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quinta-feira, 24 de outubro de 2019

A saúde da trabalhadora e o papel das empresas na sua proteção


As empresas estão percebendo que a saúde da mulher é investimento e resulta em produtividade 


                A mulher tem conquistado cada vez mais destaque no mercado de trabalho. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), as mulheres estão mais presentes nas vagas de emprego, embora menos que os homens.
                Um levantamento do então Ministério do Trabalho apontou o crescimento da ocupação feminina em postos formais de trabalho em 40,8% em 2007 para 44% em 2016. O percentual de mulheres do Brasil é de 51,03% da população, segundo indica o Instituto de Geografia e Estatística (IBGE), que ainda ressalta que a inclusão das mulheres no meio corporativo cresce cerca de 8,5%, enquanto a proporção dos homens é de apenas 2,2%.

                A mulher protagoniza a sua história, e além de alcançar postos de trabalho inimagináveis no tempo de nossos avós, continuou desempenhando as mesmas atividades que sempre lhe foram atribuídas, como cuidar da casa e da família.

                Com tantas responsabilidades e a cobrança de fazer sempre o melhor, a trabalhadora também está mais suscetível a doenças. E, a empresa que souber cuidar da saúde de seu contingente feminino, certamente terá esse benefício revertido em maior produtividade.

                O conceito de “saúde” é bem diferente da ausência de doença. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), para uma pessoa estar saudável, é preciso ter o estado de bem-estar físico, mental e social, além dos valores adquiridos na coletividade, como o acesso ao lazer, moradia, educação e mobilidade urbana. 


Doenças que mais acometem as mulheres e a responsabilidade da medicina no trabalho 

                É fato que as jornadas de trabalho maiores do que 40 horas semanais podem acarretar problemas físicos e emocionais sérios, para qualquer trabalhador. Mas as mulheres sofrem mais, pois estão mais propensas a desenvolver as doenças ocupacionais.

                De acordo com Dr Ricardo Pacheco, médico, gestor em saúde e diretor da MGP Saúde (que operacionaliza a Diretoria Técnica da Operadora de Saúde Dona Saúde, plano suplementar de baixo custo e alta eficiência), as mulheres trabalham fora de casa, realizam as tarefas domésticas (a dupla jornada) e acabam acumulando mais responsabilidades, fazendo com que se sintam pressionadas a cumprir seus papéis e, consequentemente, “culpadas” quando não suprem as expectativas pessoais e profissionais. “Além do mais, quando passam muito tempo executando tarefas laborais, elas acabam deixando de lado atividades que são essenciais para o seu bem-estar, como a prática exercícios físicos e os momentos de lazer. Por isso é fundamental que haja atenção aos sintomas iniciais para que se busque a prevenção e o tratamento médico desde o início”.

                Ele alerta sobre as doenças mais comuns entre as mulheres no trabalho. “Desde Ler/Dort, passando por enxaqueca, estresse, gastrite, ansiedade, depressão, fadiga crônica, endometriose, mioma, problemas cardíacos e alterações hormonais e psicológicas”.

                O médico destaca a importância da Saúde Integral e Integrada na detecção precoce e tratamento das enfermidades das mulheres. “A empresa que protege a trabalhadora também ganha produtividade. A medicina do trabalho é fundamental na proteção desse contingente, promovendo a prevenção e o tratamento, diminuindo as ausências e o absenteísmo, resultando em trabalhadora feliz e maior produtividade”, afirma.

                Para o Dr Ricardo Pacheco, as campanhas são importantes, mas ele adverte que a saúde da mulher é muito mais ampla que a conscientização para a prevenção do câncer de mama, por exemplo. “É preciso ter uma medicina voltada para prevenção da saúde como um todo. O câncer de colo de útero, por exemplo, em 2018 teve 16.370 novos casos, que poderiam, com a ajuda da medicina corporativa e assistencial, serem detectados precocemente e até evitados por meio de exames preventivos”, afirma Pacheco. 

                O médico lembra ainda, que ao contrário do que preconizam muitas empresas, oferecer um plano de saúde como benefício aos seus trabalhadores e trabalhadoras não é custo, é investimento. “O trabalhador assistido trabalha melhor, mais feliz e mais seguro, sabendo que ele e sua família estão protegidos. É possível escolher uma modalidade que caiba no orçamento da empresa e que atenda às necessidades dos seus colaboradores, reduzindo os afastamentos e o absenteísmo, que impacta diretamente na produtividade. Investir na saúde no trabalho é investimento de retorno líquido e certo”, completa o médico e gestor de saúde Ricardo Pacheco.




MGP Saúde e Dona Saúde

Entenda o porquê a reumatologia é a solução para as suas dores


Dia 30 de outubro é comemorado o Dia Nacional Da Luta Contra o Reumatismo, uma data importante para abordar seus sintomas, tratamentos e prevenções


Ao longo da vida, diversas doenças diferentes podem afetar a coluna, quadril, pernas, braços ou pescoço. A área da reumatologia é uma das mais eficientes no diagnostico destes incômodos, pois avalia o paciente de uma forma geral para identificar a causa das dores - que pode ser desde uma torção até uma grave fratura, osteoporose ou tumores.

Segundo estudo realizado em todo Brasil pela Universidade de Brasília, as doenças descritas como reumatismo foram as mais prevalentes em todo o país, estando à frente até mesmo da diabetes. Estima-se que 2 milhões de brasileiros sejam afetados por essa condição, a maioria mulheres entre 30 e 50 anos.

Por conta disso, 30 de outubro é comemorado o Dia Nacional Da Luta Contra o Reumatismo, uma data importante por alertar as pessoas sobre estas enfermidades, seus sintomas, tratamentos e prevenções. A reumatologia exerce uma função que engloba áreas integradas dentro do mundo das fraturas, ossos, infecções, músculos e ligamentos. “Antes de buscarmos tratamento para o incômodo, precisamos descobrir a causa que nos afeta. O motivo das dores é variado e depende de diversos fatores, como a postura, genética, peso, alongamento, sedentarismo e temperaturas climáticas”, explica a Claudia Goldenstein Schainberg, reumatologista.

Muitas pessoas ainda não sabem, porém o reumatismo não é uma doença em si, mas sim um termo que reúne grupos com mais de 100 doenças que prejudica os tecidos conjuntivos, incluindo articulaçõesossosmúsculos, tendões e ligamentos. “A origem do desconforto pode ser predominantemente biomecânica, infecciosa, inflamatória ou autoimune, o que mobilizará específicas áreas médicas que seu reumatologista saberá exatamente qual te direcionar”, completa a especialista. Normalmente os sintomas deste âmbito se baseiam em dores nas articulações, vermelhidão, inchaço pelo corpo, cansaço e dificuldades para se movimentar.

É necessário prevenir estas enfermidades com mudanças diárias, como a realização frequente de exames gerais, manter uma alimentação balanceada e praticar exercícios regularmente.

“Estas doenças podem desencadear graves problemas, como a artrose, tendinite, bursite, lombalgia, gota, artrite reumatoide, lúpus, osteoartrite e fibromialgia. Portanto, procure um médico reumatologista para um diagnóstico, se necessário, o especialista lhe receitará medicações, tratamentos e até cirurgias dependendo da situação”, aconselha Schainberg.



Pessoas mais jovens também poder ter um AVC


  Estresse, sedentarismo e maus hábitos de saúde estão entre os principais fatores para a doença acometer os jovens


O acidente vascular cerebral (AVC, popularmente chamado de derrame), não é mais uma doença que acomete somente os idosos. Segundo dados do Ministério da Saúde, anualmente, cerca de 15 mil pessoas de idades entre 15 e 39 anos sofrem um AVC. Isto representa cerca de 10% dos casos. “Hoje em dia, os jovens estão expostos aos principais problemas que podem levar ao AVC, como tabagismo, hipertensão, colesterol elevado e estresse”, explica o coordenador do Núcleo de Neurologia, Dr. Renato Anghinah. “E, por acharem que o problema só afeta pessoas mais velhas, eles geralmente negam ou ignoram os sintomas”, complementa.

Dentre os dois tipos de AVC, o isquêmico, que causa a obstrução de uma artéria, bloqueando o fluxo do sangue que deveria irrigar determinada região do cérebro, é o mais comum. O outro tipo é o hemorrágico, que causa ruptura dos vasos sanguíneos intracranianos, causando derramamento de sangue entre o cérebro e o crânio.

Clinicamente, o AVC de um idoso não tem diferença para o de um jovem. Os sintomas e sequelas são os mesmos. “Para as mulheres, ainda existe o risco de o AVC estar associado ao uso do anticoncepcional. Evidências científicas indicam que mulheres que fazem o uso do contraceptivo hormonal tem 2,5 mais riscos de desenvolverem trombose e AVC, principalmente, se ele estiver associado ao tabagismo”, afirma o especialista.


Como se prevenir

Saber identificar os sintomas é fundamental para evitar consequências mais graves. “Os jovens vem sofrendo mais com o problema porque acabam ignorando os sintomas iniciais e as primeiras horas após os indícios são fundamentais”, alerta Dr. Anghinah.

Dentre os principais sintomas estão cegueira fugaz ou alterações na visão, formigamento no rosto ou nos membros superiores, dificuldades para realizar movimentos simples ou paralisia, dor de cabeça intensa e repentina, desequilíbrio e problemas para se comunicar.

Alguns testes rápidos são eficientes para avaliar se o diagnóstico é de AVC ou não. “Se a pessoa perceber alguma alteração na fala ou qualquer sinal de paralisia, é fundamental que ela vá diretamente para o hospital”, recomenda o especialista.

Para diminuir as chances de desenvolver o problema é importante sair do grupo de risco, que é composto por fumantes, obesos e sedentários. “Melhorar o estilo de vida, ter uma dieta equilibrada e fazer exercícios regularmente são algumas das atitudes que podem ajudar na prevenção da doença. Além disso, é fundamental fazer uma visita anual a um especialista”, orienta Dr. Anghinah.

Já para as pessoas que sofreram um AVC, é importante identificar as principais causas que levaram o problema e, a partir daí, empregar estratégias de tratamento que diminuam as chances de desenvolver o problema novamente.




Hospital Samaritano de São Paulo


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