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terça-feira, 4 de outubro de 2016

“DICAS DE LEITURA BY ÁLIDA”



A casa dos desejos
Mauricio Sita

Romance tem trama que evidencia principais fantasias sexuais e provoca autoanálise nos leitores


Mauricio Sita, mestre em psicanálise clínica e filósofoautor de outros quatro livros, lança seu primeiro romance “A casa dos desejos”.

Ao longo do texto, o leitor vai descobrindo que a verdadeira casa dos desejos é a mente humana. O autor, que já fez duas pesquisas sobre comportamento sexual, criou uma trama que evidencia as principais fantasias sexuais. Os personagens têm perfis tão comuns (arquétipos) que permitem fácil identificação com os leitores e podem levá-los a constantes autoanálises.

Sabemos que a “persona”, ou seja, a forma como nos apresentamos ao mundo, tem aspectos positivos e negativos.  Jung também chamou a persona de “arquétipos da conformidade”. Com isso, ele demonstrava que uma persona dominante, apesar de proteger o ego do indivíduo, pode abafá-lo.
A influência Freud/Jung/Lacaniana, não torna o livro denso ou com identificável estrutura psicanalítica. Muito pelo contrário. Contém todos os elementos da boa literatura e consegue ser mais quente do que todos os tons já publicados.

O autor chega a usar tintas fortes para caracterizar os personagens, mas entende que o leitor se sentirá familiarizado com as cenas ou desenvolverá uma visão crítica das mesmas.  Essas características são utilizadas como ferramentas para contar a história. Mesmo sem desejar caracterizar comportamentos psicóticos, porque realmente não é o caso, o autor dá aos personagens que têm “dupla personalidade” nomes com consoantes duplas, como Emanuella, Ursulla, Paolla e Anabella.

Em essência, o livro conta uma história de amor, que, como diria Nelson Rodrigues, em algum momento da vida, todos os “normais” gostariam de ter vivido, ou efetivamente viveram, ou ainda desejariam viver.
E como fantasia é algo muito pessoal, o autor provocará uma discussão interna no leitor, pois algumas fazem parte do menu das realizáveis e outras serão empurradas para o subconsciente e sublimadas.


Mais sobre a trama

O romance conta a saga do jovem Martin. Os personagens vivem relacionamentos, fantasias e momentos que habitam ou já fizeram parte do imaginário de quase todos os humanos. Será que isso inclui você?
Começa com um amor arrebatador. Martin se surpreende com sua iniciação sexual. Sabia que nenhum dos seus amigos tinha a felicidade de ter uma namorada como Manu, que desejava sexo tanto ou mais que ele. Tinha certeza de que casaria com ela.
Entretanto, ao viajar para o Canadá para participar de um programa de intercâmbio de jovens, constatou que as mulheres o viam como um macho alto, bonito, bronzeado e exótico, capaz de satisfazer seus desejos, sem outros compromissos. Viveu experiências que fazem parte das fantasias sexuais da maioria das mulheres. E que poucos homens têm a oportunidade e o prazer de realizar.
Quando Martin volta ao Brasil, em pouco tempo se torna o empresário mais inovador e de maior sucesso na internet brasileira. Isso mexe com as amizades, com seus amores, e com o equilíbrio que sempre desejou. Com o tempo ele descobre que sexo com amor é a fórmula ideal do prazer supremo.
O livro contém histórias de amor e sexo, e de pessoas que despontaram no mundo dos negócios, com inesperadas reviravoltas.




Sobre o autor

Mauricio Sita

É mestre em Psicanálise Clínica, jornalista e escritor. Tem também formação em Ciências Jurídicas e Sociais, Filosofia e Marketing. É presidente da Literare Books International. Autor dos livros “Como levar um homem à loucura na cama” best-seller na 8ª edição. “Vida amorosa 100 monotonia”. “O que Freud não explicou“ e “Neo-Equilibrium® - Mindfulness para uma vida mais longa, tranquila, produtiva e feliz”. É coautor de diversos livros. É coordenador editorial de mais de 80 livros.







Tudo por amor
Perfect
Judith McNaught



Zachary Benedict tinha uma carreira renomada. Foi ator e diretor de sucesso. Com um Oscar na bagagem, ninguém poderia pensar que ele estaria no meio de um escândalo envolvendo a morte de sua ex-mulher. Rachel morre em uma das cenas do novo filme dirigido por Zack e ele é o principal suspeito.  Após passar anos na cadeia, acusado injustamente, o ex-diretor traça um plano de fuga. É aí que seu caminho cruza com o de Julie.

Na infância, ela era incorrigível até ser adotada pela família Mathison. Determinada a retribuir todo o amor e bondade dos pais, Julie se dedica à oportunidade que recebeu e torna-se uma respeitada professora na luta contra o analfabetismo feminino. Em uma viagem para arrecadar fundos para a sua causa, dá carona para Zack. Sem saber, ela embarca em uma viagem transformadora.

“Tudo por amor” coloca a best-seller mundial Judith McNaught de volta às prateleiras do país. Com mais de 30 milhões de exemplares vendidos, ela é considerada uma das autoras de romances mais bem sucedidas dos Estados Unidos. A obra é um romance contemporâneo sobre redenção.



Judith McNaught nasceu em 1944. Antes de iniciar a carreira de escritora, trabalhou com comunicação e finanças, tornando-se a primeira mulher a assumir o cargo de produtora executiva da rádio CBS no estado do Texas. Atingiu o estrelato com “Whitney, meu amor”, publicado em 1985. De lá para cá, foram mais de quinze romances, entre eles “Todo ar que ele respira”, “Dois pesos, duas medidas” e “Agora e sempre”.






Guerreiros Não Nascem Prontos
José Luiz Tejon Megido


 
José Luiz Tejon Megido lança o livro “Guerreiros Não Nascem Prontos”. A obra retrata o incômodo e como podemos transformar os desafios da vida em aprendizagem e superação. Aborda sobre como formar guerreiros da vida, educar jovens e uma reflexão e autoeducação de adultos.

Considerado um sucesso desde o lançamento, está semanalmente na lista dos vinte livros mais vendidos e pontuado nos dez mais da revista Veja. Foi indicado pelo apresentador de televisão, Jô Soares, e conta com um trecho especial escrito pelo cantor e compositor, Carlinhos Brown, com prefácios do fundador da Cacau Show, Alexandre Costa, e da jornalista da Rede Jovem Pan FM, Madeleine Lacsko. Também menciona histórias de guerreiros inspiradores como Mahatma Gandhi, Nelson Mandela, Madre Teresa e Steve Jobs. Temas como construa sua identidade, saiba o que você representa, não deixe que os outros o definam, aceite seus próprios desafios e não tenha medo de ser o primeiro, estão ao longo do livro.

“Guerreiros Não Nascem Prontos” é uma publicação da Editora Gente, tem 192 páginas, gênero Carreira


Sobre o Tejon
É um dos maiores exemplos de superação. Filho adotivo, teve sua face totalmente destruída em uma queimadura de terceiro grau aos quatro anos de idade. Passou a infância e adolescência semi-internado em hospitais públicos. Estudou em uma escola para crianças especiais da Santa Casa de Santos, porém rapidamente se afastou da situação de “patinho feio” e passou a dedicar toda a sua atenção à arte e ao trabalho. Mestre pela Universidade Mackenzie e com especializações em Harvard, MIT e Insead, atualmente é doutorando em Ciências da Educação e Professor da FGV in company, em São Paulo, e professor de MBA na Audencia, em Nantes, na França. É presidente da TCA Internacional e dirige o núcleo de agronegócio da ESPM. Foi diretor dos grupos O Estado de S. Paulo, Agroceres e Jacto S/A. Atua ainda como comentarista da Rede Jovem Pan de Rádio e como Conselheiro Fiscal do Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS). Foi eleito palestrante Top of Mind do país pelo Prêmio Estadão RH e Great Key Speaker pelo Troféu Olmix, em Paris. Possui 33 livros publicados (autoria e co-autoria), incluindo os best-sellers O voo do cisne, O beijo na realidade, A grande virada, Liderança para fazer acontecer e O código da superação, todos publicados pela Editora Gente. Hoje, Tejon coloca sua vida a serviço dos que buscam a vitória em seus desafios. Saiba mais sobre o autor: http://tejon.com.br/ e curta a página no Facebook: https://www.facebook.com/joseluiztejon/







O morcego
Jo Nesbø

 “Nesbø é um autor fantástico, que conduz o leitor como se subisse uma montanha-russa antes de soltá-lo a toda velocidade rumo a um desfecho imprevisível.” - Sunday Express.


Com mais de 60 mil exemplares vendidos, só no Brasil, Jo Nesbø é uma referência da literatura policial. “O morcego” faz parte da série protagonizada pelo inspetor Harry Hole, personagem conhecido pelos fãs do autor e presente nos já lançados “O leopardo” e “Boneco de neve”.

A morte de uma jovem norueguesa intriga a polícia de Sydney.  Ela é encontrada em um rochedo, no fundo de um penhasco. Aparentemente a jovem foi estrangulada e estuprada. Porém, a investigação não tem ideia de quem cometeu o assassinato. Isto porque não há vestígios de DNA ou impressão digital na cena do crime.

Para colaborar com as investigações, a Divisão de Homicídios da Noruega envia o inspetor Harry Hole à cidade. Junto do policial Andrew Kensington, Harry se depara com um caso mais complexo do que imagina. O que parecia ser um crime isolado pode ser mais um caso em uma série de assassinatos cometido por um serial killer.

“O morcego” tornou-se sucesso instantâneo na Noruega, conquistando o Prêmio Glass Key como melhor romance nórdico de 1998 e o Riverton Prize como melhor thriller norueguês de 1997.



Jo Nesbø vive em Oslo. É músico e economista, além de um dos escritores mais bem sucedidos e aclamados da Europa atualmente. É autor de A estrela do diabo, o redentor, Boneco de Neve, O Leopardo Headhunters, entre outros títulos publicados pela Record. Seu primeiro thriller policial estrelado pelo detetive Harry Hole tornou-se sucesso instantâneo na Noruega, conquistando o premio Glass Key como melhor romance nórdico de 1998.







Caça-Fantasmas Brasileiros
ROSA MARIA JAQUES
JOÃO TOCCHETTO DE OLIVEIRA

 
Dos mortos no massacre do Carandiru ao estilista e polemista Clodovil, são muitos os fantasmas que se comunicam com Rosa – e encontram a paz graças a suas palavras e orientação. Na companhia de seu marido, João Tocchetto de Oliveira, ela viaja o Brasil com a missão de resolver histórias de assombrações. Em Caça-Fantasmas Brasileiros, lançamento da Editora Planeta, eles narram as principais. São histórias em manicômios, hospitais, cadeias, escolas e cemitérios, seja num casarão do bairro do Bixiga em São Paulo ou num presídio abandonado no Rio Grande do Sul. 

O trabalho realizado pela dupla – que contabiliza mais de seiscentos casos resolvidos e documentados, inclusive, em seu canal no Youtube - rendeu-lhes muitas aparições em jornais, revistas e programas de televisão que, em sua grande maioria, ajudam a reforçar a seriedade do trabalho do casal. “Minha missão é ajudar e não buscar aceitação das pessoas, mas também gosto de ser confrontada por quem não acredita”, garante Rosa. 

No entanto, diferente dos personagens do filme homônimo, sucesso na década de 80, o trabalho deles consiste em ajudar os que já passaram pela Terra a construir um caminho de paz. “Nosso lema é respeito ao sobrenatural, sem julgar nem afrontar”, explicam. Para ajudar no trabalho, além da sensibilidade de Rosa, o casal utiliza equipamentos tecnológicos, entre eles o ghost meter, uma espécie de “medidor” de vibrações paranormais orientado pelo calor que essas vibrações podem ocasionar no ambiente. 

Entre os casos relatados no livro, destaque para o que aconteceu no edifício mais alto da cidade de São Paulo, o Palácio W. Zarzur. Por ali, uma certa figura feminina loira andava assombrando o quadragésimo andar. Foi graças a comunicação estabelecida entre Rosa e a fantasma que seu espírito, ao que parece, encontrou seu caminho. 

Vem do Rio Grande do Sul, outro episódio narrado por Rosa e João no livro. A cena, dessa vez, aconteceu na Boate Kiss, um ano e meio depois do incêndio. O casal esteve no local, na área externa, e, diferente do que costuma ocorrer por onde passam, ali Rosa não sentiu a presença de espíritos. “Parece que tudo morreu junto, até as emoções”, descreve ela. Mas fato curioso acontece quando já estavam se preparando para deixar o local. Rosa sente uma vibração muito forte vinda do ponto em que há uma homenagem a um dos mortos na tragédia. E, a despeito de toda energia de sofrimento que paira sobre o local, o espírito parece alegre. É que, segundo Rosa, ele não estava preso e só apareceu para dizer que estava feliz e que continuava se divertindo. Exatamente como estava, minutos antes do incêndio. 

Para os curiosos e os que não temem conversas com os mortos, o livro pode ser uma boa pedida! 



Sobre os autores: 

ROSA MARIA JAQUES nasceu em Porto Alegre (RS), em 1949. Vidente, vivenciou a primeira experiência sobrenatural aos 6 anos de idade. Os fenômenos eram cada vez mais recorrentes até que, na vida adulta, com a ajuda de uma médium, conseguiu compreender sua vocação: tornou-se caça-fantasmas. 

JOÃO TOCCHETTO DE OLIVEIRA, também gaúcho, é de 1961. Formado em Publicidade e Propaganda, trabalhou em diversas agências e teve sua própria produtora antes de se tornar o diretor geral da série “Visão Paranormal – Caça Fantasmas Brasil”. Entusiasta da tecnologia, ele é o responsável por introduzir equipamentos às investigações paranormais de Rosa – termômetros, medidores de eletromagnetismo, câmeras e gravadores de última geração que atestam, a quem não tem a vidência, a presença de espíritos e fantasmas.







EXISTÊNCIA DE DEUS COMPROVADA POR UM FILÓSOFO ATEU
(On achève bien les hommes)
Dany-Robert Dufour
Tradução de Clóvis Marques     
    


 Para os que pensaram que o filósofo Dany-Robert Dufour era um ateu que se converteu à crença divina, ele explica logo nas primeiras páginas do livro que até hoje não sentiu nenhum sinal prenunciador de uma conversão. Sua intenção com “A existência de Deus comprovada por um filósofo ateu” é trazer para o campo da discussão filosófica a forma e o lugar da presença do divino na modernidade e na pós-modernidade.

   Ao tratar dos muitos nomes, vidas e mortes de Deus ao longo dos tempos, Dufour defende que a existência Dele na cabeça dos homens é uma necessidade de estrutura. O filósofo baseia sua argumentação na neotenia humana, tese neodarwiniana que vê o homem como um ser inacabado. Por essa lógica,  Dufour afirma que as instituições que constituem a cultura suprem uma carência nativa e levam à necessidade de invenção de um par sobrenatural.

   O autor discorre também sobre um novo sujeito filosófico que se define por formas antes reservadas a Deus e analisa como o aniquilamento da figura divina gera consequências políticas, sociais e clínicas para a humanidade. Ele questiona se, eliminada a existência do “outro sobrenatural”, o homem não estaria condenado ao radicalismo, à depressão diante de um mundo menos simbólico, à tentação de se recriar com o apoio das tecnociências ou até mesmo à sua própria extinção: “Não se trata mais, para nós, de fixar a história das diferentes tribos antes que elas desapareçam para sempre. Hoje, é a história da estranha tribo humana em seu conjunto que devemos relatar, antes que seja tarde demais.”, declara.

“A existência de Deus comprovada por um filósofo ateu” chega às livrarias neste mês de setembro pela Civilização Brasileira.

Dany-Robert Dufour é filósofo e professor aposentado da Université Paris VIII e ex-diretor de pesquisa do Collège International de Philosophie. Ministra com regularidade aulas no exterior, especialmente no Brasil, na Colômbia e no México. Pela Civilização Brasileira, publicou também “A cidade perversa: liberalismo e pornografia”.

Trecho:

“Espero que a construção desse personagem conceitual novo, o neotênio, e seu lançamento no palco do teatro da filosofia ocidental tenham permitido contar toda a História, do início ao fim, de outra maneira. E com efeito terá bastado empurrar o pequeno neotênio para esse palco para que tudo mude: a relação com o Ser, a relação com a linguagem, a relação com a religião, a relação com o Outro, a relação com os outros, a relação consigo mesmos... É evidente que, com ele, nada mais pode ser escrito como antes. As defasagens significativas que ele provoca em todos os terrenos decorrem da introdução no pensamento filosófico de um dado antropológico que nunca havia sido sistematicamente integrado. Um dado neodarwiniano que nos obriga a retomar toda a história de outra maneira para reescrevê-la, não do ponto de vista de um rei da criação que nunca existiu, mas do ponto de vista de um ser excluído da primeira natureza que foi obrigado a suprir sua carência com a invenção de uma segunda natureza.Acontece que esse ser débil teve êxito além de toda medida. Excluído do mundo, ele hoje domina a Terra inteira. De tal maneira que se encontra, atualmente, no limiar de uma nova América. Deveria então, num violento ato de renegação, recriar-se pela autoatribuição de uma nova primeira natureza, ou seria o caso de se apaixonar por esse fundamento indeterminado que o tornou infinitamente disponível a todas as aberturas?”







UNI-DUNI-TÊ
(Eeny meeny)

M. J. ARLIDGE


 Um jovem casal acorda sem saber onde está. Amy e Sam foram dopados, capturados, presos e privados de água e comida. E não há como escapar. De repente, um celular toca com uma mensagem: no chão há uma arma, carregada com uma única bala. Juntos, eles precisam decidir quem morre e quem sobrevive. Em “Uni-duni-tê”, o autor M. J Arlidge constrói um thriller instigante, cuja surpreendente premissa também é o que vai ajudar o leitor a desvendar o enigma.
Logo, diversos “sobreviventes” começam a aparecer na trama, deixando claro que trata-se da ação de um serial killer. Empenhado em criar um jogo macabro no qual as duas vítimas são expostas a uma situação extrema, este criminoso não apenas coleciona vítimas, mas traz à tona o que há de pior na natureza humana. 
A detetive Helen Grace é colocada à frente da investigação. Ao mesmo tempo em que busca encontrar o assassino antes que outras vítimas apareçam, ela também tem os próprios problemas potencializados pela situação limite. Ela logo vai perceber que a chave para resolver o mistério está nos sobreviventes.
Roteirista da série “Silent witness”, da BBC, Arlidge estreia nos romances com “Uni-duni-tê”. O livro teve os direitos de publicação vendidos para 25 países e rapidamente se tornou best-seller no Reino Unido.







CONFISSÕES DE UM AMIGO IMAGINÁRIO
(Confessions of an imaginary friend)

MICHELLE CUEVAS



 “Filosófico e divertido vai fazer as crianças pensarem sobre amor, perda e a própria vida”. — Booklist
“Repleto de metáforas, e belas imagens e frases sobre essas devotadas mas invisíveis companhias. Prepare a caixa de lenço de papel”. — Publishers Weekly

Jacques Papier é um garotinho que se diverte muito brincando com sua irmã e amiga inseparável, Fleur. Mas basicamente todas as outras pessoas do mundo parecem não gostar muito dele ou tratá-lo com indiferença. Muitas vezes, o menino se sente triste e invisível. Em “Confissões de um amigo imaginário”, ele começa a escrever sua autobiografia e, no meio do caminho, descobre a verdade: Jacques não é irmão de Fleur, mas seu amigo imaginário.
A partir daí, ele decide ver o que há lá fora. Fleur liberta Jacques da sua imaginação e ele empreende uma jornada para tentar desvendar mais sobre a própria vida. Acaba sendo imaginado por outra criança – bem menos legal que Fleur –, foge e conhece outras crianças que são como ele. Em meio a muitas aventuras, o menino acaba enfim percebendo que ninguém é invisível – a não ser que acredite nisso. E que não há nada melhor do que ser quem você é.
Considerado pela Time Magazine um dos 10 melhores livros para crianças de 2015, “Confissões de um amigo imaginário” teve seus direitos vendidos para o cinema, e será levado às telas pelos estúdios Fox. O título chega às livrarias pela Galera Junior em agosto.


TRECHO:

“A verdade é que é isso que qualquer pessoa quer: ser conhecida dessa maneira, ser vista. E não falo do nosso cabelo, ou de nossas roupas, eu quero dizer vista mesmo por quem somos de verdade. Todos nós queremos encontrar aquela pessoa que conhece nosso eu real, nossas esquisitices, e, ainda assim, nos compreende. Alguém já viu você? Realmente, de verdade, a parte mais profunda que parece invisível ao resto do mundo?
Espero que alguém tenha visto você.
Alguém me viu.
Fleur sempre me viu.”


Michelle Cuevas se formou no Williams College e tem mestrado em belas artes e escrita criativa pela Universidade da Virginia, onde recebeu o Henry Hoyns Fellowship. Atualmente, se dedica completamente à literatura e vive em Berkshire County, Massachusetts.







Esquadrão das Drags – Arte, Irreverência e Prevenção em Toda Parte
Roseli Tardelli e Fernanda Teixeira

Esquadrão das Drags, jeito irreverente de tratar de assunto sério 

Os tempos são outros. Nossos ídolos não morrem mais exibindo na face as marcas da doença. Ainda assim, é difícil - e caro - viver com HIV e manter uma qualidade de vida mínima e digna. Mesmo hoje em dia, com o tratamento que prolonga a vida, falar de prevenção continua sendo fundamental. Sobre o tema, o importante e carinhoso trabalho do coletivo Esquadrão das Drags está registrado no livro Esquadrão das Drags- Arte, Irreverência e Prevenção em Toda Parte, de Roseli Tardelli e Fernanda Teixeira.

A tarefa de levar informação sobre prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, drogas e cidadania foi transformadora na vida de quatro homens - o publicitário Albert Roggenbuck, o cabeleireiro e maquiador Ailton de Almeida, o psicólogo Nivaldo Francisco da Silva e o administrador César Rezende. Juntos no grupo Esquadrão das Drags, eles se montam com figurinos coloridíssimos e desenvolvem o que definem como "ações lúdicas" em espaços públicos da cidade para se comunicar, em linguagem divertida, com seu público.

Com o intuito de registrar o importante trabalho do quarteto, a jornalista, produtora cultural e ativista do movimento de Aids  Roseli Tardelli, editora-executiva da Agência de Notícias da Aids, idealizou o livro, inscreveu o projeto no Proac e convidou a jornalista Fernanda Teixeira para escrever. Juntas, saíram a campo para acompanhar o Esquadrão das Drags. Os depoimentos foram colhidos, ainda, em clima informal, durante almoços, cafezinhos e lanches, na casa  de Roseli.

As jornalistas precisavam conhecer de perto os responsáveis pelo sucesso da empreitada. Em visitas realizadas em regiões como o Largo do Arouche e o Parque Ibirapuera, o Esquadrão das Drags colheu  resultados positivos em sua interlocução com os frequentadores e a comunidade do entorno.

Recheado com informações e trechos das histórias de vida dos integrantes do Esquadrão, o livro -  realizado por meio do Programa de Ação Cultural (Proac) da Secretaria da Cultura do Governo do Estado de São Paulo - tem na capa foto de Thaisa Oliveira para o curta RUA!, de Tata Amaral. No miolo traz ilustrações das drags, glossário de gírias e endereços úteis para a comunidade LGBT. A publicação - que não estará à venda - será distribuída para ongs que trabalham com prevenção.







O JEITO BOTTINI DE VENDER
CIRO BOTTINI


 
 

 Há mais de 20 anos na televisão, Ciro Bottini se tornou sinônimo de vendas. Com seu jeito inovador, entusiasmado e seus bordões irreverentes, ele transformou sua marca pessoal em uma fórmula de sucesso para os negócios. Em Ojeito Bottini de vender, o autor reúne todos os segredos que aprendeu ao longo de sua carreira em 40 dicas práticas e eficazes, que vão fazer você fechar qualquer venda. Bottini ensina o que fazer para ser um vendedor completo: não só aquele que sabe todas as técnicas, mas sim um profissional capaz de oferecer uma experiência inesquecível ao cliente. Neste livro você vai descobrir que não há profissional mais importante para uma empresa do que o vendedor e isso fará toda a diferença na maneira como encara e conduz a sua carreira.










Bullyng: como pais e professores devem lidar?




Especialista fala sobre a prática do bullyng e dá dicas de como o problema deve ser encarado

O Bullying é um tema que está em recorrente discussão, principalmente no âmbito escolar, onde cada dia mais casos são relatados por parte dos adolescentes e crianças. Porém, tal atitude não fica apenas na escola, e acaba afetando outras instâncias da vida das pessoas que sofrem com essa “violência”.

Para Ana Regina Caminha Braga, psicopedagoga e especialista em educação especial e em gestão escolar, é importante consolidar seus conceitos e lutar para o combate de sua progressão no meio escolar. “O papel que a escola precisa desempenhar em relação ao bullying com as crianças, é o de amenizar qualquer distância que menospreza ou impossibilita o outro de mostrar o seu potencial”, explica a especialista. Segundo a Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência (APRAPIA), o bullying está relacionado a todas as formas de atitudes agressivas, realizadas de forma voluntária e repetitiva sem motivação evidente, cometidas por um ou mais estudantes contra outro, causando dor e angústia e realizada dentro de uma relação desigual de poder.

No Brasil, 20% dos estudantes alegam já ter praticado algum tipo de bullying, tals dados foram levantados pelo IBGE, que entrevistou mais de 100 mil alunos de escolas públicas e particulares de todo o Brasil. Na mesma pesquisa, 51,2% dos estudantes não souberam especificar um motivo para ter cometido tal agressão. A maioria dos casos está relacionada à aparência do corpo, seguida da aparência do rosto, raça/cor, orientação sexual, religião e região de origem. Geralmente, tais atos acontecem sem o conhecimento dos pais e professores, com consequências graves como o medo e insegurança, que atrapalham não só os estudos, como a vida pessoal daquela criança ou adolescente.

De acordo com Ana Regina, a escola precisa trabalhar e se desenvolver para que a tomada de consciência aconteça de modo geral, desde a equipe pedagógica, o administrativo até os discentes. “Devemos estar atentos para detectar o processo e trabalhar em prol dos alunos vitimizados pelo Bullying. Essa mobilização talvez seja uma alternativa para diminuir tal sofrimento. Cabe também ao núcleo escolar proporcionar aos alunos a participação em feiras culturais, exposições, diálogo com outros colegas e assim por diante, deixando-os mais à vontade no meio”, detalha.

Segundo a especialista, essas crianças e adolescentes chegam aos consultórios com bastante dificuldade e sofrimento, e, infelizmente, a maior parte delas não terá atendimento adequado, e, em alguns casos, nem o reconhecimento da situação. Por isso, para a melhor forma de combater o bullying é investir em prevenção e estimular a discussão aberta com todos os atores da cena escolar, incluindo pais e alunos. Orientar os pais para que possam ajudar, pois os mesmos devem estar sempre alertas para o problema, seja o filho vítima ou agressor, ambos precisam de ajuda e apoio psicológico.

“Quem é vítima de tal ato, acaba desestimulada a frequentar as aulas por medo de ser humilhada. O Bullying é um problema sério que precisa ser extinto, com o apoio do colégio, pais e próprios alunos. É o tipo mais frequente e visível da violência juvenil. Administrar o problema nas escolas é fundamental por ser um local de socialização das crianças e o segundo ambiente de convívio depois do familiar”, completa a especialista.


Novo mês das noivas é outubro: entenda o por quê



 
O mestre de cerimônias e celebrante de casamentos Rafael Faria explica que a primavera oferece mais opções de celebrações


A cerimônia de casamento é um sonho na vida de muita gente. Véu, grinalda, vestido branco... Mas tudo isso, atualmente, é composto por muito mais, principalmente agora, na estação das flores. Os serviços, em sua maioria, são mais acessíveis, os custos/benefícios são ótimos (buffet, doces finos, aluguel da igreja, carro de luxo, DJ, decoração, viagem de Lua de Mel, etc) e a temperatura nesse período é a que os noivos mais desejam.

Para quem é mais tradicional e romântico, a Cerimônia das Rosas - uma das mais requisitadas ao mestre de cerimônias e celebrante de casamentos Rafael Faria - é um ritual e tanto, já que torna a experiência muito mais emocionante. As rosas vermelhas simbolizam o amor e é o primeiro presente que o casal irá receber. E todos os anos, ao comemorar bodas, os noivos presenteiam-se com a flor como símbolo de união e renovação dos votos.

Rosas brancas e vermelhas são os ingredientes necessários para fazer com que todos se emocionem. Padrinhos e madrinhas entram com uma rosa branca cada um. As mães entram cada uma com uma rosa vermelha. Padrinhos vão depositar as rosas em um vaso que encontra-se no altar. As mães entregam as rosas vermelhas aos filhos. O noivo entregará a rosa vermelha à noiva e esta entregará ao companheiro outra rosa.

"O ritual significa a união do casal pelo amor. Quando o casal passar por dificuldades, a rosa será o presente que os fará lembrar do sentimento que os uniu e lhes dará força para superar os desafios da vida", afirma Rafael Faria.

Além deste estilo, no repertório do profissional ainda se encontra a Cerimônia da Árvore, na qual os noivos plantam uma muda de árvore em um vaso como marco da união, prometendo cuidar dela como cuidarão um do outro.

Indicada principalmente para casamentos celebrados ao ar livre, a Cerimônia da Árvore é muito simples. Ela se utiliza apenas de um vaso, uma pequena muda de árvore e dois recipientes de terra. Os noivos devem, juntos, plantar a mudinha como marco de sua união, prometendo cuidar dela da mesma forma com que cuidarão um do outro. Ao sujarem as mãos nesse plantio, ambos lavam as mãos um do outro, simbolizando que juntos irão atuar para purificar e zelar pela relação. Há ainda a opção dos pais e padrinhos, ofertarem adubo, pedras e outros ornamentos, cada qual com seu simbolismo. 

Outro ótimo pedido dos noivos é a Cerimônica das Areias, que com diversas cores e um bonito vaso deixa o casamento mais atrativo, ainda dá a liberdade de chamar outros amigos para participar e não se limitar apenas aos pais e padrinhos.

De acordo com Rafael Faria, a celebração consiste em cada amigo depositar, no vaso escolhido, uma porção de areia colorida que irá simbolizar pensamentos positivos para a nova fase dos noivos e cada cor tem um significado diferente:

Dourada: Riqueza

Rosa: beleza, saúde, romantismo e sensualidade

Preto: dignidade, fantasia, luxo

Branca: paz, pureza

Lilás: intuição e espiritualidade

Marrom: maturidade, responsabilidade, consciência

Vermelha: amor, desejo

Amarela: prosperidade,

Verde: esperança, calma

Azul: lealdade, fidelidade, sutileza, entre outras.


"O sonho de casar no campo ou na praia se soma a essa possibilidade. Além disso, atendo muitos casais em segunda união, ou de religiões distintas, que se encontram nestas cerimônias alternativas. O importante é que o 'sim' seja personalizado, diferente, do jeito de cada um. Cada casamento é único", afirma o celebrante.




Cerimônia das Areias e o trabalho de Rafael Faria
www.rafaelfaria.com.br




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