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quinta-feira, 17 de outubro de 2024

Cinco formas de como a assinatura eletrônica garante a experiência do cliente

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Especialista da Clicksign cita as vantagens da tecnologia para otimizar contratos e documentos, abrangendo diversos tipos de negócios


Segundo uma pesquisa do The Insight Partners, o mercado de assinatura eletrônica deve ultrapassar a marca de US$ 40 bilhões até 2030. Esse crescimento é decorrente, principalmente, da otimização que a tecnologia proporciona a processos burocráticos, resolvendo demandas de várias áreas com alta resolução e eficácia. 

“Trata-se de uma ferramenta que transforma profundamente a rotina de organizações e pessoas, simplificando jornadas que antes eram lentas e cheias de etapas manuais”, diz Cristian Medeiros, CTO da Clicksign, empresa que materializa relações entre pessoas e negócios no ambiente digital.

Para ressaltar as vantagens dessa tecnologia, o especialista listou cinco maneiras de desburocratizar o cotidiano através da assinatura eletrônica. Confira:


  • Compra e venda de itens online

De acordo com um relatório do Opinion Box, 46% dos consumidores preferem realizar compras online. Dados como esse mostram como o e-commerce tornou-se uma estratégia assertiva para as empresas crescerem na realidade tecnológica atual e facilitarem a vida dos shoppers.

Por ser um processo que acontece no ambiente digital, Medeiros afirma que a assinatura eletrônica pode melhorar ainda mais esse novo tipo de relação entre as organizações e os clientes. “É muito comum vermos plataformas de veículos e produtos de alto valor, por exemplo, usando a tecnologia para formalizar transações, deixando-as muito mais seguras, documentadas e aceleradas”, explica.


  • Autorização de documentos escolares

A assinatura eletrônica também transforma o setor escolar ao otimizar a comunicação entre escolas, pais e alunos. “As famílias podem acompanhar de perto a vida escolar dos filhos, sem que precisem imprimir fisicamente documentos como autorizações de excursões e matrículas”, destaca o CTO. 

Ainda vale frisar que a confidencialidade desses arquivos também é assegurada. “A criptografia avançada da tecnologia protege totalmente os dados de todos os envolvidos”, complementa o executivo.


  • Documentação para viagens

Outro benefício da assinatura eletrônica é simplificar a organização de viagens. A tecnologia ajuda a fechar contratos de seguro, reservas de hotéis, locações de veículos e até autorizações de embarque para os filhos menores de idade.

O especialista da Clicksign reforça que a ferramenta é uma forma eficaz de garantir que o viajante aproveite a sua experiência por completo. “Todos os documentos ficam acessíveis a qualquer hora e lugar, proporcionando mais conforto e menos dores de cabeça quando a pessoa chegar no destino dela”, enfatiza.


  • Acordos e autorizações médicas

A assinatura eletrônica também muda a relação entre pacientes e profissionais de saúde. Processos como procedimentos médicos e liberações de informações podem ser concluídos em poucos minutos, economizando tempo em clínicas e hospitais aos pacientes.

Nesse caso, Medeiros acrescenta que a ferramenta não só desburocratiza o atendimento, mas também ajuda a salvar vidas. “Se há uma alternativa que agiliza situações de emergência, o setor não pode deixá-la em segundo plano”, alerta.


  • Facilidade em transações imobiliárias

Por fim, é possível destacar o papel da assinatura eletrônica no mercado imobiliário. Negociações de compra e venda de imóveis e procurações são finalizadas sem o risco de fraudes, permitindo que os corretores e os futuros moradores alcancem os seus objetivos sem obstáculos. 

“Principalmente por se tratarem de transações com valores elevados, é indispensável realizá-las mesclando conveniência e segurança, vantagens proporcionadas pela assinatura digital ”, conclui o CTO. 

 

Pedidos de recuperação judicial no Brasil batem recorde em 2024 e atingem maior patamar em quase 20 Anos

Com alta de mais de 70% nos primeiros seis meses de 2024, a recuperação judicial se torna uma saída cada vez mais comum para empresas em crise. Especialistas alertam para a importância da reestruturação preventiva e gestão financeira eficiente.

 

Os pedidos de recuperação judicial no Brasil alcançaram um nível histórico no primeiro semestre de 2024, representando um aumento de mais de 70% em comparação ao mesmo período do ano anterior, conforme apontado por dados de uma consultoria especializada. Este fenômeno levanta questionamentos sobre a viabilidade da recuperação judicial como solução para empresas em crise. Para muitos negócios, este pode ser o último recurso antes da falência, mas será sempre a melhor escolha?

 

O crescimento dos pedidos de recuperação judicial

Em um cenário de instabilidade econômica, diversos setores têm sido atingidos por desafios estruturais que fragilizam sua saúde financeira. De acordo com especialistas, o número crescente de pedidos de recuperação judicial reflete a incapacidade de muitas empresas em arcar com suas obrigações financeiras, especialmente em setores como o comércio e a indústria, que sofreram diretamente com os efeitos da pandemia e das crises subsequentes. 

"Vivemos o que eu chamo de terceira onda de pedidos de recuperação judicial no Brasil", afirma Jéssica Farias, administradora judicial e advogada especialista em reestruturação empresarial. Ela destaca que, desde a implementação da Lei nº 11.101 em 2005, que rege a recuperação judicial e a falência no Brasil, o país enfrentou três grandes picos: o primeiro em 2009, após a crise financeira global; o segundo em 2016, com o impacto da Operação Lava Jato; e agora, a ressaca da pandemia, que afeta especialmente pequenas e médias empresas.

 

Recuperação judicial: solução ou sintoma de uma crise?

A recuperação judicial é um processo legal que visa reestruturar as finanças de uma empresa em dificuldades, permitindo que ela continue suas operações enquanto negocia suas dívidas com credores. "Ela tem como principal objetivo evitar a falência, preservando a função social da empresa, como empregos, recolhimento de impostos e a circulação de produtos e serviços", explica Farias. No entanto, ela alerta que, embora possa ser uma solução viável, não é isenta de desafios.

Para Jéssica Farias, "a recuperação judicial pode ser vista como uma solução de última hora para empresas que, muitas vezes, demoram a reconhecer seus problemas financeiros". A especialista acrescenta que a falta de uma gestão preventiva é um dos maiores problemas enfrentados pelas empresas brasileiras, que acabam por recorrer à recuperação judicial já em um estágio avançado com problemas de fluxo de caixa.

 

Setores mais afetados 

Alguns setores da economia brasileira têm sido mais impactados pelo aumento dos pedidos de recuperação judicial. Farias aponta o comércio varejista, a construção civil e o setor de serviços como os mais vulneráveis. "Esses setores dependem muito do fluxo de caixa e, com a alta dos juros e a retração do consumo, muitas empresas enfrentam dificuldades para manter suas operações", explica.

Dados da Serasa Experian mostram que as micro e pequenas empresas foram as mais afetadas, correspondendo a 81% dos pedidos de recuperação judicial no primeiro semestre de 2024. "Essas empresas são as que menos têm capacidade de absorver choques econômicos prolongados e, por isso, acabam mais suscetíveis ao endividamento excessivo", acrescenta Farias.

 

Alternativas à recuperação judicial

Apesar de ser uma ferramenta importante, a recuperação judicial nem sempre é a melhor saída. Segundo Jéssica Farias, existem outras alternativas, como o *early turnaround*, que consiste em uma reestruturação preventiva. "Quanto mais cedo a empresa identificar sinais de dificuldades e agir para corrigi-los, menores serão as chances de ela chegar ao ponto de precisar de uma recuperação judicial", afirma.

Farias ressalta que a gestão preventiva e o planejamento financeiro adequado são fundamentais para evitar crises mais profundas. A implementação de mecanismos de controle financeiro, como auditorias periódicas e a revisão constante de planos de negócios, pode permitir que as empresas mantenham suas operações em equilíbrio e evitem a necessidade de recorrer a processos de recuperação.

Com o aumento expressivo dos pedidos de recuperação judicial no Brasil, surge a necessidade de discutir estratégias de prevenção e gestão mais eficazes. A recuperação judicial, embora seja um recurso válido para empresas em crise, não deve ser encarada como a única solução. "As empresas precisam estar atentas aos sinais de dificuldade e agir rapidamente para evitar que a situação se deteriore a ponto de não haver mais saída", conclui Jéssica Farias.

Assim, a recuperação judicial é uma ferramenta que pode ser bem-sucedida quando utilizada de forma consciente e estratégica, mas deve vir acompanhada de uma reflexão profunda sobre a gestão e os rumos da empresa.


Não atualizar as ferramentas de recrutamento pode aumentar o turnover nas empresas

Empresas que não automatizam algumas etapas da contratação perdem tempo e dinheiro, pontua CEO da abler


Na hora de contratar, saber quando atualizar as ferramentas de recrutamento pode fazer toda a diferença no processo de seleção de talentos. Quando as empresas não acompanham as novas tecnologias, enfrentam dificuldades para gerenciar o grande volume de candidatos e acabam gastando tempo demais com tarefas manuais, o que pode comprometer a qualidade das contratações. Essas ineficiências tornam o processo mais lento e afetam diretamente os resultados da equipe de RH.

Segundo um estudo da Deloitte, empresas que utilizam ferramentas de recrutamento modernas são 56% mais propensas a fazer contratações eficazes e em menos tempo. Isso reforça que adotar tecnologias no processo seletivo pode melhorar a produtividade e aumentar a retenção de talentos, minimizando a taxa de turnover, ou seja, a rotatividade de funcionários.

Alisson Souza, CEO e fundador da abler, startup que tem o propósito de gerar empregabilidade em Consultorias de RH e PMEs, explica a importância de saber o momento certo para atualizar essas ferramentas. “Se um time de recursos humanos está gastando mais tempo em atividades administrativas do que em entrevistas ou análises estratégicas, é hora de repensar as ferramentas. A automatização pode transformar o processo seletivo, permitindo que o RH se concentre nas fases mais críticas da contratação”, pontua.


Dificuldade em acompanhar o volume de candidatos

Com o aumento da demanda por profissionais qualificados, muitas empresas têm enfrentado dificuldades em gerir o volume de currículos recebidos. Sistemas manuais ou desatualizados tornam a triagem e análise de candidatos um processo lento e ineficiente. “Ferramentas como o ATS (sistema de rastreamento de candidatos) ajudam a agilizar o recrutamento, automatizando etapas como a triagem de currículos e envio de testes. Isso economiza tempo e permite uma avaliação mais precisa dos candidatos”, afirma Souza.

Além disso, a integração de novas tecnologias ajuda a minimizar o erro humano, garantindo que todos os currículos sejam revisados de forma criteriosa. A falta de uma triagem automatizada pode fazer com que bons candidatos sejam deixados de lado, resultando em contratações ineficazes. “Como consequência, o profissional recém-contratado logo precisará ser substituído, reiniciando todo o processo. Isso gera custos em eficiência, pessoal e tempo valioso para as companhias”, pontua o CEO da abler.

O tempo gasto em processos manuais é outro sinal de que a atualização é necessária. Muitas empresas ainda dependem de métodos tradicionais, como planilhas, para gerenciar candidatos. Isso frequentemente gera refações e aumenta o risco de falhas operacionais. Ao investir em ferramentas atualizadas, o fluxo de trabalho se torna mais ágil, e o time de recrutamento consegue dedicar mais tempo às etapas estratégicas do processo.


Melhorias na integração das etapas do processo seletivo

Atualizar as ferramentas de recrutamento também traz vantagens para a integração das diversas etapas do processo seletivo. Quando a tecnologia está alinhada, a comunicação entre as áreas envolvidas se torna mais eficiente, e o acompanhamento de cada fase é feito de forma mais clara. “Com o uso de sistemas integrados, os gestores conseguem visualizar o status de cada candidato em tempo real, facilitando a tomada de decisões e evitando atrasos desnecessários no preenchimento de vagas”, acrescenta Souza.

O especialista ressalta que, além da otimização dos processos, a experiência do candidato também melhora com ferramentas mais modernas. Afinal, as seleções e contratações podem ser desgastantes para ambos os lados. “Processos seletivos mais ágeis e transparentes garantem que os candidatos tenham uma boa impressão da empresa desde o início, o que contribui para uma maior taxa de aceitação de propostas”, conclui. 




Alisson Souza - Trabalha há 15 anos no mercado de Tecnologia, sendo os oito últimos no mercado de Recrutamento e Seleção, onde foi Gestor de Tecnologia da Informação em uma das maiores consultorias de Recrutamento e Seleção do Brasil. Pós-graduado em Startups e Future Management pela HSM University, é apaixonado por inovação, negócios digitais e R&S. No final de 2017 co-fundou a abler, plataforma para Recrutamento e Seleção (SaaS – ATS) 100% focada no aumento de produtividade e consequentemente na redução do tempo de fechamento das vagas. Neste negócio já auxiliou mais de 300 clientes a fechar 110 mil vagas na média, em 15 dias.



abler
software de recrutamento e seleção
Para mais informações, acesse o site.


Panamá é o destino ideal para explorar trilhas e belezas naturais

Com a retomada expressiva do turismo internacional, o país se destaca por apresentar uma experiência autêntica de conexão com a natureza

 

De acordo com o último Barômetro Mundial de Turismo da ONU, cerca de 790 milhões de turistas viajaram internacionalmente nos primeiros sete meses de 2024, representando um aumento de 11% em relação a 2023 e uma diminuição de apenas 4% em relação aos níveis pré-pandêmicos de 2019. Com projeções indicando uma recuperação total das chegadas internacionais, o Panamá está bem posicionado para atrair cada vez mais visitantes em busca de experiências autênticas em meio à natureza exuberante. Cercado por florestas tropicais, montanhas e trilhas deslumbrantes, o país oferece aventuras únicas para quem deseja se reconectar com o meio ambiente, fazendo dele um destino ainda mais atraente em um momento de forte recuperação do turismo global.

Com uma vasta gama de trilhas que vão desde cenários urbanos até florestas tropicais, o Panamá oferece experiências únicas e imersivas em exuberantes florestas, vulcões extintos e montanhas. Entre o Oceano Pacífico e o mar do Caribe, o Panamá proporciona um encontro vibrante com habitats naturais cheios de vida, ideais para caminhadas e observação da fauna e flora.

Ao longo do ano, as trilhas panamenhas revelam vistas e aventuras para todos os tipos de exploradores, especialmente durante o final da temporada de chuvas, em novembro, quando as cachoeiras estão em seu auge e as florestas brilham com tons intensos de verde. Esse período é ideal para observar a fauna e a flora em toda a sua exuberância. Acompanhados de guias especializados, os visitantes podem aproveitar ao máximo o que o Panamá tem a oferecer, beneficiando-se da riqueza natural e da diversidade cultural que tornam o país um lugar paradisíaco no cenário do turismo internacional. Conheça oito lugares para explorar com um tênis confortável:

Cidade do Panamá: natureza em meio à modernidade

Embora a Cidade do Panamá seja conhecida como uma metrópole moderna à beira do Oceano Pacífico, ela surpreende por abrigar três parques nacionais dentro de seus limites urbanos. É um dos poucos lugares no mundo onde é possível passar da cidade diretamente para trilhas em meio à natureza, cheias de vida selvagem e vistas majestosas.

  • Parque Nacional Soberania: Conhecido mundialmente como um dos melhores destinos para a observação de aves, o parque abriga mais de 400 espécies em uma área relativamente pequena. Entre as trilhas mais populares estão a do Oleoducto e a Charco, que proporcionam uma verdadeira imersão na natureza.
  • Ilha Barro Colorado: Parte do Smithsonian, a ilha é um centro de pesquisa em biodiversidade, com trilhas que permitem aos visitantes conhecer uma floresta cheia de descobertas científicas e históricas.
  • Parque Metropolitano: Localizado no coração da cidade, o parque oferece cinco trilhas, cada uma com um apelo distinto, como a Trilha Mono Titi, que leva ao topo do Cerro Cedro, com vistas da cidade e da floresta.

Tierras Altas: o encanto das montanhas e florestas nubladas

Nas montanhas de Tierras Altas, as trilhas variam de níveis entre fácil a desafiador, passando por florestas úmidas e nubladas, repletas de verde e flores coloridas. Este é um dos melhores lugares para explorar a diversidade natural do Panamá e mergulhar nas florestas tropicais que compõem a maior reserva natural da América Central.

Parque Nacional La Amistad: Reconhecido como Patrimônio Mundial da UNESCO, o parque cobre uma vasta extensão de florestas tropicais montanhosas. Aqui, os visitantes podem observar a rica biodiversidade local, incluindo centenas de espécies de aves e mamíferos, além de trilhas como a Culebra, que oferece vistas para cachoeiras e encontros com a vida selvagem, incluindo grandes felinos como jaguares e onças-pardas.

 

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Vulcão Baru: Para os aventureiros mais experientes, a trilha até o pico do Vulcão Baru é desafiadora e recompensadora. Em dias claros, é possível avistar tanto o Oceano Atlântico quanto o Pacífico de um único ponto, experiência para quem busca conexão profunda com as paisagens panamenhas.


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Bocas del Toro: cultura e natureza no mesmo destino

A província de Bocas del Toro oferece uma experiência de caminhada enriquecida pela cultura local e pela biodiversidade única. Guias indígenas da comunidade Naso conduzem os visitantes pelas trilhas, compartilhando sua cultura e conhecimentos tradicionais ao longo do caminho. Esta é uma oportunidade para quem busca um passeio mais imersivo e culturalmente rico.

  • Bosque Protegido Palo Seco: Esta área protegida faz parte da rede SOSTUR do Panamá, sendo um corredor biológico que conecta diferentes reservas naturais. Os visitantes podem explorar trilhas como a do Jaguar, acompanhados por guias locais que destacam a importância de conservar a biodiversidade local.
  • Parque Nacional Isla Bastimentos: Com praias deslumbrantes e trilhas que cruzam áreas de desova de tartarugas marinhas, o parque é um ponto de conexão entre a terra e o mar, proporcionando um espetáculo natural e uma experiência de contato direto com a fauna local.
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Destino em crescimento para viajantes 

Com o aumento do turismo global, os gastos médios anuais em viagens internacionais giram em torno de US$ 1,5 trilhão, com uma média de US$ 5.309 por pessoa. Na América Latina, estima-se que cada viajante gaste cerca de US$ 4.764 em viagens para fora de seus países. O Brasil, em particular, figura entre os dez principais mercados globais, com gastos de aproximadamente US$ 38 bilhões por parte da classe média.


Fim da Revisão da Vida Toda: STF barra possibilidade de recalcular aposentadorias e preocupa beneficiários

 

Especialista em Direito Previdenciário do CEUB explica os impactos práticos para quem está prestes a se aposentar


Já ouviu falar na Revisão da Vida Toda? A regra previdenciária permitia a aposentados incluírem no cálculo de seus benefícios as contribuições feitas antes de julho de 1994, o que, em muitos casos, resultava em uma aposentadoria com valor mais alto. No entanto, o Supremo Tribunal Federal (STF) recentemente extinguiu essa possibilidade. Antes da decisão, os recolhimentos ao INSS anteriores a essa data podiam ser considerados no cálculo, aumentando a média das aposentadorias para muitos beneficiários. 

Desde a Reforma da Previdência, o cálculo está sendo feito com base em todas as contribuições. Isso significa que, quanto menor o tempo de contribuição e a idade do segurado, menor será o valor da aposentadoria. Daniella Torres, professora de Direito do CEUB e especialista em Direito Previdenciário, esclarece os efeitos práticos da decisão para quem está próximo de se aposentar e aponta alternativas no momento de calcular a aposentadoria.
 

Confira entrevista, na íntegra:

Qual é o impacto imediato da decisão do STF sobre a eliminação da Revisão da Vida Toda para aposentados que estavam aguardando essa possibilidade?

DT: A decisão do STF elimina a possibilidade de revisão para segurados que aguardavam essa chance. Muitos acreditavam que poderiam incluir as contribuições anteriores a julho de 1994 em seu benefício, mas com essa decisão, o cálculo permanece limitado às contribuições feitas após essa data.
 

Como essa decisão afeta os aposentados que já entraram com processos de revisão antes de março de 2024? Eles ainda podem ter algum direito adquirido?

DT: Para quem já havia entrado com processos de revisão, não há direito adquirido quanto à Revisão da Vida Toda. A decisão do STF foi clara ao estabelecer que, se o cálculo da aposentadoria já foi feito com base nas contribuições de julho de 1994 em diante, não há como incluir as anteriores. Mesmo que o processo tenha sido iniciado antes de março de 2024, a decisão afeta esses casos da mesma forma.
 

Há algum tipo de recurso ou ação judicial que possa ser movida por quem se sentir prejudicados pela eliminação da Revisão da Vida Toda?

DT: Não há mais recursos disponíveis para quem acredita ter sido prejudicado pela eliminação da Revisão da Vida Toda. A decisão do STF foi em última instância e não será alterada. Há ainda alguns detalhes processuais, como embargos de declaração, mas eles não modificarão o teor da decisão.
 

Como a decisão afeta a relação entre o direito dos beneficiários e a sustentabilidade do sistema previdenciário?

DT: A decisão foi, em grande parte, baseada no impacto econômico. Embora não tenham sido apresentados cálculos precisos sobre o quanto seria pago caso a Revisão da Vida Toda fosse implementada, ficou claro que haveria um aumento significativo nos gastos públicos. Dessa forma, a decisão acaba preservando a sustentabilidade financeira do sistema previdenciário. O impacto é positivo para os cofres públicos, já que evita o pagamento de valores retroativos e reajustes que poderiam ser significativos para alguns aposentados.
 

Existem alternativas legais para melhorar o benefício dos aposentados dentro das regras atuais?

DT: Não. A Reforma da Previdência de 2019 foi rigorosa com relação aos benefícios, especialmente em casos como pensão por morte e aposentadoria especial. Para quem quer uma aposentadoria mais tranquila, a melhor saída é investir em uma previdência complementar.
 

Os aposentados devem esperar mudanças em suas aposentadorias com a decisão? O impacto será limitado?

DT: Não haverá mudanças para os aposentados que aguardavam a Revisão da Vida Toda. O cálculo de suas aposentadorias permanecerá conforme já definido, sem a inclusão de contribuições anteriores a 1994. A decisão do STF encerra a discussão sobre a Revisão da Vida Toda, trazendo um alívio para os cofres públicos, mas um impacto negativo para os segurados que poderiam se beneficiar dessa revisão.


Especialista explica sobre os desafios regulatórios do transporte animal aéreo no Brasi

Tramita no legislativo brasileiro a Lei Joca, que regulamentará o transporte aéreo de animais de estimação no país

 

O transporte de animais em aviões é um tema que vem ganhando destaque e debate no Brasil, especialmente após casos de negligência envolvendo companhias aéreas. Em 2023, a Latam transportou 5.630 animais nos porões de seus voos e 57.651 cães e gatos (as únicas espécies permitidas) nas cabines. Já a Gol transportou aproximadamente 21 mil animais de várias espécies, via carga, 85 mil animais (cães e gatos) nas cabines, e 5.600 animais (cães e gatos) no porão da aeronave, como excesso de bagagem. 

No Brasil, as empresas aéreas não são obrigadas a transportar animais de estimação e podem cobrar por este serviço. Elas têm o direito de recusar o transporte devido a limites de capacidade da aeronave, incompatibilidade com o espaço disponível na cabine, riscos à segurança e limites de capacidade de atendimento da tripulação em casos de emergência. Todavia, tal regra não vale para cães-guia, sendo o seu transporte obrigatório e gratuito. 

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) não estabelece regras específicas para o transporte de animais, delegando essa responsabilidade às companhias aéreas. A única exigência da agência é que os animais passem por uma inspeção de segurança no aeroporto. 

Juliana Stephani, médica veterinária e CEO da PETFriendly Turismo, empresa que planeja e organiza viagens por todo o mundo priorizando o conforto, bem estar e saúde do pet comenta que a falta de uma legislação específica faz com que o transporte de animais seja regido por cada companhia aérea em relação a regras. Devido à ausência de regulamentação uniforme, muitos acidentes e irregularidades ocorreram este ano, sendo que a mais evidente foi a morte do golden retriever Joca, que estava sendo transportado pela Gollog, empresa da Gol, o que causou uma comoção social pela mudança dessa realidade. Essa ocorrência pressionou o Legislativo brasileiro a olhar para esse tema com mais seriedade e celeridade, debatendo o assunto. 

Com isso, em maio deste ano, a Câmara dos Deputados aprovou um novo conjunto de regras para o transporte de animais de estimação em aviões. O projeto de lei, de número 13/2022, foi aprovado em votação simbólica e agora está em análise do Senado Federal, sob a relatoria da Senadora Margareth Buzetti. 

‘’O novo texto sobre o tema ainda está sendo escrito, porém direcionado para a possibilidade de pets maiores de tamanho poderem embarcar na cabine com seus tutores de maneira que não seja prejudicada a segurança dos voos, a qual é prioridade número um para a aviação civil. Cada companhia aérea terá o direito de optar pela forma de transporte que julgar possível. Porém terá recomendações e respaldo dos órgãos competentes para o transporte animal de forma padronizada’’ explica Juliana. 

Outras demandas como rastreamento dos animais, tratamento em aeroportos e pelas companhias aéreas que garantam o bem estar e segurança a saúde dos pets enquanto aguardam seus embarques também são pautas estudadas para elaboração do texto final do Senado. 

O transporte aéreo de animais é uma necessidade cada vez mais relevante para a sociedade, sendo fundamental que todos os tipos de transporte, tanto na cabine quanto no porão, sejam considerados e aprimorados. O aumento da possibilidade de pets de grande porte viajarem na cabine é uma demanda crescente, já que, do ponto de vista veterinário, essa opção oferece mais conforto. 

No entanto, o transporte no porão permanece indispensável, especialmente para animais cujo comportamento pode comprometer a segurança a bordo. Além disso, há animais que não podem viajar no porão, como os idosos, os que apresentam problemas de saúde incompatíveis com altos níveis de estresse ou raças braquicefálicas. Por outro lado, esses animais poderiam viajar tranquilamente e em segurança nas cabines. 

Por outro lado, cães de guarda ou aqueles que não são socialmente adaptados devem ser transportados no porão para garantir a segurança de todos. O que deve estar em foco, tanto para a sociedade quanto para as empresas do setor, é que todos os animais têm direito ao transporte seguro, com o bem-estar assegurado em qualquer modalidade de deslocamento.

‘’A Lei Joca está em fase de análise pela Comissão de Meio Ambiente no Senado Federal, e a Senadora Margareth Buzetti está escutando profissionais técnicos das áreas de medicina veterinária, assim como da aviação para encontrar a melhor solução para para todos. Após essa fase, o texto será enviado para a Comissão de Infra Estrutura e depois enviado para votação no Senado Federal’’, finaliza Juliana.


Como a inovação pode dar dinheiro ainda em 2024? Confira 5 dicas

Eduardo Freire, CEO da FWK Innovation Design, compartilha seu conhecimento na área de inovação empresarial para ajudar a impulsionar a receita de empresas que querem começar o ano que vem no azul

 


pesar de estar próximo do fim, o ano ainda não acabou e é possível encontrar oportunidades para iniciar novos projetos e começar 2025 com um dinheirinho extra. Quando falamos de empresas, por exemplo, é importante analisar os elementos disponíveis para identificar pequenas melhorias que podem ser implementadas.

 

Focar em ganhos internos, pequenos projetos e melhorias no curto prazo, utilizando um programa de geração de ideias e inovação fechada, pode trazer resultados rápidos e eficazes. Para trazer a inovação como forma de possibilidades para ganhar dinheiro, também é importante trabalhar questões de projeto centrado em pessoas e cultura.

 

Em 2021, uma pesquisa conjunta da Gallup com a Amazon mostrou que quase 60% dos funcionários norte-americanos estavam interessados em programas de capacitação, porém 57% buscavam treinamento fora do trabalho. A conclusão à qual as instituições chegaram foi de que a maioria dos programas corporativos de aprendizado não é eficaz porque carece de criatividade.

 

“Se você entender como as tecnologias exponenciais podem ser aplicadas internamente na organização, em três meses, por exemplo, é possível obter um retorno financeiro significativo, além de trabalhar na capacitação do time. Quando falamos de um cenário de transformação e inovação, devemos aproveitar orçamentos não utilizados para investir na capacitação das pessoas”, explica Eduardo Freire, fundador e CEO da FWK Innovation Design.

 

A tecnologia pode ser a galinha dos ovos de ouro de uma empresa

 

“Indo além da capacitação, dar uma oportunidade para as pessoas trabalharem perspectivas das entregas da tecnologia também é um investimento válido, porque, no final do dia, isso pode trazer retorno no curto prazo, que é a tecnologia. No médio e longo prazo, as pessoas estarão com essa capacidade de resolução de problemas, de trabalhar abordagens de fato orientadas a resultado”, continua o CEO.

 

A inovação, de modo geral, pode ser um catalisador significativo para o crescimento econômico e aumento de lucros em 2024. Abaixo, Eduardo lista dicas essenciais para empresas que querem expandir seus negócios. 

 

1. Desenvolvimento de novos produtos e serviços: “inovar em produtos ou serviços pode criar novas fontes de receita, pois, desse modo, as empresas podem ser capazes de identificar e atender a necessidades não atendidas ou criar soluções únicas para problemas existentes podem se destacar no mercado. Sendo assim, elas conseguem angariar novos clientes e, por tabela, aumentar a lucratividade”, explica.

 

2. Melhoria da eficiência operacional: “a inovação tecnológica, como a automação, a aplicação de inteligência artificial e a análise de big data, pode otimizar processos internos, reduzindo custos e aumentando a produtividade. As empresas são capazes de ‘fazer mais com menos’, o que reduz o custo de atividades pouco produtivas ao mesmo tempo que aumenta as margens de lucro”, aconselha.

 

3. Personalização e experiência do cliente: tecnologias inovadoras permitem uma personalização em massa, oferecendo produtos e serviços ajustados às preferências individuais dos consumidores. O principal objetivo, claro, é o aumento na satisfação e lealdade do cliente, retendo-o e acarretando receita recorrente”, conta.

 

4. Expansão para novos mercados: “a inovação, da adaptação de produtos para diferentes culturas ao desenvolvimento de soluções digitais que rompem barreiras geográficas, pode permitir que as empresas entrem em novos mercados geográficos ou segmentos de clientes. Ainda, soluções focadas em sustentabilidade são muito boas para atrair consumidores conscientes e também podem ajudar a reduzir custos a longo prazo (por exemplo, eficiência energética)”, pontua.

 

5. Modelos de negócios disruptivos: “modelos de negócios como a economia compartilhada ou serviços de assinatura não reinventam a roda, mas podem transformar indústrias e criar novas formas de gerar receita, já que têm o potencial de converter não clientes em clientes do serviço prestado. Por isso, esses modelos também são um forte fator para garantir fluxos de receita mais estáveis e previsíveis”, ensina.

 

“Em suma, as empresas que conseguirem integrar a inovação de maneira estratégica em suas operações e ofertas de mercado terão melhores condições para conquistar novas oportunidades e aumentar seus lucros, além de se posicionarem à frente de suas concorrentes no mercado”, conclui Eduardo.

 

Construindo Pontes Invisíveis: a Colaboração Municipal na Educação durante a transição política

Opinião


Imagine que a administração de uma cidade é como um trem de alta velocidade, em que a educação é a locomotiva que puxa os vagões do desenvolvimento social e econômico. Em um cenário de transição política, como a troca de prefeitos, é preciso garantir que esse trem continue sua jornada sem descarrilar. Para isso, o regime de colaboração entre municípios funciona como os trilhos invisíveis que mantêm o trem em movimento, permitindo que a mudança de maquinistas não interrompa o curso do progresso educacional.

A transição política é um momento delicado, semelhante a uma estação de troca, onde a preparação é essencial para evitar paradas bruscas ou desvios indesejados. No setor educacional, essa preparação é ainda mais crucial, pois a falta de continuidade pode resultar em perdas irreparáveis para os alunos e a comunidade. 

Essa colaboração entre municípios pode ser vista como uma rede de túneis e pontes que conectam diferentes partes de um vasto território, permitindo a troca de informações, estratégias e recursos. Isso porque a educação é uma área complexa que demanda uma gestão eficiente de pessoas, insumos e recursos. Quando os profissionais de municípios próximos trabalham juntos, se apoiam mutuamente e criam uma sinfonia harmoniosa de soluções que beneficiam todos os envolvidos. Essa cooperação é como a orquestração de um grande concerto, em que cada município contribui com sua parte para criar uma melodia coletiva de sucesso educacional.

No entanto, para que essa sinfonia de colaboração seja eficaz, é crucial que todos os participantes vejam a transição política como uma responsabilidade compartilhada, em vez de um campo de disputa. A elaboração de um memorial de transição, documentando as ações e resultados da gestão anterior, é como um mapa que guia a nova equipe, garantindo que ela possa navegar com segurança pelas complexidades do sistema educacional.

Assim, o regime de colaboração entre municípios se torna a estrutura invisível que sustenta a continuidade e a qualidade da educação pública durante as transições políticas. Ao construir essas pontes invisíveis, é permitido que o trem da educação continue sua jornada, sempre em frente, sem retrocessos, independentemente de quem esteja no controle da locomotiva. Os gestores públicos que estiverem imbuídos dos compromissos com a cooperação e a continuidade, serão aqueles que vão assegurar que as gerações futuras recebam a educação que merecem, contribuindo para um Brasil mais justo e desenvolvido. 



Eliziane Gorniak - mestre em Sustentabilidade e Gestão Ambiental, com MBA em Liderança e Gestão Pública e diretora do Instituto Positivo (IP).



Alimentação saudável crescerá US$ 452,93 milhões até 2027 e impulsiona empresas do set

Busca por uma alimentação saudável Impulsiona empresas brasileiras e setor deve registrar US$ 25,8 bilhões somente em 2024

 

O mercado global de alimentos voltados para saúde e bem-estar deverá crescer US$ 452,93 milhões até 2027, conforme a previsão da empresa canadense de pesquisa de mercado Technavio. Com uma taxa anual de crescimento estimada em 8,5% para o período, as categorias de alimentos naturais saudáveis, funcionais, BFY (Better For You), orgânicos e produtos para intolerâncias alimentares estão entre as mais promissoras.

No Brasil, o cenário é ainda mais otimista. Segundo dados da Euromonitor International, o mercado de alimentos e bebidas saudáveis no país movimentou aproximadamente R$ 100 bilhões em 2021, com uma previsão de crescimento anual de 27% até 2025. Esse crescimento significativo está impulsionando a expansão de empresas do setor em todo o país.

“Estamos observando uma transformação no comportamento do consumidor brasileiro. Há uma busca crescente por produtos que promovam a saúde e o bem-estar, o que tem impulsionado o mercado de alimentos saudáveis de maneira significativa," afirma Edmar Mothé, CEO da Bio Mundo, rede de produtos naturais e alimentação saudável, com mais de 170 lojas presentes em 22 estados do país + o DF.

Refletindo essa tendência, a Bio Mundo inaugurou recentemente cinco novas lojas: uma em Valinhos e outra em Indaiatuba, ambas no estado de São Paulo. Outras em Cabo Frio, no Rio de Janeiro; Sinop, na região oeste do Mato Grosso; e Pão de Açúcar, no Piauí.

O mercado de suplementos alimentares também tem mostrado um crescimento notável. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (ABIAD), o setor movimentou cerca de R$ 6 bilhões em 2020, com uma taxa de crescimento anual média de 10% nos últimos cinco anos. "Os suplementos alimentares estão se tornando cada vez mais populares, não só entre atletas, mas também entre pessoas que buscam melhorar sua qualidade de vida e prevenir doenças," comenta Mothé.

O crescimento desses mercados tem um impacto direto na economia brasileira. Segundo a Abia (Indústria Brasileira de Alimentos e Bebidas), a indústria alimentícia criou 70 mil vagas diretas em 2023, totalizando 1,97 milhão de empregos diretos, um crescimento de 3,7% em relação a 2022. Estima-se que o setor de alimentos saudáveis gere cerca de 1 milhão de empregos diretos e indiretos, desde a produção agrícola até a venda no varejo neste ano.

Além disso, o aumento no consumo de alimentos saudáveis e suplementos pode contribuir para a redução de custos com saúde pública, visto que uma população mais saudável demanda menos serviços médicos e hospitalares.

Pensando em inovação para atender à demanda crescente por produtos saudáveis e suplementos, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) vai investir R$ 500 milhões em pesquisas na área de segurança alimentar até 2026. Esses investimentos são fundamentais para pesquisa e desenvolvimento, visando oferecer produtos que atendam às necessidades e expectativas dos consumidores.

A pandemia de COVID-19 acelerou a conscientização sobre a importância da saúde e da nutrição adequada. Durante esse período, houve um aumento de 35% na procura por alimentos saudáveis e suplementos, segundo pesquisa da consultoria Kantar. Esse comportamento tende a se manter no pós-pandemia, consolidando ainda mais o crescimento desses mercados. "A pandemia trouxe uma nova perspectiva sobre a importância de uma alimentação saudável e da suplementação. Observamos um aumento significativo na demanda, tendência que acreditamos que se fortalecerá cada vez mais no futuro," observa Mothé.


5 dicas para começar a empreender na indústria

Marcela Fernandes, da Fornalha Mineira, destaca a importância de apostar na indústria como uma estratégia sólida de se posicionar no mercado e também explica como as empresas podem tirar proveito dos benefícios desse investimento

 

Empreender na indústria pode ser uma oportunidade única para muitas pessoas, porém é uma tarefa regada por desafios. Muito disso está ligado ao rápido avanço das inovações tecnológicas, além de uma crescente demanda por soluções sustentáveis, fazendo com que os empreendedores precisem se adaptar a essas questões se quiserem ver seu negócio prosperar.

 

Um levantamento de 2021 da Ellen MacArthur Foundation mostrou que a economia circular é uma das principais estratégias para reduzir impactos ambientais e economizar custos, resultando em uma economia de até 70% em resíduos e recursos. Ainda, de acordo com uma pesquisa de 2022 da McKinsey & Company, a automação pode melhorar a produtividade das empresas em até 30% e reduzir custos operacionais em até 20%. 

“São alternativas que podem garantir uma grande vantagem para novos empreendedores no setor, mas é bom lembrar também que cada estratégia tem seus próprios desafios. Sendo assim, é necessário um planejamento cuidadoso para alcançar e aproveitar ao máximo os benefícios esperados”, explica Marcela Fernandes, Analista de Marketing da Fornalha Mineira.

 

Empreendendo com eficácia

Para Marcela, as principais que podem impulsionar as empresas que desejam se inovar na indústria são tecnologia, sustentabilidade, personalização de produtos, digitalização de serviços e formação de parcerias.

Abaixo, ela detalha como essas medidas podem ser eficazes para começar a empreender na indústria. Confira: 

 

1. Inovação tecnológica e automação. “Investir em novas tecnologias pode custar caro e exigir um pouco de adaptação, além do treinamento da equipe para usar essas ferramentas. Por isso, é preciso entender bem o que sua operação precisa e quais tecnologias trazem mais retorno para seu negócio”, diz.

 

2. Sustentabilidade e economia circular. “Adotar práticas sustentáveis, na maioria das vezes, exige grandes mudanças, principalmente financeiras, nos processos e na cadeia de suprimentos. A melhor solução é criar um plano claro para a sustentabilidade e avaliar como essas práticas vão impactar o meio ambiente e seu bolso a médio e longo prazo”, ensina.

 

3. Personalização e customização de produtos. “Fazer produtos personalizados requer lidar com uma demanda imprevisível. Desse modo, é importante monitorar o que seus clientes gostam de consumir, a fim de manter os processos de produção flexíveis para lidar com a variação na demanda”, prossegue.

 

4. Digitalização e comércio eletrônico. “A competição online é feroz, então, sem dúvida, é necessária uma boa estratégia para se destacar no mercado. Uma plataforma de e-commerce sólida e estratégias de marketing digital eficientes são o primeiro passo, mas não deixe de monitorar o desempenho da sua loja online - isso te ajudará a realizar os ajustes necessários para manter a competitividade”, ensina.

 

5. Parcerias e colaborações estratégicas. “Escolha parceiros que compartilhem seus valores e objetivos e estabeleça acordos claros desde o começo, mantendo sempre uma comunicação aberta e transparente para garantir que a colaboração seja bem-sucedida”, conclui Marcela Fernandes.





Fornalha Mineira

10 erros mais comuns no ENEM

Cometer deslizes simples no exame pode custar caro aos estudantes; professores apontam falhas mais frequentes e oferecem dicas valiosas para evitá-las


O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é uma verdadeira maratona de questões que exige dos alunos atenção e preparo. No entanto, a falta de cuidado com detalhes aparentemente pequenos pode levar muitos candidatos a perder pontos preciosos. Professores das áreas de Humanas, Exatas e Redação destacam os 10 erros mais comuns que, se evitados, podem fazer a diferença no resultado final.

Segundo Cristian Loch, professor de Matemática do Colégio Semeador, em Foz do Iguaçu (PR), os alunos frequentemente subestimam a importância de ler o enunciado com atenção. “A pressa em resolver a prova faz com que muitos estudantes não percebam palavras-chave como ‘aproximadamente’ ou ‘em relação a’. Essas expressões mudam completamente o que a questão está pedindo. E, mesmo dominando o conteúdo, o aluno acaba errando por pura desatenção”, afirma o professor.

Na área de Ciências da Natureza, Luis Fernando Cordeiro, professor de Física e orientador pedagógico do Curso Positivo, em Curitiba (PR), alerta que muitos alunos ignoram dicas valiosas contidas nas alternativas. “Na pressa, o aluno vai direto para o cálculo, mas, às vezes, a própria alternativa já dá pistas sobre qual caminho seguir. Nem sempre é necessário fazer todas as contas com exatidão; muitas vezes basta observar o intervalo das respostas e fazer aproximações. Isso economiza tempo e aumenta a chance de acerto”, explica. 

Quando o assunto é Redação, segundo Gabriel Barbosa Felix, professor de Redação do Curso Positivo, o erro mais comum é a falta de coesão. “Muitos alunos escrevem parágrafos isolados, sem conexão entre si, o que compromete a argumentação e faz o texto perder fluidez. É essencial que o estudante faça uma transição clara entre as ideias, criando um fio condutor que amarre bem os argumentos", explica. O especialista também alerta: "Tirando as palavras que fazem menção direta ao tema da redação, que podem ser repetidas ao longo do texto, a repetição de termos pode empobrecer a escrita", afirma.


Evite esses erros e aumente suas chances na prova:

1. Ignorar palavras de aproximação

Palavras como "aproximadamente", "cerca de" e "em torno de" são essenciais em questões de cálculo, especialmente em Matemática e Ciências da Natureza. Muitos alunos ignoram esses termos e tentam buscar respostas exatas, o que nem sempre é necessário.

2. Desconsiderar as unidades de medida

Em questões de Física e Química, esquecer de converter unidades, como de metros para centímetros ou de horas para segundos, é um erro comum. Esse detalhe pode comprometer toda a resolução do problema.

3. Não identificar o tema central da questão

Muitas vezes, os alunos tendem a seguir a ordem da questão, lendo o enunciado e depois a pergunta. "Principalmente em questões com textos maiores, orientamos a começar lendo a pergunta de fato, normalmente posicionada entre o texto e as alternativas, para depois ler efetivamente o enunciado. Assim, o aluno já sabe o que procurar no enunciado e entender o foco da questão”, sugere Cordeiro.

4. Erro na interpretação de gráficos e tabelas

Alguns gráficos apresentam mais de uma variável ou múltiplos eixos. A leitura incorreta desses elementos faz com que o aluno perca informações cruciais. É fundamental observar as legendas e escalas para evitar erros.

5. Uso inadequado de fórmulas

Na pressa de resolver rapidamente, muitos alunos aplicam fórmulas sem verificar se são adequadas à situação proposta. Revisar o enunciado antes de escolher a fórmula pode evitar erros. “Às vezes, a fórmula certa está na ponta da língua, mas o problema exige um raciocínio diferente”, esclarece Loch.

6. Falta de planejamento na redação

Segundo Felix, não planejar a redação leva o aluno a criar um texto confuso, sem um argumento central claro. “Sem um bom planejamento, o estudante acaba escrevendo qualquer coisa que vem à mente, e isso prejudica a qualidade da argumentação”, ressalta.

7. Repetição de ideias e argumentos

Outro erro comum na redação é repetir a mesma ideia várias vezes, em vez de desenvolver novos e sólidos argumentos. Isso empobrece o texto e prejudica a coesão. “É preciso uma progressão de ideias, em que cada parágrafo traga algo novo”, recomenda o professor de Redação.

8. Confusão com números decimais

Em questões de Matemática, confundir a posição da vírgula nos números decimais é um erro clássico, especialmente em operações com grandes números ou ao arredondar resultados.

9. Falta de revisão

Muitos alunos entregam a prova sem revisar as respostas, o que aumenta a chance de erros simples passarem despercebidos. “Uma segunda leitura pode ajudar a identificar erros de interpretação ou de cálculos que o aluno não percebeu inicialmente”, alerta Loch.

10. Gestão ineficiente do tempo

A má gestão do tempo é um dos maiores desafios para os candidatos. “O Enem é uma prova longa e cansativa. Saber quanto tempo dedicar a cada questão é essencial. Muitos gastam tempo demais em uma questão difícil e depois ficam sem tempo para as mais fáceis”, conclui Cordeiro.


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