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segunda-feira, 18 de outubro de 2021

Caem restrições de viagens para os Estados Unidos

Será mantida a exigência de que o passageiro apresente um teste negativo de Covid-19 feito até três dias antes do embarque


O governo do presidente Joe Biden tomou uma decisão importante referente a abertura das fronteiras dos Estados Unidos para viajantes. A partir do dia 8 de novembro deste ano serão suspensas todas as restrições de viagens internacionais e, inclusive, essa medida também vale para os brasileiros.

Segundo Dr. Daniel Toledo, fundador da Toledo e Advogados Associados e sócio da LeeToledo PLLC, escritório de advocacia especializado em Direito Internacional com unidades no Brasil e Estados Unidos, essa nova política exige um comprovante de vacinação antes do embarque, também será mantida a exigência de que o passageiro apresente um teste negativo de Covid-19 feito até três dias antes do embarque.

Embora o governo americano tenha flexibilizado as exigências para entrada no país, o advogado adverte que a decisão não significa um “liberou geral” e que todas as regras para concessão de vistos continuam as mesmas.

A principal novidade é o adiantamento dos agendamentos para entrevistas nos consulados. Toledo ressalta que, embora os novos agendamentos estejam previstos apenas para outubro de 2022, a Suprema Corte americana determinou que o USCIS, departamento de segurança interna dos EUA responsável pelos serviços consulares do país, não poderá mais suspender o agendamento com base na pandemia. “Ou seja, imagina-se que aqueles que já pagaram todas as taxas deverão ser chamados para a entrevista”, estima o advogado.

Por outro lado, Toledo também projeta um gargalo no atendimento do USCIS, pois dados demonstram que há expectativa de dois milhões vistos a serem renovados. “Anteriormente, o prazo para renovar o visto sem a entrevista era de até um ano do seu vencimento, agora serão dois anos, sendo necessário apenas o registro da biometria e entrega de documentos, e a documentação chegará pelo correio”, detalha.


Ilegais

Daniel Toledo avisa que o governo americano vai apertar ainda mais o cerco para evitar a entrada ilegal nos EUA. O advogado informa que, segundo dados oficiais do serviço de alfândega e proteção das fronteiras, foram mais de 43 mil apreensões entre outubro de 2020 e setembro de 2021, um aumento de 120% na média anual que desde 2008 ficava entre 18 mil até 20 mil apreensões por ano.

Entretanto, este número se refere apenas às apreensões porque estima-se que o número de brasileiros que entraram ilegalmente no país supere os 80 mil. “Nesse registro constam pessoas que alegam ter perdido o passaporte, ou seja, se eles não são identificados e por isso ficam de fora das estatísticas”, relata o advogado.

 Trata-se de um recorde absoluto de todos os tempos dentro dos Estados Unidos em se tratando de imigração ilegal e nesses dados também estão pessoas que pertencem a classe média alta, que por algum motivo não conseguiram ingressar no país de forma legal e decidiram pagar um coiote. “Uma pessoa foi apreendida com uma bolsa original da marca Channel e com 30 mil dólares em dinheiro”, alerta.

A Polícia Federal brasileira informou que só em agosto deste ano, nove mil pessoas foram presas na travessia do México para os Estados Unidos. “Para se ter ideia de como os dados estão alarmantes, o governo americano passou a enviar ao Brasil dois aviões por semana com brasileiros deportados ao invés de um”, revela o advogado.

Uma estratégia adotada pelos brasileiros para entrar nos Estados Unidos durante a pandemia foi cumprir quarentena de 14 dias no México. No entanto, o advogado informa que o México agora vai exigir visto para que o brasileiro possa entrar no país. “Será um visto eletrônico, antigamente já houve essa exigência, era muito simples de ser preenchido, rápido, com a finalidade de identificar as pessoas que não se ajustam ao perfil de um turista genuíno. Na verdade, a intenção é barrar a entrada ilegal nos EUA”, argumenta.

Por outro lado, o advogado especialista em Direito Internacional acredita que o governo americano deve ser beneficiado com uma redução nos custos com a segurança das fronteiras. “Espera-se que o Brasil também aplique o princípio da reciprocidade e exija visto dos mexicanos, mas é ainda algo a ser determinado pela diplomacia brasileira. Acredita-se que quem tem visto americano pode ter uma facilidade na obtenção do visto para o México, pois sempre teve”, finaliza.

 


Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com quase 150 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB São Paulo e Membro da Comissão de Direito Internacional da OAB Santos.

 

Toledo e Advogados Associados

http://www.toledoeassociados.com.br

Youjin Law Group e Toledo

https://leetoledolaw.com/


Economia Criativa é o segmento com mais dificuldades para a retomada

12ª Pesquisa da Impacto da Pandemia nos Pequenos Negócios, realizada pelo Sebrae e FGV, aponta quase todas as atividades estão se recuperando

 

As atividades econômicas estão, aos poucos, recuperando o seu faturamento e voltando a funcionar após a diminuição dos casos de Covid-19. Mas, apesar disso, as micro e pequenas empresas da Economia Criativa são as que têm tido mais dificuldade para retomar suas atividades e as que apresentam a maior média de queda de faturamento. De acordo com a 12ª Pesquisa de Impacto da Pandemia do Coronavírus nos Pequenos Negócios, produzida pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), esse segmento registrou perdas de -64% no faturamento, uma recuperação de apenas quatro pontos percentuais se comparada com a penúltima pesquisa, realizada em maio e que havia registrado perdas de -68%.

“Esses são os empreendedores que encontram mais dificuldade para a retomada, pois ainda vivemos um momento delicado para realizar eventos que promovam aglomerações e a grande maioria das empresas que atuam com a Economia Criativa depende essencialmente da vacinação ampla para voltar a exercer as suas atividades”, comenta o presidente do Sebrae, Carlos Melles. O resultado da Economia Criativa está bem abaixo da perda média de faturamento de todas as atividades levantadas, que ficou em -34%, apresentando um incremento de nove pontos percentuais em relação a maio, quando foi detectada perda de faturamento de -43%.

Melles destaca que inclusive o Turismo, que era uma atividade que sempre apresentava uma queda média de faturamento semelhante ao da Economia Criativa, já demonstra sinais de recuperação e mostrou resultados surpreendentes se descolando da primeira colocada do ranking. “Assim como a Economia Criativa, na pesquisa que realizamos em maio, o Turismo apresentava uma queda média de faturamento de -68%. Já nessa 12ª edição, ele apresentou uma queda de -48%, uma diferença de 20 pontos percentuais”, revela o presidente do Sebrae.

Melles enfatiza que a recuperação do Turismo foi a maior detectada em pontos percentuais pela pesquisa quando comparada com as outras atividades e que isso pode ser reflexo de uma demanda que há muito tempo estava reprimida e de constantes processos de digitalização que as empresas desse segmento realizaram para se manter no mercado. “É provável que o Turismo tenha desempenho ainda melhor nos próximos meses. Com a chegada de feriados prolongados, festas de fim de ano, verão e carnaval, as pessoas já começam planejar suas viagens e a efetivar contratos e reservas”, salienta. Apesar da melhoria do Turismo, ele continua sendo a segunda atividade mais afetada, seguida pelo Artesanato (-47%), Beleza (-44%), e Serviços de Alimentação e Logística e Transporte, ambos com perdas de -41% do faturamento.

A 12ª Pesquisa de Impacto da Pandemia do Coronavírus nos Pequenos Negócios ainda revela que apenas a Indústria de Base Tecnológica e os pet shops e veterinárias representaram uma piora no quadro do faturamento de -29% para -36% e de -30% para -32%, respectivamente. As atividades menos afetadas são o Agronegócio (-8%), Energia (-9%), Saúde (-15%), Serviços Empresariais (-23%) e Serviços Pessoais (-26%).


Saiba como a automação de processos pode elevar o potencial da análise e inteligência de dados dos negócios

UiPath lista cinco maneiras como as empresas podem tirar o máximo proveito do BI e da análise de dados gerados ou capturados pelo negócio

 

Mais de uma década depois de o conceito de “big data” ter se tornado parte do vocabulário corporativo, ainda são poucas as empresas que aproveitam os insights fornecidos pela análise estratégica de dados para tomar decisões. É o que atesta, por exemplo, a pesquisa da consultoria Gartner, intitulada “100 previsões para os dados e Analytics até 2024”. De acordo com o levantamento, embora cada vez mais dados e análises tornem-se o principal fator de estratégia para  negócios, ainda é difícil, para muitos, desenvolver a capacidade de “pensar em dados”.  No entanto, diz a pesquisa, as organizações que fornecem um catálogo de dados aumentado para dados tendem a obter um ROI três vezes mais rápido e, até 2022, a aumentar a qualidade dessas informações em até 60%, reduzindo custos operacionais. 

O relatório da Harvard Business Review, baseado em consulta com mais de 800 pessoas, também reitera a relevância da análise de dados aos negócios: de acordo com a pesquisa, 86% dos entrevistados disseram que extrair novos valores e percepções de dados corporativos é "muito importante"; e 75% classificaram como "essencial" fornecer inteligência acionável para profissionais em toda a empresa.

“A cultura organizacional é, sem dúvida, uma das razões que explica a dificuldade de muitas empresas no desafio de gerar e interpretar dados. Não é fácil desenvolver uma cultura orientada a este processo. Mas a escolha das ferramentas e do momento certo para tornar o BI e o Analytics realmente parte do negócio também é um desafio importante”, diz Edgar Garcia, Diretor Comercial da UiPath para a América Latina. A UiPath é a organização líder global na automação de processos e tarefas repetitivas via o RPA (Robotic Process Automation), a partir do emprego de robôs digitais.

Segundo Garcia, a automação via RPA tem se mostrado um instrumento importante a este processo. “De modo geral, a UiPath, a partir da sua experiência no mercado, identifica cinco maneiras pelas quais ela, a automação, pode ajudar as empresas a tirar o máximo proveito do BI e da análise de dados gerados ou capturados pelo negócio”, diz Garcia.

Abaixo o executivo lista estes cinco caminhos, inerentes à jornada de uma empresa totalmente orientada a dados. Acompanhe: 

  1. Melhore a qualidade dos dados

O uso de dados ruins em modelos preditivos e analíticos pode levar à perda de confiança de seus consumidores de BI e ter um grande impacto financeiro nos negócios. De acordo com o artigo Smarter with Gartner, o impacto financeiro médio de dados de baixa qualidade na organização é estimado em cerca de US $ 15 milhões por ano. “Assim, organizar os dados é uma primeira etapa importante para identificar problemas de qualidade, antes de ingressarmos na análise. Existem estimativas que apontam que cientistas de dados gastam cerca de 80% de seu tempo preparando e gerenciando dados, deixando apenas 20% de seu tempo para análise”, diz Garcia.

E é aí que a automação entra. Segundo o executivo, automatizar a coleta, limpeza e o reparo de dados pode reduzir significativamente o tempo de preparação das informações. “A automação robótica de processos (RPA) oferece uma maneira rápida e confiável de extrair dados de vários sistemas, realizar verificações de qualidade iniciais e compilar dados em um único arquivo ou relatório, pronto para preparação e análise”, explica Garcia. “Além disso, a automação pode desempenhar um papel igualmente importante na melhoria da qualidade dos dados subjacentes, evitando erros introduzidos pela entrada manual de informações”, completa.

 

  1. Analise os dados de qualquer sistema

Segundo a UiPath, com o RPA é possível estender significativamente o alcance de dados de ferramentas analíticas e de BI em sistemas legados, ambientes virtualizados e inclusive sistemas que não têm APIs. “A automação pode ajudar, por exemplo, se é preciso  extrair e analisar informações bancárias básicas ou coletar dados de taxa de câmbio de um site em um formato que as ferramentas de análise possam entender”, diz Garcia.  

Garantir a fluidez entre sistemas legados e aqueles digitais, mais novos, tem se mostrado um diferencial importante às empresas.  “O RPA pode ajudar nisso. A plataforma de automação pode ser programada rapidamente para se comunicar com esses sistemas e extrair dados de um, validá-los e colocá-los em outro, com rapidez, eficiência e economia”. 

 

  1. Aja quando e onde você toma decisões

Transformar decisões em ações é a última etapa do pipeline de análise. É onde o trabalhador do conhecimento atua sobre a análise produzida na plataforma BI. Por isso é importante permitir aos profissionais a ação imediata, com base na análise de dados, ou insights. 

Segundo a UiPath, as plataformas analíticas de ponta estão começando a incluir apelos à ação imediata com painéis analíticos relacionados, enquanto aproveitam as informações da ferramenta de BI para acionar processos de negócios downstream. E para casos de uso altamente estruturados e de baixo risco, a automação pode iniciar os processos de negócios downstream diretamente da plataforma analítica. Por exemplo: automatizar a tarefa diária de enviar e-mails de marketing para uma lista de clientes identificados pelo processo analítico regular.

 

  1. Use dados de BI em automações complexas de negócios e processos de TI

 

Diferentemente da extração manual, com o RPA, a coleta de dados de BI pode ser automatizada rapidamente. Departamentos financeiros, por exemplo, podem relatar e agir sobre os pagamentos de faturas que atingem seus prazos máximos de pagamento. Usando as informações do relatório de BI baixado automaticamente, um robô RPA pode automatizar lembretes e escalonamentos para garantir que o pagamento seja feito dentro das condições apropriadas.

Processos de administração de TI, cujos ativos podem ser facilmente extraídos pelo RPA e usados para a realização da manutenção de TI, são potencialmente otimizados pela tecnologia.  “A automação pode ajudar em tarefas desafiadoras, como consertar servidores críticos e aumentar ou diminuir os recursos de TI com base em análises de demanda em tempo real”, explica Garcia.

 

  1. Democratize o BI por meio de relatórios automatizados

A automação pode ajudar na democratização da inteligência de dados, agilizando o compartilhamento e o consumo de insights sobre o negócio por toda a empresa. Imagine começar o dia com um resumo combinando relatórios e visualizações de dados de todos os diferentes lugares onde as informações podem estar armazenadas. “Esses insights de certo cobrirão mudanças inesperadas no comportamento do cliente, e a empresa poderá ganhar mais autonomia para agir e melhorar seus indicadores de desempenho”.

“Ao democratizar o BI por meio da automação, a empresa pode também liberar analistas de negócios e executivos das funções operacionais e alocá-los na tomada de decisões baseada no que os dados dizem”, completa Garcia


Médico- doação e missão em tempos de pandemia


Doação, disciplina, solidariedade, amor ao próximo e à profissão. Os principais fundamentos do juramento de Hipócrates nunca foram tão essenciais durante a mais danosa e mortal pandemia do século 21. Durante toda a pandemia do novo coronavírus, os profissionais da saúde, têm tido papel essencial no atendimento aos pacientes e no enfrentamento a uma doença inicialmente desconhecida, altamente contagiosa e perigosa. Neste Dia 18 de outubro, Dia do Médico, é importante a reflexão e a justa homenagem a esse profissional tão necessário para um mundo mais saudável e por que não mais humano. 

A escolha do dia 18 de outubro para homenagear os médicos tem uma ligação direta com o cristianismo. É também o dia de São Lucas, que foi um médico e é o padroeiro da profissão. São Lucas é um dos quatro evangelistas do Novo Testamento. Antes de ser pintor, músico e historiador, ele teria estudado medicina e se tornado um dos mais intelectuais discípulos de Cristo. 

Desde março de 2020, quando a OMS declarou a covid-19 uma pandemia mundial, que a saúde do planeta passa por momentos difíceis com a maior crise sanitária já vivida nos últimos tempos. Hospitais lotados com inúmeros pacientes infectados pela covid-19, fila para atendimentos, superlotação nos leitos e uma enorme carga de trabalho. Os médicos, assim como toda equipe de profissionais da saúde, passaram por momentos de total entrega e doação. 

Os que estavam na linha de frente não tinham tempo para sentimento de insegurança e receio. E foi na rotina do dia a dia de uma grande epidemia, que muitos no mundo inteiro passaram a valorizar o papel do médico. Eles ganharam aplausos, ganharam a confiança e estamparam o noticiário com a dura tarefa de quem precisa arriscar a própria vida para salvar a do próximo.

A pandemia trouxe à tona a importância do médico e de todos os profissionais da saúde para o bem de toda a sociedade, independente de classe social, raça ou religião. Todos os pacientes, sem distinção, tinham suas vidas entregues a essas pessoas. E não só pacientes, os familiares também precisaram de ajuda. E como foi e tem sido essencial a relação médico-paciente. A arte de cuidar e zelar pelo próximo ganhou contornos ainda mais humanizados. 

Nós, da Fundação São Francisco Xavier, assim como nosso patrono, o santo que teve uma vida entregue às missões e co-fundador da Companhia de Jesus, também temos compromisso, uma bela missão: a de salvar vidas. Nossa maior filosofia de trabalho é com o atendimento humanizado. Por isso, temos muito orgulho em dizer que nossos médicos e equipe da saúde tem estado durante todo esse período crítico de pandemia utilizando dos nosso preceito de cuidado, respeito e carinho ao próximo. 

Além dos cuidados diários, instituímos em todas as nossas unidades hospitalares várias ações para tornar o atendimento médico mais humano. Uma delas foi a adesão ao projeto mundial “O que Importa para você”, onde realizamos desejos simples de pacientes internados há muitos dias, dentre eles, vários em leitos de UTI Covid. Nossas ações foram premiadas nacionalmente e até internacionalmente. 

Nesta data especial como a do Dia dos Médicos gostaríamos de mais uma vez agradecer aos nossos médicos e ressaltar o papel humano e alentador de que um médico é capaz de realizar com maestria. Exercer a profissão é colocar em prática o amor e a compaixão ao próximo. Essa tarefa de cuidar de gente com carinho, respeito e humanidade é o maior compromisso de um médico. Esses preceitos são mais do que um juramento profissional, são uma missão. Essa missão está alinhada com o propósito da FSFX: juntos transformamos vidas!


 

Dr. Mauro Oscar Soares de Souza Lima - médico e Diretor de Hospitais da Fundação São Francisco Xavier.

Você sabe o que é linfedema? Veja como tratar a doença

Terapia de compressão é indicada para reduzir inchaços e estimular a circulação sanguínea


O linfedema é uma condição caracterizada pelo acúmulo de líquidos em determinadas regiões do corpo, que podem causar inchaço, rigidez no local e prejudicar o sistema linfático.

A causa pode ser genética, como no caso do linfedema primário, doença que as mulheres têm seis vezes mais chances de desenvolver do que os homens; existe também o linfedema secundário, que pode ser provocado por danos no sistema linfático, como cirurgias, tratamentos de câncer, acidentes e infecções, podendo afetar pernas, genitais, pescoço e rosto.

Diagnosticar precocemente o linfedema é primordial para iniciar um bom tratamento com resultados mais satisfatórios. Por isso, é muito importante ficar atento aos sinais do seu corpo. Os principais sintomas do linfedema são:

- Edema ou inchaço: mais comum nas extremidades dos membros inferiores ou superiores, podendo aparecer também no pescoço, região genital, face, região inguinal, entre outros lugares do corpo.

- Dificuldades para movimentar a região: devido ao inchaço e à rigidez do local afetado.

- Pele grossa ou endurecida: a alteração do fluxo linfático pode provocar inflamação nas partes inchadas do corpo, com aumento da atividade e proliferação das células da pele. Se a pele não for tratada adequadamente, podem ocorrer infecções e inflamações graves.

- Peso ou rigidez nos membros: se dá pela concentração do líquido viscoso do sistema linfático.

Para tratar o linfedema, é importante realizar um tratamento clínico e fisioterapêutico, normalmente feito com drenagem linfática manual, terapia de compressão, além da prática de exercícios físicos e cuidados com a pele.

Um ponto fundamental no tratamento do linfedema é a terapia de compressão. Para isso, a SIGVARIS GROUP, empresa líder mundial em produtos de compressão graduada, desenvolveu a linha Especialidades, com produtos fabricados para atender condições médicas específicas ou necessidades individuais, auxiliando no tratamento do linfedema, assim como de úlceras venosas, feridas, lipedema e doenças de alta complexidade. Os efeitos benéficos da terapia de compressão incluem, entre outros, redução e prevenção de edema, aumento do fluxo venoso e linfático, redução dos sinais e sintomas, além de melhora geral no bem-estar do paciente.

 


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Soft skills - O presente e o futuro do mercado de trabalho

Vanessa Wedekin, diretora de produto na BiUP Educação e especialista em estratégia educacional, explica quais são as competências do futuro e porque elas são tão importantes para quem quer crescer profissionalmente.


As soft skills têm-se tornado cada vez mais populares: são habilidades comportamentais levadas muito a sério em conta por empresas e recrutadores. Estas habilidades, diferente das hard skills, são fluidas e desenvolvidas a partir das suas habilidades interpessoais, e não necessariamente baseadas nos seus conhecimentos técnicos.

Com o avanço das transformações no mercado e nas relações de trabalho, cada vez mais empresas estão percebendo que precisam de colaboradores com habilidades que vão muito além da técnica. Soft skills são competências relacionadas ao comportamento do indivíduo, muito mais atreladas à personalidade e às experiências, do que à formação profissional.

Reconhecer e ampliar suas capacidades é tão importante quanto ter uma formação específica na área de atuação. Ou seja, é a sua capacidade de desenvolver uma relação positiva com o trabalho e seus colegas, influenciando positivamente o ambiente. A inteligência emocional e o relacionamento interpessoal são exemplos de soft skills.

Algumas pessoas parecem ter certas habilidades inatas, como a criatividade ou a organização. Porém, com um bom autoconhecimento, é possível aprimorar essas qualidades que já se manifestam espontaneamente e ainda desenvolver outras, que trarão destaque para um cenário de negócios tão competitivo.

A seguir, algumas soft skills que o mercado tem valorizado:

 

- Inteligência Emocional: se engana quem acredita que conseguimos lidar com o trabalho separando totalmente nossas emoções. Porém podemos desenvolver a habilidade de controlar e entender as emoções para que elas não nos afetem, e mais, para reconhecer e lidar com as emoções do outro também;

- Comunicação eficaz e assertiva: esta se tornou uma habilidade básica exigida pelos líderes na hora da contratação. Saber se comunicar é essencial não somente para passar a mensagem que você quer, mas para saber captar a mensagem que lhe é transmitida. Atualmente somos bombardeados constantemente de informação, e desenvolver a habilidade da comunicação é pontual para conseguir absorver e repassar todas as mensagens da melhor forma;

- Resiliência: o conceito de resiliência deixou de ser algo falado apenas dentro dos consultórios de psicólogos e passou a ser algo normalizado por toda a sociedade. Esta habilidade basicamente se define pela capacidade de se reerguer após uma queda emocional, motivacional, financeira, etc. O mercado está valorizando quem busca desenvolver a resiliência porque pessoas resilientes costumam lidar melhor com a pressão e os altos e baixos do mundo corporativo;

- Empatia: novamente, uma habilidade que já foi considerada obsoleta, mas que se mostra cada vez mais em foco. A empatia é a habilidade de se colocar no lugar do próximo em inúmeras situações e é uma caraterística buscada principalmente para cargos de liderança, mostrando que o mercado do futuro é um mercado que busca mais o lado humano dos colaboradores;

- Colaboração: quem não se lembra quando éramos obrigados a trabalhar em equipe na época de escola ou faculdade e sempre dava algum atrito, não é? Poderíamos até não perceber, mas estávamos desenvolvendo nossa habilidade de colaboração, algo que o mercado atual tem valorizado. Afinal de contas, uma empresa que trabalha unida, cresce mais forte.

Além das habilidades citadas, as empresas têm buscado cada vez mais diferentes características como flexibilidade, organização, pensamento criativo, capacidade de resolver problemas, relacionamento interpessoal, entre outras habilidades que, se analisarmos o mercado de 5 anos atrás, jamais pensaríamos sobre.

Tão importante quanto desenvolvê-las é saber identificá-las, principalmente se exercer um cargo de liderança. Diferente das aptidões técnicas, ou hard skills, estas habilidades não são ensinadas facilmente, elas são desenvolvidas com o tempo e esforço. Por isto, o conhecimento sobre este assunto é indispensável no mercado de trabalho, tanto para quem está realizando a captação de novos talentos quanto na análise de colaboradores já existentes na corporação

 


Vanessa Wedekin - diretora de produto e desenvolvimento na BiUP Educação. Possui mais de 26 anos de experiência em treinamentos e é especialista em estratégia educacional. Possui MBA em Gestão Estratégica pela INPG Business School, é Mestre em Educação pela MTSU - Middle Tennessee State University e Doutoranda em Educação e Negócios pela FCU - Florida Christian University. Vanessa é apaixonada em mudar a vida das pessoas e melhorá-la através da educação de qualidade. Como diretora da BiUP, Vanessa já ajudou a mudar a vida de mais de 3 mil pessoas em menos de 1 ano de atuação juntamente com a empresa.


Black Friday no varejo: como sua empresa pode se preparar?


A Black Friday é uma das datas mais importantes para o varejo. O evento, ansiosamente aguardado por muitas pessoas, é uma excelente oportunidade para alavancar as vendas, conquistar novos clientes e prosperar no mercado – principalmente com o crescimento e popularização do comércio eletrônico nos últimos anos. As empresas que se prepararem devidamente poderão conquistar não apenas esses, mas muitos outros benefícios para seu destaque frente aos concorrentes.

Mesmo que esteja presente há poucos anos no calendário brasileiro, a Black Friday já se consolidou no comércio nacional dentre companhias dos mais diferentes portes e segmentos. Com a crescente adesão dentre empreendedores, esse é o momento perfeito para aperfeiçoar a jornada de compra dos consumidores, proporcionando uma experiência rica e, consequentemente, os fidelizando à marca.


Panorama Geral sobre a Black Friday no Brasil

Em 2020, as vendas no e-commerce no Brasil chegaram a R$ 3,1 bilhão ao longo da Black Friday – um crescimento de 24,8% em comparação com 2019, segundo dados divulgados pela consultoria Ebit/Nielsen. Há apenas um mês da grande data, já está na hora dos varejistas se prepararem para a alta demanda de vendas do período, por meio de estratégias voltadas especialmente para uma maior proximidade e entendimento do perfil de seus clientes.


Como se destacar diante à concorrente?

Todas as empresas irão disponibilizar uma série de descontos e ofertas para aumentar seu volume de vendas. Por isso, o que irá fazer com que o seu negócio se destaque em meio à tanta concorrência, é a customização das promoções. A análise do histórico de compras dos clientes, suas preferências e necessidades, deve ser a base estratégica a ser implementada na Black Friday.

Essas informações serão essenciais para identificar e oferecer o que faz sentido para os consumidores – desde a busca pelo produto, sua oferta, compra e todo o pós-venda. Quanto mais personalizado for esse processo, melhor a experiência do cliente durante sua jornada de compra e, sua satisfação. Nessa tarefa, a inteligência artificial é uma das principais aliadas, com ferramentas que auxiliam no entendimento do perfil dos usuários para, a partir disso, direcionar as ofertas com base em suas preferências.


Canais digitais: use a tecnologia a favor da sua empresa

Por meio da tecnologia, é possível criar uma comunicação próxima e efetiva, o que pode proporcionar resultados ainda mais satisfatórios. Hoje em dia, existem diversos canais que garantem uma comunicação instantânea, fluída e veloz entre a empresa e seus clientes, por meio de features que enriquecem e proporcionam um maior engajamento entre as partes e uma maior credibilidade da companhia. O RCS (Rich Communication Service) e outras redes sociais com o Instagram, são alguns dos meios mais populares e importantes para essa comunicação de duas vias.


A importância do atendimento humanizado

Mesmo diante da necessidade da tecnologia, o varejo não pode se esquecer de conciliar suas estratégias ao atendimento humanizado na Black. Um olhar diferenciado ao consumidor fará toda a diferença para que se sinta importante e, volte a comprar do negócio futuramente. Enquanto uma experiência ruim, com ofertas que não fazem sentido ao seu perfil e, o despreparo dos times em atender à alta demanda, é fatal não apenas para o sucesso da empresa no evento, mas para sua perpetuidade no mercado.

 


Bernardo Borzone - diretor de receitas responsável pelas áreas de Customer Success, Comercial e Marketing na Pontaltech, empresa especializada em soluções integradas de voz, SMS, e-mail, chatbots e RCS.

https://www.pontaltech.com.br/


10 filmes e séries para entender a importância do compliance

Seleção de especialistas traz produções que mostram o que a falta de compliance pode causar em famílias, empresas, países e até no mundo inteiro


O termo compliance vem do inglês "to comply” e significa "estar em conformidade". Mas, o que isso quer dizer exatamente? Na prática, o compliance tem como objetivo proporcionar segurança e minimizar riscos de instituições e empresas. Essa prática garante o cumprimento dos atos, regimentos, normas e leis estabelecidas interna ou externamente nas organizações. A inclusão do compliance pode trazer impactos positivos e uma série de benefícios às companhias como, por exemplo, atrair profissionais que pretendem fazer investimentos em empresas sólidas sem o risco de se envolver em escândalos.

Para a analista de compliance da Tecnobank, Thais Takagi, as práticas são aplicáveis em todo o mundo. “Trata-se não apenas de imposições jurídicas de conformidade com normas internas e externas, mas também, de um aculturamento empresarial ético, válido para empresas de todos os portes e segmentos", ressalta. Segundo ela, o compliance deve estar totalmente relacionado ao negócio central da organização. “Ao adotar práticas de engajamento, a instituição se fortalece, coibindo eventuais comportamentos inadequados, que podem manchar a reputação da empresa”.

Buscando entender mais sobre o assunto e ajudar quem tem interesse, alguns dos maiores especialistas do tema no Brasil fizeram indicações de filmes e séries que mostram o compliance (ou a falta dele) na prática.


A Grande Aposta 

Lançado em janeiro de 2016, o longa é uma adaptação do livro “The Big Short”, escrito por Michael Lewis, de “Moneyball” e “Um Sonho Possível”. Com um time que reúne astros como Ryan Gosling, Christian Bale, Brad Pitt e Steve Carell, o filme retrata uma história real de um grupo de investidores que “apostou” contra os bancos em 2008 e conseguiu ganhar muito dinheiro com o estouro da crise financeira. “Um dos pontos fortes do filme é que ele consegue explicar o tema, para quem não sabe o que foi esse período, de forma bem didática”, conta a diretora de Ética e Compliance e acadêmica da Academia Nacional de Seguros e Previdência (ASNP), Patricia Godoy Oliveira. Assista aqui ao trailer oficial.

 

A Lavanderia

Baseado no livro “Secrency World“, "A Lavanderia" se propõe a retratar o escândalo dos Panama Papers, um vazamento de proporções gigantescas ocorrido em 2016, cujos dados sigilosos mostraram como um escritório de advocacia no Panamá dava respaldo legal para a criação de dezenas de milhares de empresas, sendo que muitas delas eram usadas para evasão fiscal e lavagem de dinheiro. Dirigido pelo ganhador do Oscar, Steven Soderbergh (da trilogia Onze Homens e um Segredo e o espetacular Contágio, entre outros), o longa de 2019 se propõe a explicar de forma didática como o esquema fraudulento funcionou. Para isso, ele coloca os dois advogados (Gary Oldman e Antonio Banderas), cujo escritório está no centro do escândalo, para falar com o espectador, mostrando, com um sarcasmo genuíno, como funcionava o sistema formado por crédito suspeito, evasão de impostos, juros, contas offshore, sonegação e lavagem de dinheiro. Tudo mastigadinho para que até o mais leigo dos espectadores entenda, o filme é embalado por roupas espalhafatosas e boas piadas. "Com excelente direção e grandes atores, A Lavanderia mostra como essas fraudes afetam a vida das pessoas comuns e como a adoção de mecanismos mínimos de integridade poderiam evitá-las", avalia o sócio e coordenador do Núcleo de Direito Administrativo da Dotti Advogados, Francisco Zardo. Assista aqui ao trailer oficial.

 

Breaking Bad

Breaking Bad é uma série americana de 2008, criada e produzida por Vince Gilligan. Ela retrata a vida do químico Walter White, um homem brilhante, mas frustrado em dar aulas para adolescentes do ensino médio enquanto lida com um filho que sofre os efeitos de uma paralisia cerebral, uma esposa grávida e dívidas intermináveis. White, então, é diagnosticado com um câncer no pulmão - o que o leva a sofrer um colapso emocional e abraçar uma vida de crimes para pagar suas dívidas hospitalares e dar uma boa vida aos seus filhos. Walter resolve produzir metanfetamina de alta pureza e acaba virando um drug lord. Amplamente considerada uma das melhores séries da história, recebeu inúmeros prêmios, incluindo dezesseis Primetime Emmy Awards, oito Satellite Awards, duas premiações do Globo de Ouro e um Prêmio Escolha Popular. Em 2014, entrou para o Livro dos Recordes como o seriado mais bem avaliado de todos os tempos pela crítica.  O termo "breaking bad" é uma gíria que significa: alguém desviou-se do caminho correto e passou a fazer coisas erradas. "É a minha série predileta dentre tudo que já assisti!", assume Patrícia Godoy. Assista aqui ao trailer oficial.

 

Client 9

Documentário de 2010 sobre o escândalo de Eliot Spitzer, uma estrela em ascensão dentro do Partido Democrata, conhecido como um político de bom senso e antigo procurador-geral, em 2008, que renuncia ao cargo de governador de Nova York, com apenas um ano de mandato, devido ao seu envolvimento em um escândalo sexual. "Ele era o procurador que ficou conhecido como o “Xerife de Wall Street, e depois que já tinha sido eleito governador de New York, caiu por um escândalo envolvendo uma rede de prostituição”, discorre Patricia Godoy. Assista aqui ao trailer oficial.

 

Clube de Compras Dallas

Vencedor de dois prêmios na edição de 2014 do Globo de Ouro - melhor ator para Matthew McConaughey e melhor ator coadjuvante para Jared Leto - o drama "Clube de Compras Dallas" (Dallas Buyers Club) retrata a luta de um boiadeiro do Texas que vê a sua vida descontraída, virada do avesso quando é diagnosticado com AIDS e lhe dão 30 dias de vida. Determinado a sobreviver, ele decide agir pelas suas próprias mãos, rastreando tratamentos alternativos em todo o mundo por meios legais e ilegais. "O filme trata de um caso polêmico e verídico ocorrido nos Estados Unidos em que houve ausência de integridade na conduta de grandes empresas farmacêuticas e órgãos de controle estatal na regulamentação, fiscalização e punição de um cidadão que importava ilegalmente medicamentos contra o HIV. Uma bela lição sobre a exigência do compliance em todos os setores da sociedade", considera o professor do mestrado em Direito da Universidade Positivo, Fernando Mânica. Assista aqui ao trailer oficial.

 

Dirty Money - Na rota do dinheiro sujo 

É um documentário americano em formato de minissérie que aborda os grandes escândalos de corrupção corporativa nos Estados Unidos. São tratados, por exemplo, o caso de fraude no dispositivo catalisador de veículos a diesel da Volkswagen, e a ligação do HSBC com lavagem de dinheiro do tráfico de drogas, no México. É uma obra original da Netflix, que lançou todos os 6 episódios de uma vez, em 2018. Os produtores executivos da minissérie incluem o documentarista Alex Gibney, já premiado com o Oscar. Cada episódio se concentra em um exemplo de corrupção corporativa e inclui entrevistas com os principais participantes de cada história. "A série traz um importante panorama das formas pelas quais a falta de mecanismos de integridade efetivos favorece práticas que prejudicam toda a coletividade", comenta a superintendente jurídica da Tecnobank, Luciana Sterzo. Segundo ela, Dirty Money mostra do que o capitalismo é capaz quando seus limites não ficam claros. Empresas fazem bilhões enquanto a população perde, muitas vezes, sem nem mesmo saber, e acabam virando apenas peças que geram lucro. Assista aqui ao trailer oficial.

 

Enron: Os mais espertos da sala

É um documentário americano de 2005, escrito e dirigido por Alex Gibney e baseado no livro de Bethany McLean e Peter Elkind. Apresenta a ascensão e queda da corporação do ramo de energia e gás natural Enron, a sétima maior empresa dos Estados Unidos, envolvida em um esquema mascarado por uma fraude contábil. A falência da empresa de energia foi decretada em 2001 e deixou saldo de 20 mil desempregados e um bilhão de dólares na conta dos responsáveis pela fraude. As filmagens consultam analistas econômicos e ex-empregados, que denunciam Kenny Lay e Jeff Skilling como os cabeças do escândalo. O filme mostra também o envolvimento da empresa com a crise energética da Califórnia, decorrente da desregulamentação do sistema elétrico. "Esse documentário relata como surgiu a Lei SOX, depois dos escândalos em companhias de energia elétrica nos EUA. A empresa Arthur Andersen, na época, uma das maiores companhias globais de auditoria, também foi atingida. O enredo, baseado em fatos reais, retrata a importância da governança no mundo corporativo", ressalta a superintendente jurídica da Tecnobank, Luciana Sterzo. Assista aqui ao trailer oficial.

 

Inside Job 

A diretora de Ética e Compliance e acadêmica da Academia Nacional de Seguros e Previdência (ANSP), Patricia Godoy, indica ainda o "Inside Job" (Trabalho Interno), mais um filme que retrata os lados obscuros de Wall Street, conduzido pelo diretor Charles Ferguson. Narrado por Matt Damon e indicado ao Oscar como melhor documentário, ele revela verdades incômodas da pior crise já vista desde 1929. Baseado em uma extensa pesquisa e séries de entrevistas com políticos, economistas e jornalistas, o longa mostra as corrosivas relações de governantes, agentes reguladores e a Academia – e expõe também uma teia de mentiras e condutas criminosas que prejudicaram seriamente a vida de milhões de pessoas, principalmente por conta de cobiça, cinismo e farsas. Os causadores de tudo isso permanecem dando as cartas na mesa. Assista aqui ao trailer oficial.

 

Ozark

É uma série de televisão americana de drama e suspense criada por Bill Dubuque, produzida pela Media Rights Capital e lançada em 2017 na Netflix. A série é estrelada por Jason Bateman, que interpreta um planejador de finanças, e Laura Linney, que faz a sua esposa, uma dona de casa que se transforma em agente imobiliária. O personagem principal desloca a família de um subúrbio de Chicago para uma comunidade de resort de verão situada nos montes Ozark, Missouri. Após um esquema de lavagem de dinheiro fracassar, ele acaba ficando em dívida com um traficante de drogas mexicano. Indicada para 18 Emmys em 2020 e levando o prêmio de melhor atriz coadjuvante em série dramática para Julia Gardner, a produção tem 20 episódios divididos em quatro temporadas. "Usei essa série várias vezes em treinamentos de combate à lavagem de dinheiro", conta a diretora de Ética e Compliance e acadêmica da Academia Nacional de Seguros e Previdência (ANSP), Patricia Godoy. Assista aqui ao trailer oficial.

 

The Corporation 


É um documentário canadense de 2003, dirigido e produzido por Mark Achbar e Jennifer Abbott, baseado em roteiro adaptado por Joel Bakan do livro "The Corporation: The Pathological Pursuit of Profit and Power" (A Corporação: a busca patológica por lucro e poder). O filme descreve o surgimento das grandes corporações como pessoas jurídicas, e discute, do ponto de vista psicológico, que, em sendo pessoas, que tipo de pessoas elas seriam. O documentário ganhou 26 prêmios, e até bons comentários do lado conservador, como da revista “The Economist”, que o chamou de “um ataque surpreendentemente racional e coerente à instituição mais importante do capitalismo”. "A obra é fundamental para que se tenha a real dimensão da magnitude dos riscos sociais que as grandes empresas adquiririam o potencial de gerar nas últimas décadas. Para quem trabalha com programas de prevenção de ilícitos em empresas, deve-se ter como premissa conhecer profundamente o contexto em que está inserido", afirma o coordenador do Núcleo Criminal na Dotti Advogados, Gustavo Scandelari. Assista aqui ao trailer oficial.


Em campanha de combate à violência contra a mulher, Linha 5-Lilás recebe a partir desta segunda-feira (18) Unidade Móvel de Atendimento às Mulheres

Veículo oferece orientação e acolhimento a vítimas nas estações Vila das Belezas e Santa Cruz; nos nichos de leitura da ViaMobilidade estão disponíveis cartilhas de prevenção e conscientização sobre o tema

                                 Atendimento gratuito realizado no Ônibus Lilás


Como medida de combate à violência contra a mulher no Brasil, a ViaMobilidade, concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 5-Lilás de metrô, em parceria com a Secretaria dos Direitos Humanos e Cidadania da Prefeitura de São Paulo, recebe esta semana o Ônibus Lilás - Unidade Móvel de Atendimento às Mulheres. Ele ficará estacionado, das 10h às 16h, nos dias 18, 19 e 20 (segunda, terça e quarta-feira) na Estação Vila das Belezas, e dias 21 e 22 (quinta e sexta-feira) na Estação Santa Cruz.

Mulheres vítimas de algum tipo de violência poderão recorrer às profissionais da unidade móvel. No Ônibus Lilás, uma equipe formada por assistente social, psicóloga e advogada prestará atendimento gratuito, acolhendo a queixa das mulheres.

Segundo os organizadores, houve um aumento de casos de violência doméstica durante a pandemia de coronavírus, devido às restrições impostas pela covid-19 e pelo isolamento e um período de maior exposição em casa a potenciais agressores (maridos, companheiros, familiares). Por isso foi desenvolvida a campanha, com foco em informações que possam contribuir para que as pessoas vejam que existem meios de superar essa situação.

O Brasil é um país em que 3 em cada 5 mulheres já sofreram algum tipo de violência dentro de relacionamentos (Instituto Avon/2014) e no qual 56% dos homens já declararam ter cometido algum tipo de violência contra mulheres, como empurrões, xingamentos, socos, tapas (Data Popular/Instituto Avon - 2013). Devido a essa realidade foi criado o Dia Nacional Contra a Violência à Mulher, celebrado em 10 de outubro. Nessa data, em 1980, um movimento de mulheres se reuniu nas escadarias do Teatro Municipal, em São Paulo, para iniciar um protesto contra o aumento de crimes de gênero no Brasil (hoje conhecidos como feminicídio, quando uma mulher é morta apenas por ser mulher).

Nas estações, nos nichos de leitura, serão disponibilizadas cartilhas de prevenção à violência doméstica e um guia de serviços sobre a rede de enfrentamento.

"Além de oferecer um transporte eficiente e seguro, a concessionária também tem como meta ser referência em mobilidade humana, por isso valoriza iniciativas alinhadas aos direitos humanos e cidadania, em prol de uma sociedade mais justa", afirma Juliana Alcides, gerente de Comunicação e Sustentabilidade da ViaMobilidade.

                              Cartilha distribuída com informações preventivas e de apoio


Serviço:

Ônibus Lilás - Unidade Móvel de Atendimento às Mulheres - Linha 5-Lilás de metrô - das 10h às 16h:

Dias 18, 19 e 20 de outubro: Estação Vila das Belezas

Dias 21 e 22 de outubro: Estação Santa Cruz


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