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quinta-feira, 17 de outubro de 2024

Reduza em quase 6% o turnover: estudo inédito usa IA para relacionar engajamento à rotatividade em empresas do Agro e do Varejo

A Dialog, HR Tech que lidera o mercado de Comunicação Interna no país, realizou um estudo exclusivo com os clientes que utilizam a plataforma; aumento de 10% no engajamento reduz em até 5,72% a rotatividade e uma análise preditiva indica os talentos com maior tendência a desligamento

 

Uma situação muito comum entre grande parte das organizações é o descompasso entre o que é comunicado nos canais internos, as preferências de conteúdos consumidos pelos colaboradores e a forma como as mensagens se conectam aos resultados do negócio. O primeiro sintoma dessa inconsistência no fluxo da Comunicação Interna é o desengajamento.

 

Esse indicador impacta diretamente a retenção de talentos. Diante desse cenário, um estudo inédito, conduzido pela HR Tech Dialog, mostra como funciona essa relação: um aumento de 10% no tempo de engajamento dos colaboradores reduz em até 5,72% o nível de turnover. Graças ao uso de Inteligência Artificial foi possível fazer uma análise preditiva de turnover, dando condições aos gestores de avaliar os talentos que apresentam uma tendência de desligamento.

 

Tal desalinhamento na estratégia e na construção da narrativa é ainda maior nas empresas de setores como Agronegócio e Varejo, que podem enfrentar dificuldades ainda mais expressivas devido à estrutura do público interno – majoritariamente formado por colaboradores operacionais que atuam em diferentes localidades e turnos. 

 

O desengajamento ocorre quando as pessoas deixam de se interessar pelos assuntos que a organização compartilha em seus canais de comunicação. Isso faz com que as companhias estejam cada vez mais atentas à temática para não arcar com custos altos. Segundo dados da consultoria Robert Half, o prejuízo financeiro que o desligamento de funcionários traz às organizações pode ser equivalente a até oito salários do colaborador que está de saída. Esse custo considera verbas rescisórias, impactos operacionais e a busca por outros talentos.

 

De acordo com o estudo State of the Global Workplace, publicado pela Gallup em 2024, 69% dos colaboradores brasileiros não estão engajados em seus empregos.“Para mudar esse cenário e conquistar cada vez mais colaboradores engajados, a Comunicação Interna é a protagonista. Um estudo inédito, realizado com uma seleção de grandes marcas do Varejo e do Agronegócio, apontou que as empresas que investem na área tendem a experimentar um aumento real na retenção de talentos”, comenta Hugo Godinho, CEO na Dialog

 

O estudo da Dialog indicou que um aumento de 10% no tempo de engajamento dos usuários tende a ser proporcional a uma redução na taxa de desligamento dos colaboradores. No Agronegócio, avaliando o intervalo de um mês, essa redução foi de 5,72%. Já no Varejo, considerando o intervalo de três meses, a diminuição da taxa de desligamento variou entre 3,74% e 5,22%. 

 

Já quando falamos de análise preditiva de turnover, no Varejo o colaborador apresenta 10% de desengajamento três meses antes do seu turnover; enquanto no Agronegócio essa previsão pode ser notada um mês antes da saída do profissional. Isso comprova que a Comunicação Interna é, de fato, uma área essencial para o sucesso do negócio – seja para incentivar a produtividade das equipes, fortalecer a cultura organizacional ou compartilhar informações vitais para o bom funcionamento da empresa. 

 

“O engajamento dos colaboradores só sofrerá alterações positivas se as empresas investirem em estratégias e plataformas de Comunicação Interna. Afinal, é por meio da comunicação inteligente que as companhias conseguem se conectar às pessoas – e é essa conexão que estimula uma participação cada vez mais ativa dos profissionais envolvidos”, diz o CEO, ressaltando que é por meio de uma abordagem integrada que o descompasso estratégico da área é identificado e superado.

 


Como foi conduzido o estudo inédito

 

O estudo, realizado entre os meses de janeiro e agosto de 2024, analisou o comportamento de colaboradores de empresas que são clientes Dialog e atuam no Agronegócio e no Varejo. Esse comportamento é referente ao consumo de informação, o que indica interações feitas dentro do canal de comunicação desenvolvido pela HR Tech e não envolve participação ativa em pesquisas que, por meio das respostas, pudessem enviesar o resultado final. Todas as informações foram coletadas de forma anonimizada.

 

Entre os indicadores foram avaliados: tempo de engajamento, módulos acessados, retenção do engajamento, total de interações, temas de interesse por áreas da empresa e pautas mais trabalhadas pela organização. Ao todo, 156.530 profissionais contribuíram para a coleta de dados na plataforma de Comunicação Interna. Desse total, 22,61% dos colaboradores trabalham no Agronegócio e 77,39% no Varejo. 

 

Cada acesso dos colaboradores foi coletado e integrado em uma machine learning, incluindo um modelo vencedor com IA generativa. “Buscamos a correlação preditiva ideal entre a queda no tempo de acesso e as taxas de desligamento, resultando em uma métrica ponderada pela relevância de cada empresa no setor”, explica Hugo. 

 

Esse sistema será incorporado a uma arquitetura de Chatbot RAG (Geração e Recuperação de Respostas) para realizar análises semelhantes, calcular previsões e recomendar estratégias de Comunicação Interna personalizadas, como tópicos, canais, horários e segmentações, correlacionando métricas de engajamento com indicadores de negócios, como vendas ou produtividade.

 

“Para a Dialog, engajamento é como o colaborador vivencia a plataforma. Isso significa que avaliamos não apenas curtidas e comentários, mas também os acessos e o tempo de permanência na ferramenta – que indica, por exemplo, o interesse que a comunicação e os conteúdos disponibilizados despertam nos colaboradores. Esse interesse varia de área para área, pois cada público interno tem suas particularidades que pautam a relevância dos assuntos corporativos. Se os temas trabalhados pela Comunicação Interna não se conectarem a diferentes equipes, o engajamento dos colaboradores ficará prejudicado”, conclui Hugo.

 

 Dialog


Defensor Público afirma que é preciso participação social para combater as tragédias climáticas

André Naves alerta para a necessidade de políticas inclusivas diante dos desastres naturais e que afetam ainda mais as populações mais vulneráveis.

 

O Defensor Público Federal André Naves, especialista em Direitos Humanos e Inclusão Social, faz um alerta contundente sobre o impacto desproporcional das recentes tragédias climáticas no Brasil sobre as pessoas com deficiência (PCDs). Segundo Naves, os recentes problemas em São Paulo provocados por uma tempestade, a seca na Amazônia e outros desastres naturais recentes revelam como as PCDs, que já enfrentam barreiras impostas pela sociedade, sofrem ainda mais em momentos de crise. 

“As chuvas intensas que assolaram São Paulo deixaram centenas de pessoas sem energia elétrica. Para as PCDs as consequências foram ainda mais severas: muitas perderam remédios que dependem da refrigeração, alimentos, e, sem energia, ficaram impossibilitadas de se locomover ou realizar terapias essenciais. Além disso, perderam eletrodomésticos fundamentais para sua sobrevivência, o que destaca a responsabilidade tanto das empresas prestadoras de serviço quanto dos governos municipal, estadual e federal", declarou. 

Para o defensor público, os desastres climáticos estão intrinsecamente ligados à política. Para ele, somente com uma participação ativa da sociedade, será possível fiscalizar, criticar e pressionar os poderes públicos para assegurar direitos fundamentais. 

"Uma sociedade mais inclusiva só será possível quando todos se unirem para enfrentar as mudanças climáticas e seus impactos. Isso inclui não apenas participar de movimentos sociais e associações, mas também cobrar políticas públicas que promovam um sistema tributário mais justo, uma mobilidade adequada, uma educação inclusiva e um sistema de saúde eficiente. As secas na Amazônia, as enchentes no sul e o caos em São Paulo são a prova de que a luta por inclusão é também uma luta climática. Devemos cobrar respostas efetivas das autoridades e participar ativamente das decisões que moldam o futuro do nosso país", afirma.


quarta-feira, 16 de outubro de 2024

5 dicas para evitar estresse na reta final dos estudos ao ENEM

Elisângela Ribeiro, coordenadora do curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra, orienta estratégias e técnicas para lidar com as emoções

 

Com a proximidade das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), a ansiedade e o estresse podem aumentar entre os estudantes. No entanto, é essencial manter a calma e evitar desequilíbrio emocional na reta final dos estudos. 

De acordo com a coordenadora do curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra, Elisângela Ribeiro, o estresse crônico pode prejudicar a função cognitiva, afetando a capacidade de concentração, memória e tomada de decisões. “Estudantes que se encontram em estado de estresse elevado têm maior probabilidade de cometer erros simples e esquecer informações importantes. Ao evitar, você pode otimizar seu desempenho cognitivo, o que é fundamental para o sucesso no ENEM”, explica. 

Para auxiliar os estudantes a lidar melhor com as emoções próximo à prova e priorizar a saúde mental e o bem-estar a fim de conquistarem um melhor desempenho nas provas, a professora Elisângela Ribeiro, elencou cinco dicas para esse momento, assim como técnicas para lidar melhor com o estresse, confira.
 

1. Organize um cronograma realista. Crie um cronograma de estudos que leve em consideração o tempo que resta até o exame. Evite a sobrecarga e distribua seus estudos de maneira equilibrada. Estabeleça metas diárias ou semanais alcançáveis e reserve tempo para revisões. Ter um plano bem estruturado pode reduzir a sensação de urgência e ansiedade.
 

2. Mantenha uma rotina de autocuidado. Isso inclui dormir bem, fazer exercícios, manter uma alimentação saudável e dedicar tempo a atividades de lazer. O sono é especialmente importante para a consolidação da memória e o desempenho cognitivo. Evitar o estresse envolve manter o corpo e a mente em equilíbrio.
 

3. Use técnicas de gerenciamento do tempo. Aprenda a gerenciar seu tempo de estudo de forma eficiente. Utilize a técnica Pomodoro, por exemplo, que envolve períodos de estudo concentrado seguidos por breves pausas. Isso ajuda a manter o foco e a evitar a exaustão. Além disso, defina prioridades e concentre-se nos tópicos mais importantes.
 

4. Evite comparação excessiva. Tente não comparar seu progresso com o de outros estudantes. Cada pessoa tem seu próprio ritmo de aprendizado e estratégias de estudo. A comparação constante pode gerar ansiedade. Em vez disso, concentre-se em seus próprios objetivos e no progresso que você está fazendo.
 

5. Pratique a respiração profunda e a meditação. Essas técnicas são excelentes maneiras de reduzir o estresse e a ansiedade. Reserve alguns minutos todos os dias para praticar a respiração profunda e a atenção plena, assim como nos dias das provas. Isso ajuda a acalmar a mente e a manter o estresse sob controle.


Programa Bem Querer Mulher promove ação de apoio a vítimas de violência na Estação São Paulo-Morumbi da ViaQuatro


 Iniciativa do INDES - Instituto para o Desenvolvimento Sustentável - busca conscientizar o público sobre as diversas formas de violência contra as mulheres 

 

Nesta quinta-feira, 17 de outubro, a ViaQuatro, em parceria com programa Bem Querer Mulher do INDES - Instituto para o Desenvolvimento Sustentável, realizará uma ação especial, em referência ao Dia Nacional de Combate à Violência Doméstica, celebrado em 10 de outubro. Das 10h às 12h, a Estação São Paulo-Morumbi da Linha 4-Amarela será palco de uma iniciativa que busca oferecer orientação às mulheres sobre violência doméstica, com foco em apoio emocional, assistência em saúde, jurídica, entre outros. 

A ação contará com a presença de voluntárias do INDES, conhecidas como Agentes Bem Querer Mulher, que estarão na estação para acolher as vítimas de violência e oferecer uma escuta atenta e respeitosa. O intuito é criar um ambiente de acolhimento para que as mulheres possam se sentir seguras para compartilhar suas experiências e receber orientações sobre como buscar o suporte necessário. 

O Instituto Bem Querer Mulher tem desempenhado um papel fundamental no combate à violência doméstica. Em 2023, o projeto “BQM nas Delegacias de Defesa à Mulher” atendeu mais de 2,3 mil vítimas de violência na capital paulista, totalizando 3.245 atendimentos. A ação na Estação São Paulo-Morumbi reforça o compromisso da ViaQuatro em apoiar causas sociais e promover a conscientização sobre temas de grande relevância para a sociedade.

 

Serviço:

  • Data: 17 de outubro de 2024
  • Horário: das 10h às 12h
  • Local: Estação São Paulo-Morumbi, da Linha 4-Amarela - ViaQuatro
  • Instituição: Programa Bem Querer Mulher do INDES - Instituto para o Desenvolvimento Sustentável


Doe cabelos e transforme vidas: Junte-se à campanha do outubro Rosa da Unifacisa e hospital HELP


No mês de conscientização sobre o câncer de mama, o Hospital HELP, em parceria com a Fundação Pedro Américo, Unifacisa, basquete Unifacisa, Unifit academia, Anderson Melo cabeleireiros, Dillyane Brito cabeleireiros e Ítalo Mascarenhas perucas, realiza uma campanha de doação de cabelos para a confecção de perucas destinadas a mulheres em tratamento oncológico. 

A ação, que ocorre até o dia 25 de outubro, faz parte das atividades do outubro Rosa e visa resgatar a autoestima de pacientes que enfrentam a perda de cabelo durante o tratamento quimioterápico. 

De acordo com uma das representantes da campanha, a consultora interna da Unifacisa, Clarissa Ramalho, a campanha não se limita apenas à doação de cabelos. Para as mulheres em tratamento, receber uma peruca pode ser um alívio em meio aos desafios enfrentados durante o tratamento. 

“Muitas pacientes relatam que a perda de cabelo as afasta do convívio social, pois têm vergonha de se expor. A doação de cabelos ajuda a resgatar essa autoestima perdida”, disse.

 

Como participar? 

As doações podem ser feitas em dois pontos de coleta: na Unifacisa, no bairro Itararé, e no próprio Hospital HELP, na rua Heronides da Costa Cirne, ao lado do hospital de trauma de Campina Grande. Além disso, nos dias 21 e 22 de outubro, cabeleireiros parceiros estarão disponíveis nesses locais para realizar cortes de cabelo gratuitos para quem quiser doar diretamente. 

“Com o apoio dos cabeleireiros Anderson Melo e Dillyane Brito, e do especialista na confecção de perucas Ítalo Mascarenhas vamos transformar essas doações em perucas que devolverão às pacientes não só a autoestima, mas também a confiança para encarar o mundo”, afirmou Clarissa. 

Para doar, os interessados devem seguir algumas orientações: As mechas precisam ter, no mínimo, 15 centímetros de comprimento e estarem secas para evitar mofo. Cabelos tingidos ou com química também são aceitos, e é importante que os fios estejam organizados em mechas separadas e presas com elástico.

O Hospital HELP, que atende pacientes oncológicos pelo SUS, se empenha em proporcionar um tratamento humanizado, e a doação de perucas é mais uma forma de cuidar do bem-estar dessas mulheres. “Queremos convidar todas as pessoas a participarem, pois cada mecha doada faz uma diferença enorme na vida de quem recebe”, conclui Clarissa.



Help - Hospital de Ensino e Laboratórios de Pesquisa
Rua Heronides da Costa Cirne, 250
Serrotão - Campina Grande
Tel: 83 3063.9960


O que fazer quando a criança pega piolho?

divulgação/Hospital Pequeno Príncipe


Hospital pediátrico esclarece as principais dúvidas sobre a transmissão, prevenção e tratamento

 

O piolho é um parasita sugador de sangue responsável por desencadear a pediculose, que é a infestação de piolhos. Esses pequenos insetos causam desconforto principalmente devido à coceira. A doença pode ocorrer de três maneiras: no corpo, na região pubiana e no couro cabeludo, sendo esse último o mais comum, principalmente na idade escolar. Por isso, o Pequeno Príncipe, maior e mais completo hospital pediátrico do país, esclarece as principais dúvidas sobre a transmissão, prevenção e tratamento do piolho em crianças. 

A dermatologista pediátrica Flavia Prevedello, do Hospital Pequeno Príncipe, explica que a coceira pode ser tão intensa que, pela escoriação (lesão na pele), é capaz de levar a uma infecção bacteriana secundária. A transmissão ocorre principalmente pelo contato próximo entre uma pessoa infestada e outra saudável. 

O piolho no público pediátrico é muito mais comum do que em adultos, e a contaminação ocorre principalmente em ambientes escolares. Afinal, as crianças passam muito tempo juntas e próximas fisicamente, seja em brincadeiras ou compartilhando objetos como pentes, escovas, elásticos de cabelo e outros acessórios. 

“Uma pista para identificar piolhos é a criança estar com muita coceira no couro cabeludo. Às vezes, a irritação também está presente”, destaca a dermatologista. O principal fator identificador de infestação de piolhos são as lêndeas ou ovos dos piolhos, que ficam aderidos na haste do fio de cabelo, especialmente atrás das orelhas e na nuca.
 

Piolho em crianças: como prevenir e tratar?

Ao identificar a infestação de piolhos na criança, é importante uma consulta com um dermatologista para a indicação de produtos capilares e medicamentos recomendados. Além disso, o tratamento para piolhos pode ser feito em casa, com a remoção manual das lêndeas usando pentes finos. 

A dermatologista sugere uma mistura caseira de partes iguais de água e vinagre branco, que ajuda a desprender as lêndeas dos fios de cabelo. “No entanto, se a pele do couro cabeludo estiver muito irritada, é melhor evitar essa mistura e usar apenas o pente fino”, alerta. 

Para prevenir a reinfecção, é indicado que todos os membros da família sejam examinados e, se necessário, tratados simultaneamente. “Evitar o compartilhamento de escovas, pentes, toucas e bonés é fundamental. Além disso, uma inspeção periódica da cabeça das crianças pode ajudar na detecção precoce”, completa. 

A especialista também recomenda que crianças com cabelos compridos frequentem a escola com os cabelos presos, preferencialmente em coque, para minimizar o risco de infestação. Outra sugestão é comunicar à escola a contaminação, para que sejam tomadas as medidas necessárias.
 

Mitos sobre o piolho

A dermatologista pediátrica também esclarece alguns mitos comuns sobre piolho: 

O piolho pula de cabeça em cabeça – Ele é um inseto sem asas e estrutura física que o permita voar ou saltar. A transmissão é pelo contato físico próximo.

Animais transmitem piolhos – O contágio é apenas entre seres humanos. Os piolhos que afetam os animais de estimação não são os mesmos das pessoas.

Adultos não pegam piolho – Todas as pessoas podem ter pediculose em algum momento. No entanto, as crianças em idade escolar estão mais propensas por causa da proximidade com a qual convivem.

Lavar o cabelo com mais frequência diminui o risco da contaminação – O piolho também gosta de fios limpos. Entretanto, a falta de higiene pode facilitar a disseminação da doença.

O tratamento caseiro com vinagre ajuda a matar as lêndeas – O vinagre não mata o inseto, mas facilita a remoção das lêndeas com um pente fino.

Medicação antiparasitária garante a imunidade contra piolhos – A transmissão do parasita não é evitada com o uso desses medicamentos. Afinal, o contágio ocorre pelo contato físico e compartilhamento de objetos contaminados.



Usado nos EUA e na UE, opção de tratamento para metástase colorretal pode contribuir com a qualidade de vida para pacientes no Brasil

Freepik
Uma terapia focada e poderosa, localizada no exato local do tumor pode ser determinante para o bem-estar, mesmo em casos de estágio avançado da doença

 

A cada novo tratamento criado e disponibilizado para os mais diversos tipos de doenças, a medicina se torna mais capaz de oferecer qualidade de vida — até mesmo àqueles pacientes que sofrem com condições para as quais as expectativas são baixas. É o caso do câncer colorretal (CCR), que é o terceiro tipo mais comum de câncer em homens e mulheres juntos, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Até 2025, são esperados mais de 45 mil novos casos por ano no Brasil, aponta o Instituto Nacional do Câncer (INCA).

 

Países com baixo IDH têm maior mortalidade por CCR, como aponta um estudo realizado por pesquisadores da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP/Fiocruz), do Instituto Nacional do Câncer (INCA) e da Universidade da Califórnia San Diego. Os fatores que influenciam essa relação são, principalmente, o subdiagnóstico e o menor acesso a controle dos fatores de risco, como o consumo de alimentos ultraprocessados e carne vermelha. Brasil e América Latina, local em que a mortalidade pela doença vem crescendo, têm maior exposição a esses fatores. 

“Aproximadamente metade dos pacientes portadores de câncer colorretal apresenta metástases hepáticas durante a evolução de sua doença que afetam diretamente o prognóstico e são diretamente responsáveis por 2/3 dos óbitos relacionados à doença. É por isso que é importante desenvolver e aprovar procedimentos eficazes não só para o combate pontual do CCR em estágio inicial, mas também de sua evolução e das etapas seguintes”, afirma o médico especialista em Radiologia Intervencionista, Dr. Francisco Leonardo Galastri.

Amplamente utilizado em países do Reino Unido, França e Estados Unidos, já há mais de duas décadas, a radioembolização hepática pode ser determinante para casos avançados da doença, em especial para aqueles que apresentam metástases hepáticas exclusivas ou predominantes. O procedimento injeta milhares de microesferas contendo um isótopo radioativo (ítrio-90 ou Y-90) diretamente aos tumores, destruindo as células cancerígenas enquanto preserva os tecidos saudáveis ao redor. 

Dados clínicos mostram que, quando usadas em combinação com quimioterapia, as microesferas de resina podem reduzir os tumores hepáticos dos pacientes e até mesmo converter pacientes à possibilidade de terapias curativas, como a cirurgia, melhorando, assim, a qualidade e expectativa de vida.


Dia da Menopausa (18/10): Medicina Integrativa como protagonista no tratamento da Menopausa

Tratamentos integrativos e holísticos, além de bons hábitos, são fundamentais para mitigar os efeitos que a montanha russa hormonal tem sobre muitas mulheres 

 

A medicina integrativa, que combina tratamentos convencionais e práticas complementares, tem ganhado relevância no tratamento da menopausa e perimenopausa. Essa fase, caracterizada pela interrupção da menstruação e a queda dos níveis hormonais femininos, traz uma série de sintomas como ondas de calor, insônia, ansiedade e mudanças no humor. Práticas integrativas como a acupuntura, yoga, fitoterapia e meditação têm mostrado resultados promissores no alívio desses sintomas, ajudando a melhorar a qualidade de vida das mulheres nessa transição. Além de diminuir os desconfortos físicos, essas abordagens também oferecem suporte emocional e mental, aspectos cruciais para a saúde integral da mulher.

Pesquisas brasileiras apontam que cerca de 30 milhões de mulheres estão em fase de menopausa no país, e aproximadamente 75% delas sofrem com os sintomas, sendo as ondas de calor o mais comum. Um estudo realizado pela Sociedade Brasileira de Climatério (SOBRAC) destaca que a abordagem multidisciplinar, que inclui práticas integrativas, pode reduzir em até 60% a intensidade dos sintomas mais severos. A fitoterapia, por exemplo, com o uso de plantas como a Cimicifuga (Actea racemosa) e o trevo vermelho (Trifolium pratense), tem mostrado benefícios na redução dos fogachos e no equilíbrio hormonal. Outras práticas como a meditação, a acupuntura e a prática constante e regular de exercício físico podem ser associadas ao tratamento convencional (como a terapia hormonal, quando assim indicado) trazendo resultados muito mais expressivos e profundos.

Para a médica integrativa Dra. Helena Campiglia, autora do livro “Medicina Integrativa & Saúde da Mulher”, além dos benefícios físicos, a medicina integrativa ajuda a abordar a menopausa de forma holística. “Pesquisas apontam que mulheres que praticam yoga regularmente apresentam redução significativa nos níveis de estresse e ansiedade durante a perimenopausa”. Em um estudo da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), mulheres que integraram técnicas como meditação e mindfulness aos tratamentos convencionais relataram uma melhora de até 40% na qualidade do sono e no humor. “Esses dados reforçam a importância de uma abordagem ampla e personalizada para tratar a menopausa, considerando o bem-estar físico, mental e emocional”, complementa Dra. Helena.

“A medicina integrativa tem ganhado destaque ao proporcionar uma abordagem mais ampla nos cuidados com a saúde da mulher. Ao unir práticas convencionais e complementares, essa modalidade tem como foco tratar a mulher de maneira integral, considerando não apenas os sintomas físicos, mas também aspectos emocionais, mentais e espirituais”, explica Dra. Helena que, além de médica clínica geral formada pela USP, é professora convidada na Universidade McMaster, em Toronto e professora-mentora em Medicina Integrativa pela Universidade do Arizona. 


“Medicina Integrativa & Saúde da Mulher”
, seu livro, traz abordagens e soluções mais sustentáveis e menos invasivas através de terapias complementares como nutrição, estilo de vida, suplementação, acupuntura, meditação, práticas mente-corpo, fitoterapia, e técnicas de relaxamento em conjunto com a medicina convencional. “Mulheres que passam pela menopausa podem fazer uso da reposição hormonal, e, ao mesmo tempo, buscam aliviar sintomas como fogachos, cansaço, insônia, ganho de peso e perda da libido. Essas podem ser alteradas com mudanças no estilo de vida, aconselhamento nutricional, acupuntura, uso de fitoterápicos e suplementos nutricionais específicos, que são apresentados neste livro”. Como e quando escolher e associar esses diferentes caminhos é o fio condutor dessa obra que esclarece muito sobre a saúde da mulher.

O diferencial da medicina integrativa está em tratar os pacientes como um todo, através da promoção do autocuidado e da prevenção – esta última, dona de grande importância já que trata previamente os desequilíbrios que podem levar às doenças e não ataca somente os sintomas. Essa união de abordagens também oferece maior autonomia às mulheres, que passam a ter mais ferramentas para gerenciar sua saúde de forma ativa e consciente.

“Não é fácil propor modelos integrativos para uma medicina baseada em doença, e não em saúde. Meu desejo é que este livro possa acrescentar reflexão, profundidade e conhecimento à prática de muitos profissionais da área e que isso se reflita na vida de seus pacientes.” – Dra Helena Campiglia

 

Helena Campiglia - médica formada pela Universidade de São Paulo (USP), fez Residência em Clínica Médica, especialização em Acupuntura, Medicina Chinesa e Endocrinologia Ginecológica. Formou-se em Medicina Integrativa pelo fellowship no AWCIM pela Universidade do Arizona (EUA). Atualmente é professora convidada na Universidade McMaster, Toronto (Canadá) e mentora dos alunos do Fellowship de Medicina Integrativa no AWCIM pela Universidade do Arizona (EUA). Autora dos livros “Psique e Medicina Tradicional Chinesa” e “O Domínio do Yin: Da Fertilidade à Maternidade; a Mulher e suas fases segundo a Medicina Tradicional Chinesa”, ambos na sua 3ª edição. Atua como Clínica Geral e em Saúde da Mulher há mais de 25 anos unindo a Medicina convencional às práticas integrativas.

 

Serviço:

Título: Medicina Integrativa & Saúde da Mulher

Autor: Dra. Helena Campiglia (@helenacampiglia)

Editora: Guanabara Koogan GRUPO GEN

Páginas: 288

Disponível em: https://amz.run/9WXI

 

Outubro Rosa: alerta para os cuidados com os dentes durante o tratamento

Divulgação

Dentista Faz Alerta Sobre Saúde Bucal no Tratamento Oncológico


Número de mulheres diagnosticadas com câncer de mama no Brasil ultrapassa 66 mil por ano, ressaltando a importância dos cuidados bucais durante o tratamento. No contexto da campanha Outubro Rosa, que conscientiza sobre a prevenção do câncer de mama, um aspecto fundamental da saúde que muitas vezes é negligenciado pelas pacientes em tratamento oncológico é a saúde bucal. 

O câncer de mama atinge mais de 66 mil mulheres por ano no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA, 2022), sendo o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no país. O especialista em odontologia digital e estética, Dr. Cesar Rodrigues, explica que os cuidados com a saúde bucal são indispensáveis durante o tratamento oncológico. 

“O tratamento contra o câncer, especialmente a quimioterapia e a radioterapia, afeta diretamente a saúde dos dentes e da boca. É comum que pacientes experimentem uma série de complicações, como boca seca, aftas, inflamações e até infecções. Por isso, uma atenção especial aos dentes é imprescindível”, alerta o especialista.

 Segundo uma pesquisa publicada pela Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) em 2021, cerca de 70% dos pacientes oncológicos relataram algum tipo de complicação bucal durante o tratamento. O estudo destaca que essas complicações podem agravar o quadro geral de saúde das pacientes, dificultando a alimentação e impactando a qualidade de vida. 

Dr. Cesar Rodrigues ressalta que é importante que as pacientes consultem um dentista antes de iniciar o tratamento oncológico. “Muitas vezes, o tratamento do câncer pode debilitar o sistema imunológico, e qualquer infecção bucal pode representar um risco maior. Por isso, um dentista especializado pode preparar a boca da paciente, realizando procedimentos preventivos como tratamentos de cáries e infecções já existentes”, aconselha o dentista. 

Além disso, durante o tratamento, é essencial seguir uma rotina de cuidados específicos. “O uso de escovas macias, uma hidratação constante para combater a boca seca, e enxaguantes bucais sem álcool são algumas das medidas que podem aliviar o desconforto e prevenir maiores complicações. O acompanhamento regular de um profissional de odontologia ao longo do tratamento é crucial para garantir que as pacientes mantenham uma boa saúde bucal durante todo o processo.” 

Com a campanha Outubro Rosa, além de reforçar a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, é essencial conscientizar sobre os efeitos colaterais do tratamento no organismo como um todo, incluindo a saúde bucal. A união de cuidados médicos e odontológicos pode garantir que as mulheres enfrentem o tratamento com mais segurança e qualidade de vida. 



Dr. Cesar Rodrigues - Especialista em Implantodontia, Mestre em odontologia digital e Especialista em odontologia estética. CEO da Clínica Cesar Rodrigues, confecciona dentes em cerâmica em menos de uma hora e realiza tratamentos estéticos em uma única sessão. Pioneiro no desenvolvimento da Odontologia Digital no Brasil e na utilização do sistema CAD/CAM com escâner intraoral no consultório odontológico.


Reconstrução de mama após o câncer: questão física, emocional e social

A campanha Outubro Rosa ganha ainda mais relevância diante das mais recentes projeções divulgadas pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca). Até 2025, estima-se a ocorrência de cerca de 74 mil novos casos de câncer de mama no Brasil. Quando diagnosticadas, muitas vezes, as pacientes são submetidas à mastectomia parcial ou total, procedimento cirúrgico que envolve a remoção da mama e dos linfonodos. Em outras situações, pode ser realizada a quadrantectomia, que é uma cirurgia menos radical que remove apenas a região que envolve o tumor e muitas vezes permite uma reconstrução mais simples com o tecido próprio da paciente. Seja qual for o caso, a reconstrução mamária, com os diversos recursos oferecidos pela cirurgia plástica, representa uma oportunidade de reabilitação física, emocional e social, permitindo que essas mulheres vivam plenamente.

Desde 1999, a lei federal assegura que a cirurgia reparadora seja realizada pelo SUS após a remoção total ou parcial da mama. Além disso, os planos de saúde também são obrigados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) a cobrirem esse procedimento.

Para as mulheres que enfrentam bravamente o tratamento contra o câncer de mama, a cirurgia plástica oferece técnicas cada vez mais avançadas que possibilitam a reconstrução da mama. Esse processo pode ocorrer imediatamente após a retirada do tumor ou da mama, ou, em alguns casos, pode ser realizado posteriormente, quando a paciente já estiver reabilitada da cirurgia.

Uma das opções mais comuns é o implante de silicone, especialmente em casos em que a pele foi relativamente preservada ou quando a paciente não possui tecido suficiente para a reconstrução. Outra técnica disponível é o uso de expansores, que envolve a colocação de uma prótese vazia sob a pele, a qual é expandida gradualmente com soro fisiológico até atingir o volume desejado.

A transferência de retalhos de pele, isto é, a remoção de tecido de outra parte do corpo da paciente para reconstruir a mama, também é uma alternativa viável. Esse tipo de procedimento pode ser realizado por meio de diversas técnicas, como o retalho miocutâneo do músculo reto abdominal (TRAM), que utiliza pele, gordura e músculos da parte inferior do abdômen para reconstruir a mama. Nesse caso, o tecido é transferido por um túnel até a região mamária, mantendo a vascularização.

Outra técnica, o retalho perfurante da artéria epigástrica (DIEP), permite ao cirurgião retirar tecido abdominal e inseri-lo na região da mama a ser reconstruída. Já o retalho do músculo grande dorsal envolve a rotação de tecido ou músculo da região dorsal para reconstruir a mama.

Como em qualquer procedimento cirúrgico, a reconstrução mamária exige uma série de exames e avaliações no pré-operatório, sempre conduzidos por um especialista membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Com os avanços da cirurgia plástica, a recuperação da paciente tende a ser mais rápida e segura.

Para muitas mulheres que se submetem à mastectomia, a perda da mama é comparada à perda de uma parte de si mesmas, algo que as identifica culturalmente como mulheres. A reconstrução mamária, portanto, não é apenas uma questão estética, mas um processo que resgata a autoestima e a sensação de plenitude, fundamentais para a qualidade de vida e a saúde dessas pacientes.

 



Juliano Pereira - CRM 141574 - Cirurgião plástico, membro especialista e titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS).



Inteligência artificial suporta decisão médica e antecipa diagnóstico de câncer de mama

 Soluções de patologia digital da Roche Diagnóstica ajudam médicos patologistas na análise de tumores, com definição do escore de positividade para HER-2 em até 1 segundo 

 

Outubro Rosa é o mês de conscientização e prevenção do câncer de mama, o tipo que mais acomete mulheres em todo o mundo. No Brasil, foram estimados mais de 66 mil casos novos em 2021, com um risco estimado de 61,61 casos a cada 100 mil mulheres. A doença também ocupa a primeira posição em mortalidade por câncer entre as mulheres no país, com taxa de mortalidade ajustada de 14,23 por 100 mil habitantes. As maiores taxas de incidência e de mortalidade estão concentradas nas regiões Sul e Sudeste do Brasil¹. 

Alguns dos principais sinais e sintomas da doença são: caroço (nódulo), geralmente endurecido, fixo e indolor; pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja, alterações no bico do peito (mamilo) e saída espontânea de líquido de um dos mamilos. Além disso, podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou na região embaixo dos braços (axilas)¹. O diagnóstico ágil e preciso é essencial para maior efetividade no tratamento. 

Recentemente, a Roche Diagnóstica, líder mundial em diagnóstico in vitro, trouxe ao mercado os algoritmos de inteligência artificial Her-2 (4b5) e DDISH Her-2, uma ferramenta tecnológica que traz análises de imagens para apoiar a decisão clínica e ajudar patologistas a avaliar - de forma confiável, rápida e objetiva - a lâmina de anatomia patológica do câncer de mama. Ele automatiza a interpretação do perfil de coloração da proteína HER-2, marcador prognóstico importante para a classificação da doença. 

A nova solução permite que os resultados das lâminas sejam consolidados em menos tempo e com maior controle qualitativo dos processos. O algoritmo dá suporte ao médico patologista na análise das lâminas, realizando através da contagem de células e avaliação de padrões de coloração a definição do escore de positividade para HER-2, em apenas 1 segundo, garantindo maior agilidade dos médicos para liberação do laudo, além de maior disponibilidade de atenção do profissional em tumores de complexo diagnóstico. 

O algoritmo integra o portfólio VENTANA, sendo conectado ao equipamento DP 600, digitalizador de lâminas e gerador de imagens de alta qualidade para vários tipos de tecidos, incluindo lâminas de congelação e citologia. A tecnologia faz uma digitalização de alta velocidade e tem uma interface de usuário intuitiva, sendo capaz de dar acesso às imagens digitalizadas em tempo real. 

“Sabemos que o câncer de mama atinge muitas mulheres no Brasil e, por isso, trouxemos essa digitalização de lâminas associada ao uso dos algoritmos para Her-2 (4b5) e DDISH Her-2 que dará suporte à avaliação do médico, representando um avanço significativo em direção a uma abordagem mais personalizada e precisa no tratamento do câncer de mama. Temos o compromisso de contribuir para uma gestão de saúde mais efetiva, não deixando nenhuma paciente para trás”, afirma Carlos Martins, presidente da Roche Diagnóstica no Brasil.

 Para mais informações sobre a tecnologia, acesse: Link 



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Referência:
¹Link.


Boa nutrição assegura saúde muscular e ameniza a perda de mobilidade física em idosos

O fortalecimento da massa muscular melhora a autonomia, a independência e a qualidade de vida na maturidade. E a nutrição adequada é a chave para a saúde dos músculos para pessoas a partir dos 60 anos.

 

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a faixa da população brasileira que mais aumenta é a de pessoas idosas, com taxas de crescimento de mais de 4% ao ano para a década de 2012/2022. Isto representa um aumento médio de mais de 1 milhão de pessoas idosas por ano.[1] E o idoso brasileiro, como todos mundo afora, passa pela perda de funcionalidade, que está atrelada à baixa mobilidade física e à saúde muscular. 

Isso ocorre pois, conforme a pessoa envelhece, é provável que sua capacidade funcional diminua, devido ao desenvolvimento de doenças ou limitações físicas, e, nesse caso, precisará do apoio de outra pessoa para realizar suas atividades diárias. Esta situação é conhecida como dependência funcional. Entende-se por capacidade funcional o ato de realizar atividades diárias consideradas importantes para si e para sua sobrevivência.[2] 

“Fica claro que manter a funcionalidade na medida em que a expectativa de vida cresce significa muita coisa: autonomia, independência e qualidade de vida para viver mais plenamente. E isso tem muito a ver com a alimentação”, diz Patrícia Ruffo, nutricionista e Gerente Científico da Divisão Nutricional da Abbott no Brasil, empresa global de cuidados para a saúde e líder mundial em nutrição baseada em ciência. 

A Abbott estuda o impacto da boa nutrição em nossa saúde, incluindo a importância de nutrientes e ingredientes como:

  • Proteína e seu papel na saúde muscular.
  • HMB (β-hidroxi-β-metilbutirato), ingrediente que atua junto com a proteína para manter e restaurar os músculos.
  • Vitamina D, que também contribui para a absorção do cálcio, levando ao fortalecimento dos ossos.

Patrícia explica que a perda de massa muscular é algo natural e inerente ao processo de envelhecimento. Mas que, sem exercícios e uma alimentação adequada, o quadro evolui para degradação do músculo que, se não cuidada, causa a sarcopenia (perda da massa muscular e principalmente da força muscular). 

Para se ter uma ideia, a partir dos 40 anos[3]-[4], o indivíduo já começa a perder 8% dessa massa a cada década, e aos 70 anos o quadro se acentua, atingindo índice de 15%. 

“É justamente neste estágio da vida que o corpo necessita destes nutrientes especiais. Os adultos com mais de 40 anos podem nutrir o corpo com uma boa alimentação e, ao mesmo tempo, reduzir a perda muscular e fortalecer os ossos, para garantir um envelhecimento mais saudável e uma vida plena”, explica.

 

HMB – prevenção e tratamento 

Pouco conhecido, o HMB (β-hidroxi-β-metilbutirato) é um composto vital para a saúde muscular que atua com a proteína para preservar as células do músculo, mesmo durante a perda da massa muscular. Mas como isso ocorre? 

O HMB estimula a produção da proteína, que por sua vez ajuda o corpo a manter e restaurar a massa muscular. Ele vem demonstrando que ajuda os idosos a manter sua saúde muscular à medida em que envelhecem ou quando ficam doentes - ajudando inclusive a minimizar a perda muscular durante o repouso.[5] 

O HMB também pode ser encontrado em alimentos como abacate, aspargo, frutas cítricas, couve-flor, entre outros. Estudos demonstram que 3 g de HMB por dia são benéficos à saúde do músculo. Porém, essa quantidade é extremamente difícil de ser obtida a partir de uma dieta normal, dadas às baixas quantidades de HMB disponíveis nos alimentos. Dessa forma, os suplementos contendo HMB podem ser considerados como uma opção, já que possuem uma quantidade eficaz desse componente. Neste sentido, vale ressaltar que estudos demonstram maior eficácia do HMB quando os suplementos nutricionais estão associados com alto teor proteico e calorias adequadas. 

Segundo projeções, o Brasil caminha para que, em 2060, um terço da população tenha mais de 60 anos.6[6] Isso reforça a importância da prevenção e manutenção da saúde muscular para uma longevidade saudável, e a nutrição tem uma contribuição importante para o condicionamento físico e a resistência muscular, essenciais para uma vida ativa. “É um alerta para a saúde e longevidade da nossa população, que ruma rapidamente para a inversão da pirâmide etária”, conclui Patrícia.

  

Referências

[1] Ministério da Saúde – Boletim Temático Saúde do Idoso. Acessado em setembro/23. Disponível em Link

[2] Banco Interamericano do Desenvolvimento (BID) - Envelhecimento e atenção à dependência no Brasil. Acessado em setembro/23. Disponível em Link

[3] Grimby GB et al. Acta Physiol Scand. 1982;115:125

[4] Baier S et al. J Parenter Enteral Nutr. 2009;33:71-82.

[5] Deutz N et al. Clin. Nutr. 2013; 32: 704-712.

[6] Senado Federal – Agência Senado. País precisa se preparar para o envelhecimento, dizem debatedores. Acessado em setembro/23. Disponível em Link

 

Câncer de colo de útero: você conhece os impactos da saúde reprodutiva?

Médicas explicam as implicações na fertilidade e a ligação da infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV) com a doença.

 

Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer do colo do útero é o terceiro tipo de câncer mais incidente entre mulheres, e estima-se que até 2025 sejam diagnosticados 704 mil novos casos de câncer no Brasil. Uma preocupação que vem ganhando destaque sobre o assunto é como a doença pode afetar a capacidade reprodutiva das mulheres. Além de ser um grave risco à saúde, a doença pode causar implicações na fertilidade feminina, é o que explica a Dra. Marise Samama, médica e ginecologista especialista em patologia do trato genital inferior e colposcopia e em reprodução assistida da AMCR (Associação Mulher, Ciência e Reprodução Humana do Brasil). 

O câncer de colo de útero, pode afetar de forma transitória ou permanente a fertilidade, isso porque o tratamento deste câncer, muitas vezes, pode causar um dano ao útero e até mesmo a necessidade de retirada do útero por conta do câncer de colo de útero,” destaca a dra. Marise. 

O câncer de colo de útero se origina nas células do colo do útero e está frequentemente associado à infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV), e o tratamento da doença pode incluir cirurgias, radioterapia e quimioterapia. Cada uma pode impactar a saúde reprodutiva, como por exemplo, cirurgias que envolvem a remoção de uma parte do colo do útero, podem preservar o útero, mas também podem levar a complicações na gravidez, como o parto prematuro, por exemplo. Já em alguns casos, é necessário a remoção total do útero, o que impede a possibilidade de uma gravidez futura. 

“Do ponto de vista reprodutivo, foi observado em estudos recentes que mulheres infectadas com HPV tem 1,4 vezes mais chance de serem inférteis que mulheres não infectadas, sendo ainda um achado controverso em diferentes estudos. Um outro aspecto analisado é que o vírus infecta endométrio e células da granulosa, podendo afetar o desenvolvimento in vitro dos embriões, porém ainda sem comprovação sobre o efeito na taxa de nascidos vivos. Também foi demonstrado que homens inférteis tem maior prevalência de infecção por HPV no sêmen, podem comprometer a qualidade seminal e função reprodutiva, com maior incidência de aborto espontâneo,” comenta a médica e ginecologista da AMCR.
 

Identificação do HPV

Identificar o HPV é crucial para um diagnóstico precoce e um tratamento eficaz, é o que explica a Dra. klissia Pires, médica Especialista em Reprodução Humana, “na maioria dos casos, a infecção pelo HPV é assintomática. O diagnóstico é feito por exames subsidiários como os testes de biologia molecular para detecção do vírus, o preventivo (colpocitologia oncótica), a colposcopia e a biópsia, quando necessário. Quando cursa com sintomas, o principal achado clínico são as verrugas genitais com aparência semelhante ao de uma couve-flor. As verrugas podem surgir na vulva, vagina, colo do útero, ânus e orofaringe. O HPV pode causar coceira, ardência ou manchas na região das verrugas.”
 

Importância da vacinação

Ainda segundo o INCA, com os avanços nos tratamentos e também por conta da detecção precoce do câncer, a taxa de sobrevida em cinco anos para o câncer de colo de útero está em torno de 66%. Porém, ainda assim, 25% das mulheres que passaram pelo tratamento enfrentam dificuldades para engravidar. Por isso, a Dra. Marise Samama, destaca a importância da vacinação contra o HPV, como uma atitude fundamental para reduzir a incidência da doença. “Para concluir, considerando os efeitos oncológicos e reprodutivos da infecção pelo vírus HPV no trato reprodutivo de homens e mulheres, a vacinação é sem dúvida nenhuma a melhor estratégia, somada a campanhas públicas de prevenção de ISTs e uso de preservativos,” finaliza a Dra. Marise. 

A vacinação é oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) até os 14 anos para meninas e até os 11 anos para meninos. No entanto, jovens e adultos até 26 anos podem se vacinar em clínicas particulares. Com a meta de aumentar a cobertura vacinal e proteger as novas gerações, é essencial que pais e responsáveis fiquem atentos ao calendário vacinal e incentivem a imunização de seus filhos.

“Existem 3 vacinas para o HPV, as mesmas são compostas por proteínas virais, porém sem capacidade de infecção. O objetivo é estimular o nosso sistema imune, a nossa memória imunológica”, explica a Dra. Zoila Isabel Medina De La Paz, especialista em Patologia do Trato Genital Inferior.

 


Associação Mulher, Ciência e Reprodução Humana do Brasil - AMCR
Para saber mais informações, acesse o site.

 

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