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quarta-feira, 12 de abril de 2017

Mitos e verdades sobre o transplante de medula óssea



Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular orienta sobre procedimento utilizado no tratamento de tipos de câncer de sangue como leucemia e linfoma


Já ouviu falar em transplante de medula óssea? O procedimento consiste em transplantar células tronco hematopoiéticas provenientes da medula óssea de um doador compatível com o paciente, como se fosse uma doação de sangue, mas sendo a doação de células-tronco. A doação é a esperança de cura para pacientes que sofrem de doenças benignas e malignas como leucemias, linfomas e tumores.

O diretor e membro do Comitê de Transplante de Medula Óssea da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), Angelo Maiolino, explica que um dos desafios que o Brasil possui não é a falta de doadores e sim a falta de leitos para a realização. “Atualmente existem poucos leitos especializados para  o transplante  de medula óssea, o que dificulta a realização quando o paciente encontra doador compatível, mas não um leito”. De acordo com dados do site do Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME), ao todo o banco possui  quatro milhões de doadores.

O especialista ressalta ainda a importância de manter o cadastro atualizado. “Quem tem a real intenção em ser doador de medula precisa estar com o cadastro atualizado. Isso porque às vezes o indivíduo pode mudar de endereço e não ser localizado quando necessário”, finaliza Maiolino.

Conheça os mitos e verdades sobre o procedimento:

É uma cirurgia. MITO.  O procedimento é uma transfusão venosa do material coletado do doador para o paciente que precisa do transplante.

O doador corre riscos. DEPENDE. Os riscos que o doador corre são poucos. As complicações podem ocorrer devido ao uso de anestesia.

Qualquer pessoa pode doar. MITO. Se o doador tiver algum tipo de câncer, doença de sangue ou no sistema imunológico a doação pode ser comprometida. Para a doação sem empecilhos, a pessoa precisa ter entre 18 e 55 anos e estar em bom estado de saúde.

Existe um registro nacional de doadores. VERDADE. Denominado por REDOME, o banco reúne informações de pessoas dispostas a doar medula óssea a pacientes que precisam de transplante.

A recuperação do doador é demorada. DEPENDE. Em média, o doador poderá voltar ao trabalho em até 24 horas. Exceto nos casos em que a atividade do individuo seja com esforço físico intenso. Neste caso, o repouso terá que ser um pouco mais extenso.

É preciso de anestesia. VERDADE. Na maioria dos casos a anestesia geral é utilizada de forma que o paciente não sinta dor ou desconforto. Alguns pacientes são mais sensíveis que os outros e podem  apresentar dor de cabeça, cansaço e uma leve dor no local da punção.

Existem dois tipos de doação. VERDADE. Autogênico e alogênico. O primeiro acontece quando a medula é do próprio paciente e a segunda ocorre de um doador para o paciente.


 


Sobre a ABHH
A Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) reúne hematologistas e hemoterapeutas e tem como frentes de atuação o desenvolvimento educacional e científico dos especialistas. Filiada à Associação Médica Brasileira (AMB), a ABHH possui mais de dois mil associados.







Ronco em crianças pode afetar a saúde




Sintomas como respiração desordenada durante o sono, ronco frequente, apneia e asfixia podem levar a problemas de saúde, se não tratados


As crianças eventualmente roncam, e isso, muitas vezes, é inofensivo. Mas as que roncam frequentemente e têm problemas respiratórios durante o sono apresentam um risco maior de desenvolver dificuldades de concentração e de aprendizagem. Um estudo mostra que muitos pais não estão conscientes dos possíveis riscos associados com o ronco frequente em crianças.

“O ronco periódico em crianças não é incomum. Mas, quando se torna recorrente e a criança desenvolve apneia, a qualidade do sono é afetada. Isto, por sua vez, pode levar a problemas como cansaço diurno, falta de concentração, dificuldades de aprendizagem, enurese e atraso no crescimento”, afirma o pediatra e homeopata Moises Chencinski (CRM-SP 36.349).


5% de ronco

Um estudo realizado na população sueca, que buscou determinar a ocorrência do ronco e da apneia do sono em 1.300 crianças com idades entre 0 e 11 anos, descobriu que aproximadamente 5% das crianças examinadas roncavam várias vezes por semana. Apesar de ronco pronunciado, apenas um terço dessas tinha recebido ajuda médica para o seu problema.


Redução da qualidade de vida

“Crianças com ronco persistente, muitas vezes, têm uma qualidade de vida reduzida, especialmente as que têm apneia do sono. O estudo mostra que a consciência sobre os efeitos negativos dos distúrbios respiratórios, durante o sono, para a saúde das crianças é baixa e que a maioria dos pais não está ciente de que isso é algo que deve ser investigado e tratado. O resultado óbvio do estudo é que os pais precisam de mais informações sobre essa condição”, conta o pediatra, que é membro do Departamento de Pediatria Ambulatorial e Cuidados Primários da Sociedade de Pediatria de São Paulo.


Ronco pode ser curado

A razão mais comum para o ronco em crianças são as amígdalas aumentadas ou as adenoides. Nestes casos, o ronco pode, muitas vezes, ser curado ou reduzido com uma cirurgia. O conselho dos pesquisadores é que as crianças com ronco recorrente grave e apneia do sono devem passar por uma avaliação médica.





Moises Chencinski




A cura emocional e o emagrecimento




Se o seu objetivo é emagrecer, essa matéria foi especialmente feita para você! Novidade atual no mercado, a nutrição comportamental pode auxiliar o paciente de modo mais profundo do que se imagina. Trata-se de uma técnica específica de atendimento onde a nutricionista Tamara Hamnle, desenvolvedora do método, busca, antes de passar qualquer conduta alimentar, entender o por quê o paciente busca a comida, antes de conversar sobre o que se come.

Muitas das nossas ações são reflexo do que passamos internamente. Se estamos ansiosos, aflitos, frustrados, inquietos, apreensivos, nosso comportamento muda. Inclusive em relação à alimentação. A tendência é que, se existe descompensação emocional, haverá uma busca excessiva por alimentos. E é justamente esse o ponto. É necessário, então,  buscar  os  bloqueios internos, crenças limitantes e traumas e tornar o indivíduo equilibrado emocionalmente, e, estando nesse ponto de equilíbrio, QUALQUER conduta alimentar será bem aceita, afinal, o ponto sabotador foi descoberto e tratado antes que a ação fosse repetida, gerando nova frustração, desânimo e compulsões.

Um caso recente:  uma paciente que desejava eliminar 30 quilos, e tinha uma vida afetiva totalmente infeliz, o esposo não a procurava e existia muita submissão e repressão das opiniões. O ganho de peso teve início, justamente, quando a paciente se deu conta de que não era feliz. O acúmulo era praticamente uma justificativa para ela estar naquela situação e fazia com que, estando em uma forma que não a agradava, pudesse suportar a convivência.

Claro que nem todas as pessoas respondem às pressões cotidianas do mesmo modo. Mas todos respondem de algum jeito. Quando descobertos os pontos limitadores, é preciso e necessário reconhecer e entender o universo do paciente,  trabalhar a superação dos mesmos, e desbloquear as chaves que tornavam os comportamentos anteriores repetidos e limitados. E esse exercício é de extrema libertação. Descobre-se um poder interno, renova-se a auto estima e se refaz uma relação com o próprio corpo.

Depois dessa transformação, existe a conduta alimentar, montada junto com o paciente, entendendo a rotina, horários, gostos e prazeres que se tem e então, é apresentado um cardápio inovador, onde a adesão é praticamente total. Lembra-se da paciente do exemplo? Em três meses já eliminou mais de 14 quilos. E não tenho dúvidas que seguirá com sucesso até o final do tratamento.






Tamara Hamnle - nutricionista especialista em Nutrição Clínica e Nutrição Funcional. Tamara possui cursos de extensão em Nutrição Materno Infantil e Psicologia Clínica também e fez MBA em Gestão de Pessoas pela Fundação Getúlio Vargas, além de fazer parte do grupo de estudos sobre Metabolismo e Obesidade da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, que foi orientado pelo médico Alfredo Halpern, entre 2013 e 2014.





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