de lubrificação vaginal, ela enfrenta suas inseguranças psicossomáticas, estresse e culturais.
“Muitas acreditam que são frigidas por não conseguirem chegar ao clímax e fogem da relação sexual. Ter paciência e uma análise com um profissional do segmento pode ser a chave do diagnóstico correto.
Mais dicas da sexóloga Lelah Monteiro:
- Converse com seu parceiro sobre suas preferências, gostos e inseguranças;
- Conheça seu próprio corpo, não tenha receio de se tocar;
- Desfrute das preliminares, elas são essenciais para chegar ao orgasmo;
- Na hora da relação sexual, esqueça os problemas, trabalho e aproveite o momento. Você merece esse prazer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário