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segunda-feira, 2 de julho de 2018

Desrespeito aos pacientes e à saúde


A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) deu novo exemplo do que significa não ter o mínimo respeito aos pacientes e aos direitos dos cidadãos consagrados na Constituição Federal. Dias atrás, publicou, no Diário Oficial da União, normativa para cobrança de coparticipação e franquia aos usuários de planos de saúde.

Definiu valores limites mensais e anuais que deverão ser arcados pelos pacientes, além das mensalidades já exorbitantes. Pela nova regra, a assistência suplementar funcionará da seguinte maneira: uma pessoa que paga R$ 200 de mensalidade, por exemplo, poderá ser obrigada a desembolsar mais outros R$ 200 (no máximo), caso venha a ultrapassar a cota de procedimentos que a ANS estabeleceu também sem ampla consulta à população, aos médicos e a demais setores da sociedade.

Assim, vemos a agência reguladora fugir totalmente de sua missão, na prática legislando um prol de um só dos atores do segmento complementar. Fato é que apenas as operadoras de saúde levam vantagem com a mudança. Cidadãos, médicos, a saúde e o Brasil amargam os prejuízos, todos juntos.

A Sociedade Brasileira de Clínica Médica, a Associação Paulista de Medicina e diversas outras entidades médicas há tempos alertam os pacientes consumidores de planos e a mídia sobre as implicações nocivas desta irresponsabilidade agora impetrada oficialmente pela Agência Nacional de Saúde Suplementar. Só para ter ideia dos desdobramentos negativos, registro os danos que recairão sobre os ombros de idosos e pacientes portadores de doenças crônicas, aqueles a utilizar o sistema com mais frequência. Suas despesas poderão até dobrar daqui para a frente, jogando-os para fora dos planos.

Ninguém fica doente de forma programada. A pessoa paga um plano por muitos anos e, quando precisa, vê tirarem dela tudo o que almejava para momentos mais desafiadores da vida, que é ter acesso à saúde. É absurdo o paciente do sistema suplementar ter despesas com tratamentos, além das mensalidades já pagas por décadas.

Hoje, mais do que nunca, instituições médicas e de Defesa do Consumidor tem se unem em defesa dos cidadãos. Somos totalmente contrários à coparticipação e franquias, já que significam, na prática, restrição de acesso a procedimentos e aumento da judicialização; potencial de endividamento dos usuários; e escassez da oferta de planos sem esses mecanismos.

Vale lembrar que, pelo sexto ano consecutivo, os planos de saúde lideraram o ranking de reclamações recebidas pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), com 23,4% dos atendimentos, superando setores como os de produtos (17,8%), serviços financeiros (16,7%) e telecomunicações (15,8%).

Isto posto, seria de bom alvitre que a ANS, em vez de atacar direitos de pacientes e se propor a protagonizar um retrocesso à Lei 9656, que regula a saúde suplementar, deveria trabalhar de verdade, dentro de seu escopo, investigando e punindo as empresas que abusam e lesam pacientes.





Antonio Carlos Lopes - presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica


Especialista explica porque é importante saber qual é o seu perfil de investidor financeiro


A avaliação de diversos fatores ajuda a escolher o melhor investimento para cada pessoa
 
Há cerca de duas décadas, o mercado brasileiro de capitais começou a se desenvolver rapidamente. Com isso, surgiram vários tipos de investimentos, permitindo aos investidores aplicarem seu dinheiro em outras “fontes” além da tradicional caderneta de poupança. Para que cada pessoa invista de maneira correta, é preciso saber qual é o seu perfil de investidor, que é analisado por meio de metodologias utilizadas pelas instituições financeiras. Isso é praticado em diversos países, com apoio da legislação, para a segurança dos investidores. No Brasil, a prática é regulada pela Instrução da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) 539.


Os perfis básicos de investidores

Cada perfil de investidor indica qual o tamanho do risco que a pessoa consegue suportar e, a partir daí, revela quais são os investimentos ideais para ela. É muito comum que os perfis sejam classificados em três categorias básicas de risco: conservador, moderado e arrojado. Em geral, o conservador é o cliente intolerante a qualquer variação negativa em seus investimentos e na outra ponta o arrojado seria aquele que suportaria uma maior volatilidade em prol de um retorno esperado maior.


O perigo das generalizações

Segundo Thiago Silva, fundador da Maway Global Investments “essa generalização dos perfis faz com que muita gente invista de forma inadequada e menos eficiente. Os conservadores buscam instituições e produtos tradicionais, mas muitas vezes não levam em considerações outros aspectos sobre si e seu momento de vida. Enquanto aos considerados arrojados são ofertados investimentos que muitas vezes os expõem a riscos desnecessários e nada alinhados com suas características específicas”. Isso pode ser verificado no seguinte fato: segundo o IBGE, em 2015, a rentabilidade da poupança foi de 8,5% enquanto a inflação do mesmo período foi de 10,67%. Isso gerou uma perda do poder aquisitivo e um retorno real negativo de -2,27% naquele ano. Entretanto, dois anos depois, uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revelou que 61% dos investidores utilizavam a poupança como veículo de investimento.

O profissional afirma que o termo risco é usado muitas vezes de forma generalizada, como se certos tipos de investimento pudessem trazer apenas um retorno negativo. “Por exemplo, considera-se que investir em imóveis é algo seguro, enquanto em ações seja arriscado. Isso não é necessariamente verdade. Um imóvel pode apresentar maior risco de liquidez do que uma ação de uma grande empresa negociada na bolsa de valores”, declara Silva.


Observações que fazem diferença

O perfil de risco do investidor não deve ser tratado como algo estático o tempo todo e que se aplique a todos os cenários. Vários aspectos particulares devem ser levados em consideração ao se definir qual investimento é mais adequado para cada pessoa, como o estilo de vida, o patrimônio e a situação profissional e familiar. Outros fatores que podem influenciar na escolha de onde investir também precisam ser avaliados, como os cenários macro e microeconômicos.

Mais importante do que enquadrar um investidor dentro de uma categoria específica de perfil de risco, é compreender suas singularidades a fim de criar um portfólio de investimentos que lhe seja adequado em termos de prazo de utilização dos recursos investidos, custos de manutenção e aspectos tributários e sucessórios. “Tudo isso deve estar alinhado às expectativas e aos objetivos financeiros do investidor, para que este tire o máximo proveito que o seu perfil lhe permite”, finaliza Silva.





Maway Global Investments


Especialista comenta as oportunidades financeiras para o segundo semestre de 2018


O especialista em Educação Financeira Uesley Lima dá dicas para quem deseja melhorar seus investimentos no segundo semestre de 2018.


Não é novidade que guardar dinheiro é importante para garantir o futuro independente de qualquer classe social que você pertença. Inúmeras opções são vistas desde que o mundo é mundo, das simples às mais sofisticadas.

O que vemos é que ao longo dos anos o gastar ficou maior do que o poupar, e isso é um dado preocupante para um país que vive ainda uma das maiores recessões dos últimos anos.

Segundo resultados da pesquisa realizada pela ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais) cerca de 85% dos brasileiros têm consciência da importância de guardar um dinheiro para emergências, mas 52% da população do País não possui nenhuma reserva financeira para despesas inesperadas. A pesquisa considerou pessoas a partir de 16 anos, economicamente ativas (além de inativos com renda e aposentados) das classes A, B e C, em todas as regiões do Brasil.

Para o especialista em educação financeira, Uesley Lima, fundador do Grupo The One, “essa atitude de não economizar se dá pelas opções oferecidas pelas instituições financeiras como cartão de crédito e cheque especial, em sua maioria, empréstimos bancários ficam em terceiro lugar”. Segundo ele, “essas facilidades fazem com que as pessoas não se importem com guardar dinheiro, porque acreditam que essas opções são uma alternativa para não ficar sem gastar”.

O especialista separou algumas dicas para que no segundo semestre de 2018 possamos estar melhor financeiramente e se atentar da importância de pensar no futuro, “um futuro que seja com dinheiro para que todos possam alcançar seus objetivos”, defende Lima.


Educação financeira, todos os nossos objetivos e sonhos envolvem dinheiro, e para que isso seja um meio e não uma dificuldade é importante se preparar para usar ele da melhor forma e de acordo com o que se almeja. Mesmo estando em um país onde não se fala em educação para administrar nosso patrimônio é importante usar os meios disponíveis para aprender, como a internet, leitura de livros de grandes empreendedores e participar de cursos voltados ao assunto. 


Poupar,  aprenda a fazer economias mensalmente, para, através de sua força de trabalho, você aumentar seu montante financeiro.  Se você quer ganhar dinheiro, arregace as mangas e comece a poupar. Não tem segredo! Mesmo que tenha capital relativamente alto, você não vai ficar rico se não houver poupança.


Força de trabalho, para conquistar e ter dinheiro no futuro, esse resultado ainda depende da sua força de trabalho. Trabalhe mais, faça free lancers, conquiste um outro trabalho, empreenda, economize e, novamente, trabalhe. Ninguém vai investir/ colocar o dinheiro em algum lugar e ficar rico de uma hora para outra.


Planejamento, para ter dinheiro no futuro, é preciso focar no presente, na capacidade de economia atual. Essa é uma forma de planejar. Em um curto prazo de tempo, mesmo se conseguir um bom investimento, você não vai conseguir enriquecer se não estiver cumprindo as dicas 1 e 2. Planeje-se e cumpra suas metas!


Fundos de investimento, este é um bom produto financeiro para quem tem pouco dinheiro. Insira seu capital em um fundo de investimento e se comprometa a fazer aportes mensais nele. Mas é preciso comprometimento para garantir um capital positivo em longo prazo. O mais importante para quem tem capital pequeno é ingressar no mundo dos investimentos e investir em um produto financeiro que consiga fazer aportes mensais.






Uesley Lima - Trader da Bolsa de Valores, Consultor Financeiro, Especialista em Educação Financeira, Palestrante e Empresário. Fundou o Grupo The One com o objetivo de ensinar as pessoas com ou sem experiência a operarem profissionalmente na Bolsa de Valores, desmistificando esse mundo que em um primeiro momento parece distante. Através de uma linguagem simples, com conteúdo exclusivo e material de alta qualidade desenvolvido por ele, muitas pessoas estão mudando a forma de ver seus investimentos e principalmente a Bolsa. Atualmente mais de 5000 pessoas já participaram de seus cursos e workshops gratuitos em todo o país. Uesley ainda se dedica diariamente na produção de conteúdo para internet sobre investimentos e tira dúvidas dos internautas sobre diversos assuntos sem custo.



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