Conhecido como Mês das Mães, maio é o período em que mais se discute sobre maternidade no Brasil. Cada vez mais, vemos e ouvimos relatos de mães exaustas que precisam conciliar inúmeras atividades e responsabilidades, em uma jornada tripla que envolve cuidados com os filhos, afazeres domésticos e trabalho. Então, como incluir uma quarta jornada nesta equação, no caso das mães que também querem estudar?
Dados:
- 59,6% dos alunos de graduação são do sexo feminino
(Enade, 2022).
- Dos 3,42 milhões de estudantes que abandonaram as
universidades públicas e privadas no Brasil em 2022, 41% são mulheres.
- 11 milhões de mulheres cuidam dos filhos sem parceiros
no Brasil (IBGE). Destas, 12% (em torno de 1,3 milhão) são universitárias,
sendo um quarto delas negras.
Além
do acúmulo de funções, muitas mães que gostariam de cursar o ensino superior
sofrem ainda com a falta de rede de apoio para deixar os filhos pequenos,
tornando inviável que cursem uma graduação presencial. Assim, a educação a distância
(EaD) torna-se uma forma de facilitar a entrada e a permanência dessas mães na
graduação.
Luguslavia
Silva é mãe de um menino de dois anos e se mudou recentemente para São Paulo,
em busca de uma vida com mais oportunidades. “Comecei a estudar por um futuro
melhor. Se não fosse pela EaD, não seria possível, devido à falta de rede de
apoio e pela logística ser inviável. Hoje estou no último semestre do curso de
Pedagogia e faço estágio-escola, com oportunidade de efetivação”, celebra a
aluna da UNIASSELVI.
A
jornada, agora quádrupla, é vivenciada por diversas mães universitárias como
Luguslavia e, muitas vezes, sem um efetivo suporte, elas precisam renunciar aos
estudos por muito tempo. Foi o que aconteceu com a soteropolitana Jucenice
Corcino, 48 anos, mulher negra, nordestina e migrante.
Hoje
moradora de Osasco, na Grande São Paulo, ela precisou adiar o sonho da
graduação. “Sempre sonhei em estudar, mas me casei cedo, tive um filho e me
divorciei. Cheguei a começar alguns cursos, mas, ou por questões de trabalho,
ou por questões financeiras, não consegui seguir”, relembra.
Foi
apenas em 2018, com o “filho criado” e por meio da educação a distância (EaD)
da UniCesumar que Jucenice conseguiu voltar à graduação. Primeiro optou pelo
curso de Letras Português e Inglês. Porém, ao enfrentar dificuldades com a
língua estrangeira, decidiu mudar. Assim, começou um bacharelado em
Psicopedagogia e, em seguida, uma licenciatura em Pedagogia.
Atualmente,
Jucenice, que agora possui uma rede de apoio, é estagiária na Prefeitura de São
Paulo e está quase concluindo suas graduações. “Com a ajuda do meu companheiro
fui pagando os cursos e estudando. Houve momentos de desânimo e desenvolvi
pânico de sair de casa por causa da pandemia. Acabei adiando alguns estágios
obrigatórios, mas não desisti. Hoje me sinto realizada, sou negra, nordestina,
com quase 50 anos e incentivo as pessoas a estudarem pois, assim como tudo na
vida, as coisas nem sempre seguem uma linha reta”.
Assim
como Luguslávia e Jucenice, que conseguiram seus primeiros estágios na área, a
maioria dos alunos e egressos da Vitru Educação, mantenedora das marcas
UNIASSELVI e UniCesumar, obteve melhorias em relação à empregabilidade, o que
contribui no processo de conquista por independência financeira.
Dados
de pesquisa inédita no setor, conduzida pela Nomads com mais de 40 mil alunos e
ex-alunos aponta que 84% dos graduandos experimentaram melhorias na carreira
após o início do curso. Dentre os impactos positivos, 17,5% informaram que
tiveram aumento salarial, 16% relataram promoção ou mudança de cargo e 15,5%
obtiveram o primeiro emprego ou estágio na área.
A
pesquisa ainda verificou uma relação entre a formação EaD e a melhoria da
empregabilidade e remuneração dos egressos da modalidade, com 80,5% dos
ex-alunos atualmente empregados.
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