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terça-feira, 18 de abril de 2017

Dia da Terra, temos o que comemorar consumindo ainda mais?



 Parabéns, Mãe Terra! Felicidade e muitos milênios de vida!


 Vamos comemorar com um presente? Que tal um bolo? Que tal uma festa com balões, muita comida e bebida? Ou um daqueles produtos eletrônicos bem bonitos, cheio de botões, embrulhado naquele papel celofane brilhante e com um plástico transparente?

 É assim que pensamos numa festa, certo?

 Pois é, dia 22 de abril é o dia Internacional da Mãe Terra, reconhecido pela Organização das Nações Unidas em 2009. Porém, foi criado em 1970 pelo senador norte americano Gaylord Nelson para criar consciência sobre as questões de poluição, conservação da biodiversidade, desenvolvimento sustentável e cada dia mais pensarmos no impacto do consumo para o meio ambiente e para as questões sociais.

 Se pensarmos nesta mãe Terra como um organismo vivo, como muitos chamam de Gaia, temos que entender que cada vez mais existe um organismo que está se multiplicando rápido demais em cima da sua “pele” e extraindo os seus minerais, usando sua água, aquecendo seu clima, derretendo os seus “pontos gelados” e tirando sua cobertura vegetal.

 Este organismo chamado ser humano possui 7,3 bilhões de representantes (em 2015) e pode chegar a 10 bilhões em 2050. O problema é exatamente o crescimento exagerado. Há dois mil anos éramos 300 milhões, em 1800 chegamos ao primeiro bilhão, dois bilhões em 1927, três bilhões em 1959 e quatro em 1974, só para ter uma ideia de como estamos povoando rápido demais. O problema não é estarmos aqui e sim o que precisamos para estarmos aqui.

 Diziam antigamente que precisávamos de ar para respirar, água, alimento, moradia e vestimenta, segundo as necessidades fisiológicas da pirâmide de Maslow. Mas fomos subindo nesta pirâmide das necessidades, “evoluindo” segundo alguns pensadores, buscando segurança, questões sociais  e psicológicas, e agora cada dia mais autorrealização. Óbvio, se pensarmos em todos os habitantes do planeta, a maioria ainda está buscando as necessidades básicas. Isso mostra o primeiro ponto de repensarmos neste dia da Mãe Terra, que seus filhos estão sofrendo e sendo tratados desigualmente em suas necessidades. Acho que nenhuma mãe gosta disso!

 Outro ponto é que, para aqueles que já passaram dos pontos básicos da pirâmide de Maslow, estão buscando satisfazer a sua necessidade de autorrealização, comprando produtos e serviços que muitas vezes não precisam ou nem queriam. Pois é, estranho não? Compram ou consomem para poder mostrar status e poder. O problema disso é que para este produto ou serviço ser feito, utilizará “pedaços” da mãe Terra. Segundo o Global Footprint Network (GFN), uma organização de pesquisa que mede a pegada ecológica das atividades humanas do mundo, os “organismos pensantes” utilizam os recursos existentes da nossa mãe Terra que seriam para o ano inteiro em apenas 8 meses, os outros meses já seriam o “cheque especial” dos recursos. Ou seja, em função do atual ritmo de consumo, a demanda por recursos naturais excede a capacidade de reposição da mãe Terra. Sendo assim, dependendo do seu estilo de vida, precisaremos de 1,5 a 3 planetas para sustentá-los. Lembrando: temos só UM planeta!

 Ufa! Que comemoração mais triste!

 Não, a ideia é conscientizar que precisamos repensar o nosso consumo, o nosso jeito de produzir energia, de valorizar o que vale a pena para a nossa autorrealização. Entender que o consumoé necessário, porém, com menos impacto social e ambiental. Necessitamos explicar para nossas queridas marcas, produtos e serviços que a mãe Terra não vai suportar este modelo atual de captação de recursos naturais e descarte no ar e no mar. Entender que para a sobrevivência e perenidade destas empresas, os processos e mentalidade precisam mudar, e que com isso os acionistas poderão ter seus retornos mais sustentáveis do ponto de vista financeiro, ambiental e social.

 Vida longa à nossa mãe Terra que sempre nos suportou e nos ajudou a evoluir! E que agora consigamos, com esta evolução, devolver o “cheque especial” que estamos emprestando dela e harmonicamente consumir para as nossas necessidades, sejam elas quais forem.





Marcus Nakagawa - professor da ESPM; sócio-diretor da iSetor; idealizador e diretor da Abraps; e palestrante sobre sustentabilidade, empreendedorismo e estilo de vida.




Dia Internacional da Conscientização sobre o Ruído (26 de abril): a importância da prevenção para a saúde auditiva



A Dra Katya Freire, fonoaudióloga especialista em audiologia, que possui mestrado pela PUC-SP, doutorado em Ciências pela UNIFESP e aperfeiçoamento nos EUA, na SDSU San Diego State University, está à disposição da imprensa para falar sobre o Dia Internacional da Conscientização sobre o Ruído (26 de abril).

Katya atua na preservação da audição de crianças, adultos e idosos. Incluindo profissionais com exposição frequente a ruídos em seu ambiente de trabalho como: dentistas, automobilistas, trabalhadores da aviação, de fábricas e da construção civil. Ela tornou-se referência nacional na conservação auditiva dos profissionais da música de diferentes estilos musicais como: Ivete Sangalo, Luan Santana, Luciana Mello, Claudinha Leite, Carlinhos Brown, Maria Rita, Banda Malta, João Barone (Paralamas do Sucesso), Michel Teló, entre tantos outros.

A exposição a níveis de pressão sonora elevados e prolongados é uma das principais causas de perda auditiva, conhecida como perda auditiva induzida por ruído (PAIR).  Seguem algumas informações importantes levantadas pela Dra Katya Freire sobre a perda auditiva relacionada a exposição sonora.











Katya Freire - pioneira no trabalho de preservação e conservação auditiva de músicos. Graduada em Fonoaudiologia pela PUC-Campinas com especialização em Audiologia pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia, fez mestrado pela PUC-SP e doutorado em Ciências pela Unifesp. Aperfeiçoamento realizado nos Estados Unidos na San Diego State University com atuação no Children’s Hospital de San Diego, na Califórnia. É vice-presidente da Associação de Pesquisa Interdisciplinar e Divulgação do Zumbido (APIDIZ).

Audicare
www.audicare.com.br


Postos Poupatempo arrecadam roupas, calçados e cobertores para a Campanha do Agasalho




Iniciativa do Governo do Estado ajuda a aquecer o inverno de pessoas atendidas por instituições sociais  


A Campanha do Agasalho 2017 começou no Poupatempo. Todos os 72 postos do Estado já arrecadam roupas, calçados e cobertores, para ajudar a aquecer o inverno de quem mais necessita.
As doações podem ser feitas até 18 de agosto nas unidades do Poupatempo, durante todo o horário de funcionamento. Para consultar o posto de sua preferência, basta acessar o portal www.poupatempo.sp.gov.br e ou o aplicativo SP Serviços. 

A iniciativa do Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo (Fussesp) recebeu, só no ano passado, mais de 281 mil peças doadas pela Prodesp – empresa que gerencia programas como o Poupatempo e o Acessa.

O resultado da ação solidária de colaboradores e cidadãos que utilizam os serviços do Poupatempo emocionou a primeira-dama do Estado e presidente do Fussesp, Lu Alckmin, que durante cerimônia na sede da Prodesp, em agosto de 2016, agradeceu o empenho de todos os envolvidos. “A Campanha do Agasalho resgata a dignidade de quem recebe e alimenta o espírito de solidariedade de quem doa”, afirmou. 



Programa Poupatempo
O Poupatempo é um programa do Governo do Estado executado pela Diretoria de Serviços ao Cidadão da Prodesp – Tecnologia da Informação. Desde a inauguração do primeiro posto, em 1997, o programa já prestou mais de 537 milhões de atendimentos. Atualmente conta com 72 unidades fixas, em todas as regiões administrativas do Estado, além de uma unidade móvel. Juntas, prestam mais de 180 mil atendimentos por dia. 

Em 2016, o Poupatempo foi eleito pelo segundo ano consecutivo o ‘melhor serviço público de São Paulo’ pelo Instituto Datafolha. A Prodesp, que administra o Poupatempo desde a sua criação, foi eleita em 2016 a ‘melhor indústria digital do Brasil’, no ranking Melhores & Maiores da revista Exame. 





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