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sábado, 10 de fevereiro de 2018

Ministério da Saúde alerta folião para o uso da camisinha no Carnaval



Além da camisinha, a nova campanha aposta nas diversas formas de prevenção para evitar o HIV e promover a qualidade de vida de quem já vive com o vírus. Estão sendo distribuídos, gratuitamente, mais de 100 milhões de preservativos em todo o país. 


Prevenir é Viver o Carnaval #VamosCombinar é o tema da Campanha de Prevenção do Carnaval 2018, lançada pelo Ministro da Saúde Ricardo Barros, nesta terça-feira (6), no Teatro Gregório de Matos, em Salvador. A campanha dá continuidade à lançada durante o Dia Mundial de Luta Contra a Aids, em 1º de dezembro, e visa fortalecer às diversas formas de prevenção às infecções sexualmente transmissíveis como o HIV/aids junto ao público jovem. Este ano, como novidade, serão utilizadas diferentes manifestações musicais de cada local, tais como o samba, axé, frevo, marchinhas e forró.

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, anunciou o envio a todas as unidades da federação de mais de 100 milhões de preservativos para todo o país. “Esse quantitativo é relevante porque, como um dos motes da campanha é #vamoscombinar, queremos que os foliões não só da Bahia como de todo o Brasil, em conjunto com seus parceiros, se conscientizem da importância do uso de preservativos” explicou o ministro.  Para Barros, “campanhas como essa, que se estenderão por todo o ano em diversas festas populares ao longo de todo o ano, irão possibilitar ao país reduzir não só os números de HIV e aids, como também de outras infecções sexualmente transmissíveis”.

O lançamento teve a presença do embaixador da campanha, o cantor Léo Santana, e a apresentação do grupo Fit Dance e dos blocos Olodum e Ilê Aiyê. A campanha terá continuidade ao longo do ano de 2018, com ações nas principais festas populares do Brasil (São João, Parada LGBT, carnavais fora de época, eventos regionais).

As peças para TV, rádio e jornal, serão veiculadas entre esta terça-feira (06) até 02 de março para a população em geral. Além disso, haverá uma divulgação segmentada para públicos específicos em veículos de comunicação voltados a esses grupos, tais como sites, revistas e aplicativos dirigidos à população LGBT. Também serão distribuídos preservativos e folders em estradas de pedágio em Minas Gerais e Goiás. As ações de prevenção são realizadas nos carnavais de rua durante a passagem dos blocos e das escolas de samba em Salvador, Recife, Olinda, Belo Horizonte, Brasília, Ouro Preto, Diamantina (MG), João Pessoa, Rio de Janeiro e São Paulo.

Ao todo, em fevereiro, o Ministério da Saúde está distribuindo 106 milhões de preservativos masculinos, 200 mil femininos e 3,8 milhões de unidades de gel lubrificante para todo o Brasil.  Atualmente, 830 mil pessoas vivem com HIV/Aids no Brasil e, destas, 548 mil em tratamento. Durante as ações, também estão confirmadas a presença do homem e da mulher camisinha.

Cerca de 830 mil pessoas vivem com HIV/aids e aids no país. São 694 mil pessoas diagnosticadas, e 548 mil pessoas me tratamento. Estima-se que 136 mil pessoas ainda não sabem que estão com HIV e que 196 mil sabem que tem o HIV e não estão em tratamento.

De acordo com pesquisa do Ministério da Saúde, os jovens são os que menos usam preservativos, razão pela qual são foco da campanha. Dados da Pesquisa de Conhecimento, Atitudes e Práticas apontam queda no uso regular de camisinhas entre a faixa etária de 15 a 24 anos, tanto com parceiros eventuais – de 58,4% em 2004 para 56,6%, em 2013 – como com parceiros fixos – queda de 38,8% em 2004 para 34,2% em 2013.

Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (Pense), realizada nas escolas de todo o país com adolescentes de 13 a 17 anos, reforça esse cenário: 35,6% dos alunos não usaram preservativos em sua primeira relação sexual. O mesmo estudo aponta que, quanto mais jovem, menor é o uso da camisinha. Enquanto 31,8% dos jovens de 16 e 17 anos não usaram preservativos em sua primeira relação sexual, esse índice sobe para mais de 40% entre os jovens de 13 a 15 anos.

O hábito de não usar camisinha tem impacto direto no aumento de casos de e aids entre os jovens. No Brasil, a epidemia avança na faixa etária de 20 a 24 anos, na qual a taxa de detecção subiu de 14,9 casos por 100 mil habitantes, em 2006, para 22,2 casos em 2016. Entre os jovens  de 15 a 19 anos, o índice aumentou, passando de 3,0 em 2006 para 5,4 em 2016.

Panorama – Estima-se que 830 mil pessoas vivem com o HIV. De acordo com o Boletim Epidemiológico de HIV e Aids divulgado no final do ano passado, a epidemia no Brasil está estabilizada, com taxa de detecção de casos de aids em torno de 18,5 casos a cada 100 mil habitantes, em 2016. Isso representa 40,9 mil casos novos, em média, no último cinco anos.

O Brasil apresentou, em 2016, queda de 5,2% dos casos de taxa de detecção de aids em relação a 2015, com 18,5 registros para cada grupo de 100 mil habitantes em relação a 2015 (19,5 casos). Já a mortalidade apresenta redução desde 2014, passando de 5,7 óbitos por 100 mil habitantes em 2014 para 5,2 casos, em 2016.

Em relação à faixa etária, a taxa de detecção quase triplicou entre os homens de 15 a 19 anos, passando de 2,4 casos por 100 mil habitantes, em 2006, para 6,7 casos em 2016. Entre os com 20 a 24 anos, passou de 16 casos de aids por 100 mil habitantes, em 2006, para 33,9 casos em 2016. Já nas mulheres, houve aumento da doença entre 15 a 19 anos - passou de 3,6 casos para 4,1.

Quanto à forma de transmissão, a doença cresce entre homens que fazem sexo com homens, mudando o perfil, nos últimos 10 anos, quando a proporção maior de caso era de transmissão heterossexual. Na comparação a 2006, observa-se aumento de 33% nos casos de transmissão de homens que fazem sexo com homens.


Dolutegravir – Atualmente, o SUS disponibiliza às pessoas vivendo com HIV o medicamento  dolutegravir, considerado como o melhor tratamento contra o HIV/aids no mundo. Cerca de 300 mil pacientes portadores do vírus receberão o tratamento em 2018. O novo medicamento apresenta um nível muito baixo de eventos adversos, o que é importante para os pacientes que devem tomar o medicamento todos os dias, para o resto da vida. Com menos eventos adversos, os pacientes terão melhor adesão e maior sucesso no tratamento.





Nivaldo Coelho
Agência Saúde


Acidentes de trânsito aumentam 30% no Carnaval



 50% das ocorrências estão relacionadas ao consumo de bebidas alcoólicas


 O Carnaval 2018 começa oficialmente na próxima sexta-feira (9) e, enquanto a alegria toma conta dos blocos, desfiles e bailes, nas estradas e vias urbanas a população deve se manter alerta porque o número de acidentes automobilísticos nos dias de folia é 30% maior quando comparado a outros feriados.

No Estado de São Paulo, apesar da série histórica apontar queda na quantidade de acidentes registrados durante o Carnaval, nos últimos anos o saldo de mortes e de vítimas graves aumentou.

Um balanço do Comando do Policiamento Rodoviário de São Paulo (CPRv), divulgado ano passado, mostrou que durante o Carnaval de 2017 foram registrados 18 óbitos em 280 acidentes. Em 2016, 17 pessoas morreram num total de 341 acidentes.

O percentual de vítimas graves, aquelas que apresentam risco de morte, passou de 26,7% em 2016 para 31% em 2017. Já as vítimas leves, caracterizadas por ferimentos como cortes e fraturas simples, caíram 24% de um ano para o outro.

"Houve redução nas vítimas leves, mas o volume de vítimas graves ainda é preocupante. Geralmente são casos de trauma no tórax com sangramento interno ou traumatismo craniano, ambos responsáveis pela maioria das mortes", analisa Diogo Garcia, cirurgião do trauma responsável pelo Núcleo de Trauma do Hospital BP, um dos poucos hospitais privados da capital paulista habilitado para receber vítimas de traumas graves resgatados diretamente da rua pelo Corpo de Bombeiros.

Experiente no atendimento a acidentes graves, Diogo Garcia revela que, nos últimos anos, em média 50% das ocorrências durante o Carnaval estão relacionados à combinação de álcool e volante. "É a principal causa dos acidentes graves", enfatiza.


Prevenir para reduzir

O cirurgião do Hospital BP recomenda prevenção para reduzir acidentes e danos. Além de reforçar a orientação básica de não beber e dirigir, ele reafirma a importância do uso do cinto de segurança para todos os ocupantes do veículo, inclusive no banco de trás, e das crianças serem acomodadas adequadamente nas cadeirinhas, além de se respeitar os limites de velocidade estabelecidos.



Carnaval com o pet: dicas para cuidar bem dos animais durante este período



Plumas, confetes e serpentinas... está chegando o Carnaval e os brasileiros já estão em contagem regressiva para a maior festa do Brasil. Há quem prefira curtir de longe, aproveitando os dias de folga para viajar. E há os que não resistem e correm para a folia. Mas, o que fazer com o animal de estimação durante este período? Quais cuidados não podem ser esquecidos?

O Carnaval costuma ser um período agitado para todos nós e essa agitação, certamente, interfere a rotina do pet. O ideal é manter o animal em local seguro, fresco e longe de tanta agitação. Mas, se isso não for possível, é importante ficar atento a algumas recomendações para assegurar o bem-estar do pet.

· Evite expor o pet ao sol entre às 10h e 16hs. Esse é o período do dia em que o sol está mais quente;

· Independente da programação, leve uma garrafinha de água fresca e ofereça com frequência ao animal. Molhar a barriga e patinhas também ajuda a refrescar. Desta forma, você evitará a hipertermia;

· Procure, ao máximo, tirar o pet de sua rotina. Mantenha os horários de alimentação e garanta um período de descanso adequado para ele.

· Se o pet for exposto ao sol, não se esqueça de passar um protetor solar (próprio para pets) na ponta das orelhas, focinho e barriga, especialmente nos animais de pelagem branca e com pouco pelo;

· Passear com o pet em um local cheio de pessoas e outros animais pode ser uma experiência que cause medo em seu bichinho. Por isso, é sempre imprescindível o uso de guia para evitar brigas e coleira com identificação para o caso de fugas; 

· Cuidado com o som alto. Os pets, especialmente os cães, tem uma audição muito apurada. Por isso, o som que pode não estar muito alto para nós, pode estar absurdamente alto para eles. Por isso, evite que o animal fique muito próximo às caixas de som, afinal, o que não falta é música no período de Carnaval.

· Caso vestir o pet com algum adereço, procure peças confortáveis e de tecidos leves, que não tapem os olhos, não dificultem a locomoção e nem sejam apertadas. Tenha cuidado com peças que se soltam com facilidade, como botões e laços. Eles podem ser engolidos pelos pets;

· Também vale lembrar que não é recomendado tingir o pelo do animal. Isso pode causar irritação, alergias ou até mesmo intoxicação grave na pele do pet;

· O barulho, o calor e a movimentação de pessoas podem incomodá-lo. Fique atento ao comportamento do seu animal e procure um Médico-Veterinário sempre que perceber uma reação ou comportamento estranho.


Carnaval e o abandono dos animais

Parece mentira, mas o número de animais abandonados entre dezembro e o Carnaval aumenta drasticamente no Brasil. Segundo dados das ONGs que fazem parte do Programa PEDIGREE® Adotar é Tudo de Bom, da Mars Petcare, o índice de abandono cresce em torno de 30% neste período. Para evitar que mais casos como esses aconteçam, confira algumas dicas de PEDIGREE® Adotar é Tudo de Bom, que promove a adoção consciente e a educação da população sobre a posse responsável de animais.
· Não deixe o animal sozinho durante o período em que estiver fora de casa. Disponibilizar alimento e água não garantirá que ele estará bem durante a ausência dos tutores;
· No caso de viagens em que o pet não seguirá junto, o recomendado é buscar um serviço profissional especializado, dentre eles hoteizinhos que estejam prontos para recebê-lo ou, então, pet-sitters que visitem a residência diariamente e amenizem a ausência da família, além de zelar pelos cuidados de saúde e bem-estar do animal;

· Importante que seja feita uma pesquisa criteriosa e uma visita no local (no caso de hotéis), além de um período de adaptação com o animal antes dele ficar sob os cuidados profissionais contratados.



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