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segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Nova molécula interrompe ciclo de vida do parasita da malária


Um grupo internacional de pesquisadores comprovou que uma molécula denominada TCMDC-135051 é capaz de inibir seletivamente uma proteína essencial para o ciclo de vida do Plasmodium falciparum, uma das espécies causadoras da malária.

Os resultados do estudo, publicados nesta sexta-feira (30/8) na Science, abrem caminho para o desenvolvimento de um novo fármaco contra a doença, que tem 200 mil novos casos e mata quase meio milhão de pessoas no mundo anualmente. Um dos obstáculos para a erradicação da malária, atualmente, é o fato de o parasita ter adquirido resistência aos medicamentos existentes.

Entre os autores estão integrantes do Centro de Química Medicinal (CQMED), sediado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), sob a coordenação do professor Paulo Arruda, e apoiado pela FAPESP por meio do Programa Parceria para Inovação Tecnológica (PITE). O grupo integra a rede do Structural Genomics Consortium (SGC) – consórcio internacional de universidades, governos e indústrias farmacêuticas para acelerar o desenvolvimento de novos medicamentos. O CQMED também é uma Unidade de Inovação da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii).

Sintetizada pela farmacêutica GSK, a molécula TCMDC-135051 mostrou ação específica sobre a proteína quinase PfCLK3 (sigla para cyclin-dependent–like kinase), sem afetar proteínas humanas.

“A inibição da PfCLK3 afeta o parasita em diferentes estágios de desenvolvimento – tanto no que chamamos de fase assexuada, quando ele se prolifera dentro da célula humana e provoca os sintomas, quanto na fase sexuada, quando pode ser transmitido de volta para o inseto vetor e completa seu ciclo, podendo infectar outros seres humanos”, disse Paulo Godoi, que realizou o trabalho durante pós-doutorado no CQMED.

Também participou do estudo Dev Sriranganadane, que atualmente realiza estágio de pós-doutorado no mesmo centro. A pesquisa foi coordenada por Andrew Tobin, da Universidade de Glasgow, na Escócia.

“O grupo da Unicamp teve um papel essencial nesse projeto. Eles foram capazes de responder se nossa droga poderia ter outros efeitos além de inibir a PfCLK3. Sem essa informação, não poderíamos ter prosseguido com o estudo”, disse Tobin à Agência FAPESP.

Como os parasitas do gênero Plasmodium estão se tornando cada vez mais resistentes às drogas antimaláricas existentes, há uma preocupação crescente em encontrar novos compostos com potencial para serem transformados em fármacos.

“Esse inibidor da PfCLK3 é bastante promissor, pois é capaz de eliminar o parasita em todas as fases do seu ciclo de vida”, disse Godoi.

PfCLK3 controla a atividade e a produção de outras proteínas importantes para a manutenção da vida do parasita. Ao bloquear sua atividade, a molécula mata o P. falciparum e não só previne a transmissão como pode tratar a doença em humanos.

A TCMDC-135051 foi selecionada entre 24.619 moléculas que poderiam ter efeito sobre a PfCLK3 e foi a que mostrou maior especificidade sobre a proteína do parasita.

O estudo sugere ainda que a molécula tem ação sobre outras espécies de Plasmodium. Segundo Godoi, o composto foi testado in vitro contra as enzimas CLK3 das espécies P. vivax e P. berghei e em cultura de células de P. knowlesi (similar a P. vivax) e P. berghei, mostando atividade para as duas espécies.

"Foi também feito um teste em camundongos infectados com  P. berghei. O resultado in vivo mostrou eliminação do parasita na corrente sanguínea após cinco dias de infecção", disse.


Contribuição brasileira

Para ser considerada segura, uma molécula candidata a se tornar um fármaco não pode interferir com proteínas humanas. Tanto parasitas do gênero Plasmodium quanto seres humanos possuem enzimas do tipo quinase. A quinase humana mais semelhante à proteína PfCLK3 de Plasmodium é a PRPF4B. Assim, para comprovar que a molécula TCMDC-135051 é segura, Tobin entrou em contato com o grupo do CQMED, um dos poucos que estudam a função da PRPF4B humana.
“Colocamos a PRPF4B para interagir com concentrações diferentes da nova molécula. E até a mais alta delas não foi capaz de inibir a enzima humana”, disse Godoi.
Para garantir que a molécula seria segura para um futuro medicamento, os pesquisadores precisavam provar que ela não afetaria a atividade de proteínas importantes para a funcionamento do organismo humano.
“Nós decidimos apostar em uma proteína pouco estudada e agora colhemos o fruto: tornar possível esse estudo com grande potencial para um novo medicamento”, disse Rafael Couñago, coordenador científico do CQMED.
Para se tornar um fármaco, porém, o inibidor ainda precisa passar por novos testes. “Precisamos melhorar ainda mais a segurança da molécula e, então, ela estará pronta para testes em humanos. Essa etapa deve levar de três a cinco anos”, disse Tobin.


O artigo Validation of the protein kinase PfCLK3 as a multistage cross-species malarial drug target (doi: 10.1126/science.aau1682), de Mahmood M. Alam, Ana Sanchez-Azqueta, Omar Janha, Erika L. Flannery, Amit Mahindra, Kopano Mapesa, Aditya B. Char, Dev Sriranganadane, Nicolas M. B. Brancucci, Yevgeniya Antonova-Koch, Kathryn Crouch, Nelson Victor Simwela, Scott B. Millar, Jude Akinwale, Deborah Mitcheson, Lev Solyakov, Kate Dudek, Carolyn Jones, Cleofé Zapatero, Christian Doerig, Davis C. Nwakanma, Maria Jesús Vázquez, Gonzalo Colmenarejo, Maria Jose Lafuente-Monasterio, Maria Luisa Leon, Paulo H. C. 
Godoi, Jon M. Elkins, Andrew P. Waters, Andrew G. Jamieson, Elena Fernández Álvaro, Lisa C. Ranford-Cartwright, Matthias Marti, Elizabeth A. Winzeler, Francisco Javier Gamo e Andrew B. Tobin, pode ser lido em: https://science.sciencemag.org/content/365/6456/eaau1682.
 



André Julião
Agência FAPESP 

O que é ostomia e como ela afeta a qualidade de vida das pessoas


O Brasil possui cerca de 400 mil ostomizados, condição que tem na falta de informação e no preconceito os maiores adversários


Estimativas globais indicam que a quantidade de indivíduos ostomizados é de 0,1% da população geral. No Brasil não existem números exatos sobre quantas pessoas são portadoras de ostomias, mas, segundo o Ministério da Saúde, a estimativa é que haja cerca de 400 mil ostomizados no país.

De acordo com o médico coloproctologista, Carlos Mateus Rotta, a realização de uma estomia pode ser decorrente de problemas do sistema gastrointestinal, traumatismos colo-retais, anomalias congênitas e, principalmente, câncer de cólon e reto. E deve ser realizado em todas as doenças que envolvam, em seu tratamento, o desvio do trânsito intestinal.

A realização do procedimento acarreta mudanças no estilo de vida das pessoas, que envolvem desde a aprendizagem do autocuidado com a estomia, pois passam a usar uma bolsa de colostomia, até alteração das atividades sociais e cotidianas.

Para Andreia Muniz, ostomizada após uma cirurgia para retirada de um tumor no intestino, devido a uma endometriose, que o colou em seus órgãos, entre as dificuldades diárias enfrentadas estão, por exemplo, a questão da acessibilidade a banheiros adaptados fora de casa. “A falta de banheiros com uma duchinha é um transtorno para nós, ostomizados. Não temos controle sobre o estoma, então, se ele funciona e enche a bolsinha enquanto estamos na rua, não tem jeito: tem que trocar, senão ela pode vazar e o odor é muito forte. E os banheiros públicos não atendem nossas necessidades de higiene, e isso é um grande dificultador,” lamenta.

E, na maioria dos casos, as pessoas que passam por esse tipo de cirurgia acabam sendo vítimas de preconceito. É o caso de Sandra Neves Rabelo que, há sete anos, convive com uma bolsa de colostomia após o tratamento de um câncer de colo de útero que afetou seu intestino devido à radioterapia. “Ser uma ostomizada representa enfrentar dificuldades, sobretudo em lugares públicos. Isso sem contar o olhar de preconceito das pessoas a nossa volta, o que nos causa constrangimento e faz com que percamos a vontade de sair de casa”, afirma.


Um bloqueador de odor sanitário que resolveu o problema do mau cheiro

De acordo com Sandra, um fator que constrange muito as pessoas ostomizadas é o forte odor das fezes, o que muitas vezes leva a pessoa a se isolar. Há alguns meses ela conheceu um produto, na casa da irmã, que, segundo ela, mudou seu comportamento na hora de fazer a higienização da bolsinha. “Não sinto mais vergonha, espirro o bloqueador de odor no vaso, como recomenda a fabricante FreeCô, esvazio a bolsa e não fica nenhum cheiro. O produto foi libertador pra mim”, revela.

Em seu processo de recuperação, ela conta que, embora tivesse o apoio da família, se sentia muito triste, inconformada com a situação, o que a levou a um processo de negação do quadro. “Levei um bom tempo para perceber que precisava me aceitar, entender que estava saudável, que não estava sozinha e que muitas outras pessoas enfrentam o mesmo quadro que o meu. Que a limitação estava na minha cabeça”, lembra ela.

O coloproctologista ressalta que, o maior desafio dos pacientes com esse quadro, é aprender a conviver com a nova situação e que para isso é muito importante reconhecer que a estomia salvou a vida delas. “O ideal é sempre contar com acompanhamento psicológico, nutricional e de um enfermeiro especializado em estomia, suporte essencial para que o paciente viva bem com a colostomia”, afirma Carlos Mateus Rotta.


Enfrentando o preconceito

O preconceito às vezes vem de quem menos se espera. Foi o caso de Andreia. Quando ela chegou para uma consulta de rotina, com a bolsa à mostra, foi repreendida pelo próprio médico que alegou que ela não precisava expor a bolsinha. “A situação piorou quando perguntei se podia entrar na piscina com a bolsa, pois pretendia viajar. Para minha surpresa, ele falou que não, que era muito nojento. Simplesmente, ignorei e viajei. Mas, confesso que não fiquei à vontade, escondi a bolsinha com receio de que as pessoas percebessem. Mas, depois do ocorrido, decidi que não deixaria ninguém mais agir dessa forma”, afirma.

Apesar da decisão, colocá-la em prática não foi tarefa fácil. Andrea precisou superar momentos difíceis, que a levaram a enfrentar uma depressão. A superação veio com a coragem de enfrentar o quadro. Hoje, ela produz capinhas coloridas e divertidas para sua bolsa, trabalho que passou a divulgar por meio de suas redes sociais. A atitude lhe rendeu incentivos e contatos com outros ostomizados, que passaram a solicitar encomendas. “Queria mostrar que os ostomizados precisam de cuidado, sim, mas podem levar uma vida normal com leveza e bom humor, desde que a gente se aceite primeiro”, reconhece Andreia.



Dr. Carlos Mateus Rotta – Coloproctologista - Formado pela Universidade de Mogi das Cruzes - SP (UMC). Doutor em Cirurgia do Aparelho Digestivo. Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões Especialista em Coloproctologia. Criou também a associação dos ostomizados da região de Mogi das Cruzes há mais de 20 anos.

Consultórios:
Alameda Santos 122 - 1º andar - sala 101- Cerqueira Cesar - SP
Tel: 3289-2563
SALUS PRAXIS
Rua Júlio Prestes, 240 – Mogi das Cruzes - SP
Tel: 4796-5152



FreeCô – Bloqueador de Odores Sanitários

Onde encontrar: Drogaria São Paulo, Droga Raia, Kalunga, Multicoisas, entre outros.

Setembro Amarelo: nutrólogo lista alimentos que ajudam no combate à depressão


Alexander Gomes de Azevedo também elencou o que deve ser evitado por quem sofre com a doença

No mês de setembro é realizada a campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio criada em 2015. O assunto que já foi um tabu maior,  ainda enfrenta grandes dificuldades na identificação de sinais, oferta e busca por ajuda, justamente pelos preconceitos e falta de informação. 
Existe várias doenças que podem causar o suicídio, uma delas é a depressão, que é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o "Mal do Século". A doença, que atinge pessoas de qualquer idade, sexo ou classe social, se apresenta de forma recorrente, apresentando sintomas de tristeza profunda, desânimo, baixa autoestima, perda do prazer, entre outros. A ajuda está no tratamento médico e psicológico, além de uma boa alimentação. O médico nutrólogo Alexander Gomes de Azevedo elencou os principais alimentos que ativam os neurotransmissores da felicidade, responsáveis pelo bom humor e sensação de bem-estar:
Proteínas: Alimentos como carnes, ovos e leites (e derivados) possuem grandes quantidades de triptofano, um aminoácido que atua na formação da serotonina.
Aveia: É fonte de triptofano, contém selênio que é considerado um mineral que colabora para a produção de energia. Os carboidratos também presentes no alimento elevam os níveis de insulina e facilitam a absorção de triptofano.
Banana: Fonte de carboidratos que estimulam a produção de serotonina, ela contém vitamina B6, importante na condução dos impulsos nervosos e na prevenção da ansiedade e irritação.
Oleaginosas: Alimentos como nozes, castanhas e amêndoas são fontes dos minerais magnésio, cobre e selênio, que reduzem o estresse e melhoram a memória.
Pimenta:  A capsaicina é o princípio ativo da pimenta que causa a ardência. Ela estimula o cérebro a produzir mais endorfina, hormônio responsável pela sensação de euforia e redução do estresse.
Chocolate: É um dos produtos que tem o poder de causar sensação de prazer. Isso acontece porque a versão amarga (que possui pelo menos 70% de cacau na composição) é fonte de triptofano e ainda possui teobromina, um alcaloide da família da cafeína que tem efeito estimulante.
Mel: a serotonina é produzida no intestino e o mel é um importante regenerador da microflora intestinal.
Chocolate: O triptofano é um componente químico que estimula a serotonina, um hormônio ligado à sensação de prazer e bem-estar. Portanto, o consumo de chocolate aumenta a produção de serotonina e faz aumentar a sensação de felicidade.

Segundo Azevedo, quem sofre de depressão é importante que evite alimentos que aumentam as oscilações de humor, como bebidas alcoólicas, fast food, refrigerantes e alimentos ricos em gorduras e açúcares, como frituras, doces e sobremesas.
“Esses alimentos provocam alterações bruscas no nível de açúcar no sangue, levando a mudanças na produção de hormônios no corpo e ao aumento do peso, fatores que aumentam as chances de ter e de piorar a depressão”, explica o médico.
Dietas “zero carbo” ou com níveis muitos baixos de carboidratos também podem agravar ou até causar quadros de depressão, de acordo com o nutrólogo.
“O carboidrato é importante na vida de qualquer indivíduo. Além de ser nossa principal fonte de energia, ajuda o cérebro a produzir uma substância chamada serotonina. A sua falta pode causar alterações de humor, chegando até a depressão. A ausência de carboidratos na dieta pode levar a uma piora no quadro de depressão”, alerta. 
Caso precise de ajuda, acione o CVV (Centro de Valorização da Vida) pelo site ou pelos números 188 e 141. O CVV promove o apoio emocional e a prevenção do suicídio, de forma voluntária e gratuita.  




Alexander Gomes de Azevedo- nutrólgo. Escritor e pesquisador, o Dr. Alexander é Médico Nutrólogo, Pós-Graduado em Saúde de Família pela USP, Doutor em Ciências Biomédicas, com Pós-Doutorado em Investigação e Docência Universitária. Além disso, é Presidente do Instituto de Assitência das Américas (IAA), uma Organização Social sem fins econômicos, que tem projetos sociais na área de saúde para crianças e idosos, com foco nas populações menos favorecidas.

Gorduras trans, saturada e insaturada: todas podem ser consumidas, mas em excesso, prejudicam a saúde


Até as do tipo ômega 3 e 6, queridinhas dos brasileiros, trazem riscos para o sistema cardiovascular


Hambúrguer, salmão e leite. Talvez você não saiba, mas o que esses alimentos têm em comum - além dos sabores deliciosos - é gordura. Daí você se pergunta, por que o nutricionista e o cardiologista indicam o consumo de alguns e a ponderação de outros? Porqueos tipos de gordura são diferentes e as quantidades consideradas saudáveis também. Em exagero, mesmo as gorduras benéficas para a saúde podem fazer mal.

Existem três tipos de gorduras: a saturada, insaturada - ambas contribuem para o organismo - e a trans, aquela que os especialistas abominam, como explica o Nutricionista dos Vigilantes do Peso, Matheus Motta. "A gordura trans pode ser encontrada de forma mínima em alimentos de origem animal, mas também é produzida pela indústria de alimentos ultraprocessados e vem disfarçada, com o nome gordura parcialmente hidrogenada. O consumo desse tipo de gordura não traz benefícios ao organismo, diminui o colesterol bom, além de aumentar o ruim".

Para se ter uma noção do perigo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que em uma dieta de duas mil calorias, um consumo seguro dessa gordura é de apenas 1%1. Em comparação, a quantidade indicada pelo mesmo órgão para a ingestão das saturadas é de 10%1, enquanto que para a insaturada, a porcentagem é maior. "A insaturada, na verdade, se divide em dois subtipos, a monoinsaturada e a poli-insaturada. A quantidade de monoinsaturada indicada para consumo é maior que o segundo subtipo".


No final, é tudo gordura?

Sim e não. "As insaturadas podem ser benéficas ao organismo desde que sejam consumidas com moderação. Dentro da classificação poli-insaturada, nós encontramos os ômegas 3 e 6. O primeiro tem ação anti-inflamatória, já o segundo pode provocar a inflamação", explica Matheus. "Por isso é tão importante ter parcimônia na quantidade". O ômega 9, por sua vez, fica abaixo do guarda-chuva da monoinsaturada e é considerado pelos cardiologistas como um protetor cardiovascular.

Se as insaturadas são consideradas boas e as trans, péssimas, as do tipo saturadas ficam no meio termo. Há quem diga que elas são um mal necessário. "Esse tipo de gordura contribui para o aumento do colesterol ruim, o LDL, prejudicial à saúde porque se deposita nas artérias e pode contribuir para o agravamento das doenças cardiovasculares", pondera Matheus.

Apesar dos riscos da ingestão excessiva de fontes de gorduras boas, o Nutricionista explica que "o consumo de gorduras saudáveis em quantidades ideais traz muitos benefícios para a saúde, pois é crucial para o sistema nervoso, além de melhorar a absorção de vitaminas como A,D E e K e proteger contra doenças cardíacas."


Direto da fonte

É possível encontrar os três tipos de gordura em inúmeros alimentos, então não tem desculpa para deixar de consumi-las. Dá uma olhada:
  • SATURADA
Carnes vermelhas (contrafilé) e brancas (sobrecoxa de frango), leite integral e derivados (requeijão e mussarela), óleos ( de coco e de palma) etc.
  • MONOINSATURADA
Abacate, oleaginosas (amendoim, gergelim e amêndoas), azeites etc.
  • POLI-SATURADAS
Peixes de água fria (sardinha e salmão), óleos (de soja), oleaginosas (nozes, castanha do pará), sementes como a de linhaça etc.

Por isso, o equilíbrio na alimentação é tão importante. "Quando simplesmente cortamos um grupo alimentar, seja para perder ou manter o peso, estamos abrindo mão de uma variedade de alimentos que são verdadeiras fontes de nutrientes, vitaminas, minerais, gorduras essenciais ao bom funcionamento e manutenção do organismo. Isso não é necessário, tampouco indicado, principalmente se o objetivo for melhorar os hábitos alimentares e mudar o estilo de vida. É preciso focar na reeducação do consumo dos grupos alimentares, inclusive das gorduras", complementa Matheus. Confira abaixo uma receita que vai te surpreender em sabor e reúne o suprassumo das gorduras:








Tempo total: 30 min & Rendimento: 12 porções | Dificuldade: Fácil


Ingredientes:

1 unidade de abacate maduro *fonte de gordura monoinsaturada
2 ovos *fonte de gordura saturada
½ xícara de mel
1 colher de chá de essência de baunilha
de xícara de farinha de trigo integral
de xícara de cacau em pó sem açúcar
1 colher de chá de fermento em pó


Modo de Fazer:

Preaqueça o forno a 180 C.
Em um liquidificador ou processador, bata o abacate, os ovos, o mel e a baunilha. Transfira para uma tigela e acrescente o cacau em pó e o fermento, misturando bem até que fique homogêneo.Leve ao forno em uma assadeira forrada com papel manteiga por 20 a 30 minutos. Retire do forno, espere esfriar, corte em 12 quadrados e sirva.




Referências

  1. ONU declara guerra às gorduras trans e saturadas. NAÇÕES UNIDAS BRASIL. Acesso em 21 de agosto de 2019. Disponível em:nacoesunidas.org/onu-declara-guerra-as-gorduras-trans-e-saturadas/




Vigilantes do Peso
vigilantesdopeso.com.br
corporate.ww.com

Nutrição mineral: a importância dos minerais para a saúde humana



Para a manutenção de um bom funcionamento, o corpo humano precisa de uma ingestão diária dos nutrientes adequados. Uma das categorias de nutrientes essenciais para o corpo, assim como as vitaminas, são os minerais. Minerais são elementos inorgânicos que desempenham um grande papel no equilíbrio de fluídos do organismo, além de formar a estrutura de ossos e dentes e participar de uma série de processos enzimáticos. Existem cerca de 20-25 minerais que desempenham algum papel na saúde humana e alguns deles serão listados a seguir: 

Cloreto – o cloreto, assim como o sódio e o potássio, participa no equilíbrio entre fluidos e eletrólitos. No estômago, ele é um dos componentes do ácido clorídrico, que mantém a forte acidez do suco gástrico. A deficiência de cloreto raramente acontece, sendo ele facilmente consumido através dos alimentos por ser um componente do cloreto de sódio (sal de cozinha). 

Potássio – assim como o sódio e o cloreto, participa na manutenção do equilíbrio entre fluidos corporais e eletrólitos. Também ajuda a manter a integridade das células e, juntamente com o sódio, desempenha importante papel nas transmissões nervosas e nas contrações musculares. As melhores fontes desse mineral são os alimentos frescos, como leite, frutas e vegetais, sendo que alimentos processados são pobres em potássio. 

Cálcio – o cálcio é o mineral mais abundante no corpo humano, conhecido principalmente pela sua participação na formação dos ossos, que também funcionam como uma reserva de cálcio. 

O cálcio também participa de reações como a transmissão de impulsos nervosos, a contração muscular, o controle do pH do organismo, regulação de reações bioquímicas e a coagulação do sangue. As principais fontes de cálcio da alimentação tendem a ser o leite e os laticínios, porém, outras boas fontes de cálcio podem ser encontradas em sardinhas, ostras, tofu e vegetais folhosos verde-escuros, como brócolis, couve e mostarda. Sementes de gergelim também são uma boa fonte de cálcio.  

Fósforo – é o segundo mineral mais abundante no corpo, tendo 85% do seu total concentrado nos ossos. O fósforo é muito importante para o metabolismo energético, para a absorção de nutrientes e para a contração muscular. As melhores fontes alimentares de fósforo são carnes, ovos, leite e derivados, cereais e leguminosas. 

Magnésio – cofator de mais de 300 reações enzimáticas, participa no metabolismo energético, de carboidratos e da síntese de gorduras e proteínas, além da replicação do DNA. Juntamente com o cálcio, ele participa da coagulação sanguínea e da contração muscular. O magnésio é encontrado em alimentos como cereais integrais, folhas verdes, nozes, leguminosas, especiarias, frutos do mar, café, chá e cacau. 

Sulfato – forma oxidada do mineral enxofre, o sulfato ajuda a formar a estrutura de algumas moléculas de proteína. Cabelos, unhas e pele possuem estruturas proteicas mais rígidas, que contém alta quantidade de enxofre. Não há recomendação para a ingestão diária de enxofre, uma vez que as necessidades do organismo são facilmente alcançáveis com o consumo de proteínas. 

Boro – foi descoberto como nutriente essencial para as plantas nos anos 1920, na qual age como importante fator para a maturação e diferenciação celular, porém seu papel na saúde humana só começou a ser investigado a partir dos anos 1980. Ele parece influenciar o metabolismo do cálcio e a deficiência de magnésio nos ossos, além da composição e força do osso. Suas melhores fontes são vegetais (frutas, vegetais folhosos, castanhas e leguminosas). 

Ferro – essencial para a manutenção das atividades celulares, sua deficiência é um problema comum para milhões de pessoas. Ele está presente tanto em alimentos de origem animal, quanto em alimentos de origem vegetal, sendo que alimentos de origem animal possuem ferro na forma de ferro heme e não-heme e alimentos vegetais possuem apenas a forma não-heme, que possui uma taxa de absorção menor quando comparada a versão heme. A forma não-heme é encontrada em vegetais como grão, vegetais folhosos escuros, cereais e leguminosas. Cerca de 2/3 do ferro estão localizados no sangue como parte da hemoglobina, participando no transporte de oxigênio pelo corpo. Enzimas envolvidas na produção de aminoácidos, colágeno, hormônios e neurotransmissores necessitam de ferro para poderem funcionar. 

Manganês – a maior parte do manganês do organismo está localizada nos ossos e em órgãos como fígado, rins e pâncreas. O papel dele é auxiliar o funcionamento das enzimas envolvidas no metabolismo de carboidratos, lipídios e aminoácidos, além de participar no processo de formação de colágeno e dos ossos. As melhores fontes de manganês são grãos, frutas, verduras folhosas, leguminosas e castanhas. 

Zinco – o zinco está presente em quase todas as células do corpo, mas suas maiores concentrações estão nas células dos ossos e músculos. Ele é cofator para mais de 200 enzimas, agindo no funcionamento do sistema imunológico, exercendo papel anti-inflamatório e fortalecendo as defesas contra os radicais livres. Também participa do crescimento e desenvolvimento do organismo desde o desenvolvimento fetal, da síntese de proteínas, da produção, armazenamento e liberação da insulina, de reações de coagulação, do funcionamento da tireoide e também do desenvolvimento cerebral. Alimentos ricos em proteínas costumam ser fontes de zinco, como carnes, frutos do mar, leguminosas e grãos integrais. Seu conteúdo nos vegetais varia de acordo com o teor de zinco presente no solo em que foram cultivados.  

Cobre – como parte de uma série de enzimas, seu principal papel é participar do metabolismo de ferro, auxiliando o mineral a se ligar na transferrina, proteína responsável pelo seu transporte pelo corpo, fazendo com que seja um fator-chave na síntese de hemoglobina. Enzimas que possuem cobre e zinco participam das defesas do organismo contra os danos causados pelos radicais livres. Também participa do metabolismo energético e da produção de colágeno. As melhores fontes de cobre são leguminosas, grãos integrais, castanhas, sementes e mariscos. 

Molibdênio - o molibdênio é encontrado em pequenas quantidades em todos os fluidos e tecidos corporais. Ele atua como cofator de um pequeno número de enzimas que são essenciais para a metabolização de substâncias que seriam nocivas caso se acumulassem no organismo. Por ser usado em poucas quantidades pelo corpo, as necessidades de ingestão desse mineral são muito pequenas. As melhores fontes são leguminosas, vegetais folhosos escuros, leite, fígado e grãos. 

Níquel – as pesquisas sobre a função do níquel no organismo são relativamente novas, mas supõe-se que esteja relacionado a reações de quebra de cadeias de alguns aminoácidos e ácidos graxos. As plantas são as melhores fontes de níquel, principalmente as nozes e castanhas. 

É indiscutível a importância de uma alimentação variada e rica em alimentos in natura para que haja a ingestão adequada de minerais. Assim, também é fundamental destacar o papel que a composição adequada dos solos de cultivo exerce na nutrição do vegetal, fazendo com que a fertilização seja uma importante estratégia para garantir que o alimento possua boas quantidades de minerais disponíveis para o consumo humano.   

Para solos que não apresentem a disponibilidade necessária de nutrientes, a complementação através do uso de fertilizantes é a maneira mais rápida de nutrir as plantas, permitindo o equilíbrio nutricional dos alimentos. 


Daniel Magnoni - consultor da iniciativa Nutrientes para a Vida (NPV), diretor de Serviço de Nutrologia e Nutrição Clínica do Hospital do Coração – Hcor, Mestre em cardiologia pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP; especializado ainda em Clínica Médica, Nutrologia e Nutrição Parenteral e Enteral pela Associação Médica Brasileira – AMB / Conselho Federal de Medicina – CFM 


Nutrientes para a Vida (NPV)

Mindful Eating: Os benefícios da alimentação consciente

 Bigstock

Como o padrão mental é capaz de mudar nosso relacionamento com a comida, favorecendo uma alimentação mais consciente


Nos últimos tempos, temos ouvido falar bastante em Mindfulness, ou Atenção Plena. Trata-se de um conjunto de práticas que desenvolvem a capacidade de estar plenamente presente, sem julgamentos. Ela nos permite sair do piloto automático, favorecendo entrar em contato com a nossa sabedoria interna e desta forma conquistar inúmeros benefícios, cientificamente comprovados, como, entre outros: redução do estresse, da insônia, da ansiedade, diminuição da irritação, melhora a memória, estimula a criatividade, promove o foco e a concentração, diminui as dores crônicas e gera inteligência emocional. Tudo isso com o simples passo de desacelerar e trabalhar a respiração, realizando uma tarefa por vez.

Existe uma série de práticas que podem ser realizadas, para que haja essa mudança de padrão mental, a partir da meditação. É possível se perceber como indivíduo e isso influenciará em todas as suas relações, desde as coisas que acontecem ao seu redor, até seu relacionamento consigo mesmo e com as outras pessoas. Entre essas vertentes práticas do Mindfulness, está o Mindful Eating, ou Comer Consciente, que tem por objetivo trabalhar a alimentação consciente, para respeitar o próprio corpo, para se respeitar, conectar melhor o corpo com a alimentação, entre outros importantes conceitos. O Mindful Eating promove atenção plena na alimentação, permitindo escolhas e experiências alimentares mais conscientes, o que é fundamental para a promoção da saúde. Sua prática, na verdade, não é para emagrecimento, mas isso pode ser eventualmente uma consequência.

O Mindful Eating pode promover uma “nova abordagem” dos nossos hábitos alimentares, tanto do ponto de vista nutricional, quanto neurocientífico e de engenharia comportamental. É preciso, livre de julgamentos, testemunhar as muitas sensações e pensamentos que surgem à medida que comemos. A Alimentação Consciente envolve a experiência de beber e comer, com toda a atenção necessária para sentir os efeitos sobre o corpo, atenção para os aromas, cores, sabores, texturas e temperatura do alimento.

Mais do que comer devagar, o Mindful Eating trabalha a consciência dos sinais físicos e emocionais da alimentação. Permite reconhecer os sinais de fome, vontade, saciedade e os “gatilhos” que despertam o desejo de comer. Com sua prática, aos poucos, percebemos nossas outras necessidades e trabalhamos para satisfazê-las, além do ato de comer.


Colocando em prática

Alguns passos para colocar o Mindful Eating em prática, são:

- Sentar-se confortavelmente em uma cadeira e mesa adequadas para refeição;

- Manter todos os dispositivos/ celulares/ televisores longe de você;

- Não ter pressa para comer;

- Trabalhe a respiração e observe os alimentos que irá ingerir;

- Descanse os talheres para que se sinta confortável;

- Sinta cada sabor, textura, aroma, maneira como o alimento lhe agrada;

- Feche os olhos para sentir com mais intensidade o momento;

 - Imagine todo o percurso do alimento até chegar à sua mesa;

- Não pense nas calorias;

- Avalie sua fome x saciedade e veja se foram equilibradas;

- Agradeça pelo momento e por sua refeição.





Dr. Andrea Bottoni - especialista em nutrologia e em medicina esportiva, mestre em nutrição e doutor em ciências pela UNIFESP, instrutor de Mindful Eating, é coordenador de nutrologia do IGESP.



Trasmontano Saúde

Dez dicas para colocar o plano alimentar do nutricionista em prática


Por que não reservar um dia da semana e garantir o sucesso de uma alimentação mais equilibrada e saudável?


Quem já foi ao nutricionista animado para emagrecer, melhorar a alimentação e a saúde, mas quando saiu da consulta olhou para o plano alimentar e não sabia nem por onde começar? Essa cena comum faz muita gente desistir do projeto logo no início ou mesmo antes de começar. Por isso, a nutricionista Valentina Slaviero, parceira da Fit Food, listou dicas úteis para facilitar a escolha por uma alimentação mais saudável e ter sucesso no plano alimentar:

1.   Reservar um dia para organizar a alimentação da semana - fazer uma lista de compras conferindo antes o que falta na geladeira e nos armários, e sair para adquirir todos os alimentos para a semana de uma vez só;

2.   Higienizar frutas, verduras e legumes, e colocar os grãos de molho; escorrer as verduras e secá-las com a ajuda de uma centrifuga de saladas; picar os legumes e os temperos frescos;

3.   Cozinhar no vapor ou assar legumes e raízes sem tempero para mantê-los frescos por mais tempo; usar potes e sacos de alimentos para armazená-los na geladeira; no dia do consumo, temperá-los com azeite, sal e pimenta, ou refogá-los com condimentos da sua preferência;

4.   Cozinhar grão-de-bico, lentilha, arroz, feijão, quinoa e armazenar em potes na geladeira; Temperá-los no momento de consumo;

5.   Preparar molhos como o de tomate e pesto para finalizar pratos conforme o consumo durante a semana; pastas como hommus e babaganuche também são boas opções para preparar antecipadamente e consumir como snacks entre as refeições;

6.   Marinar carnes de frango, suína e peixes; Assar as proteínas ou cozinhá-las para consumo ao longo da semana;  priorizar preparações desfiadas, almôndegas ou hambúrgueres, que são opções melhores para o aquecimento;

7.   Para os lanches intermediários, abastecer a despensa de frutas frescas e desidratadas, castanhas, bolachas de arroz para consumir com as pastas, snacks de leguminosas e iogurtes proteicos; separar porções individuais e leve na bolsa para ser consumido em qualquer lugar;

8.   Em dias mais corridos, com alimentos pré-prontos na geladeira, é possível montar uma salada fria para carregar para qualquer lugar, como por exemplo: frango desfiado, grão-de-bico, tomates, brócolis, cenoura, abobrinha, folhas e molho pesto;

9.   Separar as porções que sobrarem em recipientes adequados para freezer e congele por até 3 meses;

10.               Investir em utensílios de cozinha que facilitem o plano alimentar; escolher potes de vidros que vão do freezer ao microondas; ter frigideiras e panelas antiaderentes para minimizar o uso de óleo; ter tigelas para misturar ingredientes com mais facilidade e sacos para carregar lanches e centrifuga de saladas;




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Tecnologia à favor da alimentação infantil


Pais necessitam entender como os smartphones e os aplicativos podem ajudar as crianças a buscarem uma vida mais saudável


Com cada vez mais tecnologia, smartphones e redes sociais disponíveis à vontade, os pais se veem diante de uma geração acostumada com o imediatismo e a praticidade de ter tudo na palma da mão, diariamente. A alimentação tem sido um dos maiores reflexos disso, com cada vez mais startups e empresas de entrega, fast foods, e tantas outras que prometem a praticidade e um curto espaço de tempo entre o atendimento e o produto final. Mas existem tecnologias que podem complementar o ambiente familiar, através de aplicativos e plataformas.

"A maior missão da tecnologia é realmente trazer essa praticidade, mas não "agredindo" a sociedade e sim de uma forma que a faça interagir e dialogar cada vez mais sobre tudo aquilo que a rodeia e os meios onde está inserida", afirma Henrique Mendes, CEO da Nutrebem, fintech de contas digitais para cantinas escolares com acompanhamento nutricional. Crianças amam guloseimas, hambúrgueres e refrigerantes, mas são "acompanhadas" pelos pais no seu consumo, que querem participar mais das vidas dos filhos mesmo sem estarem presentes fisicamente. A proposta das plataformas e aplicativos é trazer a oportunidade da conscientização e do diálogo ao invés do controle.

As cantinas das escolas que contam com as contas digitais da Nutrebem, permitem que os alunos comprem seus lanches através de um aplicativo e/ou autoatendimento, tem se mostrado cada vez mais eficaz neste sentido. "Ao perceber que há um produto que deseja comprar e está bloqueado, a criança vai espontaneamente até os pais para entender essa restrição. Esse é o momento certo para que os pais consigam dialogar com seus filhos, de forma natural - uma vez que a própria criança os procurou -, conscientizando sobre os alimentos mais indicados para determinadas horas do dia, ensinando e educando sem proibir estritamente", analisa Mendes.

Além disso, os pais podem ver, com base nas informações exibidas pelos aplicativos, a classificação nutricional de cada alimento e mostrar aos filhos os motivos daquele alimento ser o mais recomendado para ele, sempre o lembrando de que ele pode ter à disposição os demais itens, desde que consumido sem exageros. "Quando se sentem mais seguros, os pais passam a deixar todos os itens - ou quase todos - disponíveis e observam uma mudança de comportamento quando veem que os filhos seguem suas orientações e mantém uma rotina alimentar mais saudável", afirma.

Com os dias cada vez mais corridos como os atuais, pais e filhos podem e devem utilizar de todos os tipos de tecnologia disponíveis para criar novos vínculos de relacionamento, na qual os pequenos entendam e compreendam a sua utilização de modo educativo e prático. O processo sempre deve ocorrer de uma forma natural e simples, começando pela educação no primeiro momento de independência deles com o dinheiro, criando e gerando a consciência de uma vida mais saudável.

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