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quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

Prótese de Resurfacing restaura a qualidade de vida e mantém atletas em movimento: entenda as razões

Além de permitir uma maior estabilidade, é a única que permite praticar qualquer esporte sem limitações, revela especialista 

 

Muito se sabe sobre os benefícios que a prática de esportes oferece à saúde física, mental e até social. Dentre as inúmeras vantagens estão o controle do peso, fortalecimento muscular, controle da saúde cardiovascular, melhora da densidade óssea, entre outros benefícios. No entanto, com o tempo, e, principalmente, quando não há orientação médica, os exercícios ou até mesmo a prática diária de esportes podem causar sérios problemas à saúde e comprometer a mobilidade levando a um desgaste precoce da articulação do quadril. É o caso dos esportes radicais, artes marciais, futebol, atletismo, ginástica olímpica e até o ballet.

Normalmente, esta prática envolve movimentos repetitivos intensos, com amplitude de movimentos além do normal, impactos e estresse físico significativo, o que pode aumentar o risco de lesões e problemas na mais estável articulação do corpo humano que é o quadril (local onde a cabeça do fêmur praticamente esférica se encaixa na bacia).

Dentre os problemas ósseos mais comuns associados a esportes radicais estão:

  • Fraturas e Traumas: quedas e impactos violentos são comuns em esportes radicais, o que pode ocasionar fraturas nos ossos. Normalmente, as áreas mais afetadas são aquelas expostas a maior pressão, como punhos, braços, tornozelos e pernas.
  • Lesões nas Articulações: a rotina de atividades radicais pode ocasionar pressão nas articulações, aumentando o risco de lesões articulares, incluindo entorses (ruptura do ligamento) e distensões. Neste caso, as articulações mais frequentemente afetadas são os joelhos e tornozelos.
  • Lesões na Coluna e Quadril: atividades radicais, tais como skate, surf, jiu-jítsu, futebol, atletismo, ginástica olímpica e ballet, por exemplo, podem aumentar o risco de lesões devido à grande amplitude articular. Cerca de 10% das pessoas não possuem um quadril perfeito e, são justamente, estes atletas que acabam se lesionando precocemente.
  • Lesões por Impacto Crônico: mesmo sem uma lesão aguda, a prática constante de esportes radicais e outros citados acima pode levar a lesões acentuadas nos ossos devido ao estresse repetitivo. 

É muito comum atletas que sofrem lesões sérias adiarem o tratamento cirúrgico. O Dr. Lafayette Lage, médico ortopedista e traumatologista, introdutor da artroscopia do quadril (vídeo cirurgia) em 1993 e pioneiro em cirurgia de prótese de quadril tipo  Resurface (recobrimento da cabeça do fêmur) desde 2003, explica que, em muitos casos, o paciente utiliza medicamentos para aliviar a dor durante um longo período, ao invés de buscar auxílio médico apropriado. “Na maioria das vezes a cirurgia pode restabelecer o paciente em curto prazo e devolver totalmente a sua qualidade de vida”, alerta o médico.


Tratamento Cirúrgico – prótese de quadril para atletas

A prótese de quadril é a substituição da articulação. Na prática uma parte se encaixa na bacia e a outra no fêmur. Muito comum em pacientes na faixa etária do estão na faixa de 25 a 65 anos, costuma trazer excelentes resultados.

A cirurgia é de médio para grande porte, mas com a evolução tecnológica ela é corriqueira. No mesmo dia ou no dia seguinte começa a sessão de fisioterapia com alta em 24 a 48 horas em média.

“Quando o paciente acorda é notório que a dor não existe mais. Os pacientes se sentem muito bem e alguns chegam a relatar que não conseguem lembrar da sensação de correr, dançar, pisar e não sentir dor. Aos poucos o paciente começa a repensar a vida, porque mudou totalmente”, revela o Dr. Lafayette.

Entre os pacientes mais jovens a intenção é preservar ao máximo o estoque ósseo. Neste caso a prótese de Resurface é a mais indicada por permitir um retorno a uma vida normal, sem limitações, inclusive para a prática de esportes de alto impacto como artes marciais, futebol, basquetebol, handebol, hóquei, skate, surf, motocross, ginástica artística, esqui aquático ou na neve, entre outros, pois é a prótese mais estável de todas as existentes com um risco de luxação 10 vezes menor que as convencionais além da extrema durabilidade.  

A escolha da prótese deve ser uma decisão compartilhada entre paciente e o cirurgião ortopédico, levando em consideração as necessidades individuais e o estilo de vida, especialmente quando se trata da prática de esportes radicais. “O objetivo é proporcionar uma melhora na qualidade de vida e permitir que o paciente continue desfrutando de suas atividades preferidas com o mínimo de restrição, afirma Dr. Lafayette.


A prótese de Resurfacing

O Dr. Lafayette Lage e um grupo de 27 médicos de 13 países fundadores da Sociedade Internacional de Resurfacing acreditam que ela poderá proporcionar décadas de uma vida saudável sem dor e sem limitações depois de analisarem os excelentes resultados de mais de 11.386 próteses implantadas em pacientes abaixo de 50 anos sem limitação alguma de atividades diárias com alto índice de atividade por serem jovens e ativos. Esse trabalho “INTERNATIONAL HIP RESURFANCING ARTHROPLASTY DATABASE” foi publicado na Hip International em setembro de 2020, mais importante periódico especializado em quadril no mundo.

 “Além de preservar a maior parte da articulação, outra vantagem da cirurgia de Resurface é a resistência da prótese metal-metal – que é compatível com maiores níveis de atividades físicas do que as próteses convencionais e, também, uma enorme facilidade na troca no caso de haver uma falha da mesma ( cirurgia de revisão) o que não ocorre com as outras próteses. Outro ponto importante é a redução dos casos de luxação e de infecção.

 A prótese de Resurface ou Resurfacing além de permitir uma maior estabilidade mostrou um índice de infecção menor, provavelmente por ser menos invasiva no osso” e os pacientes portadores das mesmas vivem mais, provavelmente por terem um estilo de vida mais saudável.


Indicação de uso

Segundo o Dr. Lafayette Lage, é importante considerar alguns aspectos para indicação da prótese. “É preciso avaliar se o paciente tem boa qualidade óssea, se a cabeça do fêmur é adequada para receber componente femoral de metal semelhante a uma coroa de dente e, também, levar em conta se o paciente pretende continuar uma vida ativa, pois é a única que permite praticar qualquer esporte sem limitações.

É fundamental que os praticantes de esportes radicais estejam cientes dos riscos associados às suas atividades e adotem medidas preventivas. Isso inclui o uso adequado de equipamentos de segurança, treinamento adequado e bom condicionamento físico.

Em casos de lesões ou suspeitas de problemas nos ossos, é fundamental procurar a orientação de um profissional de saúde, como um ortopedista, para uma avaliação adequada e um plano de tratamento personalizado. A prevenção e o tratamento precoce podem ajudar a minimizar os impactos a longo prazo e proteção das estruturas ósseas e articulares. 



Dr. Lafayette Lage - médico ortopedista, pioneiro em artroscopia do quadril em 1993 e especialista em cirurgia de Resurfacing (recobrimento da cabeça do fêmur). CRM. 49889
www.clinicalage.com.br


Janeiro Branco, mês de conscientização sobre a saúde mental, deveria acontecer o ano inteiro; veja dicas para oferecer segurança psicológica nas empresas

 Empresas precisam ter políticas permanentes de cuidado com os colaboradores, afirma a psicóloga e CEO do Instituto Internacional em Segurança Psicológica, Patricia Ansarah

 

Nas empresas, a saúde mental – tema da campanha Janeiro Branco (que acontece no primeiro mês do ano) – está diretamente relacionada à produtividade, motivo pelo qual sua importância vai além de uma data educativa, destaca a psicóloga Patricia Ansarah, fundadora do Instituto Internacional em Segurança Psicológica (IISP).

“Não basta fazer ações pontuais só em janeiro. É preciso que as organizações, os líderes, e todos os colaboradores fiquem atentos a essa questão o ano inteiro. Podemos apreciar as empresas que já fazem ações sobre cuidados com a saúde mental no Janeiro Branco, mas precisamos avaliar o quanto isso está dentro de uma estratégia de negócio.”

Segundo Patrícia, empresas que não dão a devida atenção à saúde mental dos colaboradores terão problemas acentuados de turnover, saúde, engajamento e clima organizacional. “Haverá maior ocorrência de questões ligadas a burnout, ansiedade e depressão”, observa.


Saúde mental nas organizações

De acordo com a pesquisa de 2023 da FGV ‘Como as empresas cuidam da saúde mental dos seus funcionários?‘, 45% dos respondentes (572 profissionais, de analistas a executivos de alto escalão) admitiram redução de horas ou ausência de jornada por causa de problemas com a saúde mental (absenteísmo).

No levantamento, 54% admitiram ter sofrido com algum transtorno de saúde mental e 63% disseram que não receberam apoio da liderança para lidar com a doença. Em relação às consequências, quase 60% disseram que se desligaram da empresa pelo mesmo motivo. Ainda na pesquisa, 56% dos profissionais revelaram conhecer pelo menos uma pessoa que se afastou do trabalho por problemas de saúde mental.


Dicas

Para ajudar a identificar sinais de que a saúde mental dos colaboradores pode estar com problemas, Patrícia tem algumas dicas:

- Prepare a liderança

Mesmo que a empresa tenha estruturas de apoio (psicólogos e programas de benefícios), elas só serão acionadas se a pessoa tomar a iniciativa. Mas é importante que as lideranças recebam treinamento para identificar comportamentos atípicos, pois o colaborador, muitas vezes, nem sabe o que está se passando com ele.

“Ao falar sobre cuidados com a saúde mental, vai-se alfabetizando a empresa a entender os sintomas. Não é para formar líderes e pessoas que diagnosticam, porque isso é papel dos especialistas da área da saúde, mas é possível preparar para perceber sintomas aparentes”, explica Patrícia.

- Estimule a conversa

A depressão, o burnout e o estresse podem ter várias causas, mas o resultado é basicamente o mesmo: queda de produtividade. Alguns sinais de alerta são a ausência social e o desinteresse por encontros corporativos em pessoas que, normalmente, participam de forma espontânea.

“As empresas podem usar os indicadores a seu favor, acompanhando com atenção indicadores de performance e de comportamento, como o absenteísmo (faltas). Também é importante observar se há alteração de humor como aumento de irritabilidade, intolerância e queda do nível de colaboração”, exemplifica.

- Escuta ativa

Quando há uma boa relação entre o gestor e a equipe, a comunicação é favorecida e o colaborador se sente com abertura para compartilhar sua situação emocional, em vez de ir direto ao RH. O líder que se depara com essa situação precisa praticar escuta ativa e pensar em formas de ajudar.

“Isso só acontece se as pessoas se conhecerem entre si e se a própria pessoa se conhecer. É recomendado falar sobre o tema, educar as pessoas sobre emoções e doenças”, comenta Patrícia.

- Flexibilize os horários, se for o caso

Dependendo da situação, o gestor pode estudar formas de adequar o horário de trabalho e o escopo do colaborador. Nesse período crítico, é possível incentivar a aproximação do colaborador afetado para que ele não se sinta isolado, um horário flexível ou período de home office.

Também é possível dividir projetos em tarefas menores, para que cada etapa concluída seja processada no cérebro como uma recompensa. Mas tudo vai depender do diagnóstico de cuidados que a pessoa necessita, frisa Patrícia.

Uma boa saúde mental é essencial para a vida das pessoas e para o ambiente corporativo, segundo a especialista. “Cuidar da saúde mental dá resultado. Quando existem pessoas em organizações que cuidam disso efetivamente e colocam os indicadores de saúde como indicadores de desempenho para os líderes e para o negócio como um todo, estamos cuidando de ter pessoas mais produtivas, engajadas e colaborativas. Em um ambiente onde as pessoas são mais ativas, o aprendizado acontece e aumenta o nível de desempenho e realização pessoal.”

 

Internacional em Segurança Psicológica - IISP


Você sabia? Os raios UV e UVB podem afetar a sua visão

  A radiação ultravioleta também pode causar danos à visão. Conheça algumas dicas e saiba mais sobre como se proteger, especialmente no verão

 

A chegada do verão é marcada pelo registro das altas temperaturas, além de maior exposição ao sol e idas à piscina e à praia. Nesse período, é importante redobrar os cuidados com o corpo, a pele e a visão, uma vez que os olhos ficam mais vulneráveis aos raios ultravioletas. A radiação ultravioleta pode causar danos sérios à sua visão. Para se proteger, vale adotar algumas recomendações que contribuem para a proteção da saúde dos olhos nos dias de verão. 

É fundamental investir nos cuidados com a saúde ocular durante o verão. Lembre-se de utilizar proteções como óculos solares ou lentes fotossensíveis, para preservar a visão e evitar a exposição direta dos olhos aos raios UVA e UVB. Também indicamos o uso de bonés, evitar a exposição solar e a prática de atividades expostas diretamente ao sol entre as 10h e 14h, além de hidratação contínua”, explica o Dr. Celso Cunha, médico oftalmologista e consultor da HOYA Brasil - empresa japonesa que produz lentes para óculos de alta tecnologia desenvolvidas para correção de problemas da visão.

 

O que são raios UV?

O sol emite luz ao nosso planeta em formato de ondas eletromagnéticas, transportando quantidades variáveis de energia que dependem da frequência. Cada frequência gera uma cor, sendo a violeta, a maior que a visão é capaz de enxergar. Quando essa frequência excede à violeta, é considerada ultravioleta, correspondente a 10% de toda a luz que atinge a Terra. Os raios solares de frequência elevada são extremamente nocivos à nossa saúde, podendo causar câncer de pele e problemas de visão, por exemplo. 

Os tipos de raios UV são divididos em:

● Raios UVA: considerados os mais nocivos, pois têm alta capacidade de penetração no organismo. Estão presentes em 95% de toda radiação solar à qual estamos expostos. Podem causar envelhecimento precoce, câncer, catarata e degeneração macular.

● Raios UVB: correspondem a 5% da radiação solar, apresentam efeitos mais superficiais e provocam entre outros sintomas, vermelhidão e queimaduras na pele e nos olhos.

 

Como a radiação UV prejudica a visão?

A exposição dos olhos ao alto nível de radiação causa envelhecimento e degrada as superfícies com a qual tem contato. Os danos causados aos olhos podem levar anos para se manifestarem e tornarem perceptíveis. E, por esse motivo, a exposição aos raios UV sem proteção é tão perigosa, pois não percebemos os problemas causados imediatamente. 

Entre as principais doenças nos olhos causadas pelos raios UV, podemos destacar: 

Degeneração macular: provoca a perda de visão em pessoas idosas e é uma das causas mais frequentes de cegueira no mundo;

Queimaduras na córnea: assim como queimam a pele, os raios solares também causam queimaduras nas córneas, causando dor e perda temporária da visão;

Pterígio: conhecida também como carne crescida, trata-se de uma espécie de membrana fibrosa que se desenvolve na parte branca dos olhos e vai em direção à córnea;

Catarata: opacidade do cristalino, parte do olho responsável por filtrar e focar os raios de luz. É a maior causa de cegueira no mundo. 

A melhor maneira de se proteger contra os raios ultravioletas é usando óculos de sol com proteção UVA e UVB ou com lentes fotossensíveis. O ideal é escolher um modelo com 95% a 100% de proteção. Outra indicação interessante são as lentes polarizadas, que oferecem 100% de proteção independentemente do material, bloqueiam os raios de luz posicionados no eixo horizontal e deixam passar apenas os verticais, melhorando a sensação de ofuscamento das lentes. 

A Hoya Vision Care, empresa japonesa que produz lentes para óculos de alta tecnologia desenvolvidas para correção de problemas da visão, possui um portfólio robusto de lentes solares (coloridas), fotossensíveis e polarizadas, para que você possa aproveitar os dias de sol com proteção adequada e de alta qualidade. 

Cabe lembrar ainda que as visitas ao especialista são essenciais para garantir a saúde dos olhos e diagnosticar precocemente possíveis problemas de visão”, conclui Cunha. 



Hoya Vision Care 
Saiba mais em Link


Escoliose: Sinais sutis passam despercebidos entre crianças e adolescentes

O especialista destaca as possíveis causas, sintomas e como tratar essa anomalia que tende a ficar mais visível em períodos de calor

 

A escoliose é uma condição caracterizada pelo desvio lateral da coluna, resultando em uma curvatura anormal que pode afetar a região lombar, torácica ou cervical. Este desalinhamento, apresenta-se em diversos graus e tipos, ocasionando transtornos funcionais, e até mesmo estéticos. 

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) 6 milhões de brasileiros possuem curvatura acentuada na coluna vertebral, afetando também 50 milhões de crianças em todo o mundo, já entre adolescentes afeta entre 2% e 4% dos adolescentes com idade entre 10 e 20 anos. 

E apesar de ser uma anomalia muito frequente, ainda se trata de um problema que precisa ser mais bem difundido e compreendido. De acordo com Caio Marengoni, Diretor Clínico e Fisioterapeuta do Instituto RV, a escoliose é uma condição médica que as vezes passa despercebida. O especialista inclusive, destaca ainda que durante o verão, quando os adolescentes costumam ficar mais à vontade sem camisa, a escoliose se torna mais visível. "Identificar os primeiros sinais é um desafio para os pais, uma vez que a escoliose é uma deformidade que se manifesta de forma gradual e lenta, desenvolvendo-se ao longo de vários meses”, resume. 

Nos últimos anos, a associação de problemas de coluna em jovens aos hábitos prejudiciais tem sido observada, tais como a falta de atividade física e o excesso de tempo na frente das telas. "De fato, comportamentos podem desempenhar um papel na progressão da escoliose e devem ser evitados por pacientes com essa condição. No entanto, não são identificados como causas principais desse desvio. Na verdade, estima-se que 80% dos casos de escoliose não apresentem causa conhecida. Referem-se à chamada escoliose idiopática”, salienta o especialista. 

Contudo, embora os primeiros sinais da escoliose possam ser sutis e, o fisioterapeuta menciona alguns indicadores, veja:
 

Assimetria nos ombros: Caio explica que o desalinhamento dos ombros é um dos principais sintomas que podem indicar a presença de escoliose e é uma das formas de diagnóstico da condição. “Quando uma pessoa exibe um ombro mais elevado que o outro, escápulas inclinadas ou um lado do quadril inclinado para cima, pode haver suspeita de escoliose na coluna, mas é necessário um exame físico detalhado, que inclui a avaliação da coluna vertebral, costelas, quadris e ombros, até mesmo para identificar extensão e a gravidade da condição.
 

Desigualdade no espaço entre os braços e o tronco: Esse aspecto refere-se à observação de se um braço parece estar mais próximo do corpo do que o outro. Isso pode indicar assimetrias na musculatura ou mesmo desalinhamentos estruturais que afetam a posição dos membros superiores em relação ao tronco.

Inclinação pélvica: A pélvis é a estrutura óssea localizada na parte inferior da coluna vertebral e desempenha um papel importante na sustentação do tronco. Ou seja, uma inclinação pélvica irregular pode resultar em desequilíbrios musculares e afetar a postura geral do corpo.
 

Assimetria nas escápulas: As escápulas, também conhecidas como omoplatas, são os ossos planos e triangulares localizados nas costas, acima das costelas. A assimetria nas escápulas ocorre quando há diferenças perceptíveis na altura entre as duas omoplatas. Isso também pode indicar desequilíbrios musculares ou problemas estruturais, segundo o fisioterapeuta.
 

Curvatura anormal da coluna: Se há uma curvatura anormal da coluna vertebral em forma de "S" ou "C" quando a pessoa está sem camisa, também é possível a presença de escoliose, uma condição em que a coluna se curva lateralmente de forma anormal. É especialmente importante detectar isso em crianças e adolescentes em fase de crescimento.
 

Desconforto ou dor nas costas: De acordo com Marengoni, algumas pessoas com desalinhamentos posturais ou condições como escoliose podem experimentar desconforto ou dor nas costas. “ É importante observar que poucos casos de escoliose ou desalinhamentos posturais causam sintomas evidentes. Entretanto, a presença de desconforto pode indicar a necessidade de uma avaliação mais aprofundada”, aponta.
 

Tem tratamento?

O especialista destaca que o tratamento da escoliose é adaptado de acordo com a gravidade das curvas e os tipos específicos da condição. Em casos leves, apenas o tratamento conservador, ou seja, a reabilitação com exercícios específicos de fisioterapia é suficiente. 

Para curvas entre 25 e 45 graus em crianças e adolescentes, recomenda-se o uso de coletes por pelo menos 18 horas por dia. A fisioterapia, com exercícios específicos, também deve ser incorporada para estabilizar ou melhorar as curvas. 

Já a Cirurgia, Caio recomenda para curvas acima de 45 a 50 graus, visando corrigir deformidades que podem causar prejuízos estéticos, psicológicos, pulmonares e cardíacos. 

“Em resumo, quanto maior a curva e menor a idade, mais grave. Quanto menor a curva e maior a idade, mais leve” conclui.  



Instituto RV

Queimadura de sol, dermatologista explica o que fazer

Perdeu a noção da hora enquanto estava na praia ou na piscina e acabou com o corpo vermelho? Dra. Maria Paula Del Nero ensina você a cuidar de manchas, queimaduras e descamação

 

A queimadura solar é caracterizada por uma inflamação que pode apresentar-se como mancha avermelhada ou mesmo bolhas no local acometido. Seus sintomas são dor, queimação, ardência, pinicamento, mudança de textura da pele e, às vezes, bolhas. O aparecimento delas está ligado à profundidade e à gravidade da queimadura. 

Dra. Maria Paula Del Nero da Sociedade Brasileira de Dermatologia explica que as queimaduras de sol são classificadas em três graus: queimaduras de sol de primeiro grau- atingem a camada mais superficial da pele (a epiderme); quando ocorrem, causam avermelhamento (mancha escura). Queimaduras de sol de segundo grau - atingem a epiderme e parte da derme mais profunda. É comum que a pessoa sinta dor, tenha inchaço e que forme quase bolha ou bolha superficial. E as queimaduras de sol de terceiro grau- atingem a camada mais profunda da pele. Esse caso é o mais grave com formação de bolhas e exigem tratamento/cuidados médicos especiais. 

Dra. Maria Paula elenca o que fazer nos casos de queimadura de primeiro e segundo grau:
 

1-Lave a pele com água mais fresca;

2- Borrife água termal ou faça compressa com chá de camomila gelado;

3- Aplique cremes calmantes indicados por seu dermatologista.“ Prefiro cremes que tirem o vermelhão e a ardência mas que não são corticoide.” Completa a médica.

4-Aplique cremes cicatrizantes (também indicados por dermatologista) para evitar que se forme bolhas;

5-Use um filtro solar mais potente e lembre-se de reaplicar se for se expor novamente ao sol;

6- Comecei a descascar?! A dermatologista indica não puxar a pele solta! “A troca da superfície danificada por uma nova é mais sensível e deve ocorrer de forma natural para evitar marcas”, explica. Esfolie a região levemente até duas vezes por semana e capriche na hidratação do corpo.


Dra. Maria Paula Del Nero - CRM-SP: 74.594 / RQE: 103.535 - Formada em 1991 pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto-UNESP; Estágio em Dermatologia no Hospital Darcy Vargas; Título de especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia; International Fellow da Academia Americana de Dermatologia; Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica; Diretora da Clínica Healthy Dermatologia desde 2001.

 

Maior estudo do mundo sobre ataque cardíaco e anemia sugere que transfusão de sangue pode ter impacto positivo na sobrevida dos pacientes

Com participação do Brazilian Clinical Research Institute (BCRI), pesquisa poderá redefinir os protocolos terapêuticos globais para tratar pacientes com infarto agudo do miocárdio 

 

Os resultados da pesquisa “Myocardial Ischemia and Transfusion (MINT)”, apresentados no congresso anual da American Heart Association (AHA), na Filadélfia (EUA), e publicados simultaneamente no periódico científico New England Journal of Medicine, trazem informações relevantes para o tratamento de pacientes com infarto agudo do miocárdio (IAM) e anemia (quando a hemoglobina é inferior a 10 g/dL), se tornando um marco para a cardiologia global 

O estudo, liderado no Brasil pelo Dr. Renato Lopes, fundador do Brazilian Clinical Research Institute (BCRI), e professor de medicina da Divisão de Cardiologia da Duke University, avaliou mais de 3.500 pacientes hospitalizados com IAM e anemia, entre 2017 e 2023. Os pacientes cujo alvo de hemoglobina foi acima de 10g/dL (estratégia de tratamento chamada de “transfusão sanguínea liberal”) tiveram 2,4% a menos de mortalidade cardiovascular quando comparados com aqueles cujo alvo de hemoglobina foi ao redor de 8g/dL (estratégia de tratamento chamada “transfusão restritiva”).  

O MINT traz evidências robustas para ajudar na tomada de decisão em uma situação clínica importante que os médicos enfrentam todos os dias: sobre qual estratégia de transfusão – entre a liberal e a restritiva - como conduta de preferência para pacientes que tiveram ataque cardíaco e anemia (com hemoglobina abaixo de 10g/dL), de forma a melhorar suas taxas de sobrevida, reduzindo o risco de recorrência de infarto”, explica Lopes. 

O ensaio clínico randomizado é o maior já realizado com esse perfil de pacientes, e avaliou, entre 2017 e 2023, 3.506 pessoas tratadas em 144 centros de pesquisa dos EUA, Canadá, França, Nova Zelândia e Brasil, com o patrocínio do National Institutes of Health (NIH), agência de pesquisas do governo estadunidense. A apresentação no congresso foi realizada por Jeffrey Carlson, professor de medicina da Rutgers Robert Wood Johnson Medical School que lidera o estudo com Lopes e outros médicos cientistas internacionais.  

Lopes, que também é membro do comitê executivo global do estudo, explica que os resultados têm alto impacto na sociedade, já que as doenças cardiovasculares são a principal causa de mortalidade na população mundial e mais de três quartos dessas mortes ocorrem em países de baixa e média renda, como o Brasil. “A anemia é comum entre pessoas hospitalizadas com ataque cardíaco. Estudos anteriores sobre estratégias de transfusão para esses pacientes produziram resultados conflitantes: por um lado dar mais transfusões de sangue parecia aumentar a quantidade de oxigênio para o coração e melhorar os desfechos clínicos dos doentes. Por outro lado, administrar mais transfusões de sangue pode aumentar o risco de sobrecarga de líquidos, insuficiência cardíaca e reações alérgicas. Essa incerteza sobre quando e quanto se transfundir levou ao ensaio MINT, cujos resultados certamente auxiliarão os médicos a tomarem decisões embasadas no que temos de mais atual na literatura científica, o que caracteriza a missão do BCRI.” 


Highlights do estudo 

  • O ensaio clínico randomizado envolveu 3.506 participantes de 144 hospitais nos Estados Unidos, Canadá, França, Brasil, Nova Zelândia e Austrália, entre abril de 2017 e abril de 2023
  • Os participantes têm idade média de 72 anos; 45% são mulheres e 55% homens. Todos tiveram episódios de ataques cardíacos e uma contagem de hemoglobina inferior a 10 g/dL. A hemoglobina normal é 12-13
  • Os participantes foram escolhidos de forma aleatória para uma estratégia de transfusão restritiva ou liberal. Na liberal, os glóbulos vermelhos foram transfundidos para manter a hemoglobina igual ou superior a 10 g/dL até a alta hospitalar ou após 30 dias. A estratégia transfusional restritiva foi permitida apenas quando a hemoglobina era inferior a 8 g/dL, fortemente recomendada quando a hemoglobina era inferior a 7 g/dL ou para sintomas cardíacos não controlados com medicamentos
  • Muitos participantes também tinham outros problemas de saúde, incluindo antecedentes de ataque cardíaco (33%), insuficiência cardíaca (30%), diabetes (54%) e doença renal (46%)
  • Os parâmetros de avaliação do estudo foram: morte por todas as causas e/ou ataque cardíaco recorrente durante 30 dias após a randomização do estudo. A análise constatou que entre os participantes que fizeram transfusão restritiva 16,9% sofreram um ataque cardíaco recorrente ou morte, e a taxa foi de 14,5% entre os que fizeram transfusão liberal. A morte cardíaca foi mais comum entre as pessoas tratadas com a estratégia transfusional restritiva (5,5%) em comparação com aquelas tratadas com a estratégia liberal (3,2%)
  • A insuficiência cardíaca e outros resultados clínicos de 30 dias foram semelhantes com as duas estratégias sugerindo que não há risco indevido para transfusões mais liberais
  • As conclusões indicam que a administração de transfusões de sangue para manter o hemograma superior a 10 pode melhorar a saúde do paciente
  • Sendo o maior ensaio que avalia os limiares de transfusão em pessoas com ataque cardíaco e anemia, os resultados podem ajudar a orientar as decisões dos médicos que cuidam de pacientes com tais características


Entenda a relação entre o infarto agudo do miocário e a anemia 

A principal causa do infarto agudo do miocárdio é uma obstrução de uma artéria coronária, causada por um coágulo, que interrompe o fluxo de sangue. Com a falta de sangue, células do coração morrem, gerando necrose. “Se há falta de sangue na região do coração, há também carência de hemácias para garantir uma oxigenação adequada e na presença de anemia essa situação é ainda mais grave. Por isso, a transfusão de sangue em uma estratéegia mais liberal visando uma hemoglobina acima de 10g/dL é uma estratégia importante que auxilia a melhor oxigenação do coração e demais órgãos levando, de forma segura, a um melhor prognóstico do paciente”, finaliza Lopes.  

 

 Grupo MD


Piolhos na volta às aulas: saiba como evitar a infestação


A temporada de regresso às aulas traz consigo a empolgação dos pequenos ao reencontrarem amigos, professores e se atualizarem sobre as novidades. Contudo, juntamente com essa animação, surge uma preocupação recorrente para os pais: os indesejados piolhos. 

Embora sejam comuns durante a idade escolar, é possível adotar medidas simples para preveni-los, conforme destacado pelo Dr. Antonio Turner, pediatra e consultor da Lupin/MedQuímica. "Com o retorno às aulas, observamos um aumento nos casos de pediculose, o termo científico para piolhos, nos consultórios pediátricos. Esses parasitas estão presentes em todas as creches e escolas, e não há um tratamento preventivo eficaz para o problema." 

O médico explica que o tratamento se tornou mais desafiador, pois os piolhos desenvolveram resistência a medicamentos, shampoos e loções capilares, algumas das quais podem causar alergias e são tóxicas e inseticidas em determinados casos. 

O pediatra compartilha algumas recomendações de prevenção:

  1. Realize frequentemente a inspeção da cabeça das crianças.
  2. Evite compartilhar objetos que tenham contato com a cabeça.
  3. Utilize pentes regularmente.
  4. Prefira cabelos presos na escola. 

Para o tratamento, o Dr. Antonio Turner destaca a Dimeticona Tópica como uma opção moderna e eficaz, único ativo não tóxico para o tratamento de piolhos e lêndeas. "É um silicone de alta densidade que envolve os piolhos, eliminando-os por asfixia e desidratação. É seguro e indicado a partir dos seis meses de idade. Essa emulsão capilar está disponível nas principais redes de farmácias do Brasil." 

O médico aconselha os pais a aplicarem a solução nos cabelos das crianças à noite, removendo-a pela manhã, após oito horas, mediante a lavagem da cabeça. Esse procedimento deve ser repetido uma semana depois. "Com esse tratamento, podemos eliminar os piolhos com segurança, prevenindo coceiras, insônia, irritabilidade, ferimentos no couro cabeludo e o constrangimento associado à infestação por piolhos nas crianças."


Palhetas do limpador de para-brisas: quando menos se espera, elas te ‘deixam na mão’

 A correta manutenção das palhetas é crucial para a segurança e a visibilidade nos períodos de chuva


Muitos motoristas subestimam a importância das palhetas do limpador de para-brisa, mas a verdade é que elas desempenham um papel fundamental na segurança ao dirigir, pois garantem a boa visibilidade nos dias de chuva. Palhetas desgastadas ou danificadas podem comprometer significativamente a visibilidade do condutor, especialmente em condições climáticas adversas, por isso é importante mantê-las em boas condições, para não ter surpresas no momento de usá-las.

Cuidar da manutenção das palhetas garante
 a visibilidade nos dias de chuva

Quando as palhetas estão desgastadas, rachadas ou ressecadas, elas não conseguem limpar de maneira eficaz o para-brisa, resultando em manchas, riscos e visão distorcida. Isso pode tornar a condução perigosa, especialmente em situações de chuva ou neblina. À medida que as palhetas envelhecem, elas podem perder sua eficácia na remoção de água, poeira e detritos do para-brisa, o que resulta em visibilidade reduzida e pode criar um ambiente propício para acidentes. 

Evitar o desgaste das palhetas do limpador de para-brisa é uma questão de manutenção preventiva, por isso seguem abaixo cinco dicas importantes:

  1. Verificar a cada seis meses ou 10 mil km o estado das palhetas e substituí-las sempre que necessário. A maioria dos fabricantes sugere a troca a cada 6 a 12 meses, mas isso pode variar dependendo das condições climáticas locais e da exposição ao sol, que podem acelerar o desgaste das borrachas;
     
  2. Limpá-las com água e sabão regularmente;
     
  3. Manter o reservatório do limpa vidros sempre abastecido com água e se possível algum detergente neutro;
     
  4. Utilizar o jato de lavagem dos vidros a cada 15 dias para hidratar as borrachas e evitar acúmulo de sujeira, o que pode danificar a borracha no primeiro acionamento;
     
  5. Caso seu carro fique exposto diretamente ao sol, mantenha os braços das palhetas erguidos. O contato da borracha com o vidro quente além de ressecar, deforma o material.

Quando chegar o momento de substituir as palhetas, é de extrema importância certificar-se de escolher produtos adequados para o modelo do veículo. Existem diferentes tipos de palhetas, incluindo as de borracha, silicone e compostas, cada uma com suas próprias vantagens. Investir em palhetas de qualidade, adquirindo-as e substituindo-as em estabelecimentos de confiança, pode aumentar a durabilidade e a eficácia. 

Para Danilo Ribeiro, Coordenador do Centro de Treinamento, Técnico e Inovação da DPaschoal, nem todo mundo se lembra de manter as palhetas do limpador de para-brisa em boas condições e só nota o problema quando realmente precisa, mas aí pode ser tarde. “No dia a dia, muitos motoristas podem subestimar a influência que palhetas desgastadas ou danificadas têm na segurança e na experiência de condução. As palhetas do limpador são uma parte pequena, mas absolutamente essencial, do sistema do veículo. Elas desempenham um papel crucial na manutenção de uma visão clara da estrada, o que é fundamental para a segurança do condutor, dos passageiros e de outros motoristas e pedestres nas vias. A boa notícia é que manter as palhetas do limpador em boas condições é relativamente simples e economicamente acessível. A recomendação é que os motoristas façam uma verificação regular do estado das palhetas e as substituam quando necessário. Investir em palhetas de qualidade e escolher o tipo certo para o veículo também pode prolongar sua vida útil e eficácia. É importante lembrar que as palhetas desempenham um papel vital na segurança de todos nas estradas. Portanto, não subestime a importância de mantê-las em boas condições. Uma visão clara é a chave para uma condução segura”, afirmou Danilo.

 

DPaschoal
Saiba mais: Link

 

Boletos se popularizam frente às taxas astronômicas dos cartões de crédito

De acordo com Reinaldo Boesso, especialista financeiro e CEO da TMB Educação, reconhecer as dificuldades enfrentadas pela população é fundamental para oferecer acesso a novas oportunidades

 

No atual cenário financeiro, uma disparidade significativa se faz presente entre os boletos e os cartões de crédito no Brasil, especialmente no que se refere às taxas de juros aplicadas. Enquanto os cartões impõem taxas exorbitantes, atingindo até 431%% ao ano no rotativo, os boletos emergem como uma alternativa com taxas limitadas a, no máximo, 100%. 

Esta discrepância não apenas influencia o modo como os empreendedores aumentam seu faturamento, mas também desempenha um papel fundamental na redução da taxa de inadimplência nacional.

 

Impacto econômico e redução da inadimplência

Os altos índices de inadimplência são, em grande parte, uma consequência direta das taxas desproporcionais impostas pelos cartões de crédito. 

De acordo com Reinaldo Boesso, especialista financeiro e CEO da TMB Educação, fintech que oferece a possibilidade de pagamentos parcelados por meio de boletos bancários, este cenário gera um impacto significativo no contexto econômico, com consumidores enfrentando dificuldades crescentes para quitar suas dívidas. “Como resultado, o acúmulo de débitos alimenta um ciclo vicioso de juros elevados, restringindo ainda mais o acesso ao crédito”, relata.

Entretanto, a escolha pelos boletos oferece uma saída para aqueles que buscam um modelo de crédito mais responsável e acessível. Enquanto os cartões impõem taxas abusivas, empresas como a TMB surgem como uma alternativa inclusiva e inovadora para aqueles que almejam melhores condições. “Facilitando o acesso ao crédito de maneira flexível, possibilitamos que pessoas enfrentando dificuldades financeiras realizem seus objetivos, seja no campo da educação ou no desenvolvimento profissional”, pontua.

 

Abordagem flexível na concessão de crédito

Para Boesso, a abordagem mais flexível apresenta um contraste direto com as restrições impostas por outras instituições. “Reconhecendo as dificuldades enfrentadas pela população devido à rigidez das análises convencionais, oferecemos uma solução viável para aqueles que lutam para obter crédito, permitindo-lhes acesso a novas oportunidades”, declara.

O especialista acredita que ao facilitar o acesso ao crédito para capacitação, a TMB desempenha um papel crucial na mudança do panorama financeiro do país. “Ao invés de perpetuar um ciclo de endividamento, abrimos portas para o aprendizado e crescimento profissional, contribuindo positivamente para a sociedade e a economia como um todo”, revela.

Em tempos de incerteza financeira, iniciativas como a da TMB se destacam como uma alternativa promissora. “A flexibilização do acesso ao crédito para educação e desenvolvimento profissional não apenas oferece oportunidades individuais, mas também pode desempenhar um papel significativo na mitigação dos desafios enfrentados pelo modelo atual de obtenção de crédito no Brasil”, finaliza.

 


TMB
Para mais informações, acesse o site ou pelo @tmbeducacao.


Reinaldo Boesso - CEO da TMB Educação, uma fintech especializada em crédito educacional, que tem como grande missão democratizar o conhecimento para transformar a economia através da educação. É formado em Análise de Sistema e possui pós-graduação em gestão empresarial e gestão de projetos. Também é especialista financeiro liderando times de M&A em fundos de investimento.

 

Garotas de 8 a 18 anos podem transformar ideias em aplicativos: basta se inscrever em escola de verão gratuita da USP

Inscrições devem ser realizadas durante evento online dia 20 de janeiro, sábado, a partir das 14 horas; participantes da Technovation Summer School for Girls aprenderão técnicas de programação, empreendedorismo e habilidades para trabalhar em equipe


Se você tem de 8 a 18 anos e quer conhecer o mundo da tecnologia não pode perder esta oportunidade: o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP oferecerá uma escola de verão gratuita e online para garotas aprenderem a criar aplicativos, a Technovation Summer School for Girls. Todas as atividades serão realizadas remotamente de 17 de fevereiro a 13 de abril.

Nesta edição, serão disponibilizadas 75 vagas para estudantes de escolas públicas e privadas de todo o Brasil. As inscrições devem ser realizadas no sábado, 20 de janeiro, a partir das 14 horas (horário de Brasília), durante um evento online que será transmitido pelo Youtube, no canal do Grupo de Alunas de Ciências Exatas do ICMC.

No evento, será divulgado o link para o formulário de inscrições, explicados os detalhes sobre como funcionará a escola de verão e esclarecidas as dúvidas das interessadas e dos responsáveis. O objetivo da Technovation Summer School for Girls é ensinar as garotas a transformarem ideias em aplicativos, apresentando métodos inovadores e estimulando habilidades relacionadas a empreendedorismo, trabalho em equipe e à arte de falar em público. Outra meta da iniciativa é estimular as equipes a participarem do Technovation Girls, uma competição global de tecnologia e empreendedorismo para meninas.

Para se inscrever, não é necessário ter experiência prévia na área de tecnologia, basta as participantes se identificarem como o gênero feminino (englobando transexuais e não-binários), possuir uma conta do Gmail e acesso à internet, além de um computador e um smartphone. Também é preciso ter de 8 a 18 anos até 1º de agosto de 2024 e disponibilidade para participar dos encontros online da escola de verão e interagir de forma remota (via Whatsapp e por meio de reuniões).

Como as vagas para a escola de verão costumam se esgotar rapidamente – esta será a sexta edição da iniciativa e a quarta em que ocorrerá de forma totalmente remota – as organizadoras recomendam que as interessadas participem do evento online e façam as inscrições assim que o formulário for divulgado. A expectativa é de que as vagas se esgotem antes do final da transmissão ao vivo.

Alguns documentos e informações das interessadas serão necessários no momento da inscrição, como e-mail do Gmail (os encontros acontecerão via Google Meet), número do RG e número do CPF (caso possua), bem como RG e CPF do responsável. Além disso, durante a seleção das participantes, será solicitado um vídeo de motivação, então, as garotas serão estimuladas a usar as habilidades criativas para revelar porque desejam participar da escola de verão.

Sobre a iniciativa Promovida pelo ICMC, a iniciativa é coordenada pela professora Kalinka Castelo Branco, por estudantes e egressas dos cursos de graduação e de pós-graduação do ICMC e por colaboradoras de universidades federais que fazem parte do GRACE. Esse grupo de extensão é ligado ao ICMC e tem como objetivo desenvolver atividades na área de tecnologia e ciências exatas voltadas para o público feminino.

Realizada desde 2018 pelo ICMC, a escola de verão já impactou diretamente mais de 600 meninas e começou sob o guarda-chuva de um grande projeto chamado Ações no ensino fundamental e médio: inclusão feminina no ensino superior de ciências exatas, aprovado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Os bons resultados levaram à continuidade da iniciativa, que novamente foi incluída e aprovada em outra chamada do CNPq, em 2019.

Como em todos os anos anteriores, a Technovation Summer School for Girls também necessita de voluntários que possam contribuir com o desenvolvimento das jovens participantes. Para se tornar um mentor ou uma mentora, basta ser estudante de graduação ou de pós-graduação, profissional da área de educação ou trabalhar em áreas como tecnologia, engenharia, negócios, comunicação e empreendedorismo, por exemplo. Mais informações para quem desejar se tornar um voluntário podem ser obtidas neste link: https://icmc.usp.br/e/1c1a0

 

Denise Casatti – Assessoria de Comunicação do ICMC-USP


Plataforma Não Me Perturbe fecha 2023 com mais de 12 milhões de números de telefone cadastrados

Plataforma bloqueia números de celular e telefone fixo para não receber chamadas de telemarketing de telecom e de oferta de crédito consignado

 

A plataforma Não Me Perturbe, em operação desde julho de 2019, fechou o ano de 2023 com mais de 12 milhões de números de telefone cadastrados para não receber chamadas de telemarketing de empresas de telecom e de oferta de crédito consignado. A iniciativa, criada pelas operadoras de telecom, faz parte das medidas de autorregulação do setor para melhorar a relação com os consumidores.

Durante o ano de 2023, 974.902 novos números foram adicionados à base de telefones da Não Me Perturbe, um aumento de 8,8% em relação à 2022. Em média, foram 81.242 novos cadastros por mês. 

Quem quiser bloquear seus números de celular e telefone fixo para não receber ligações de telemarketing desses dois setores deve fazer o cadastro diretamente no site, pelo aplicativo da Não Me Perturbe ou por meio dos Procons em todo o país. O bloqueio ocorre em até 30 dias após o cadastro no site.

“A Não Me Perturbe foi uma das medidas adotadas pelas operadoras para reduzir a prática de telemarketing abusivo, que em 2023 avançou com o lançamento do aplicativo, tornando ainda mais simples o cadastro de números na plataforma”, afirmou o presidente-executivo da Conexis Brasil Digital, Marcos Ferrari.

Ferrari reforçou ainda que a Não Me Perturbe só funciona para ligações de empresas de telecomunicações e para oferta de crédito consignado. “Não é possível, pela plataforma, bloquear ligações, por exemplo, de planos de saúde ou redes varejistas”.

O Distrito Federal tem a maior proporção entre número de bloqueios e quantidade de telefones fixos e móveis, 8,2% da base de telefones do DF está registrada na Não Me Perturbe. Em números absolutos, São Paulo tem o maior número de telefones cadastrados na Não Me Perturbe. São 5,52 milhões de telefones registrados, totalizando 6,5% dos 85 milhões de números que compõe a base de telefonia fixa e móvel do estado.



Autorregulação

A autorregulação atua dentro de procedimentos mais modernos de regulação responsiva com o objetivo de melhorar a relação com os consumidores. Desde março de 2020, além do telemarketing, o Sistema de Autorregulação das Telecomunicações (SART) vem atuando em outras frentes de autorregulação, com a implantação dos normativos de Atendimento, Cobrança e Oferta. Os normativos trazem orientações para as prestadoras no relacionamento com os usuários e contaram com a participação próxima da Anatel e dos conselheiros independentes que compõem o SART.

Mesmo com o aumento da demanda por serviços de telecom, que se intensificou a partir de 2020, as reclamações de usuários de serviços de telecomunicações registradas na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) têm apresentado sucessivas quedas. Em outubro de 2023, por exemplo, o número de reclamações de usuários de telecom registradas na agência caiu 15,2%% em relação a outubro de 2022.



Conexis
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