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terça-feira, 24 de maio de 2022

Dia Nacional da Adoção

Shutterstock/Divulgação PremieRpet®)
Pets resgatados precisam de cuidados especiais, inclusive com a alimentação 


Resgatar um pet possibilita oferecer abrigo, alimentação adequada, acompanhamento veterinário e muito carinho e amor

 

Resgatar e adotar um cão ou gato possibilita oferecer cuidados que ele talvez nunca tenha recebido até então, como abrigo, alimentação adequada, acompanhamento veterinário e, principalmente, muito carinho e amor. 

Mas essa iniciativa exige muita responsabilidade, paciência e dedicação. “O primeiro passo é levar seu novo amigo a um médico-veterinário para verificar seu estado de saúde e realizar todos os exames necessários”, afirma Flavio Silva, médico-veterinário, mestre em nutrição de cães e gatos e supervisor de capacitação técnico-científica da PremieRpet®. 

É importante também providenciar o alimento que será oferecido ao pet. “Uma alimentação completa e balanceada faz toda a diferença na vida dos cães e gatos resgatados. A boa nutrição proporciona saúde e bem-estar para que os pets tenham uma vida mais longa e prazerosa junto aos seus tutores”, garante Flavio.

 

O especialista dá dicas sobre os cuidados na alimentação de animais resgatados: 

🔸 É importante contar com a orientação de um médico-veterinário para indicar a alimentação mais adequada para a faixa etária, o porte, o nível de atividade física, bem como as condições fisiológicas e corporais de cada pet.

🔸 Quando um cão ou gato é recolhido das ruas, o primeiro pensamento pode ser encher o comedouro para saciar sua fome. Mas, atenção: essa não é a prática mais recomendada, já que o animal muitas vezes não está acostumado a receber um grande volume de alimento de uma única vez. O ideal é oferecer alimento e água em pequenas porções ao longo do dia.

🔸 Se o animal estiver abaixo do peso, a nutrição adequada promoverá aos poucos ganho de peso e massa muscular, deixando-o cada vez mais ativo e saudável. Importante: não dê suplementos vitamínicos, minerais ou energéticos sem orientação do veterinário.

🔸 Não alimente o pet com refeições para humanos. As necessidades alimentares de cães e gatos são diferentes das pessoas e eles precisam de alimento específico para suprir sua demanda de vitaminas, gorduras, carboidratos, proteínas e fibras. Além disso, muitos dos ingredientes utilizados para humanos podem ser tóxicos ao animal, como o alho e a cebola.

Flavio Silva reforça que os alimentos de alta qualidade, e nas quantidades certas, proporcionam a cães e gatos uma boa nutrição ao longo de toda a vida. “Tutores que têm o cuidado de oferecer alimentos completos e balanceados para seus pets, como os das categorias super premium, sem dúvida estão garantindo a eles uma vida mais saudável e feliz”, finaliza.

 

PremieRpet®

www.premierpet.com.br e

PremieRpet® Responde: 0800 055 6666 (de segunda a sexta, das 8h30 às 17h30)


Mistura de frio com tempo seco pode causar otites, dores de garganta e alergias respiratórias

Shutterstock
Especialistas do Hospital Paulista dão dicas de prevenção aos problemas, mais comuns nas baixas temperaturas


Ainda estamos no Outono, mas as baixas temperaturas no Brasil têm feito com que muitas pessoas vivenciam uma sensação de Inverno. Na capital paulista, os termômetros registraram 7 graus na madrugada de 18 de maio, a temperatura mais baixa para o mês nos últimos 32 anos. Já no Rio Grande do Sul, o frio intenso trouxe neve e foi responsável pelo fechamento de diversas escolas.  

A mistura do tempo seco, comum da estação, com o frio elevado pode trazer diversos danos à saúde. Gripes, resfriados e agravamento dos quadros de asmas, rinites e sinusites estão entre as patologias mais comuns causadas pela baixa imunidade provocada pela estação. 

Os otorrinolaringologistas do Hospital Paulista Dr. Gilberto Ulson Pizarro e Dra. Cristiane Passos Dias Levy também alertam para as dores de garganta e otites -- infecções e inflamações do ouvido --, que tendem a aumentar com o frio e podem causar problemas graves, como a surdez, caso não tratadas precocemente e adequadamente.

 

Dor de garganta 

Problema muito comum no frio, a dor de garganta pode ter várias causas, sendo a mudança brusca de temperatura uma delas. Conforme Dr. Gilberto, a oscilação do clima diminui o batimento ciliar da mucosa, podendo deixar bactérias entrarem na garganta.  

“A piora pode acontecer por conta das trocas bruscas de temperatura. Apesar do Outono, estávamos em uma temporada de sol e tempo quente, o que acarreta o surgimento do problema”, explica o especialista.  

O médico reitera a importância de tomar água com frequência ao longo do dia, principalmente durante o tempo seco. “A garganta é uma região que só trabalha bem quando está úmida. Caso haja ressecamento por falta de hidratação ou alguma doença, podemos ter inflamações da mucosa, dores e sensações de inchaço ao engolir.”

 

Otites  

Outro grande afetado durante o frio pode ser o ouvido, por conta das otites, infecções que atingem o ouvido médio e parte interna do tímpano e costumam ser dolorosas por conta de inflamações e do acúmulo de secreções. Caracterizadas por três diferentes tipos - otite externa, otite média e otite interna -, elas são mais comuns em crianças, mas podem atingir todas as pessoas em variados momentos da vida. 

Dr. Gilberto detalha como é possível evitar o problema, mantendo livre a comunicação do nariz com o ouvido, chamada de tuba auditiva, e indica algumas recomendações básicas: 

  • Enxugue os ouvidos com a ponta da toalha, sem esfregar, após o banho;
  • Não utilize hastes flexíveis ou qualquer objeto dentro dos ouvidos. Eles podem causar feridas na pele, retirar a camada protetora de cera e aumentar a probabilidade de infecção;
  • Para quem tem otites recorrentes, é recomendável utilizar protetores auriculares de silicone.

 

Alergias respiratórias 

Cerca de 30% da população brasileira possui algum tipo de alergia, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Para aqueles que apresentam o problema, o outono costuma ser uma estação bastante delicada, podendo potencializar crises e desconfortos por conta do tempo seco. 

“Durante o frio, é comum o surgimento das alergias respiratórias. Em decorrência das quedas bruscas na temperatura, as pessoas tendem a buscar seus casacos e agasalhos que normalmente estão guardados há muito tempo, o que é péssimo para alérgicos, já que fechados em armários juntam muitos ácaros”, explica Dra. Cristiane. 

A especialista destaca que, para um diagnóstico correto e completo, é importante que o médico pesquise o histórico clínico do paciente, bem como o familiar. Dessa forma, ele poderá identificar a causa da alergia.  

Confira abaixo algumas dicas da médica para diminuir as chances de crise:  

  • Tomar bastante água;
  • Fazer lavagens nasais frequentes com soro fisiológico para hidratar as mucosas;
  • Limpar bem a casa ou o ambiente que irá utilizar;
  • Optar por aspirar e passar pano úmido em vez de varrer os locais;
  • Usar capas antiácaros em colchões e travesseiros;
  • Sempre que possível, colocar travesseiros e edredons no sol;
  • Evitar objetos que acumulem pó nos quartos, como cortinas, tapetes e carpetes;
  • Limpar com frequência os filtros de ar-condicionado;
  • Evitar, quando possível, mudanças bruscas de temperatura;
  • Buscar auxílio médico e não abandonar o tratamento após a chegada do calor.


Hospital Paulista de Otorrinolaringologia


Os sinais de que a tireoide não vai bem

Especialista lista alguns pontos a serem observados

25/05 – Dia Internacional da Tireoide

 

Você sabe quais são os sinais que podem indicar que algo está errado com a sua tireoide? A tireoide é a glândula responsável pela produção dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina). Ela tem a forma de borboleta e fica localizada na parte da frente do pescoço, logo abaixo da região conhecida como Pomo de Adão. 

 

Quando a tireoide se encontra alterada, ela pode funcionar de forma exagerada (hipertireoidismo) ou mais lentamente (hipotireoidismo).

 

Os hormônios produzidos pela tireoide são responsáveis pela função do coração, cérebro, fígado e rins e interfere no crescimento e desenvolvimento das crianças e adolescentes, na regulação dos ciclos menstruais, na fertilidade, no peso, na memória, na concentração, no humor e no controle emocional.

 

Abaixo, a endocrinologista Lorena Lima Amato lista os principais sinais de que pode levar à desconfiança de que a tireoide não está em seu pleno funcionamento:


·        Aumento ou perda de peso

·        Alterações de humor

·        Sonolência, cansaço e dores musculares

·        Queda de cabelo e pele seca

·        Dificuldade de concentração e esquecimento

 

“A tireoide é importante por diversas funções vitais do nosso organismo e, por isso, deve-se fazer o check-up anualmente quando são realizados exames clínicos e de sangue, eventualmente também sendo incluídas dosagens dos hormônios TSH e T4 livre. O médico avaliará se há indicação para ultrassonografia, exame esse que pode detectar nódulos”, explica Dra. Lorena.

 

 

Dra. Lorena Lima Amato - A especialista é endocrinologista e doutora pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), com título da Sociedade Brasileira de Endocrinologia (SBEM) e endocrinopediatra pela Sociedade Brasileira de Pediatria. 

https://endocrino.pro/

www.amato.com.br

https://www.instagram.com/dra.lorenaendocrino/


Gripe ou resfriado? Como saber se estou com uma coisa ou outra?

Infectologista explica a diferença entre gripes e resfriados e como identificar os principais sintomas das duas condições.

 

Com a queda das temperaturas e a chegada do inverno, só se fala em uma coisa: gripes e resfriados. Entre campanhas de vacinação e sintomas que surgem da noite para o dia, é fato que essa época do ano exige muito da nossa imunidade. 

No entanto, muitas vezes tratamos resfriados e gripes como se fossem a mesma coisa - apesar de a pandemia de coronavírus mostrar que não é bem assim! Vamos entender, então, a diferença entre os dois? 

"A principal e mais importante diferença é que o resfriado é causado por uma série de vírus respiratórios que causam apenas uma infecção leve e que não gera complicações graves para a saúde", explica a Dra. Aline Scarabelli, infectologista e consultora médica do Labi Exames. 

Por outro lado, a gripe é causada pelo vírus Influenza e constitui uma infecção respiratória que pode evoluir para um quadro grave que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é responsável por até 650 mil mortes por ano. É por isso que as gripes entram no ciclo vacinal e os resfriados não.

 

Quais os principais sintomas de gripes e resfriados? 

Falar sobre nomes de vírus pode ser interessante, mas não mostra na prática quais são as diferenças entre as duas doenças. Por isso, fique atento: a Dra. Aline apontou, abaixo, os principais sintomas de cada um. 

Sintomas da gripe: 

  • Febre alta e persistente
  • Fraqueza e cansaço
  • Tosse e dor de garganta
  • Dores no corpo e de cabeça
  • Coriza e congestão nasal

Normalmente, uma gripe dura até 8 dias e pode evoluir para uma pneumonia ou uma infecção respiratória grave. Além de medicamentos que tratam a sintomatologia, o principal tratamento de prevenção contra a gripe é a vacinação.

 

Sintomas do resfriado: 

  • Sem febre ou febre baixa
  • Leve indisposição
  • Tosse e dor de garganta
  • Coriza e congestão nasal

Por serem mais leves, os resfriados costumam durar um tempo menor: até 5 dias. Além disso, se não tratados corretamente podem evoluir para sinusites, bronquites ou otites - por isso, usa-se analgésicos, antitérmicos e lavagem nasal frequente no cuidado com a doença. 

Mesmo com essas diferenças, uma coisa é certa: ninguém gosta de ficar doente! Por isso, o melhor a fazer é vacinar-se anualmente contra a Influenza e manter bons hábitos de vida, como uma rotina de exercícios físicos e uma alimentação balanceada, para manter a imunidade alta e evitar pegar uma dessas doenças, seja gripe ou resfriado.

 

LABI EXAMES


Diagnóstico precoce é a chave para reduzir o risco de perder a visão devido ao glaucoma

De acordo com dados do Ministério da Saúde, o glaucoma afeta cerca de 1 milhão de brasileiros e é a principal causa de cegueira irreversível do mundo

Dados da Academia Americana de Oftalmologia indicam que os casos de glaucoma irão saltar de 76 milhões em 2020 para 111.8 milhões até 2040

 

A pergunta mais frequente quando uma pessoa recebe o diagnóstico do glaucoma é se irá perder a visão. A preocupação com a cegueira, nesses casos, faz todo o sentido. Isso porque o glaucoma é a principal causa de cegueira irreversível em todo o mundo.

A boa notícia é que o diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem reduzir, drasticamente, a chance de a pessoa ficar cega. Em países desenvolvidos, por exemplo, apenas 5% dos pacientes evoluem para a perda total da visão.

Segundo Dra. Maria Beatriz Guerios, oftalmologista especialista em Glaucoma, o diagnóstico não significa, necessariamente, que a pessoa vai perder a visão por completo. “Por outro lado, a visão perdida não pode ser recuperada. Isso porque as lesões que levam ao glaucoma ocorrem no nervo óptico. Como as células nervosas não se regeneram, a perda visual é definitiva”.  



Risco estimado e risco real

Alguns estudos apontam que em países desenvolvidos, o risco de perder a visão nos pacientes que foram diagnosticados de forma precoce é de cerca de 5%.

“Naturalmente, mesmo em países desenvolvidos, a pessoa pode perder a visão quando o diagnóstico ocorre em uma fase avançada da doença. Além desse aspecto, a perda visual pode ser agravada por outras doenças oculares, como a degeneração macular relacionada à idade (DMRI) ou ainda pela retinopatia diabética, alerta Dra. Maria Beatriz.

Na verdade, o que precisa ser considerado quando se fala em cegueira, é o quanto avançado está o glaucoma. Ou seja, quando mais demorados são o diagnóstico e o tratamento, maior será a probabilidade de a pessoa apresentar a perda definitiva da visão.

“Outro fator de risco é o tipo de glaucoma que a pessoa tem. Um glaucoma de ângulo fechado agudo, sem tratamento, pode evoluir muito rápido para a cegueira. Os casos congênitos também têm um prognóstico menos otimista em relação à perda visual”, explica a oftalmologista.  



Visão de túnel

A oftalmologista aponta que há diferentes tipos de cegueira, dependendo da causa. “O glaucoma afeta a visão periférica, aquela que nos permite enxergar as imagens laterais. Essa perda visual é chamada de “visão de túnel”. A pessoa consegue ver as imagens centrais e nas laterais a imagem escurece”, conta Dra. Maria Beatriz.

Caso a doença evolua devido à falta de tratamento, essa perda da visão periférica se agrava. Como resultado, ocorre o fechamento do campo visual progressivamente, como se a pessoa estivesse olhando para um túnel escuro.
 
A partir do diagnóstico do glaucoma, o acompanhamento do glaucoma é para o resto da vida, já que se trata de uma doença crônica e progressiva. O principal objetivo é impedir que a doença progrida para a cegueira.

“Felizmente, a maioria dos casos de glaucoma pode ser controlada por meio de medicamentos (colírios), bem como por cirurgias a laser e novas tecnologias, como o implante de stents. O tratamento do glaucoma é feito para controlar a pressão intraocular (PIO), principal causa das lesões no nervo óptico”, comenta a especialista.  



É possível prevenir o glaucoma?

A prevenção do glaucoma é realizada, principalmente, por meio de consultas periódicas com um oftalmologista, principalmente depois dos 40 anos. Isso porque a idade é um dos principais fatores de risco.

Algumas doenças podem aumentar o risco de desenvolver esse problema, como a apneia do sono, doenças cardiovasculares, diabetes etc. O álcool e o cigarro também devem ser evitados.  É importante lembrar que existe o glaucoma secundário, que pode ocorrer por traumas na região ocular, uso indevido de colírios e certas doenças oculares.


Personalidade Múltipla: ficção ou realidade?

 

Crédito: canva
Médico especialista em psicopatologias, Dr. Ariel Lipman explica o que na realidade é esse transtorno, representado no personagem “Cavaleiro da Lua”, da Marvel 


Desde o surgimento da arte, é possível classificá-la como uma representação de atividades e sentimentos cotidianos da vida dos seres humanos. Com o desenvolvimento da tecnologia, as possibilidades de meios de interpretação de diferentes vidas aumentaram. Desse modo, o cinema, um dos resultados de progressão tecnológica, nos proporciona experiências imersivas em nossas próprias mentes e, consequentemente, em nossos transtornos. 

Entre eles está o Transtorno Dissociativo de Identidade, que é representado no personagem “Сavaleiro da Lua”, a nova minissérie da Marvel. O papel do cavaleiro é interpretado pelo ator Oscar Isaac, que conquistou, desde a estreia do programa, vários fãs. Marc Spector, a identidade por trás do anti-herói, possui uma vida composta de incidentes traumáticos, fato que catalisou em si o desenvolvimento do Transtorno Dissociativo de Identidade (TDI), conhecido popularmente como dupla ou múltiplas personalidades.

Ao saírem do mundo da ficção em sentido ao mundo real, é comum os telespectadores da exibição questionarem-se sobre a possibilidade de um indivíduo realmente possuir dupla ou mais personalidades. A resposta é sim e, aliás, de acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria, essa condição engloba até 1,5% da população do nosso país. 

Ariel Lipman, psiquiatra e diretor da Sig Residência Terapêutica, explica que o TDI é exposto de maneira romantizada. “O transtorno acaba se misturando com os super poderes do anti-herói, fato que pode vir a confundir a quem assiste sobre o que de fato é pertinente à condição e ao que é uma fantasia”. 

Em outros dramas em que o TDI é representado, como o famoso filme “Fragmentado”, a questão é a mesma: o transtorno é exibido de forma ficcional. O protagonista do longa possui mais de cinco personalidades. Lipman comenta que, na realidade, a psicopatologia é nada mais nada menos que uma característica puramente humana, assim como todos os outros transtornos. “O TDI ainda exige muita pesquisa. Atualmente ainda há pela sociedade dúvidas sobre a sua existência, e, sendo assim, é necessário mais estudo sobre o tema”.

 

Despersonificação 

O psiquiatra esclarece que, no mundo real, existe um transtorno mais comum que pode se aproximar do TDI, conhecido como o transtorno de despersonificação ou desrealização, que tem como sintoma a ansiedade grave. “ Em momentos de tensão isso é muito comum, pois a confusão de personalidade de um indivíduo pode vir a ocorrer quando ele encontra-se exposto a traumas ou estresse intenso”. 

Nesses casos, essas pessoas perdem a noção de quem são e podem assumir novos papéis que não lhes cabe. A duração dessa condição depende do caso: pode vir a durar anos ou até mesmo ser crônica. Nessa situação de dissociação, o acompanhamento médico e psíquico é mais que necessário. 

Lipman defende um maior esclarecimento entre os dois transtornos, uma vez que o mais comum é o de despersonificação, e a dissociação da realidade é um recurso mental de proteção às experiências vulneráveis. Entretanto, quando acontece com frequência, em graus altíssimos, pode vir a ser um caso de despersonificação, ou seja, o TDI no mundo real. “A maneira como é representado não é pertinente e pode vir a gerar preconceitos sobre quem contrai a despersonificação”. finaliza.

 

Sig Residência Terapêutica


Doenças otorrinolaringológicas do outono. Conheça-as

São várias as doenças que atacam nariz, ouvido e garganta no outono. Em cidades poluídas como São Paulo, por exemplo, as vias aéreas superiores sofrem muito! Além do resfriado, gripe, amigdalites e sinusites são típicas dessa época do ano. Conheça os sintomas e procure um otorrinolaringologista. Ele indicará o melhor tratamento para cada um!

 

Em cidades poluídas como São Paulo, o outono traz uma série de doenças provocadas por vírus e as infecções por vias aéreas superiores e alergias estão entre elas.


“O resfriado e a gripe são duas que acometem muito a população nessa época do ano. E são diferentes. O resfriado é mais brando causado pelos vírus rinovírus e parainfluenza. O paciente se recupera mais rápido. Já a gripe é causada pelo vírus influenza, que possui três tipos conhecidos - A, B e C”, explica Prof. Dr. João Mello Junior, otorrinolaringologista da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.


Segundo ele, os dois primeiros tipos estão associados às pandemias sazonais e o tipo C a quadros leves. “A gripe tem sintomas mais fortes. Os pacientes, geralmente, apresentam tosse, febre, coriza, dor de cabeça e de garganta, cansaço e dores musculares. E duram de cinco a sete dias. Passado esse tempo, se os sintomas persistirem, o paciente deve procurar um médico”, diz ele.


A gripe é altamente transmissível e acontece através de gotículas liberadas durante a tosse ou espirros de pessoas contaminadas. “Para prevenir o contágio, os cuidados são os semelhantes aos da COVID 19 - evitar o contato com pessoas que estejam gripadas, utilizar máscaras cirúrgicas, higienização frequente das mãos com água e sabão ou álcool em gel, deixar o ambiente sempre ventilado e evitar aglomerações”, continua o médico.

E não esquecer de se vacinar é fundamental.


 

Amigdalite e sinusite


Já a amigdalite, que pode ser viral ou bacteriana, também aparece nessa época, assim como todas as outras, por causa do tempo frio e seco. “As pessoas permanecem mais tempo em ambientes fechados e acabam por facilitar a disseminação de infecções de vias aéreas. E a condição climática junto à poluição tende a piorar os sintomas dos quadros de doenças respiratórias”, explica o otorrinolaringologista.


A sinusite, por sua vez, geralmente, surge após um quadro de resfriado. E os sintomas são conhecidos  - obstrução e secreção nasal que pioram o final do quadro viral. “Esses sintomas podem associar-se a dor de cabeça, tosse e alteração de olfato. Para o diagnóstico, o paciente deve buscar o médico que o examinará e lhe indicará o melhor tratamento”, diz Dr. João Mello.


Os pais e responsáveis devem ficar atentos às crianças nessa fase do ano. “As doenças infecciosas de vias aéreas - virais ou bacterianas - são mais frequentes em crianças que adultos. E elas, geralmente, se esquecem de se proteger do frio, além de não ficarem atentas à hidratação que ajuda bastante”, finaliza ele.



Prof. Dr. João Mello Júnior  livre docente da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e pertence ao grupo de médicos e profissionais da saúde da Fundação Otorrinolaringologia

 

Quando se preocupar com a constipação intestinal?


A constipação acomete milhões de brasileiros que pecam com uma deita de baixa quantidade de fibras, pouca ingestão de água e pouca atividade física. Ela é caracterizada quando o individuo passa três dias sem ir ao banheiro ou que sofre com dificuldade na saída das fezes, seja por ressecamento ou necessidade de esforço para evacuar.

“O ideal é que todos evacuassem todos os dias, o normal é ir ao banheiro uma vez cada três dias e, no máximo, três vezes ao dia”, alerta o especialista. Para Rodrigo, o mais importante é a consistência das fezes que devem ser bem formadas e saírem sem dificuldade. Para que tudo isso aconteça, o tripé da saúde é bem importante: alimentação rica em fibras, hidratação e exercício físico.

Para entender a importância da atividade física como aliada do intestino, o especialista conta que a cavidade intestinal é formada por músculos, por isso que os exercícios conseguem estimular a região e melhorar o processamento dos alimentos ingeridos. Rodrigo lembra ainda não adianta consumir isso tudo sem ingerir água e não está na conta os líquidos no geral, que é importantíssima, sem a, o intestino não consegue deixar as fezes pastosas, transformando-as em bolinhas duras e muito difíceis de serem eliminadas -- o que pode ainda piorar a situação.


Dr Rodrigo Barbosa - Médico graduado pela Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba com internato médico pelo Hospital Sírio-Libanês - SP. Cirurgião geral pela Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo e cirurgião do aparelho digestivo pela Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba. Especialista em coloproctologia pelo Hospital Sírio-Libanês-SP. 


Varizes pélvicas: uma importante causa de dor abdominal em mulheres

Doença afeta cerca de 15% do público feminino entre 18 e 50 anos, de acordo com especialista

 

As varizes pélvicas são veias aumentadas e tortuosas na região do útero e dos ovários, que dificultam o retorno venoso, podendo causar dores crônicas na pelve; ou seja, dores com duração maior que 6 meses.

De acordo com o médico especialista em cirurgia vascular do Hospital Nove de Julho em São Paulo, Carlos André Vieira, essa doença pode atingir até 15% das mulheres entre 18 e 50 anos. 

Além de ser um fator a ser considerado no diagnóstico diferencial para doenças como endometriose, doenças inflamatórias pélvicas e cistite intersticial, pois alguns dos sintomas dessas doenças são semelhantes aos de varizes pélvicas. “Infelizmente, apesar de sua alta prevalência, é subdiagnosticada por muitos médicos”, afirma Vieira.

O aparecimento das varizes pélvicas não é perfeitamente explicado. Acredita-se que níveis elevados de estradiol - hormônio que atua no crescimento dos órgãos reprodutivos femininos - poderiam ser responsáveis pelo surgimento das dores. Isso poderia explicar a maior prevalência em gestantes e em mulheres que possuem ovários policísticos. 

Apesar de que, na maioria das vezes, a origem primária da doença seja desconhecida, podem existir fatores secundários bem definidos. As síndromes compressivas, em muitos casos, podem ser identificadas e perfeitamente tratadas. 

“As síndromes compressivas, que acometem as veias na região pélvica, geram dificuldade no retorno venoso do sangue ao coração, levando à dilatação das veias e a formação de varizes”, exemplifica Carlos André. 

Dois dos principais exemplos dessas síndromes são a Síndrome de Cockett, em que a veia ilíaca comum esquerda é comprimida pela artéria ilíaca comum direita e a Síndrome de Quebra-nozes (Nutcracker), em que a veia renal esquerda é comprimida também por uma artéria. Ambos, são passíveis de correção endovascular. 

A maioria dos casos diagnosticados são assintomáticos. As varizes pélvicas só são relevantes e só devem ser tratadas quando geram algum sintoma; nesse caso, denomina-se Síndrome Congestiva Pélvica. Os principais sintomas são: 

  • Dores crônicas na região da pelve (com mais 6 meses de duração); 
  • Alterações no ciclo menstrual; 
  • Dores durante a relação sexual (dispareunia); 
  • Presença de veias varicosas no períneo ou na vulva. 


Como funciona o tratamento?

O diagnóstico acidental é comum quando se está realizando algum exame por qualquer outra causa. Nessa situação, o médico explica que a maioria dos casos não demandam intervenção, pois não se deve tratar exames, mas, sim, o indivíduo. “As repercussões de uma cirurgia desnecessária podem ser piores e, por exemplo, trazer dor a uma pessoa que vivia sem dor”.

Quando há a necessidade de tratamentos, o especialista ressalta que existem opções tanto clínicas quanto cirúrgicas. De acordo com ele, o tratamento clínico consiste em supressão ovariana ou medicamentos que induzem a vasoconstrição venosa.

“Se não houver melhora após tratamento clínico, pode ser necessário algum tipo de intervenção. Uma das técnicas seria uma punção para que, com cateteres, acessem a veia ovariana. Através dela, é feito um procedimento de fechamento dos vasos dilatados, conhecido como embolização”, comenta Vieira. O tratamento também é de baixo risco e, normalmente, é possível receber alta ainda no mesmo dia.

Contudo, é preciso enfatizar que apenas um especialista é responsável por esclarecer se há a necessidade de tratamento ou não. Embora não haja evidência de que seja uma doença com risco de morte aumentado, as varizes pélvicas podem levar a questões físicas e psicológicas que, muitas vezes, são incapacitantes.

“Muitas mulheres apresentam dores crônicas na região abdominal baixa, na região da pelve, e apresentam graves problemas como alterações menstruais e dores na relação sexual. Isso pode ser importante causa de ansiedade e, em muitos casos, depressão, além de trazer graves consequências nos relacionamentos afetivos”, finaliza.

 

Dr. Carlos André Pereira Vieira - médico com 15 anos de experiência (2007). Graduação em medicina pela Universidade Federal do Espírito Santo (2002-2007), fez residência médica em Cirurgia Geral pela Irmandade Santa Casa de São Paulo (2008-2010) e residência em Cirurgia Vascular no Hospital do Servidor Público Estadual (IAMSPE) 2010-2012. Possui Título de Especialista em Cirurgia Vascular, Endovascular e Ecodoppler pela SBACV e CBR desde 2013. Médico titular em cirurgia vascular no Hospital Paulistano de 2012 a 2019. Atualmente, é médico titular no principal hospital do Grupo DASA em São Paulo (Hospital Nove de Julho). Atua em consultório próprio na realização de exames e consultas na Av. Paulista, 91, conj. 307.


DIA MUNDIAL DA TIREOIDE -25 DE MAIO

 

A tireoide é uma glândula de 12 a 20g , localizada no pescoço, anterior à traqueia. É responsável pela produção de hormônios que regulam vários sistemas do nosso corpo, desde o humor, o peso, a frequência cardíaca, a memória, o trânsito intestinal, além de participar da regulação dos ciclos menstruais e na fertilidade.

Quando a tireoide está alterada, ela pode tanto liberar uma quantidade insuficiente de hormônios (Hipotireoidismo) quanto produzi-los em excesso (Hipertireoidismo). Uma terceira condição que também é comum é o nódulo tireoideano.

O hipotireoidismo é a doença mais prevalente da tireoide, sendo que 18 milhões de brasileiros , ou 8,5% da população sofre com ele. O indivíduo pode apresentar diminuição da memória, cansaço excessivo, aumento de peso, ressecamento da pele , queda de cabelos, dores musculares e articulares , sonolência, constipação , aumento dos níveis de colesterol no sangue, depressão, entre outros sintomas.

Pode ocorrer em qualquer idade. Algumas crianças podem nascer com hipotireoidismo, que pode ser detectado no teste do pezinho que deve ser feito entre o terceiro e quinto dia de vida do bebê. Já o hipertireoidismo pode causar emagrecimento, palpitação , intestino solto, agitação, insônia, etc. Uma terceira doença também comum seria o nódulo da tireoide. Estima-se que 60% da população brasileira tenha nódulos na tireoide em algum momento da vida, porém apenas 5% são malignos.

Os problemas da tireoide não dependem de idade ou de sexo, podem acometer qualquer perfil de indivíduo, porém alguns grupos apresentam mais suscetibilidade como os idosos, indivíduos com histórico familiar e em mulheres.

O especialista mais indicado para avaliação dessas doenças é o endocrinologista . Na maioria dos casos, há vários sintomas simultâneos. Há a necessidade de ficar atento à presença de caroços, nódulos ou aumento do volume cervical.

O diagnóstico é feito através da dosagem no sangue dos hormônios tireoideanos, e quando o médico percebe alguma anormalidade na palpação da glândula tireoide, é necessário solicitar a ultrassonografia da tireoide, e dependendo do resultado , a punção do nódulo tireoideano, que é um exame de baixo custo e risco para o paciente.

O tratamento do hipotireoidismo é feito pela reposição do hormônio tiroxina que a glândula deixou de fabricar. Deve ser tomado durante toda a vida, e os resultados são muito bons. No hipertireoidismo, o tratamento pode incluir medicamentos, iodo radioativo e cirurgia, dependendo da causa e características da doença. E os nódulos , em caso de malignidade, , o tratamento é cirúrgico, e dependendo do caso, há a necessidade de complementação com iodo radioativo.

É importante citar que a demora no diagnóstico e tratamento pode ocasionar complicações , como aumento da pressão arterial, arritmias cardíacas , insuficiência cardíaca, anemia, aumento do colesterol e raramente o coma .

 

Fonte: Jaqueline Pais - endocrinologista e Coordenadora da Clínica do Hospital Icaraí


07 exames que todas as mulheres devem fazer, desde jovem, para prevenir doenças

Divulgação/Sabrina Cavalcante
No próximo sábado(28), o Brasil e o mundo celebram o Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher

 

 

No próximo sábado, o Brasil e o mundo celebram o Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher. A data foi criada em 1984, na Holanda, durante o Tribunal Internacional de Denúncia e Violação dos Direitos Reprodutivos, é motivo de conscientização e de cobranças por políticas públicas que possam evitar mortes maternas. Não por acaso, aqui comemoramos o Dia Nacional de Redução pela Mortalidade Materna. 

 

E este ano haverá o que comemorar. O governo federal liberou recentemente realização de exames contra o câncer de mama, colo de útero e colorretal. Tudo isso por meio dos serviços ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o que antes não acontecia. A informação é do jornal Brasil em Dia, da TV Brasil. O decreto foi assinado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, e tem um prazo de 180 dias para entrar em vigor. 

 

Segundo uma pesquisa da Universidade de Minas Gerais, entre 1983 e 2005, os óbitos que ocorreram por causas evitáveis por diagnóstico e por tratamento precoce correspondem a 56% do total de mortes de mulheres. No entanto, a população vem aprendendo cada vez mais sobre a importância de realizar os exames de rotina e de ter mais consciência em manter a saúde em dia.

 

A seguir, veja também outros 07 estritamente necessários, recomendados por especialistas: 

 

1.   Ultrassonografia pélvica

A ultrassonografia pélvica é um exame de imagem responsável por avaliar os ovários e o útero, possibilitando o diagnóstico de determinadas doenças, como: endometriose, útero aumentado, sangramento vaginal, infertilidade, ovários policísticos, mioma, entre outros. 

 

2.          Papanicolau

O exame Papanicolau é um dos mais importantes para a avaliação da saúde da mulher e é feito por meio de uma raspagem do colo do útero, onde uma amostra é coletada, possibilitando identificar possíveis infecções, como o HPV, além de mostrar alterações que indicam um quadro de câncer.  

3.          Colposcopia

Esse exame permite investigar os tecidos presentes no colo do útero, na vulva e na vagina, para identificar possíveis alterações benignas, tumores ou infecções. Além disso, também é possível detectar processos inflamatórios, sangramentos, lesões ocorridas devido ao HPV, entre outros.  

4.          Toque vaginal

O toque vaginal também costuma ser chamado de exame de toque feminino e é responsável por investigar possíveis alterações na vagina ou no colo do útero. Esse exame é feito durante uma consulta ginecológica e pode identificar doenças, como endometriose ou inflamações pélvicas.  

5.          Ressonância magnética

A ressonância magnética é um dos principais exames para analisar as estruturas genitais, permitindo identificar possíveis alterações benignas e malignas, como: miomas, endometriose, cisto no ovário e câncer de útero e de vagina. 

6.          Ultrassonografia da mama

A ultrassonografia da mama serve para analisar lesões e investigar possíveis nódulos encontrados anteriormente em um autoexame, por exemplo. Lembre-se de  que esse exame não substitui a mamografia. 

 

É importante lembrar que, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), só em 2020, a doença atingiu 66.280 mulheres, registrando quase 30% (29,7%) de todos os tumores registrados naquele ano, sendo também o que mais provocou óbitos nesse período.  

7.          Rastreamento infeccioso

O rastreamento infeccioso é responsável por identificar algumas doenças e infecções, como: HIV, herpes, sífilis, gonorreia, entre outras. Esse exame pode ser feito por um exame de sangue, exame de urina ou pela secreção vaginal. 


 

E não para por aí…

 

Fora esses exames, é necessário também que se façam regularmente exames de sangue para avaliar a taxa de colesterol, a glicemia, vitaminas e várias outras no organismo. 

 

É importante se consultar sempre com um médico de sua confiança, principalmente caso haja alguma suspeita de doença, além de investigar como anda sua saúde. Os exames preventivos são importantes em todas as fases e podem ajudar a identificar e diagnosticar mais cedo um possível quadro de alguma doença, auxiliando no tratamento precoce e adequado da enfermidade. Fique de olho que alguns destes exames podem ser feitos em casa com toda comodidade. 

 

Mesmo com toda correria, é importante que você, mulher, busque a sua saúde em primeiro lugar. Com saúde, você poderá realizar seus sonhos, projetos, entre outros. Você é capaz de ir além, mas com saúde atingir esse objetivo pode ser mais fácil. 

 

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