Pesquisar no Blog

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Marionetes?



Lamentavelmente, nosso povo, conquistada a democracia formal, não resgatou suas liberdades públicas e direitos substanciais. 

Os monopólios estão aí. Rasgam a Constituição e nos oprimem. 

Posto isto, falemos do monopólio dos serviços de telecomunicações. Esses serviços fazem - ou não - funcionar nossos telefones físicos e celulares, nossos aparelhos de televisão e nossos computadores. Em geral, a despeito do bom Código de Defesa do Consumidor que temos, ignoramos nossos direitos em relação a essas ilícitas concentrações econômicas. E, quando nos dispomos a exercê-los, temos de esperar anos por decisões judiciais. 

As empresas são concessionárias de serviços públicos. A relação é contratual. As principais são controladas do exterior, destacadamente do México e da Espanha. Não puseram um tostão furado em seu empreendimento. Receberam de mãos beijadas, qual de pai para filho, os equipamentos necessários à transmissão, da administração pública do Brasil. É dizer, não gastaram com torres, fiações, geradores e até mesmo com prédios e automóveis, que lhes foram disponibilizados. 

Se tais equipamentos ficaram fatigados, foi em razão de seu uso e dos lucros dele consequentes. Bens do povo brasileiro, tem de ser restituídos na íntegra. Os romanos falavam em "restitutio in integrum". O que não é mais matéria sólida e boa, converte-se em dinheiro. Nosso Código Civil fala em frutos econômicos dos bens, que devem ser indenizados a seu proprietário. 

Não somos de esquerda, mas tampouco marionetes. 

Vencidos os contratos de concessão no segundo semestre de 2015, todos os bens disponibilizados às empresas deveriam ser restituídos. O prazo foi adiado para 2016 e 2017. 

Neste ano, um plano maquiavélico e tosco foi abortado pela coragem de alguns senadores e pela independência do Supremo Tribunal Federal. Um PLC (Projeto de Lei da Câmara), foi urdido numa comissão e remetido ao Senado. Sem passar pelo Plenário. Matéria sem nenhuma importância...  Senadores e o Planalto prepararam a festança para a véspera do natal. Salgadinhos e doces estragaram e os garçons foram para casa. A suspensão foi determinada na undécima hora, por liminar concedida pelo saudoso Theori Zavazcki. 

Ocorre que o perigo permanece. O mandado de segurança junto ao STF tratou apenas de questões formais do processo legislativo. Superadas essas, o crime será perpetrado, em que pesem advertência do atual relator, Ministro Luís Roberto Barroso. 

O TCU estima que o prejuízo ao erário público, considerados todos os bens, será de 110 bilhões de reais, fora sua atualização e multas 

Pretende-se reduzir o valor para 17 bilhões. Descontar a fadiga do material, mas sem considerar os lucros incontáveis que advieram de seu uso. Em suma: falam as empresas, com o curioso apoio da Agência Reguladora, em cerca de 15% do que diz o TCU.  Seria demais informar qual o montante dos lucros das poucas empresas monopolistas nesses anos, também em bilhões?                             
E o circo de marionetes segue em frente; tem sessões todos os dias.   
 





                         Amadeu Roberto Garrido de Paula - Advogado e sócio do Escritório Garrido de Paula Advogados, com uma ampla visão  sobre política, economia, cenário sindical e assuntos internacionais.  





“Castrar é um ato de amor”, diz especialista



 
Que os animais de estimação são fofos, carinhosos e fazem bem à saúde ninguém duvida, mas a grande questão é: castrar ou não castrar? Especialista da Hercosul Alimentos fala sobre os benefícios do procedimento para os animais de estimação.


Latidos estridentes são apenas um dos sintomas do cio nos cães, que inicia por volta dos seis meses de vida. Além disso, urinar fora do lugar e mudar o comportamento repentinamente também fazem parte desse processo que dura em média 14 dias.

“Muitas pessoas pensam que o sangramento é o maior sinal de que o animal está entrando no cio, mas não é bem assim. Algumas fêmeas não apresentam grande fluxo, o que torna o sangramento imperceptível. Porém, o inchaço na vulva e a mudança de comportamento acontecem na maioria dos casos”, revela.

Mas não é só isso, o cio frequente e a não reprodução podem ocasionar problemas de saúde nos animais, como o câncer, por exemplo. “A castração é a melhor opção para que os animais tenham uma vida saudável. Precisamos esclarecer alguns mitos e incentivar essa prática que não apenas beneficia os bichinhos, mas também diminui a população de animais abandonados”, revela.

A castração também evita doenças sexualmente transmissíveis, o que muitos desconhecem. “Os animais também sofrem com as DST´s, como a Brucelose e o Tumor Venéreo Transmissível (TVT), por exemplo”, alerta.

A primeira coisa que os tutores devem saber é que não há necessidade de uma primeira ninhada antes do procedimento. “Isso é bobagem e não tem comprovação científica. Inclusive, castrar o animal antes do primeiro cio previne o câncer de mama em até 99%”, acrescenta.

Esther alerta ainda para a diminuição do risco de acidentes, pois os machos ficam mais calmos e não fogem de suas casas ao perceber uma cadela no cio, por exemplo. Além disso, a castração também diminui a incidência de câncer no testículo, que pode ser fatal. “As infecções uterinas graves também diminuem drasticamente, trazendo conforto e uma vida mais plena para as fêmeas”, completa.

A cirurgia é simples e apresenta poucos riscos de complicações. “Quando mais cedo, menos problemas aparecerão. Nos machos é realizada a remoção dos testículos, pois são eles os responsáveis pela produção da testosterona, o hormônio sexual masculino”, revela.

Já as fêmeas precisam de um corte um pouco maior, pois a retirada dos ovários, trompas e útero requerem a incisão na cavidade abdominal. A recuperação dos machos é mais rápida do que a das fêmeas, que merecem mais atenção pela possibilidade de abrirem o corte ao lamber ou coçar o local.

“É fundamental que as cadelas usem roupas cirúrgicas para evitar qualquer dano pós-cirúrgico. No entanto, a recuperação de ambos costuma ser rápida e tranquila, não ultrapassando uma semana para que estejam completamente recuperados”, explica.

Esther considera a castração um ato de amor e recomenda que os tutores se informem sobre a cirurgia, evitando que mitos os impeçam de agir em benefício do animal. “Quem desconhece o procedimento não tem ideia da sua simplicidade e perde a chance de proporcionar uma vida mais longa ao seu companheiro. Quem ama, castra”, conclui.



Atropelamento de cães e gatos representa 50% das emergências em hospitais veterinários



Ocorrências como quedas e ingestão de corpo estranho também levam os animais ao atendimento emergencial


Os hospitais veterinários do Grupo Vet Popular, localizados na zona leste e na zona norte da cidade de São Paulo, recebem em média mais de 100 emergências por mês e 50% delas são causadas por atropelamentos de cães e gatos, seguidos de queda (30%) e ingestão de corpo estranho (20%).

Segundo o médico veterinário e diretor geral do grupo, Luiz Cesar Di Carlo Moretti, esse tipo de acidente, no qual pode causar todo tipo de lesão e fratura, acomete muitos pets que fogem por curiosidade, medo ou até mesmo quando o portão de casa é aberto. “Mesmo que o tutor acredite que o animal aparentemente esteja bem, é importante procurar o médico veterinário o mais rápido possível, para que se inicie o pronto atendimento, já que dependendo da intensidade do acidente podem ocorrer danos em órgãos internos”, alerta.

As quedas de janela, laje, sacada, sofá, escada e de outros lugares também levam os animais ao atendimento emergencial, sejam elas simples ou de alturas muito grandes, causando lesões, fraturas e traumas graves.  “Após a queda, levar o animal até o hospital veterinário é fundamental, até porque o acidente pode gerar consequências que vão desde lesões em órgãos internos até fraturas múltiplas.”, esclarece Luiz.

Para os casos de emergências, o médico veterinário adianta que dependendo da condição clínica do pet, os especialistas solicitarão exames de imagens, e conforme a suspeita, pode ser necessários exames de tomografia computadorizada e ressonância magnética, além de sangue como hemograma, entre outros. “Em alguns casos, após o diagnóstico, é necessário entrar com procedimento cirúrgico.”, conta o médico veterinário.

A ingestão de corpos estranhos - objetos ingeridos por um animal que não podem ser digeridos - como linha, agulha, metais, plásticos, panos, ossos, madeiras, palitos, brinquedos, tecidos, caroços de frutas, entre outros também é muito comum na vida de cães e gatos e representa 20% dos casos de emergências nos hospitais do Vet Popular. Conforme o especialista, esses elementos podem provocar graves transtornos digestivos e lesionar a região gastrointestinal do pet. Devido a isso, a remoção deve ser imediata, pois quanto mais tempo permanecer no local, aumenta as chances de complicações.

Luiz alerta que os animais que ingeriram algum corpo estranho podem apresentar perda repentina de apetite e apatia, vômitos, salivação excessiva e movimentos anormais do intestino como cólicas, gazes excessivos, aspecto diferente das fezes ou presença de fragmentos de corpo estranho nas fezes ou no vômito.

O médico veterinário finaliza ressaltando que em todas as situações de emergências é de extrema importância levar o animal de estimação a um especialista para que avalie o quadro clínico e realize o procedimento necessário o quanto antes, trazendo mais qualidade de vida ao pet.





Posts mais acessados