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segunda-feira, 11 de março de 2024

Mulheres superam homens em expectativa de vida no Brasi

Hospital Japonês Santa Cruz celebra o mês das mulheres promovendo o envelhecimento saudável

 

No mês de março, dedicado à celebração das mulheres e suas diversas conquistas, é fundamental destacar a importância de direcionar atenção à saúde feminina, especialmente no contexto do envelhecimento. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), as mulheres têm uma expectativa de vida média de 80 anos. Elas vivem, em média, sete anos a mais do que os homens, cuja expectativa é de 73 anos.

 

O envelhecimento é um processo natural da vida e merece ser abordado com cuidado e atenção adequados. Conforme estudo realizado pelo Centro de Envelhecimento Saudável da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, os primeiros sinais de envelhecimento em mulheres surgem de forma gradual por volta dos 19 anos, enquanto nos homens, se manifestam mais tarde, por volta dos 40 anos.

 

A geriatra e coordenadora do Centro de Longevidade Ikigai, do Hospital Japonês Santa Cruz, Dra. Sumika Mori, destaca que um dos principais fatores que podem levar as mulheres a envelhecerem antes dos homens é a menopausa. "É importante ressaltar que homens e mulheres experimentam o envelhecimento de maneiras diferentes, e muitos fatores individuais, incluindo genética, estilo de vida e saúde geral, influenciam como cada pessoa envelhece. A menopausa é, sem dúvida, o fator mais distintivo para as mulheres, representando uma interrupção abrupta na produção dos hormônios ovarianos, o que tem implicações significativas no envelhecimento feminino a curto, médio e longo prazo. Por outro lado, nos homens, a diminuição dos níveis de hormônios andrógenos ocorre de forma gradual, resultando em impactos e consequências bastante distintos”, explica.

 

Dra. Sumika também enfatiza a importância de cuidados específicos para um envelhecimento saudável, destacando que uma dieta equilibrada, a prática regular de atividade física, sono adequado, entre outros cuidados preventivos são fundamentais para promover a saúde e o bem-estar à medida que envelhecemos. "Ao adotar um estilo de vida saudável desde cedo e buscar cuidados médicos regulares, podemos minimizar o impacto do envelhecimento e desfrutar de uma vida plena e ativa", afirma a especialista. "É essencial abordar não apenas as questões médicas imediatas, mas também o bem-estar físico, emocional e social de cada indivíduo”, acrescenta.

 

Além disso, a crescente representatividade da população idosa no Brasil sublinha a urgência de uma abordagem dedicada ao envelhecimento saudável. De acordo com dados do IBGE, a parcela de indivíduos com 65 anos ou mais já alcança 10,9% do total de habitantes do país. Em uma população de 203,1 milhões de brasileiros, isso corresponde a aproximadamente 22,2 milhões de pessoas nessa faixa etária, com um aumento de 51,5% na população feminina, totalizando cerca de 104,5 milhões de habitantes.

 

O Hospital Japonês Santa Cruz, reconhece a importância desses cuidados e oferece uma abordagem especial para promover o envelhecimento saudável e de qualidade. Com uma equipe multidisciplinar de especialistas, incluindo geriatras, ortopedistas, especialistas em medicina do sono e outros profissionais, o hospita está comprometido em atender às necessidades únicas de cada paciente. “O objetivo é ajudar os pacientes a viverem vidas plenas e significativas em todas as fases da vida, fornecendo cuidados personalizados e integrados para ajudar as mulheres e pessoas de todas as idades a envelhecerem com saúde e vitalidade”, fala a Dra. Sumika.

 

O Japão é uma referência em longevidade, com a maior média de expectativa de vida do mundo. Muitos acreditam que o segredo da longevidade está no Ikigai, um conceito originário de Okinawa, um grupo de ilhas ao sul do Japão com uma população de moradores centenários bem acima da expectativa de vida média. "Envelhecer de maneira saudável não se trata apenas da ausência de doença, mas sim da preservação da capacidade funcional que garanta a independência do indivíduo", declara a geriatra.



A importância do sono e o impacto na saúde da mulhe

ARTEX e Persono convidam o público a refletir sobre a desigualdade na qualidade do sono e demais diferenças entre os gêneros no Dia Internacional da Mulher

 

De acordo com o artigo “Explorando diferenças de sexo e gênero na saúde do sono: relatório de pesquisa da Sociedade para a Saúde da Mulher”, da biomédica Monica P Mallampalli, a insônia afeta o público feminino em uma proporção 40% maior do que o público masculino. Essa diferença, segundo os especialistas, é resultado de uma complexa interação de fatores biológicos, sociais e até mesmo genéticos.

 

No mês em que é celebrado o Dia Internacional da Mulher, a ARTEX, uma das principais marcas do segmento de cama e banho, com o Persono, marca especialista que alia tecnologia e soluções para melhorar a qualidade de vida das pessoas através do sono, levantam a discussão sobre o tema e destacam questões cruciais que afetam as mulheres em todo o mundo. Uma delas, muitas vezes negligenciada, é a desigualdade enfrentada por mulheres de todas as idades e origens na hora de dormir.

 

Além do impacto direto na qualidade de sono, a insônia está intimamente ligada a condições de saúde mental, como ansiedade e depressão e também conforme o momento de vida, como adolescência, gravidez e menopausa, por exemplo. Estudos indicam que as mulheres têm quase o dobro de chances de desenvolver essas condições, aumentando ainda mais a prevalência da insônia entre elas.

 

Diferentes dos homens, as mulheres passam por diferentes mudanças nos níveis hormonais, principalmente em seu ciclo menstrual, afetando diretamente a qualidade do sono. Durante a adolescência o sono das meninas e meninos começa a ficar diferente, sendo que elas têm mais dificuldade de dormir as horas mínimas consideradas adequadas para essa fase da vida. Outro fator importante, é que quanto mais cedo se chega a puberdade, maior probabilidade as mulheres têm de desenvolverem quadros de depressão. A depressão vem comumente acompanhada de problemas para dormir.

 

Enquanto o mundo se concentra em promover a igualdade de gênero em diversos aspectos da vida, é essencial reconhecer que a desigualdade de sono também é uma realidade. O trabalho doméstico e os cuidados familiares frequentemente recaem desproporcionalmente sobre as mulheres, impactando diretamente sua qualidade de sono e, consequentemente, sua saúde física e mental.

 

Confira dicas que ARTEX e Persono prepararam para melhorar a qualidade do sono

 

Tomar cafeína no final da tarde

A cafeína prejudica a qualidade do descanso, afetando diretamente o sono profundo, que é justamente a etapa noturna em que descansamos das atividades do dia. Ela demora, em média, 5 a 6 horas para ser digerida no nosso organismo e mesmo após isso, ainda permanece 50% no corpo. Além do café, bebidas como chá preto, chá mate, energéticos, achocolatados e os refrigerantes de cola também são prejudiciais depois de uma certa hora do dia. 

 

Luz dos eletrônicos 

Os aparelhos eletrônicos emitem luz azul, o que, assim como a luz branca das lâmpadas, inibe a produção de melatonina. Uma dica é ativar o filtro de luz azul do seu aparelho à noite, que irá “aquecer” as cores gradativamente para prejudicar menos o descanso dos olhos.

 

Refeições pesadas à noite

Evite comer muito perto da hora de deitar, porque o risco de refluxo ácido é maior, prejudicando o descanso. Cuidado redobrado com alimentos muito condimentados ou gordurosos, que naturalmente já tem a digestão mais lenta e, portanto, podem fazer você dormir pior. Outros alimentos que devem ser evitados são os açucarados e com cafeína, que dão energia e não deixam o corpo desligar.

 

Monitoramento do sono

O Persono desenvolveu uma tecnologia para auxiliar pessoas que estão preocupadas com a qualidade do sono: o Sense, um sensor embutido no travesseiro, projetado para monitorar o sono de forma imperceptível. Disponível nos travesseiros das marcas mmartan, ARTEX e Santista, esta tecnologia revolucionária oferece a oportunidade de entender melhor os padrões de sono e tomar medidas para melhorar a qualidade de descanso. O dispositivo pode ser acompanhado no aplicativo Persono App, onde o usuário encontra recursos para meditação guiada até ferramentas para redução do estresse e técnicas de respiração.  

 


blog do Persono

redes sociais da ARTEX


No mês das mulheres, luta contra câncer de colo de útero também precisa de reforço

A relação entre o mês de março e as mulheres traz uma simbiose quase que instantânea lembrada pela sociedade. A passagem do Dia Internacional da Mulher, no dia 8, remete à luta feminina por respeito e equidade. Mas é o momento também de lembrar do Março Lilás, que faz referência às campanhas de prevenção ao câncer de colo de útero. Um mal que, no Brasil, levou 6.627 mulheres à morte em 2020, segundo dados do Ministério da Saúde.

O próprio órgão estima que, somente entre 2023 e 2025, serão 17 mil novos casos no Brasil. O principal causador do tumor é o papilomavírus humano (HPV), que provoca infecções através de relações sexuais. “A partir do momento em que a mulher contrai o HPV, seu sistema imunológico automaticamente tenta combater o vírus. Quando não consegue eliminá-lo, ele começa a produzir células anormais na região uterina, saindo de um estágio pré-cancerígeno para cancerígeno”, explica o Dr. Celso di Lascio, médico da operadora de planos de saúde You Saúde.

Por isso, a operadora vem desenvolvendo campanhas de conscientização das mulheres em torno do câncer. “O câncer de colo de útero nos oferece a vantagem de se desenvolver lentamente, mas isso não significa que o diagnóstico pode ser tardio. Quanto mais rápido ele for identificado, mais fácil será o tratamento. O problema é que nem todas as mulheres tem essa consciência, e muitas perdem a luta contra o tumor porque preferem não reagir, mesmo diante de alguns sintomas que podem ser associados ao câncer”, explica.

Dentre os sintomas, explica, estão sangramentos irregulares e dores uterinas, que acabam provocando confusão com outros problemas aparentemente menos graves. A orientação do médico da You Saúde é que as mulheres façam o exame preventivo. “É um procedimento simples e indolor, feito através do papanicolau. Ele é capaz de identificar células anormais na região do colo do útero. A partir do resultado positivo, oferecer ao profissional o caminho mais adequado para o tratamento precoce”, explica.

Tratamento depende do diagnóstico

O Dr. Celso di Lascio esclarece que o diagnóstico precoce traz indícios que vão além da possível presença de tumor na região uterina. “Quanto mais rápido se obtiver esse resultado, mais eficaz tende a ser o tratamento. E ele pode ser desde uma vacina contra o HPV, passando por uma cirurgia ou mesmo radioterapia e quimioterapia. É a atenção da mulher à prevenção que será determinante para o tratamento”, alerta. 

Por isso, ele reforça a atenção às campanhas do Março Lilás, mas enfatiza que esse é um esforço que precisa ser contínuo. “Não é uma luta só para o mês de março nem para este ano. Milhares de mulheres morrem todos os anos por conta de tumores no colo de útero porque não se permitiram realizar os exames preventivos a tempo. O Março Lilás é importante, mas ele só trará resultados se conseguir de fato sensibilizar as mulheres de que suas vidas podem estar sob risco”, conclui.


Você sabia que 1 em cada 6 mulheres no mundo tem dificuldades para engravidar?

A infertilidade feminina é uma realidade cada vez mais presente nos consultórios do mundo todo 

Especialistas revelam como a nutrição contribui para a saúde reprodutiva das mulheres

  

A infertilidade feminina é uma realidade cada vez mais presente nos consultórios. Você sabia que 1 em cada 6 mulheres no mundo tem dificuldades para engravidar? Em meio à busca por soluções, a intervenção nutricional tem ganhado destaque como uma abordagem complementar e crucial. 

Segundo o relatório de 2023 da OMS, cerca de 17,5% da população mundial adulta sofre de infertilidade. As causas podem ser diversas, como disfunção ovulatória, síndrome dos ovários policísticos, endometriose, distúrbios na tireoide, estresse, sedentarismo ou até mesmo problemas nutricionais. 

A nutrição desempenha um papel relevante na saúde reprodutiva das mulheres, influenciando não apenas a ovulação e a fertilidade, mas também a saúde geral do sistema reprodutivo. Uma alimentação equilibrada, rica em nutrientes essenciais como vitaminas, minerais, antioxidantes, ácidos graxos e ômega-3, pode promover a regularidade menstrual, a ovulação saudável e a função hormonal adequada. 

À medida que a ciência avança e a compreensão da relação entre nutrição e fertilidade se aprofunda, surgem novas perspectivas e abordagens no campo da medicina reprodutiva. Duas áreas em destaque são: a influência da nutrição durante o processo de fertilização in vitro (FIV) e a modulação integrativa no envelhecimento ovariano biológico. 

O acompanhamento integrativo se torna prioridade para mulheres em processo de envelhecimento ovariano ou em casos de reprodução assistida como a FIV. 

Durante o processo de FIV, a nutrição desempenha um papel significativo desde a fase de preparação até a transferência embrionária. 

Segundo a nutricionista Bettina Moritz, fundadora do Nutrição e Fertilidade, ‘’Estudos mostram que mulheres submetidas a tratamentos de FIV que seguem uma dieta saudável têm maior probabilidade de concepção e taxas de sucesso aumentadas.’’ 

À medida que as mulheres envelhecem, a qualidade e a quantidade de seus óvulos diminuem, afetando diretamente a fertilidade. No entanto, abordagens integrativas que combinam nutrição, suplementação e estilo de vida podem ajudar a mitigar os efeitos do envelhecimento ovariano biológico. 

Para Fernanda Padovani, nutricionista e especialista em fertilidade, as estratégias nutricionais direcionadas, juntamente com a suplementação adequada, podem ajudar a otimizar a reserva ovariana e a qualidade dos óvulos, além de melhorar a resposta aos tratamentos de fertilidade. ‘’A adoção de um estilo de vida saudável, incluindo exercícios regulares, gerenciamento do estresse e sono adequado, pode ter impactos positivos na fertilidade e na saúde reprodutiva em mulheres mais velhas.’’ 

As nutricionistas estarão no dia 17 de maio na 9° edição do Meeting Brasileiro de Nutrição Estética (MBNE), onde será apresentado o módulo Fertilidade. 

“Há mais de 10 anos, o MBNE reúne especialistas em nutrição estética e saúde da mulher, que discutem assuntos aprofundados sobre fertilidade, emagrecimento, intestino e outros relacionados a este público, oferecendo insights valiosos em suas respectivas áreas e evoluindo o conceito In&Out com um olhar integrativo entre diferentes profissionais” ressalta a nutricionista e gerente de congressos da E4 Agência, Thaiza Nunes.

 

https://nutricaoesteticabrasil.com.br 

 

Dia Mundial do Rim: Seconci-SP apoia campanha de conscientização

Todos têm direito ao diagnóstico e ao exame de creatinina, é a mensagem deste ano

 

Doenças renais crônicas, caracterizadas por lesão irreversível nos rins, atingem 850 milhões de pessoas no mundo. Se diagnosticadas de forma precoce, sua progressão pode ser controlada. Para tanto, a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) lançou os temas da campanha do Dia Mundial do Rim (14 de março) deste ano, que contam com o apoio do Seconci-SP (Serviço Social da Construção): “Saúde dos rins, exame de creatinina para todos” e “Porque todos têm direito ao diagnóstico e acesso ao tratamento”.

Ao dar estas informações, o dr. Paulo Sérgio Rovai, nefrologista do Seconci-SP, explica que a campanha defende políticas públicas para que todos tenham acesso aos exames. “Em regiões no Brasil e no mundo há barreiras no acesso ao diagnóstico e tratamento, especialmente para diálise. Estima-se que, no Brasil, 50 mil pacientes com doença renal morrem antes de ter acesso à terapia dialítica. Este fluxo de atendimento precisa melhorar. No Seconci-SP, todos os clínicos já solicitam exames e, se houver alguma alteração, o paciente é encaminhado aos nefrologistas”, diz. 

O dr. Rovai assinala que “o Seconci-SP se propõe a alertar sobre os desafios enfrentados pelos sistemas de saúde ocorridos nos últimos anos, como catástrofes ambientais, enchentes e desabamentos, que atingem justamente os mais vulneráveis, os quais precisam ser protegidos e cuidados. E os pacientes com doenças renais estão entre os que apresentam maior vulnerabilidade”.

 

Controle é essencial 

Segundo o nefrologista, as principais funções do rim são: regular a pressão arterial; filtrar o sangue; eliminar toxinas, excesso de água e sais, e produzir hormônios que evitam anemia e enfermidades ósseas. “A doença renal crônica é uma lesão nos rins que se mantém por três meses ou mais, gerando consequências como hipertensão, problemas vasculares, hemorragias, anemia, entre outras”, comenta o médico. 

Em geral, nos estágios iniciais, a doença renal crônica é silenciosa, ou seja, não apresenta sintomas ou eles são poucos e inespecíficos. Por esse motivo, pode haver demora no diagnóstico e ele só acontecer quando o funcionamento dos rins já estiver bastante comprometido. 

Os sintomas mais frequentes costumam ser inchaço, perda de apetite, cansaço excessivo, anemia e pressão alta. Além disso, diabetes e hipertensão são os principais agentes. “A partir da alta de casos de doenças renais, a campanha pretende reforçar a conscientização sobre a patologia como um todo, desde a prevenção, diagnóstico, até o tratamento”.

 

Prevenção e tratamento 

A adoção de estilos de vida saudáveis como o consumo regular de água, controle do nível de açúcar no sangue, monitoramento da pressão arterial, prática de exercícios físicos, dieta saudável, controle de peso, evitar o tabagismo e a automedicação, contribui para sua prevenção, retardamento e controle. “Considera-se a redução do sal na alimentação uma das primeiras recomendações. Sua ingestão diária não deve ultrapassar 5 gramas”, indica. 

O diagnóstico pode ser realizado com exames de urina e sangue, nos quais dosamos a concentração de creatinina. Já o tratamento acontece com medicamentos, alterações de hábitos e dietas, e nos casos mais avançados, opta-se pela diálise para filtrar o sangue, ou ainda o transplante renal após início da terapia dialítica. 

“Tanto o diagnóstico como o tratamento precoces se tornam eficazes para evitar o avanço da doença. O Seconci-SP ressalta a importância da saúde renal, a partir de cuidados essenciais e de qualidade, e permitindo acesso à informação e tratamento”, completa o nefrologista.


Alergia ou intolerância - saiba como diferenciá-las

Especialista explica como identificar e lidar com as condições 

 

Em 2014, Isabela Ferraro, dona de casa e mãe de dois filhos com alergias, idealizou a campanha Põe no Rótulo, com o intuito de reforçar a importância da rotulagem completa de alimentos. Dez anos depois do início do projeto, o tema ainda se mostra presente, uma vez que diversas marcas não cumprem o papel de trazer a precisão de informações necessária nesse tipo de produto. 

“Saber a composição de um alimento é fundamental para entender a possibilidade de seu consumo”, pontua Julinha Lazaretti, bióloga e cofundadora da Alergoshop, marca de produtos hipoalergênicos. “Constantemente, as pessoas confundem intolerância com alergia, o que gera um problema, uma vez que os cuidados são diferentes para cada uma das condições”, acrescenta.

Logo, para além do conteúdo ser apresentado de forma clara nos rótulos de alimentos, ter conhecimento de como diferenciar os sintomas, é fundamental. De acordo com pesquisas da iniciativa Alergia Alimentar Brasil, do mesmo grupo de Põe no Rótulo, aproximadamente 12,8 milhões de crianças e 7,5 milhões de adultos brasileiros têm alergias alimentares. Portanto, é crucial tratar a condição de forma correta, prevenindo crises e garantindo o bem-estar do indivíduo.

 

Alergia X Intolerância

"A alergia alimentar é uma resposta do sistema imunológico a certos alimentos, desencadeando uma reação adversa, muitas vezes grave", explica Lazaretti. "Por outro lado, a intolerância alimentar envolve uma resposta do sistema digestivo, em que o corpo não consegue processar corretamente certos alimentos, resultando em desconforto gastrointestinal."

Julinha ressalta que as manifestações clínicas são uma maneira crucial de distinguir entre alergia e intolerância alimentar. "As alergias alimentares frequentemente se apresentam com sintomas imediatos e potencialmente graves, como urticária, inchaço, dificuldade respiratória e até anafilaxia", observa. "Enquanto isso, a intolerância alimentar tende a causar sintomas mais lentos e menos graves, como náuseas, cólicas abdominais e diarreia."

Além disso, a profissional destaca a diferença na resposta do sistema imunológico. Ela pontua que, na alergia alimentar, o sistema imunológico reage exageradamente a uma proteína específica no alimento, desencadeando uma resposta alérgica. Já na intolerância alimentar, a resposta não envolve o sistema imunológico, mas sim a incapacidade do corpo de digerir adequadamente certos alimentos, como a lactose em intolerância à lactose.


Como tratar cada uma das condições?

No que diz respeito ao tratamento, Lazaretti ressalta que a abordagem varia significativamente. "Para alergias alimentares, a principal forma de gerenciamento é evitar completamente o alimento desencadeante e estar preparado para uma possível reação alérgica, carregando medicamentos de emergência, como epinefrina", explica. "Por outro lado, no caso da intolerância alimentar, o foco está em controlar os sintomas e reduzir o desconforto através de estratégias como a limitação da ingestão do alimento problemático ou a suplementação de enzimas digestivas, quando aplicável”, completa a especialista.

Os testes para identificação da condição desempenham um papel fundamental na determinação da causa dos sintomas adversos, como é o caso dos cutâneos, como de puntura e intradérmicos, que podem detectar alergias alimentares comuns

Vale ressaltar que as vacinas para alergias alimentares estão emergindo como uma estratégia promissora para tratar essa condição. A dessensibilização, uma forma de imunoterapia específica, também tem sido especialmente explorada nesse contexto. Por meio da administração controlada de pequenas quantidades do alérgeno alimentar ao longo do tempo, o objetivo é dessensibilizar o sistema imunológico, induzindo uma resposta tolerante em vez de uma reação alérgica. Essa abordagem oferece esperança para indivíduos com alergias alimentares, proporcionando uma alternativa eficaz ao simplesmente evitar o alimento desencadeante ou depender exclusivamente de medicamentos para controlar os sintomas. 

Julinha enfatiza a importância de uma abordagem multidisciplinar para ambos os casos, uma vez que, para alergias alimentares, é fundamental trabalhar em colaboração com um médico especializado em alergias, enquanto para intolerâncias, nutricionistas podem fornecer orientação sobre como ajustar a dieta para evitar os sintomas. "Independentemente da condição, um diagnóstico preciso e um plano de tratamento personalizado são essenciais para garantir uma qualidade de vida adequada e evitar complicações”, finaliza. 



Alergoshop
https://alergoshop.com.br/


Dengue causa queda de cabelo? Entenda o motivo e como se recuperar da queda capilar


A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, e embora a queda de cabelo não seja um sintoma comum da doença, algumas pessoas podem experimentar esse efeito colateral após se recuperarem da infecção. Essa condição é conhecida como eflúvio telógeno.

A médica dermatologista, Dra. Isabela Etto Cabello, explica que o eflúvio telógeno é uma forma de perda temporária de cabelo em que um grande número de folículos capilares entra prematuramente na fase de repouso, chamada fase telógena. Esse deslocamento prematuro resulta em uma maior queda de cabelo do que o normal, geralmente ocorrendo cerca de 2 a 3 meses após a infecção por dengue. A duração da queda de cabelo pode variar de 2 a 6 meses, até que o crescimento capilar normal seja restaurado.

Embora a relação exata entre a dengue e o eflúvio telógeno ainda não seja completamente compreendida, acredita-se que vários fatores estejam envolvidos. A resposta inflamatória desencadeada pelo vírus, assim como o estresse físico e emocional associado à infecção, podem desempenhar um papel na indução do eflúvio telógeno.

“Durante a dengue, o corpo passa por uma resposta inflamatória, liberando citocinas e outras substâncias inflamatórias. Essas substâncias podem afetar o ciclo de crescimento do cabelo, levando ao desequilíbrio e ao eflúvio telógeno. Além disso, o estresse físico causado pela febre alta, dores musculares e fadiga também pode contribuir para o desencadeamento da queda de cabelo.”. Destaca a Dra. Isabela Etto Cabello.

O estresse emocional também desempenha um papel significativo na queda de cabelo pós dengue. A própria infecção, os sintomas desconfortáveis e o impacto na qualidade de vida podem causar estresse emocional, que pode afetar negativamente o ciclo capilar.

Após a infecção por dengue, o corpo também enfrenta um estresse metabólico devido à resposta do sistema imunológico e à doença em si. Esse estresse metabólico pode afetar o equilíbrio nutricional, comprometendo a saúde do cabelo e resultando na queda capilar.

É importante ressaltar que nem todas as pessoas que tiveram dengue desenvolverão queda de cabelo. Além disso, a queda de cabelo pós dengue é geralmente temporária e o cabelo tende a se recuperar naturalmente dentro de alguns meses, à medida que o corpo se recupera completamente. 

Lidando com a queda de cabelo pós dengue
 

A Dra. Isabela Etto Cabello, orienta que para lidar com a queda de cabelo pós dengue, existem várias medidas que podem ser adotadas. Manter uma dieta equilibrada e rica em nutrientes essenciais, como vitaminas do complexo B, vitamina C, vitamina E, zinco, ferro e proteínas, é fundamental para promover a saúde capilar. Além disso, evitar tratamentos capilares agressivos, como o uso excessivo de calor e produtos químicos, e minimizar o estresse por meio de técnicas de relaxamento, podem ajudar a reduzir a queda de cabelo.

Em alguns casos, suplementos nutricionais podem ser recomendados para fornecer nutrientes adicionais que promovam o crescimento do cabelo. No entanto, é importante consultar um profissional de saúde antes de iniciar qualquer suplementação para garantir a segurança e a adequação individual.

Além disso, tratamentos tópicos podem ser considerados, como loções ou espumas contendo minoxidil, que estimulam o crescimento capilar. A terapia a laser de baixa intensidade também pode ser uma opção, ajudando a melhorar a circulação sanguínea no couro cabeludo e estimulando o crescimento do cabelo.

É essencial destacar que cada caso é único, e o tratamento mais adequado pode variar de acordo com a gravidade da queda de cabelo e as características individuais de cada pessoa. Por isso, é altamente recomendável que os indivíduos afetados procurem a orientação de um dermatologista, especialistas em cabelos e couro cabeludo, para uma avaliação precisa e um plano de tratamento personalizado.

“Com a devida atenção e cuidado, é possível superar a queda de cabelo pós dengue e restaurar a saúde capilar. Ao buscar orientação médica especializada e adotar as medidas adequadas, você pode enfrentar essa condição temporária com confiança, promovendo a recuperação completa de seus cabelos.” Finaliza a Dra. Isabela. 


Dra. Isabela Etto Cabello - CRM – 208687 - Médica especializada em dermatologia e nutrologia


A principal fonte de ferro está no feijão?

  

Descubra os principais alimentos ricos em ferro e a importância desse mineral vital para sua saúde  

 

Ao pensar em feijão, muitos de nós somos transportados para a cozinha de nossas avós, onde o aroma reconfortante de um cozido perfumava o ar, prometendo uma refeição tanto saborosa quanto fortificante. Alimento que se destaca tanto pela sua simplicidade quanto pelo seu imenso valor nutricional. O médico nutrólogo, Dr. Ronan Araujo, destaca que este alimento, presente na culinária de diversas culturas ao redor do mundo, não só serve como um pilar na dieta de milhões de pessoas, mas também carrega um arsenal de benefícios para a saúde, especialmente devido ao seu rico conteúdo de ferro. 

Aqui estão alguns dos principais nutrientes encontrados no feijão e seus benefícios associados:
 

Proteínas: O feijão é uma excelente fonte de proteínas vegetais, tornando-o um alimento crucial para vegetarianos e veganos. As proteínas são essenciais para a construção e reparação de tecidos, bem como para a função imunológica.
 

Fibras: Rico em fibras, o feijão ajuda na digestão, promove a saúde intestinal e pode ajudar a prevenir doenças como o câncer de cólon. As fibras também são conhecidas por ajudar a controlar os níveis de açúcar no sangue e a reduzir o colesterol, contribuindo para a saúde cardiovascular.
 

Carboidratos complexos: O feijão contém carboidratos complexos, que fornecem energia de longa duração sem causar picos acentuados nos níveis de açúcar no sangue.
 

Vitaminas e minerais: O feijão é fonte de várias vitaminas e minerais importantes, incluindo:
 

- Ferro: essencial para a formação de hemoglobina, que transporta oxigênio no sangue.
 

- Magnésio: importante para a saúde óssea e a regulação da pressão arterial.
 

- Potássio: ajuda a manter a saúde cardiovascular, regulando a pressão arterial.
 

- Zinco: importante para o sistema imunológico e a cicatrização de feridas.
 

- Folato (Vitamina B9): essencial para a formação de células sanguíneas e pode prevenir defeitos congênitos durante a gravidez.
 

- Antioxidantes: Alguns tipos de feijão, especialmente os de cores vivas como o feijão preto e o vermelho, são ricos em antioxidantes, que combatem os radicais livres e podem reduzir o risco de algumas doenças crônicas, incluindo doenças cardíacas e câncer.


Otimizando a absorção de ferro

O Dr. Ronan Araujo explica que o ferro é um mineral vital necessário para várias funções do corpo, sendo mais conhecido por seu papel na formação de hemoglobina, uma proteína dos glóbulos vermelhos que transporta oxigênio dos pulmões para o resto do corpo. Ele também é importante para o metabolismo energético, o desenvolvimento do sistema nervoso, a função imunológica e a regulação da temperatura corporal. 

Existem dois tipos de ferro encontrados nos alimentos: ferro heme e ferro não heme. O ferro heme é encontrado em alimentos de origem animal, como carne vermelha, peixe e aves, e é mais facilmente absorvido pelo corpo. O ferro não heme, encontrado em fontes vegetais como feijão, lentilhas, grãos integrais e vegetais de folhas verdes, é menos facilmente absorvido, mas ainda é uma fonte importante de ferro para vegetarianos e veganos. 

A quantidade de ferro presente no feijão pode variar dependendo do tipo de feijão. Aqui estão alguns exemplos de teores aproximados de ferro em diferentes tipos de leguminosas (porção de 100 gramas, cozidos):


1. Feijão preto: Cerca de 3,6 mg de ferro.
2. Feijão vermelho: Cerca de 2,9 mg de ferro.
3. Feijão branco: Cerca de 3,7 mg de ferro.
4. Lentilhas: Cerca de 3,3 mg de ferro.
5. Grão de bico: Cerca de 2,9 mg de ferro.
 

Estas quantidades representam uma parte significativa da ingestão diária recomendada (IDR) de ferro, que é de cerca de 8 mg por dia para homens adultos e de 18 mg por dia para mulheres adultas em idade fértil.

Para maximizar a absorção de ferro dos feijões e outras fontes vegetais, é recomendável consumi-los junto com alimentos ricos em vitamina C e evitar consumi-los com alimentos ou substâncias que possam inibir a absorção de ferro, como o cálcio em grandes quantidades, o chá e o café, devido aos seus conteúdos de fitatos e taninos.
 

Alimentos ricos em ferro

O alimento mais rico em ferro por peso, frequentemente citado, é a farinha de grama de trigo (germe de trigo) desidratada, que pode conter até 20 mg de ferro por 100 gramas. No entanto, este não é um alimento comum na dieta de muitas pessoas. 

Entre os alimentos mais convencionalmente consumidos, as carnes vermelhas, especialmente o fígado e outras vísceras, são notoriamente ricas em ferro. O fígado de boi, por exemplo, é uma das fontes mais ricas, contendo cerca de 6,5 mg de ferro por 100 gramas. Além disso, o fígado é fonte de ferro heme, que é mais facilmente absorvido pelo corpo em comparação com o ferro não heme encontrado em fontes vegetais.
 

Outros alimentos ricos em ferro incluem:
 

• Carnes vermelhas: Boas fontes de ferro heme.
• Frutos do mar: Alguns tipos, como ostras e mariscos, são muito ricos em ferro.
• Leguminosas: Feijões, lentilhas e grão-de-bico são fontes significativas de ferro não heme.
• Vegetais de folhas verdes escuras: Espinafre, couve e acelga contêm ferro não heme.
• Frutas secas: Damascos secos, por exemplo, são uma boa fonte de ferro não heme.
 

“O ferro é um componente não negociável de uma dieta equilibrada, essencial para manter nossa energia, imunidade e saúde geral no auge. Ao adotar práticas dietéticas informadas, podemos garantir a adequada ingestão e absorção de ferro, pavimentando o caminho para uma vida mais saudável compreender como otimizar a absorção de ferro do feijão e incorporar uma variedade de outras fontes ricas em ferro em nossa dieta é fundamental para a prevenção de deficiências e a promoção da saúde geral.”. Conclui o Dr. Ronan Araujo.


Ronan Araujo - Formado em medicina pela Universidade Cidade de São Paulo, médico especializado em nutrologia pela ABRAN (Associação Brasileira de Nutrologia). Com foco em causar impacto e mudar a vida das pessoas através de sua profissão, ele também se tornou membro da ABESO (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica), que o leva a ser atualmente um dos médicos que mais conhece e entrega resultados quando falamos sobre emagrecimento e reposição hormonal.


Cirurgia sem corte: Radiologista Intervencionista explica uso de ablação no tratamento contra o câncer

 

Técnica permite atender à população de forma mais rápida e econômica 


Você já ouviu falar em ablação? O procedimento minimamente invasivo tem sido usado no tratamento contra o câncer. Durante a ablação, uma agulha é inserida no tumor com o auxílio de equipamentos modernos de imagem, como ultrassom ou tomografia. Uma vez inserida, a agulha emite calor (geralmente através de radiofrequência) ou frio (por meio de crioablação), com o objetivo de destruir as células cancerígenas. O calor ou frio aplicado durante a ablação causa danos irreversíveis ao tecido tumoral e é visto como um caminho recente e inovador da medicina. 

O presidente da Sociedade Brasileira de Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular (Sobrice), Denis Szejnfeld, explica que a ablação oferece ao paciente com câncer a mesma eficácia de uma cirurgia tradicional e elenca os tipos de cânceres mais comuns para esse tratamento. “Esse processo é realizado sem a necessidade de uma cirurgia aberta, o que torna a ablação uma alternativa menos invasiva e potencialmente mais rápida e segura para o paciente. A ablação é amplamente utilizada no tratamento do câncer de fígado, tanto o primário, conhecido como hepatocarcinoma, quanto nas metástases. No entanto, sua aplicação não se estende a todos os tipos de cânceres. Geralmente, a ablação oferece resultados excelentes quando há poucos nódulos que não ultrapassam cinco centímetros, dependendo da situação clínica. Além disso, a ablação é uma opção acessível também ao tratamento de tumores renais, em determinadas localizações, que respondem de forma altamente eficaz ao tratamento ablativo, seja por radiofrequência, micro-ondas ou crioablação”, destaca Denis Szejnfeld.

Já é possível retirar tumores por procedimentos minimamente invasivos
Divulgação

A ablação oferece diversas vantagens significativas em comparação com outras formas de tratamento para certos tipos de cânceres e condições médicas. O procedimento, geralmente, não requer anestesia geral, o que reduz os riscos associados à sedação profunda. Por ser um procedimento guiado por imagem, a ablação permite uma precisão excepcional no direcionamento do tratamento, minimizando danos aos tecidos saudáveis circundantes. 

“Imagina uma cirurgia que tenha que, às vezes, tirar um pedaço grande do fígado, por conta de um nódulo de um, dois, três centímetros. Vai abrir, o paciente vai ficar internado de quatro a sete dias, vai para UTI, vai realizar vários exames. Na ablação, o tumor é queimado e o paciente vai embora para casa no mesmo dia", completa Denis Szejnfeld. 

Outro contexto em que a ablação desempenha um papel significativo é no tratamento do câncer de tireoide e de nódulos benignos nesta região. Portanto, a ablação não se restringe apenas aos pacientes com câncer, mas também a pacientes com nódulos de tireoide volumosos que causam desconforto. 

A evolução da ablação no Brasil foi impulsionada por estudos clínicos e pesquisas que demonstraram sua eficácia e segurança em diversos contextos clínicos. Além disso, parcerias entre instituições de ensino, hospitais e indústria médica contribuíram para o desenvolvimento e aprimoramento das técnicas. Atualmente, a ablação é reconhecida como uma opção terapêutica importante no arsenal de tratamentos disponíveis no Brasil. “Hoje, a ablação representa uma opção muito mais acessível do ponto de vista da saúde pública. Além de ser mais efetiva e eficaz, seu custo é significativamente inferior. Para ilustrar, vamos a um exemplo prático: imaginemos que existam 10 mil pessoas aguardando cirurgia de tireoide no SUS. Para lidar com essa demanda, seria necessário construir um hospital, criar leitos, estabelecer UTIs e contratar profissionais especializados. Por outro lado, a ablação requer investimentos menores, principalmente na aquisição de agulhas e no uso de salas de ultrassom, uma tecnologia amplamente disponível em muitas instalações médicas. Dessa forma, é possível atender a essa população de forma mais rápida e econômica, sem a necessidade de grandes despesas de infraestrutura”, ressalta o radiologista intervencionista Denis Szejnfeld.

 

Nova temporada de vacinação contra a gripe é antecipada

A vacina quadrivalente já está disponível em unidades da rede particular de todo o país, enquanto a rede pública oferece a vacina trivalente 

 

A campanha de vacinação contra a gripe foi antecipada neste ano para o mês de março nas regiões Centro-Oeste, Sudeste, Sul e Nordeste. Na rede privada, a vacina quadrivalente oferecerá, em 2024, proteção contra dois vírus de Influenza A (H1N1/Victoria e A-H3N2/Thailand) e dois subtipos de Influenza B (Victoria e Yamagata). Já o imunizante disponível no SUS é a vacina trivalente, que protege contra dois vírus de Influenza A (H1N1/Victoria e H3N2/Thailand) e os subtipos de Influenza B Austria/Victoria.

O aumento na circulação do vírus levou as autoridades a iniciarem logo a campanha, que normalmente ocorre entre os meses de abril e maio em todo país, como forma de aumentar a proteção da população com as complicações da doença. A única região na qual a vacinação ocorrerá no segundo semestre será no Norte, no período conhecido como Inverno Amazônico, momento de maior transmissão da gripe na região.

As unidades do Sabin Diagnóstico e Saúde que possuem serviço de imunização em todo o país já receberam as primeiras doses da vacina quadrivalente. A infectologista Ana Rosa dos Santos, consultora do serviço de imunização da empresa, destaca que a vacinação anual é a defesa mais eficaz contra a gripe e suas complicações. “A cada ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS), por meio de laboratórios referência para influenza, atualizam a composição da vacina para gripe com os vírus circulantes, pela capacidade do vírus de sofrer mutações genéticas, visando garantir efetividade e eficácia do produto. Por isto, a vacina precisa ser atualizada constantemente para acompanhar as cepas em circulação”, explica. 

A infectologista ressalta que a eficácia da vacina da gripe é resultado de uma cuidadosa combinação entre as cepas predominantes no ano anterior. “Estudos clínicos demonstram sua segurança, com menos de 1% dos vacinados apresentando efeitos colaterais graves”.

A imunização é recomendada para crianças a partir de 6 (seis) meses de idade e adultos sem limite de idade. Até os 8 anos de idade, devem ser administradas duas doses na primeira vez (primovacinação), com intervalo de um mês entre elas. Nos anos seguintes e a partir dos 9 anos de idade, a aplicação é anual.

As principais complicações da influenza vão além da doença respiratória aguda, pelo impacto causado nos principais órgãos em pacientes idosos, principalmente, naqueles com comorbidades e imunodeprimidos. Por isso, nos últimos anos, uma vacina específica para maiores de 60 anos foi padronizada de acordo com os requisitos da OMS e regulamentação brasileira para a campanha do Hemisfério Sul. Ela contém 240 microgramas (mcg) de hemaglutinina (HA) por dose de 0,7 mL, recomendada de 60 mcg de HA de cada uma das quatro cepas de influenza (A/H1N1, A/H3N2, B/linhagem Victoria e B/linhagem Yamagata).

Além disso, reforça Ana Rosa, é fundamental que a população se imunize, especialmente neste ano, quando as vacinações contra a covid-19 e dengue também estão em andamento. “Ambas as vacinas podem ser administradas simultaneamente, garantindo uma proteção abrangente contra essas infecções virais”.

É recomendado que pessoas com febre aguardem antes de receber a vacina, assim como pacientes com infecção por covid-19 e dengue devem estar plenamente recuperados antes de se vacinarem contra a gripe. “Aprendemos com a pandemia de covid-19: espirrar com lenço, usar antebraço no espirro, higienizar sempre as mãos, solidariedade, resiliência, paciência etc. Na higiene pessoal: uso do álcool gel, saber lavar as mãos, não tocar as mãos nos olhos, boca e nariz, uso de luvas e máscaras, distanciamento e isolamento social e evitar aglomeração”, enfatiza a médica.

A imunização é a melhor forma de prevenção contra a gripe, uma doença que pode ser transmitida diretamente, por meio das secreções das vias respiratórias de pessoas contaminadas ao espirrar, tossir ou falar, além de ser transmitida indiretamente, pelo contato com superfícies contaminadas por essas secreções respiratórias.

É importante ressaltar que a gripe, apesar de muitas vezes considerada uma doença passageira, pode levar a complicações sérias, como infecções bacterianas, o que ocorre, em especial, a pessoas com o sistema imunológico comprometido. “A vacinação não só protege o indivíduo vacinado, mas também ajuda a prevenir a propagação do vírus, beneficiando especialmente os grupos de risco, como idosos e imunossuprimidos, com uma vacina específica para essas pessoas”, observa a consultora do Sabin Diagnóstico e Saúde.

 

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Estilo de vida moderno aumenta casos de incontinência urinária

Doença tem aparecido em mulheres mais jovens


Especialistas do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE) alerta para a prevalência de incontinência urinária em mulheres jovens. A urologista do HSPE, Lorella Auricchio chama a atenção para os riscos, pois atualmente uma em cada quatro mulheres acima de 40 anos manifesta a doença. Isso porque, uma parcela significativa das mulheres trabalha muito tempo sentada e não faz pausa para ir ao banheiro corretamente, segurando a urina. O ideal é que a cada 3 ou 4 horas, homens e mulheres esvaziem a bexiga para evitar incontinência ou infecção urinária.

A incontinência urinária é conhecida como perda involuntária da urina e é comum, especialmente em mulheres. A possibilidade do escape aumenta durante a gestação, uma vez que a barriga cresce e faz maior pressão abdominal no período. No entanto, mulheres jovens têm relatado uma dificuldade de controlar o xixi e isso deve-se ao estilo de vida.

Há dois tipos de incontinência urinária: a de urgência, quando não é possível chegar no banheiro a tempo, ou a de esforço. Em mulheres jovens, normalmente, é possível ver o escape da urina em atividades físicas intensas, de alto impacto, como é o caso de levantamento de peso, corrida e salto.

Somado ao tempo sentado, o tabagismo, a ingestão de bebida alcoólica, a obesidade, a má alimentação e a falta de exercício físico também contribuem para o escape da urina. A médica urologista, Lorella Auricchio do HSPE reforça os cuidados para evitar a incontinência. “Se a pessoa, uma vez na vida, teve perda de xixi, por estar muito apertado, não há problema. Mas é preciso ter atenção se a situação é recorrente, mesmo que pouco. É muito comum ver que as pessoas normalizaram o escape de urina, mas é preciso investigar o problema, que pode estar associado a outras doenças. Às vezes, mudança nos hábitos já ajuda, mas há casos que necessitam de cirurgia (sling) para tratamento definitivo, visando melhorar a qualidade de vida do paciente”, explica.

Além de medidas comportamentais e alteração no estilo de vida, há ainda outro método para prevenir os casos - a fisioterapia específica para o fortalecimento do assoalho pélvico. Em caso de recorrência de perda de urina, é necessário procurar um médico urologista para diagnóstico correto e o melhor tratamento.

 

Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo – Iamspe


Descubra como a alimentação pode interferir no seu sono

 Jasmine explica como encontrar o equilíbrio para desfrutar de noites de descanso e dias mais leves com base nas escolhas alimentares. Confira! 

 

Após uma noite de insônia, o dia seguinte já começa cansativo, não é mesmo? O corpo requer esforço em dobro para a execução das tarefas mais simples. Mas, além da diminuição da produtividade, você sabia que uma noite mal dormida pode impactar o humor, causar dores e prejudicar à saúde como um todo? Nesse sentido, uma alimentação equilibrada pode ser um potencial transformador capaz de contribuir para um sono de qualidade.

Para falar sobre a relação de causa e efeito entre sono e alimentação de forma a levar luz sobre o tema e contribuir para uma vida com mais leveza e bem-estar, Jasmine, marca referência em alimentação saudável, traz boas práticas com o suporte da nutricionista e consultora da marca, Adriana Zanardo. Confira!

“É importante ter em mente que a alimentação exerce influência sobre a qualidade do sono. De acordo com as evidências científicas, dormir horas insuficiente aumenta o gasto energético em aproximadamente 100kcal/dia, mas também aumenta a ingestão calórica em 250kcal/dia, resultando em um balanço energético positivo e favorecendo o ganho de peso. Com as alterações do controle cognitivo e dos mecanismos de recompensa do cérebro, o desejo de comer cresce. Contudo, as escolhas alimentares tendem a incluir opções calóricas, com excessos de carboidratos e gorduras, além de bebidas açucaradas e alcoólicas que em conjunto levam ao excesso de peso”, destaca a nutricionista.

Sabendo disso, é fundamental observar a rotina individual a fim de identificar quais hábitos podem ser modificados de forma a contribuir para um sono reparador e dias mais leves. Pelos últimos estudos científicos, um dos nutrientes que mais prejudicam o início do sono é a gordura. Assim, como boa prática, recomenda-se evitar o consumo de grandes quantidades próximas ao horário de dormir.

Ainda, bebidas e alimentos estimulantes como café, chá mate e chocolate devem ser consumidos com moderação, já que a cafeína presente em suas composições pode afetar o início do sono e reduzir seu tempo (especialmente o de ondas lentas, também chamado de sono não-REM, que é fase em que o batimento cardíaco, a respiração e os músculos ficam mais relaxados, e as ondas cerebrais ficam ainda mais lentas), diminuindo a eficiência e satisfação de uma noite bem dormida. Alguns estudos indicam que ao ingerir 400mg de cafeína 6 horas antes de dormir, o sono pode ser reduzido em mais de 1 hora, com impacto negativo na liberação de melatonina (hormônio do sono), portanto, a recomendação é evitá-la a partir das 16h.

Com relação às escolhas alimentares, é possível incluir na rotina opções saborosas e, ao mesmo tempo, ricas em nutrientes e vitaminas, que podem beneficiar a saúde e a qualidade do sono, por exemplo: frutas, cereais, raízes e temperos como açafrão.

Adriana explica que o Kiwi contém melatonina (24mcg/g), hormônio que desempenha importante papel na regulação do ritmo circadiano, serotonina (5,8mcg/g), um neurotransmissor relacionado ao bem-estar, e antioxidantes, contribuindo para redução de radicais livres e inflamação. A fruta também apresenta folato, uma vitamina associada à insônia. Dica: O consumo de 2 kiwis 1 hora antes de dormir tem potencial para impactar positivamente o sono (tempo total e eficiência).

As frutas vermelhas, principalmente morango, cereja e mirtilos, também contêm melatonina, bem como, antioxidantes e nutrientes essenciais para a qualidade do sono, como ácido fólico, potássio, vitamina C, cálcio, ferro e selênio. Vale lembrar que as frutas vermelhas possuem ainda propriedades antioxidantes relacionadas à redução do estresse oxidativo no sistema nervoso central (SNC), diminuição da inflamação, melhora da circulação e controle da pressão arterial, parâmetros os quais estão todos associados à melhor regulação do sono (qualidade e duração).

E na categoria cereais, a aveia é uma poderosa aliada do sono, pois contém boas quantidades de triptofano, um aminoácido que participa na produção de melatonina, além de outros nutrientes. No portfólio da Jasmine é possível encontrar aveias com laminação exclusiva, com flocos mais inteiros e para diferentes preparações, são elas: Aveia em flocos finos e Aveia em flocos grossos, disponíveis em tamanhos variados, além de versões sem glúten (200g) para quem possui restrições alimentares e opção farelo de aveia (170g) de fácil consumo no dia a dia. Todos os produtos contém ingredientes nutritivos de verdade e não possuem lupa de alto teor.

Por ser um alimento muito versátil, a aveia pode ser inclusa no café da manhã, café da tarde, junto às frutas, iogurtes e nas mais variadas receitas, sendo um item coringa para qualquer momento.


Conheça outros fatores de influência para uma boa noite de sono

Agora você já sabe que a alimentação exerce uma grande influência sobre a qualidade do sono, vale colocar em prática as dicas nutricionais da Jasmine. Mas, além de escolher bem os ingredientes, é preciso ter atenção ao seu estilo de vida como um todo. Confira algumas recomendações extras que podem auxiliar à sua jornada saudável:

- Pratique atividade física diariamente, mas, se possível, evite o período da noite.

- A exposição à luz intensa durante o dia (preferencialmente natural) e à luz fraca à noite é importante para o alinhamento circadiano e pode colaborar para adequada função metabólica. Além disso, é importante evitar longos períodos de exposição à luz azul, principalmente no período noturno, visto que os dispositivos móveis podem ser uma das principais causas de distúrbios de sono de várias formas (tempo de uso, notificações, luz azul-esverdeada que favorece a redução dos níveis de melatonina etc.).

- Se sentir necessidade de dormir no meio do dia, cochilos curtos (de 10 a 20 minutos) parecem ser benéficos em jovens adultos, pois podem auxiliar na melhora das funções cognitivas e redução da sonolência diurna e da fadiga, principalmente nos casos de sono noturno insuficiente.

- Evite fumar. Pessoas que fumam, principalmente à noite, levam mais tempo para pegarem no sono, além de terem mais despertares, pior qualidade e menor duração do sono do que aquelas que não fumam (a nicotina, uma das principais substâncias presentes nos cigarros, é estimulante e está associada ao aumento da gravidade da insônia e à redução da duração do sono).

- Evite consumir bebida alcoólica, principalmente antes de dormir. As bebidas alcoólicas, apesar de realmente diminuírem a latência do início do sono (tempo de pegar no sono), fazem com que se tenha interrupções no final do ciclo, levando a sonolência diurna excessiva no dia seguinte.

Para conhecer o portfólio completo da marca acesse www.jasminealimentos.com

 

Jasmine Alimentos
www.jasminealimentos.com


M. Dias Branco
www.mdiasbranco.com.br


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