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quarta-feira, 12 de abril de 2017

O perigo da Páscoa para os cães





Apesar de ser inofensivo para os humanos, o chocolate pode trazer grandes problemas para a saúde dos cães
Divulgação


Estrela da comemoração, o chocolate pode trazer sérios riscos para a saúde dos cães.


A Páscoa é uma das comemorações mais esperadas do ano, pois tem como ingrediente principal o chocolate, item que agrada crianças e adultos, mas que apesar de ser inofensivo para os humanos, pode trazer sérios riscos para a saúde dos cães.

O chocolate chama a atenção dos animais por ser palatável. Porém, o consumo do item pode causar intoxicação e até mesmo a morte dependendo da quantidade ingerida.  “O chocolate possui em sua composição a teobromina e a metabolização dessa substância no organismo dos cães é diferente (mais lenta) o que a tornam perigosa”. Em grandes quantidades, a teobromina causará arritmias cardíacas, excitação, vômito, diarreia e náuseas”, explica a Médica Veterinária e Gerente de Produtos da Unidade Pet da Ceva, Priscila Brabec.

Na Páscoa, o risco de intoxicação aumenta, pois o estoque de chocolate nas casas costuma ser maior, o que facilita o acesso do cão ao item, seja por conta de uma migalha encontrada no chão, ou até mesmo por um pedaço oferecido pelo tutor. Porém, a intoxicação pode ocorrer mesmo que o animal consuma pequenas porções de chocolate. “A quantidade tóxica não precisa ser ingerida de uma única vez, pois a teobromina pode permanecer no organismo por até 6 dias. Por isso, o cão pode se intoxicar mesmo que consuma pequenas quantidades diárias”, comenta Priscila.

O tamanho do cão também influência, geralmente a intoxicação é mais comum em cães de pequeno porte. Além disso, filhotes e animais jovens também costumam ser mais afetados, pois sua curiosidade natural faz com que a busca por alimentos diferentes seja maior. Por isso, criar uma rotina e estabelecer hábitos corretos para a alimentação do cão é importante para evitar esse comportamento.

Para os tutores que desejam agradar os cães na data, o ideal é que sejam oferecidos snacks e alimentos indicados para cães e sempre consultar um médico veterinário. “É importante sempre buscar orientação do médico veterinário sobre os alimentos que podem ser indicados para os cães”, finaliza Priscila.





Ceva Saúde Animal




Carreta-Móvel de Mamografia do Governo do Estado atende na Zona Norte da capital



Santana Parque Shopping recebe o programa Mulheres de Peito 



O Santana Parque Shopping, em mais uma parceria com o programa do Governo do Estado de São Paulo “Mulheres de Peito”, recebe o serviço carreta-móvel de mamografia com objetivo de detecção precoce do câncer de mama.

O serviço é uma oportunidade gratuita para as mulheres que precisam realizar a mamografia com maior agilidade.

No local, uma equipe multidisciplinar com médico ultrassonografista, técnicos em radiologia, profissionais de enfermagem e funcionários administrativos atendem 50 mulheres de segunda a sexta-feira e 20 pacientes aos sábados devido ao horário reduzido de atendimento.

A iniciativa é direcionada principalmente para mulheres a partir dos 50 anos sem a necessidade de pedido médico. Para a realização do exame é necessário apresentar documento com foto e carteirinha do SUS. Já as pacientes com idade inferior a 50 anos também podem realizar a mamografia desde que apresente a documentação necessária e tenha em mãos um pedido médico.

Antes do exame é obrigatório a retirada de senha diretamente na carreta-móvel, que acontece de segunda a sábado a partir das 10h, conforme disponibilidade das mesmas.

A princípio, o serviço ficará no shopping até o dia 20 de abril, mas existe a possibilidade do prazo ser estendido.





Serviço
Carreta-móvel de mamografia – Santana Parque Shopping: Até 20 de abril
Retirada de Senha no local: De segunda a sexta das 10h às 19h. Sábados das 10h às 13h. Senhas sujeitas a disponibilidade. (50 senhas de segunda a sexta-feira e 20 senhas aos sábados).
Local: Estacionamento
Horário: De segunda a sexta-feira das 10h às 19h. Sábados das 10h às 13h. Não haverá atendimento aos domingos.
Endereço: Rua Conselheiro Moreira de Barros, 2780 – Santana – SP
Mais informações pelo telefone (11) 2238-3002 - www.santanaparqueshopping.com.br



Campanha do Ministério da Saúde marca abril como o mês da Segurança do Paciente



#SomosTodosSegurançadoPaciente


A iniciativa "Abril pela Segurança do Paciente" tem como objetivo conscientizar a população em geral e engajar usuários, cuidadores, profissionais e serviços de saúde em prol da segurança do paciente.

Confira a seguir alguns aspectos importantes, relacionados a esse contexto, que devem ser conhecidos.


O que é "Segurança do Paciente"?

A Organização Mundial de Saúde (OMS) conceitua segurança do paciente como a ausência, no paciente, de danos desnecessários ou potenciais associados a assistência à saúde, ou ainda, a redução ao mínimo aceitável do risco de danos prescindíveis.


O que é evento adverso?

Um incidente que afeta o paciente, no decurso do tratamento, e que não está associado com a evolução das suas condições clínicas iniciais, e tem como resultado lesões ou danos prejudiciais temporários, permanentes ou que resultam em óbito. Os tipos de riscos e eventos adversos possuem diversas fontes e podem ser classificados conforme o seu acontecimento e evolução.
Exemplos de episódios que podem culminar em danos nos serviços de saúde:

Erros de identificação de pacientes;

Falhas de comunicação entre profissionais;

Erros de medicação;

Erros em procedimentos cirúrgicos;

Infecções associadas ao cuidado;

Queda dos pacientes.


Como surgiu esse movimento voltado para a segurança do paciente?

No ano de 2004 a Assembleia Mundial da Saúde amparou a concepção da Aliança Mundial para a Segurança do Paciente, uma iniciativa com o intuito de implementar desafios para melhorar a segurança dos cuidados de saúde. A atuação do Brasil neste contexto foi impulsionada com a publicação da portaria nº 529, de 1º de abril de 2013 que instaurou o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP). O PNSP tem o propósito de contribuir, em todos os estabelecimentos de saúde do território nacional, para a qualificação da assistência à saúde.


Com que frequência ocorrem eventos adversos?

Estimativas apontam que, aproximadamente, uma em cada 10 internações resulta em eventos adversos1.
A publicação de um estudo realizado no Brasil em hospitais públicos de ensino mostra que, a incidência de pacientes que sofreram eventos adversos foi de 7,6%, e destes, 66,7% poderiam ter sido evitados2.
Apesar da escassez de dados e de uma abordagem ainda insuficiente sobre a temática no Brasil, há uma hipótese de que os óbitos correlacionados a episódios de eventos adversos, referente a assistência à saúde hospitalar, abrangem em torno de 104.187 a 434.112 óbitos por ano3.
Nos Estados Unidos, relaciona-se que a terceira causa geral de morte no país seja devido a eventos adversos, por falhas na prestação do cuidado4.


O que está sendo feito para melhorias neste cenário?

Como já mencionado anteriormente, a OMS e o Ministério da Saúde, por exemplo, já trabalham nesse sentido com a implementação e disseminação de ações, protocolos e práticas que visam contribuir para a qualidade e segurança nos estabelecimentos de saúde. Existem páginas na internet que trazem maiores informações e materiais informativos:
www.who.int/patientsafety/en/
www.saude.gov.br/segurancadopaciente

O portal online da ANVISA fornece suporte para que possam ser registradas as notificações de eventos adversos e até mesmo o próprio paciente e/ou familiar são primordiais para colaboração com esse mecanismo de gestão de risco.

Diante a qualquer suspeita ou certificação de um evento adverso, é muito importante comunicar os profissionais da saúde ou os Núcleos de Segurança do Paciente existentes nas instituições ou até mesmo, realizar contato direto com a ANVISA, a fim de cooperar para as condutas de melhorias (www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm).

Seguindo esta linha de pesquisa, um projeto com a finalidade de avaliar a percepção da cultura de segurança do paciente entre profissionais de um hospital de ensino e os fatores (pessoais, psicológicos, sociais e culturais) que possam interferir com sua promoção e implantação, está sendo realizado pelo pesquisador Alan Maicon de Oliveira (mestrando na Faculdade de Ciências Farmacêuticas, UNESP, Câmpus de Araraquara), sob a orientação da Prof.ª Dra. Luciane Cruz Lopes e coorientação do Prof. Dr. Marcus Tolentino Silva.

O estudo almeja ampliar os conhecimentos das vertentes que constituem esse panorama, bem como os aspectos que possam intervir de maneira positiva ou negativa e assim, colaborar com evidências que possam gerar avanços expressivos.

Todavia, fica a perspectiva que, todos podem fazer a sua parte para modificar/melhorar este cenário e edificar um sistema de saúde embasado na segurança.






Alan Maicon de Oliveira - Possui graduação em Farmácia e especialização em Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica. Atualmente é mestrando em Ciências Farmacêuticas na Universidade Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP, em Araraquara/SP. Área de concentração e linhas de Pesquisa: Gerenciamento de Risco em Saúde; Cultura de Segurança do Paciente.
alanmaicondeoliveira@gmail.com



Referências:
1. Brennan TA, Leape LL, Laird NM, Hebert L, Localio AR, Lawthers AG, et al. Incidence of Adverse Events and Negligence in Hospitalized Patients. New England Journal of Medicine. 1991;324(6):370-6.
2. Mendes W, Martins M, Rozenfeld S, Travassos C. The assessment of adverse events in hospitals in Brazil. International Journal for Quality in Health Care. 2009;21(4):279-84.
3. Couto RC, Pedrosa TMG, Rosa MB. Erros acontecem: A força da transparência no enfrentamento dos eventos adversos assistenciais em pacientes hospitalizados. Belo Horizonte: UFMG/IESS; 2016.
4. Makary MA, Daniel M. Medical error—the third leading cause of death in the US. BMJ. 2016;353



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