Pesquisar no Blog

segunda-feira, 6 de novembro de 2023

Otorrino desmitifica os mitos e verdades do desvio de septo

Estrutura que divide as narinas também dá sustentação ao órgão

 

O nariz entupido é um dos principais e mais incômodos sintomas de um problema cada vez mais comum: o desvio de septo nasal. Apesar de não ser a única causa da obstrução ou dificuldade respiratória, o desvio demanda cirurgia para ser corrigido e, por isso, causa dúvidas nos pacientes. 

A médica otorrinolaringologista Dra. Maura Neves, da Associação Brasileira de

Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial - ABORL-CCF, explica alguns mitos e verdades do problema. Confira:

 

O septo é feito só de cartilagem.

MITO: “O septo nasal é uma estrutura composta por cartilagem e osso. Ele divide as narinas da ponta ao fundo do nariz e dá sustentação ao órgão. Ele pode se desviar em qualquer parte de sua estrutura.”

 

O problema pode ocorrer por causa do crescimento da face.

VERDADE: “Durante a infância e adolescência, o osso nasal e/ou a cartilagem podem crescer rapidamente fazendo com que o septo desvie para um lado. Traumas e pancadas no nariz também podem causar o problema.”.

 

Só pode operar no inverno.

MITO: A cirurgia pode ser feita em qualquer época do ano, segundo Dra. Maura, mas nas estações mais frias é mais cômodo para o paciente, que precisa adotar cuidados específicos no pós-cirúrgico, como evitar o sol.

 

Desvio de septo é algo sério e precisa ser tratado.

VERDADE: Dra. Maura lembra que a obstrução nasal causada pelo problema atrapalha a qualidade de vida do paciente e está associada a roncos e apneia do sono, respiração bucal, entre outros males.

 

Todo mundo que tem desvio de septo fica com nariz torto.

MITO: A tortuosidade percebida externamente não necessariamente tem ligação com o desvio de septo. O otorrino deve sempre ser consultado para o correto diagnóstico e tratamento.

 

Somente cirurgia corrige o problema.

VERDADE: A médica explica que medicação melhora apenas os sintomas, como a obstrução nasal. Apenas a septoplastia, cirurgia corretiva, trata o problema e pode ser realizada tanto pelo otorrino quanto pelo cirurgião plástico.

 

É preciso usar tampões nasais no pós-cirúrgico.

MITO: “A cirurgia está cada vez mais moderna. Hoje, ela é feita por videoendoscopia, dispensando cortes no rosto e o uso dos incômodos tampões pós-operatórios. A única incisão é interna e não dá hematomas na face”, conta a médica. A cirurgia é realizada sob anestesia geral e o paciente pode ter alta no mesmo dia, com recuperação total em até três semanas.

 

Dra. Maura Neves – Otorrinolaringologista. Formação: Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Graduado em medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – USP. Residência médica em Otorrinolaringologia no Hospital das Clinicas Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – USP. Fellowship em Cirurgia Endoscópica Nasal no Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – USP. Título de especialista pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial - ABORL-CCF. Doutorado pelo Departamento de Otorrinolaringologia do Hospital das Clinicas Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – USP.



14 DE NOVEMBRO

 Dia Mundial do Diabetes e as consequências vasculares da doença


A diabetes, doença em que o açúcar no sangue não é utilizado pelos tecidos, elevam a glicemia do organismo e assim alteram vários sistemas do corpo como um todo. O cirurgião vascular Dr. Caio Focassio, da capital paulista membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, explica que no caso do sistema circulatório, a diabetes provoca a aceleração do processo arteriosclerótico das artérias, levando a isquemia dos tecidos irrigados pelas mesmas, podendo gerar amputação de membros e outras complicações graves.

“Envolvidas pela doença, as artérias coronárias podem causar isquemia do miocardio que podem levar ao infarto cardíaco e as artérias renais, insuficiência renal grave e até mesmo a parada de funcionamento renal e também as artéria dos membros - principalmente os inferiores - levando a quadro de isquemia de pé e pernas, causando até gangrena e amputação”, alerta o médico.

Isso acontece porque a diabetes também lesa as pequenas artérias – é o que leva ao chamado pé diabético que é originado pela isquemia da microcirculação local afetada. Dr Caio conta que devido a essa lesão há uma perda de sensibilidade local e assim, o paciente começa a pressionar excessivamente a planta do pé ao andar – o que ocasiona ferimento de grave para ser tratado já que todos os tecidos estão comprometidos por essa isquemia.

“Uma isquemia pode evoluir até a artéria de grande calibre ocasionando grandes lesões – é o que chamamos de gangrena – responsável por grandes e mais complicadas amputações”, avisa o especialista.

Por isso que o controle da diabetes é essencial para que a doença não evolua a ponto de amputações e de complicações que podem ainda acometer o coração, olhos e rins.

Alguns sinais podem ajudar a manter o controle em mãos. “São eles: atenção para as possíveis dores ao caminhar, pés frios, feridas que não cicatrizam facilmente e até formigamento e fraqueza nos membros inferiores”, finaliza o cirurgião vascular.



FONTE: Dr. Caio Focássio - Cirurgião vascular pela Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo e Membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular. Pós graduado em Cirurgia Endovascular pelo Hospiten – Tenrife (Espanha). Médico assistente da Cirurgia Vascular da Santa Casa de São Paulo.
drcaiofocassiovascular

 

Novembro Azul: realização de exames preventivos ainda são essenciais e tecnologia já é fator decisivo para prevenir e tratar do câncer de próstata


Campanha de conscientização já vai além do câncer e passa a tratar de cuidados em geral da saúde masculina

O mês de novembro é marcada pela conscientização em relação à prevenção do câncer de próstata, uma data que vem ganhando cada vez mais destaque em todo o mundo, especialmente por se tratar de um tumor totalmente silencioso e que exige cuidados preventivos para a cura completa do paciente. Esse também é o tipo de câncer que mais acomete e mata homens em todo o mundo. O urologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Sandro Nassar, explica que a data se relaciona em especial com o câncer mas também tem a ver com todos os cuidados em relação à saúde masculina.

“O novembro azul, mais do que despertar a procura pelo tratamento e pela prevenção do câncer de próstata, passou a gerar uma preocupação com a saúde masculina de um modo mais abrangente. Esse é o grande significado. É mais do que simplesmente a procura pelo tratamento e pela prevenção do câncer de próstata”, destaca.

Em relação ao câncer de próstata, o médico explica que o preconizado pela Sociedade Brasileira de Urologia é que o check-up de próstata deve ser feito anualmente a partir dos 50 anos. Caso haja algum histórico de câncer na família (pais, irmãos, avós), o ideal é iniciar o acompanhamento com cinco anos de antecedência, aos 45 anos. “Os principais fatores de risco estão ligados a alterações genéticas que podem predispor o surgimento do câncer então é um fator muito importante a ser considerado. A gente também sabe que a população tem um risco aumento de desenvolvimento do câncer de próstata, tanto que pedimos a esse público para começar a fazer a avaliação cinco anos antes”, reforça.

O principal objetivo dos exames preventivos é verificar a possibilidade do câncer precocemente, já que não há qualquer sintoma perceptível. A importância da identificação precoce do câncer é justamente evitar que o câncer esteja metastático, ou seja, já tenha se espalhado para outros órgãos. É só em uma fase mais avançada que haverá qualquer tipo de sinal ou sintoma.

“Mas o que a gente percebe é que a maioria dos homens hoje, a partir dos 40, já iniciam essa prevenção, a fim de iniciar o autocuidado. O check-up deve ser feito anualmente e aí a gente acaba abrangendo as várias áreas, não só a questão da próstata, mas a gente acaba fazendo exames gerais para ver como é que está a saúde masculina. Também é importante cuidar da saúde em geral e manter hábitos saudáveis em relação à hidratação, alimentação e atividades físicas”, detalha o especialista.

Sandro afirma que o preconceito existente com relação à realização do toque retal no check-up de próstata já foi muito presente mas que hoje essa é uma preocupação menor por parte dos homens, apesar de ainda haver muito humor relacionado ao tema. Ele afirma que isso também vem diminuindo por um fator preponderante: a tecnologia. “Cada vez mais nós fazemos menos exames de toque, porque com o avanço da medicina e novos métodos de identificação e de detecção do câncer de próstata, o toque retal vem caindo por terra. E o que a gente percebe é que dentro, em breve, já não precisaremos mais fazer exame de toque. É uma coisa que vem aos poucos modificando e vai progressivamente perdendo a sua importância”, ressalta.

Para o tratamento do câncer de próstata o principal meio é a cirurgia que hoje pode ser feita de maneira minimamente invasiva e com rápida recuperação para o paciente. O Hospital Edmundo Vasconcelos possui o equipamento Da Vinci Xi, para cirurgias robóticas que farão a retirada do câncer de próstata.  Outras alternativas são a radioterapia, em que ocorre a queima e destruição do tecido prostático, o tratamento do bloqueio hormonal, em que há o bloqueio na emissão de testosterona, principal hormônio responsável por espalhar o câncer. “As medicações e os hormônios têm uma finalidade de tratamento. Você já não vai mais conseguir curar esse paciente, enquanto com radioterapia e cirurgia você consegue curar o paciente e tratar definitivamente a doença”, aponta. Outro método de tratamento é o da vigilância ativa, em que o médico pode acompanhar a doença ainda em um estágio muito inicial em células que têm baixa capacidade ou risco de metástase. “Você pode acompanhar esse paciente e caso o comportamento da célula mude ou passe a ter uma característica mais agressiva, você também pode mudar o tratamento”, finaliza.

 

Hospital Edmundo Vasconcelos
www.hpev.com.br


10 de novembro - Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez

Defensor Público aponta necessidade de qualificação na área médica para atendimento à comunidade surda 

 

De acordo com a Sociedade Brasileira de Otologia (SBO), de cada mil crianças nascidas no Brasil, cerca de três a cinco já nascem com deficiência auditiva. Além disso, já são quase três milhões de brasileiros que têm surdez profunda. Por isso, neste dia 10 de novembro, o país chama a atenção para a importância das ações de combate e prevenção à surdez. Afinal, a audição é um dos sentidos mais importantes do ser humano, fundamental para nos conectarmos com o mundo. A deficiência, que pode ser congênita ou adquirida ao longo da vida, traz diversos danos à qualidade de vida das pessoas, impactando a comunicação e as relações interpessoais. 

E um dos maiores desafios da comunidade surda é cuidar da saúde. Deixar de ir ao médico para consultas de rotina ou em caso de dor ou doença parece algo impensável, não é mesmo? Entretanto, essa é a realidade de muitas pessoas surdas ou com deficiência auditiva severa. 

E por que isso? Pela dificuldade na comunicação. Ter de escrever ou depender de alguém que informe ao médico os sintomas que estão sentindo é, por vezes, um incômodo que muitos surdos preferem evitar. 

Uma pesquisa realizada pela médica Alyne Pacífico com idosos surdos procurou saber qual seria a maior dificuldade enfrentada por eles. O resultado do levantamento, obtido quando ela cursava mestrado em gerontologia, foi unânime: o atendimento médico. 100% das pessoas consultadas disseram que o maior problema era nos cuidados com a saúde, porque na área da educação, por exemplo, já existem intérpretes e auxiliares, mas no setor de saúde elas dependiam totalmente de alguém da família ou da busca por um intérprete. Sendo assim, uma das principais demandas é o acesso a um serviço de saúde especializado, que favoreça a comunicação e respeite a identidade linguística dos surdos. 

“Pesquisas mostram que a falta de um bom atendimento de saúde e de um atendimento psicológico adequado pode trazer consequências negativas para a saúde dos surdos, afetando inclusive o aspecto mental, trazendo ansiedade, depressão, baixa autoestima e isolamento social. Por isso, é fundamental que haja um serviço especializado que leve em conta as especificidades dos surdos, com o uso de Libras, acessibilidade comunicacional e inclusão social”, ressalta o Defensor Público Federal André Naves, que é especialista em Direitos Humanos e Inclusão Social.   

Ainda há, por exemplo, muita escassez de profissionais na área da saúde mental capacitados para atender à essa população. Por isso, o Defensor Público reforça a necessidade de os surdos terem conhecimento de seus direitos e saibam onde buscar ajuda especializada quando precisarem. 

“Existem serviços especializados em saúde mental para surdos em várias cidades do país, como o Centro de Referência em Saúde Mental para Surdos (CRES) da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); o Núcleo de Atendimento Psicológico aos Surdos (NAPS) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e o Centro de Atendimento Psicológico ao Surdo (CAPS) da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Esses locais contam com psicólogos fluentes em Libras e com experiência no atendimento à comunidade surda”, explica. 

Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que 5% da população brasileira apresentam alguma deficiência auditiva. Essa porcentagem significa que mais de 10 milhões de cidadãos têm alguma dificuldade para ouvir, sendo que 2,7 milhões têm surdez profunda, ou seja, não escutam nada, e se comunicam principalmente por meio da Língua Brasileira de Sinais (Libras), que é reconhecida como língua oficial do país desde 2002. 

Portanto, neste Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez, é importante lembrar que os surdos também têm direito a uma vida plena e digna, mas para que isso se torne uma realidade é preciso mais investimento em políticas públicas e na formação de profissionais especializados, e maior conscientização e respeito da sociedade sobre a diversidade humana. 

 

Estudo conduzido por cardiologistas do Hospital Alemão Oswaldo Cruz mostra que as mulheres têm maior risco de morte por infartos do que os homens

 Pesquisa premiada pela Sociedade Latino-Americana de Cardiologia Intervencionista avaliou dados de mais de 250 milhões de pacientes de 19 países disponíveis na plataforma TriNetX

 

Um estudo conduzido pela equipe de cardiologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz baseado na análise dos dados da Plataforma TriNetx, concluiu que a mortalidade de pacientes do sexo feminino após infarto agudo do miocárdio (IAM) é maior que a de pacientes do sexo masculino. Após 30 dias da ocorrência do IAM a mortalidade entre as mulheres era de 5,75% enquanto nos homens era de 4,6% (diferença estatisticamente significante). Já após um ano do evento, o percentual de mulheres que não sobreviveram ao infarto foi ainda maior (11,1%) em comparação aos homens (8,93%). O infarto ocorre quando há um bloqueio repentino do fluxo sanguíneo em uma artéria coronária, que levaria sangue para uma parte do músculo cardíaco, correspondendo a uma das principais causas de mortalidade para doenças cardiovasculares. 

A base de dados estudada, a plataforma TriNetx, é composta por mais de 250 milhões de pacientes maiores de 18 anos, de ambos os sexos que foram atendidos em 120 hospitais, dentre eles o Hospital Alemão Oswaldo Cruz, de 19 países. As informações foram extraídas de registros médicos eletrônicos dos últimos dez anos da TriNetX, rede global que compartilha em tempo real dados clínicos longitudinais para geração de evidências científicas. A pesquisa conduzida pelos especialistas do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, parceiro desta plataforma no Brasil, foi premiada como um dos cinco melhores trabalhos apresentados no Congresso da Sociedade Latino-Americana de Cardiologia Intervencionista e da Sociedade Brasileiro de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista, realizado em agosto. 

De acordo com o cardiologista e coordenador da hemodinâmica do Centro Especializado em Cardiologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Dr. Hélio Castello, as mulheres que sofreram infarto apresentaram mais fatores de riscos para desenvolverem doenças cardiovasculares em relação aos homens, tais como a hipertensão: os homens correspondem a (40%) e as mulheres (50%), diabetes: homens (20%) e mulheres (25%), sobrepeso: homens (10%) e mulheres (16%) e dislipidemia: homens (30%) e mulheres (38%). 

Segundo o especialista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, o estudo concluiu que as mulheres são mais sensíveis do que os homens e têm mais fatores de risco associados, que somados aumentam o risco de infarto agudo do miocárdio. Por conta desta vulnerabilidade, elas apresentam maior probabilidade de não sobreviverem a episódios cardiovasculares.

O cardiologista afirma ainda que o estudo traz conclusões que servem de alerta para a comunidade médica e assistencial. “É importante que toda a cadeia de profissionais de saúde valorize as queixas das mulheres que chegam diariamente aos serviços médicos e hospitalares. Precisamos realizar um atendimento mais intenso, minucioso e humanizado com as pacientes para que elas conheçam e saibam identificar os sintomas cardiovasculares e, a partir desta consciência, fiquem mais atentas aos fatores de riscos que podem piorar o desfecho clínico”, afirma o Dr. Castello. “Observamos, também, com os dados coletados no estudo, que as mulheres fazem menos cateterismo em relação aos homens e acabam sendo subestimadas em relação ao infarto, porque provavelmente suas queixas clínicas foram menos valorizadas”, esclarece.
 

Mulheres devem ter preferência no atendimento de urgência

O médico explica ainda que quando homem e mulher acima dos 50 anos chegam ao mesmo tempo em um pronto atendimento, com os mesmos sintomas de infarto, a preferência no atendimento deve ser da mulher. “Embora as mulheres tenham menos infarto do que os homens, elas tendem a apresentar quadros mais graves da doença, com maior risco de morrer em relação aos homens, pois apresentam artérias mais finas e têm uma tendência de apresentar sintomas mais simples. Por isso acabam sendo subestimadas pelos serviços de saúde”, concluiu o especialista.



Hospital Alemão Oswaldo Cruz
Link


Nutricionista lista nutrientes que melhoram a memória e o desempenho cognitivo e os que atrapalham

De acordo com Juliana Vieira, a é fundamental para a capacidade cognitiva

 

Manter uma boa memória e o desempenho cognitivo elevado é uma ótima tática para quem deseja melhorar a produtividade, seja no trabalho, nos estudos ou em qualquer outra atividade. E você sabia que a alimentação é fundamental nesse processo.  

"Assim como qualquer outro órgão, o cérebro também precisa de nutrientes específicos para funcionar no seu potencial máximo. Alimentos certos abastecem  o cérebro basicamente", comenta a nutricionista Juliana Vieira.  

Alimentos como peixes ricos em ômega 3 aumentam a capacidade cognitiva, segundo a nutri. Ela listou nutrientes que você deve incluir na sua alimentação. 

 

Ômega 3 

Esse nutriente  mantém a atividade cerebral e evita problemas cognitivos. Esse ácido graxo é encontrado em abundância em peixes oleosos como salmão, sardinha, arenque e atum, além de outros alimentos como a chia, linhaça e nozes.

 

Frutas vermelhas 

Cranberry, mirtilo, goji berry, açaí e outras frutinhas vermelhas, conhecidas como berries, são ricas em antioxidantes e anti-inflamatórios, relacionados com o retardo do envelhecimento.

 

Brócolis 

Esse legume é uma excelente fonte de vitamina K, conhecida por fortalecer nossa capacidade cognitiva, melhorando nossa habilidade de raciocínio e aprendizagem.

 

Cacau 

Além de ser rico em ferro, fibras e magnésio, é fonte de flavonoides, que aumentam a circulação sanguínea cerebral. O resultado é uma melhora das funções cognitivas, na memória e até no humor.

 

Café 

Possui duas substâncias importantes: cafeína e antioxidantes. Essas substâncias deixam o cérebro em estado de alerta, o que melhora bastante a concentração e o processo de aprendizagem. 

 

Cúrcuma 

O principal ingrediente ativo deste tempero é a curcumina, uma substância que turbina a memória e estimula a neurogênese (processo de formação de novas células cerebrais). A substância consegue ainda reduzir inflamações do cérebro, uma das causas primárias do Alzheimer.

 

Espinafre 

O vegetal é uma importante fonte de nitratos, compostos que aumentam a circulação sanguínea no cérebro, melhorando sua performance.

 

Vitamina C 

A vitamina C é uma grande ajuda para melhorar ou aumentar a agilidade mental. 

Mas há também alimentos que atrapalham a capacidade cognitiva. "No meio ponto, o mais maléfico para atrapalhar o sistema cognitivo é consumo excessivo de alimentos ultraprocessados como : margarina, congelados, pizza congelada, massas refrigeradas e café com creme", destaca Juliana, que elencou outros alimentos que 

 

Sucos de frutas industrializados-  

O açúcar nele contido reduz a flexibilidade cognitiva, assim como a memória de longo e curto prazo

 

Queijo amarelos -  

Alimentos com alto índice de gordura saturada danificam a memória e causa inflamação no cérebro. As dietas gordurosas não apenas estão relacionadas à perda de memória, como também prejudicam o hipotálamo, parte do cérebro que ajuda na regulação do peso. 

 

Pipoca de microondas- 

 Gordura trans danifica as funções do cérebro , a memória  e diminui o volume total do cérebro.

 

Transtorno Bipolar ou Superdotação? Entenda as diferenças e semelhanças

 Fabiano de Abreu Agrela explica as origens de comportamentos similares

 

À primeira vista, alguns comportamentos podem parecer semelhantes entre indivíduos com transtorno bipolar e aqueles que são superdotados. No entanto, é fundamental reconhecer que esses comportamentos têm raízes distintas.  Fabiano de Abreu Agrela, PhD em Neurociências, diagnosticado com superdotação e autor de mais de 50 artigos científicos publicados sobre inteligência, destaca semelhanças que podem ser observadas:

1. Intensidade Emocional:
Tanto pessoas com transtorno bipolar quanto superdotados podem manifestar uma intensidade emocional notável. No transtorno bipolar, isso se evidencia em episódios maníacos ou depressivos, enquanto nos superdotados, essa intensidade emocional é frequentemente inerente à sua sensibilidade e complexidade emocional, relacionada a sinapses cerebrais mais rápidas.

2. Criatividade: Muitos indivíduos com transtorno bipolar, assim como superdotados, se destacam pela criatividade. Fabiano destaca que no transtorno bipolar, os momentos de mania podem desencadear uma profusão de ideias e pensamentos associativos elevados, “Por outro lado, os superdotados frequentemente demonstram níveis elevados de curiosidade, além da capacidade de estabelecer conexões únicas entre conceitos, facilitadas pela eficiência de regiões cerebrais relacionadas à criatividade”, acrescenta.

3. Períodos de Alta Produtividade:
Durante as fases maníacas ou hipomaníacas, os indivíduos com transtorno bipolar podem experimentar uma onda de energia e hiperprodutividade, embora isso possa ser acompanhado de falta de direção ou conclusão de tarefas. Por outro lado, os superdotados geralmente demonstram alta produtividade nas áreas que os interessam, frequentemente concluindo tarefas com sucesso.

4. Sensibilidade: O neurocientista reforça que tanto os superdotados quanto aqueles com transtorno bipolar podem ser extremamente sensíveis a estímulos externos, experiências emocionais e estresse físico ou psicológico.

5. Dificuldades com Rotinas e Estruturas Tradicionais: Ambos podem encontrar desafios em ambientes com estruturas e rotinas tradicionais. No caso dos portadores de bipolaridade, isso ocorre devido às flutuações de humor, enquanto os superdotados podem sentir-se restringidos em ambientes que não estimulam sua necessidade de exploração intelectual e criativa.

É crucial destacar que as origens, gerenciamento e implicações dessas características são distintas entre as duas condições. O transtorno bipolar é uma doença mental que exige tratamento, muitas vezes envolvendo medicação e terapia. Já a superdotação é uma variação natural da cognição humana. Além disso, nem todas as pessoas com transtorno bipolar são superdotadas, e nem todas as pessoas superdotadas têm transtorno bipolar. Diagnósticos precisos e apoio apropriado são essenciais em ambas as situações.

  

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues MRSB - Pós PhD em Neurociências eleito membro da Sigma Xi, membro da Society for Neuroscience nos Estados Unidos , membro da Royal Society of Biology no Reino Unido e da APA - American Philosophical Association também nos Estados Unidos. Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia e filosofia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. Membro das sociedades de alto QI Mensa, Intertel, ISPE High IQ Society e Triple Nine Society. Autor de mais de 200 artigos científicos e 15 livros.


Novembro Azul: Seconci-SP destaca importância do exame de toque

Junto com ultrassom e PSA, ele é indispensável para a detecção e cura do câncer de próstata

 

“O câncer de próstata é uma doença silenciosa e assintomática, mas curável em 96% dos casos, quando detectada precocemente.” A afirmação é do dr. Paulo Fischer, urologista do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), por ocasião da campanha Novembro Azul, de conscientização sobre essa patologia.

Para a detecção da doença, o especialista diz ser indispensável uma consulta anual ao urologista para a realização de três exames: ultrassom de rins, bexiga e próstata; coleta de sangue para aferir o PSA (sigla em inglês para Antígeno Prostático Específico) e toque retal.

“Destes três, o toque retal é o mais importante” enfatiza. “Os casos de preconceito e resistência a este exame praticamente acabaram, devido à maior informação disponível sobre sua importância”.

A consulta anual deve ser feita pelos homens a partir de 45 anos de idade, ou de 40 quando houver histórico familiar de câncer de próstata. Estudos estão sendo feitos para aperfeiçoar os exames. Detectada a doença, tem se usado cada vez mais PET Scan, um exame preciso de imagem, para o controle evolutivo dos tumores metastáticos ou de tumores de próstata agressivos com potencial para metástases.


Sintomas

A próstata é uma glândula, em forma de maçã, situada abaixo da bexiga e à frente do reto (parte final do intestino grosso). Ela envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é eliminada. O câncer de próstata é considerado uma doença da terceira idade, pois cerca de 75% dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos.

Dificuldade de urinar, diminuição do jato de urina, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite e presença de sangue na urina são alguns sinais que precisam ser investigados.


Tratamento

Havendo indícios da doença, será necessário realizar biópsia. Nos casos iniciais, recomenda-se a cirurgia para remoção da próstata (prostatectomia) e de tecidos à sua volta, como a vesícula seminal, ou radioterapia para destruir o tumor e impedir que as células cancerígenas se multipliquem.

“Hoje alguns hospitais já dispõem de prostatectomia radical assistida por robô em pacientes com câncer de próstata localizado. Trata-se de operação minimamente invasiva, com rápida recuperação. Também há novos medicamentos para tratamento, mas eles ainda têm um custo muito elevado”.

Já nos níveis avançados deste câncer é indicado o uso do bloqueador hormonal, responsável pela redução de hormônios masculinos. “Quando há metástases, o oncologista definirá a melhor terapia”.

Finalizado o tratamento, o paciente deve retornar a cada quatro meses no primeiro ano e depois a cada seis meses. Passados cinco anos, o retorno deve ocorrer uma vez por ano. “É necessário fazer o controle de prevenção todos os anos e até o fim da vida”.

O Seconci-SP dispõe de estrutura médica e laboratorial para o diagnóstico do câncer de próstata e também ministra palestras nas empresas e canteiros sobre esse tema, em todos os municípios onde têm Unidades. Para contratar esse serviço: (11) 3664-5059 e 3664-5844 – relacoesempresariais@seconci-sp.org.br


06 DE NOVEMBRO

Dia Nacional do Riso: Compreendendo os Desafios do Sorriso para Crianças Autistas 

Na celebração da data, Marília Macêdo, fonoaudióloga da Clínica Médica Med Advance, lança luz sobre como sorrir pode ser um desafio para algumas crianças que vivenciam o Transtorno do Espectro Autista (TEA)

 

A ciência afirma que o riso é um elixir para a saúde física e mental. Sorrir, apesar de ser um gesto simples, é uma expressão facial que mobiliza uma variedade de músculos faciais. Para sermos precisos, o simples ato de sorrir envolve a coordenação de aproximadamente 12 músculos faciais, enquanto o franzir da testa exige o dobro desse esforço. Estudos na área atestam que esse gesto de felicidade proporciona benefícios terapêuticos, como a redução do estresse, a diminuição da ansiedade, a melhoria da depressão, o reforço do sistema imunológico e a desaceleração do processo de envelhecimento. O Dia Nacional do Riso, celebrado anualmente em 6/11, é uma ocasião especial para celebrar o poder do sorriso e a sofisticada habilidade de imitação e expressão, que desempenham um papel vital no desenvolvimento motor e cerebral. 

Por trás do que parece ser um gesto simples, existe um processo complexo de desenvolvimento motor e cerebral. Marília Macêdo, fonoaudióloga da clínica médica Med Advance, destaca que a capacidade de sorrir se desenvolve em paralelo com o crescimento do cérebro e do sistema nervoso das crianças. Desde bem pequenos, os bebês começam a imitar as expressões faciais dos adultos à sua volta, um processo crucial para o desenvolvimento social e emocional. "Esse ato de imitar, incluindo o sorriso, é uma demonstração de uma habilidade cerebral em evolução," afirma. 

Entretanto, é importante reconhecer que o desenvolvimento motor e cerebral pode ser desafiador para algumas crianças. Algumas enfrentam atrasos no desenvolvimento, que podem afetar sua capacidade de sorrir. Esses atrasos podem estar relacionados a uma série de fatores, como condições médicas, genéticas ou ambientais. Crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), por exemplo, às vezes podem ter dificuldades em imitar expressões faciais, incluindo o sorriso, devido às características da condição. Marília enfatiza que o foco da terapia fonoaudiológica é tornar o sorriso mais natural e apropriado para o contexto em que a criança está inserida. "Algumas crianças com TEA têm dificuldade em discernir quando expressar suas emoções, o que depende do grau, nível e momento de desenvolvimento de cada criança. Cada caso é único e não pode ser generalizado”, destacou. 

Alguns casos são ainda mais desafiadores, com crianças que não sorriem. É o caso de Miguel Ferreira, de 5 anos, com TEA moderado. Ele começou a sorrir apenas aos 3 anos e meio. Sua mãe, Auricélia Ferreira, relata a jornada de Miguel e o papel essencial da Med Advance em seu diagnóstico e tratamento do TEA. "O Miguel não sorria de forma espontânea. Ele parecia gostar de algo, mas não expressava isso com sorrisos. Era como se ele estivesse indiferente a todas as situações. Após quase 3 anos de acompanhamento multidisciplinar, ele aprendeu a expressar emoções e sorrir. O primeiro sorriso intencional dele foi emocionante. Qualquer progresso é significativo para famílias que convivem com o autismo, e ver um filho sorrindo de forma espontânea não tem preço”, contou. 

É imperativo que essas crianças recebam o apoio necessário para desenvolver suas habilidades motoras e cerebrais, permitindo-lhes experimentar a alegria do sorriso e a conexão com os outros. Marília enfatiza que algumas crianças com TEA podem rir fora de contexto devido à dificuldade de compreender o momento apropriado para expressar suas emoções. O trabalho envolve a melhoria das habilidades sociais da criança, permitindo que ela expresse sentimentos de maneira mais adequada. "Todas as crianças, independentemente de sua condição, são únicas, transparentes e seu sorriso aparecerá naturalmente à medida que desenvolvem a capacidade de se expressar”, enfatizou, acrescentando que é importante reconhecer a complexidade e a importância do desenvolvimento motor e cerebral que tornam o sorriso possível. “O sorriso de qualquer criança, incluindo aquelas com TEA, é sempre sincero, puro e transparente”, finalizou.

 

Como evitar problemas na coluna em crianças?

Quantas crianças você presencia brincarem por horas na rua, igual acontecia na época de nossos pais ou avós? Muito mais interessadas nos recursos tecnológicos, os novos hábitos e costumes dos pequenos nesta nova era digital é um fator fortemente preocupante frente ao aumento de casos de dores na coluna – os quais, caso não sejam cuidadosamente observados e tratados em tempo hábil, podem levar a alterações posturais graves e outras patologias degenerativas nos jovens.

Menos esportivas e ativas funcionalmente, grande parte das crianças hoje em dia costuma passar horas em frente aos aparelhos eletrônicos, se divertindo e brincando em aplicativos, computadores, tablets e televisões. Em dados divulgados pela pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box, como exemplo, foi identificado que, aquelas com até três anos, costumam passar cerca de duas horas e 56 minutos diários usando um aparelho celular. Dos quatro aos seis anos, esse tempo é ainda maior, chegando a 3 horas e 17 minutos por dia. Quanto maior a idade, maior o tempo frente às telas.

Por mais que estes dispositivos sejam interessantes para descontração, o excesso de horas deste uso pelos pequenos pode ocasionar diversos problemas posturais ao longo de seu crescimento. Conforme o estiramento do comprimento da coluna for ocorrendo, o sedentarismo e a má postura dos jovens costumam levar ao desenvolvimento de desproporções entre a musculatura e este comprimento, causando alterações posturais como cifose, hiperlordoses, hérnia de disco, e outros desconfortos provenientes de desvios na coluna.

Qualquer dor na coluna nos pequenos exige uma investigação clínica imediata, a fim de identificar qual a patologia de base que está acometendo a criança naquele momento para que, com isso, consiga ser direcionada ao tratamento adequado. Caso contrário, as chances de desenvolverem tumores na coluna, casos de fratura por estresse devido ao desgaste excessivo, ou a necessidade de passarem por procedimentos cirúrgicos, serão potencializadas.

À princípio, é fundamental que os pais busquem manter seus filhos os mais ativos possíveis durante essa fase de crescimento, especialmente em exercícios mais funcionais como a natação ou esportes em grupo, para que mantenham a demanda energética e do corpo como um todo. Mas, no aparecimento de qualquer sintoma referente à dor ou desvios na coluna, é preciso direcioná-los a consultas com profissionais da saúde especialistas, para que consigam verificar o problema em questão e qual a melhor forma de tratá-lo.

Algumas das opções que costumam ser mais recomendadas em diagnósticos cedos costumam envolver a fisioterapia; fortalecimento do core; pilates, para melhorar a postura, e RPG (muito usado em casos de cifose). Em desvios mais graves e avançados, o ideal é que as crianças venham a utilizar coletes ortopédicos para evitar que a curvatura progrida para um ponto em que a cirurgia seja necessária.

Existem diversos modelos de colete adaptáveis ao tamanho e necessidades do problema em questão, muitos deles altamente desenvolvidos como os 3D e S4D, os quais representam inovações significativas no tratamento da escoliose idiopática. Quando utilizados corretamente e, no tempo médio de 17 horas por dia, são capazes de evitar cerca de 75% dos casos cirúrgicos.

É preciso dedicar o máximo de atenção possível a qualquer sinal de desconforto ou curvatura nas crianças, pois essa é a faixa etária onde costuma-se aparecer e agravar os desvios idiopáticos que podem se agravar rapidamente. Mesmo caso diagnosticados, existem muitos métodos eficazes para controle e tratamento, que trarão qualidade de vida aos pequenos em prol de um crescimento saudável.


Dr. Carlos Eduardo Barsotti - cirurgião ortopedista formado pela Faculdade de Medicina da USP, Mestre em Ciências da Saúde e Pós-graduado pela Harvard Medical School. Com mais de 19 anos de experiência na área, é um dos poucos profissionais do país a realizar intervenções de alta complexidade, principalmente na correção de escoliose.
https://drcarlosbarsotti.com.br/


Hcor Explica: o que é a Doença de Crohn?

Sintomas como dor abdominal, diarreia, perda de peso e até dor nas articulações podem denunciar a doença
 

Ainda não muito conhecida, a Doença de Crohn é uma enfermidade autoimune que causa uma inflamação crônica no trato gastrointestinal. Estima-se que 3 a cada 100 mil pessoas desenvolvam a condição ao longo da vida, segundo o Ministério da Saúde. 

A origem da doença ainda é desconhecida, mas sabe-se que a genética é extremamente importante para o desenvolvimento. Dra. Luciane Milani, gastroenterologista do Hcor, explica que outros fatores socioambientais também podem contribuir. “O uso de antibióticos nos três primeiros anos de vida deve ser evitado, assim como a hiper-higienização das crianças. Para pessoas mais velhas, o tabagismo é um fator de risco, assim como o uso de algumas medicações no longo prazo e a ingestão excessiva de produtos industrializados”, aponta. 

Ainda de acordo com a especialista, os principais sintomas variam de acordo com a região acometida pela doença, já que ela pode se manifestar da boca até o ânus. “Em casos com focos gástricos, é importante ficar atento a dores de estômago que não passam e perda de peso. No intestino, o mais comum é a dor abdominal, diarreia, anemia e até mesmo o aparecimento de furúnculos próximos às nádegas”, detalha. 

Quando a Doença de Crohn se manifesta em outras partes do corpo, pode causar dores nas articulações das mãos, punhos, cotovelos e joelhos. Na boca, os sintomas mais frequentes são as aftas ou pequenas lesões que não cicatrizam. “É importante ressaltar que, se qualquer um desses sinais durar mais de cinco dias sem pausa, deve-se buscar atendimento médico, pois quanto antes a doença for diagnosticada, mais eficaz será o tratamento”, alerta a médica. 

Assim como os sintomas dependem da região mais acometida pela inflamação, o tratamento também varia de acordo com a sintomatologia e a gravidade da condição. Por isso, os remédios indicados são individualizados. Por serem medicamentos para a vida toda, a adesão ao tratamento é o que vai possibilitar a melhora clínica do paciente. 

“O nosso objetivo é promover a qualidade de vida dessa pessoa, evitando complicações da doença no futuro, como a formação de abcessos abdominais e perianais. Vale sempre reforçar a importância de se manter uma boa alimentação, exercícios físicos, combater o tabagismo e sedentarismo e não hesitar na hora de procurar ajuda médica”, aconselha Dra. Luciane.
 

Hcor


Últimos dias para obter acesso gratuito ao Programa Premium do VigilantesdoPeso

O programa, que é líder mundial em perda de peso, lança movimento inédito e convoca as empresas brasileiras a se unirem à causa
 

A obesidade é uma doença crônica e avança em largos passos. O Atlas 2023 da Federação Mundial da Obesidade prevê que 51% do mundo, ou mais de 4 bilhões de pessoas, serão obesas ou terão sobrepeso nos próximos 12 anos. No Brasil, espera-se que a cada dez brasileiros adultos quatro tenham obesidade. Na edição de 2021 da pesquisa Vigitel, realizada pelo Ministério da Saúde, essa proporção era de dois a cada dez. 

Os dados são preocupantes, já que se sabe que 70% das pessoas com obesidade irão desenvolver alguma comorbidade devido ao aumento no risco para diabetes, doenças cardiovasculares e outros problemas graves de saúde. “Todos os dados apontam para uma verdadeira sobrecarga do sistema de saúde em pouquíssimo tempo. A preocupação ao redor desse assunto se torna extremamente relevante.” alerta Carolina Lima, Líder da Operação do VigilantesdoPeso no Brasil. De acordo com o Atlas, atualmente as doenças relacionadas ao sobrepeso já geram um impacto de R64 milhões no sistema de saúde. Para 2035, a estimativa é que esse valor seja superior a R 100 milhões.

O Movimento VigilantesdoPeso no Combate à Obesidade chega neste contexto, em que se faz necessário falar sobre o tema, e convida o setor privado a incentivar e promover o acesso à informação e conscientização dos riscos relacionados à obesidade, contribuindo efetivamente para o combate desse desafio de saúde pública. Até 15 de novembro, a empresa dará acesso gratuito a empresas de todo o país ao programa premiado mundialmente durante um mês. “A ideia de realizar essa ação veio de uma vontade de levar consciência com capacidade de influência e, nessa hora, pensamos que não poderíamos ter parceiros melhores do que o setor privado. Sabemos do grande poder e interesse das empresas para levar informação e apoiar seus colaboradores nesta jornada. Não é de hoje que esse assunto está na lista de prioridades corporativas e, constantemente, somos abordados por empresas que querem a nossa ajuda. Nós sabemos que uma campanha sazonal, um mês falando sobre isso, não será uma solução definitiva, mas pode ser um primeiro passo de muitos.” explica a executiva. 

Além de liberar o acesso ao Programa Premium sem nenhum custo tanto para as empresas quanto para os colaboradores, o VigilantesdoPeso também realizará dois webinars gratuitos e abertos a todo o público, que acontecerão nos dias 30 de outubro e 01 de novembro. “Vamos reunir profissionais de saúde para uma conversa holística sobre o tema, além de batermos um papo com usuários que venceram a obesidade, contando, na prática, como é passar por isso”, complementa Carolina Lima. 

Para participar dessa ação, a empresa só precisa visitar o site da ação: Link. Nele, está disponível o passo a passo para a distribuição do acesso gratuito aos seus funcionários bem como materiais de apoio para a comunicação.
  

VigilantesdoPeso
visite o site


Suplementos: algumas dicas podem ajudar a conquistar o efeito esperado

59% dos lares brasileiros têm pelo menos uma pessoa
que faz uso de algum tipo de suplemento
e homens são maioria consumidora
Créditos: Envato
Homens representam 60% do mercado consumidor desses produtos; indústrias observam crescimento de mais de 70% na produção


Multivitamínicos, óleo de coco, ômega 3, vitaminas D e E, cálcio. Estes são apenas alguns dos suplementos disponíveis nas farmácias, o que coloca o Brasil como o terceiro maior mercado de suplementos alimentares do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e Austrália, segundo dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Suplementos Nutricionais e Alimentos para Fins Especiais (Brasnutri). E o mercado continua a crescer. 

Uma pesquisa sobre hábitos de consumo realizada pelo Ministério da Saúde revela que 59% dos lares brasileiros têm pelo menos uma pessoa que faz uso de algum tipo de suplemento, sendo 60% homens e 40% mulheres. A indústria também sente esse crescimento. A farmacêutica Prati-Donaduzzi aumentou em mais de 76% o número de unidades fabricadas da linha Vigora de produtos nutracêuticos da empresa, passando de 69 milhões em 2020 para 122 milhões em 2022.  


Escolha do suplemento

Antes de optar por uma suplementação, é importante ter a indicação de um profissional de saúde para obter orientação adequada. “Identificar as necessidades nutricionais, respeitar as doses recomendadas e estar atento aos efeitos apresentados é essencial para que o produto atenda às necessidades do organismo, sem sobrecarregá-lo”, explica a farmacêutica da Prati-Donaduzzi, Maria Eduarda Zimmermann.


Como tomar

Normalmente, as instruções de uso são indicadas no frasco do suplemento, mas é importante esclarecer quaisquer dúvidas com o profissional que o prescreveu, principalmente para pessoas com problemas hepáticos. “As informações contidas na bula referem-se a pessoas que não possuem problemas crônicos de saúde. O excesso de vitaminas e minerais pode sobrecarregar o fígado e outros órgãos”, alerta a farmacêutica.


Resultados

O tempo para a manifestação dos efeitos da suplementação é subjetivo, uma vez que cada ativo/composto possui um tempo de ação e o estilo de vida do consumidor influencia os resultados. “Realizar exames laboratoriais é a melhor maneira de verificar como o  organismo está respondendo e o progresso em direção ao resultado desejado”, frisa Maria Eduarda.


Cuidados na compra

Para obter os resultados esperados, além da dosagem, é importante estar atento à aprovação da Anvisa. Isso garante o cumprimento das boas práticas que devem englobar parâmetros estabelecidos nas legislações do setor farmacêutico, assegurando a qualidade dos produtos fabricados. “Os suplementos alimentares possuem características semelhantes a medicamentos. Além disso, uma estrutura física com salas limpas, controle de matérias-primas e boas práticas de transporte e armazenamento também são primordiais para garantir a eficácia do suplemento”, ressalta a farmacêutica.


Prati-Donaduzzi

 

Acidente de caminhão: novo seguro obrigatório garante proteção a terceiros

Um em cada quatro acidentes nas entradas envolve
caminhões e carretas, segundo a polícia rodoviária federal,
 e quase metade deles tem vítimas fatais.
Custos decorrentes de acidentes nas estradas do país chegaram a R$ 13 bi em 2022. Transportadores são penalizados com pedidos de indenizações. Novo seguro obrigatório para caminhões cobre danos a terceiros quando há acidentes envolvendo autônomos subcontratados para o transporte da carga

 

Além de provocar mortes e fazer feridos, os acidentes nas rodovias deixam um custo, que chegou a R$ 13 bilhões só em 2022, segundo a CNT (Confederação Nacional do Transporte). São despesas como atendimento hospitalar, perda de produção, danos materiais, entre outras que acabam indo para a fatura de transportadoras, penalizando sua saúde financeira. Levantamento da NTC & Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística) aponta que 30% das empresas estão com péssima saúde financeira e, entre as razões, está o alto número de acidentes.

 

Mas um novo seguro obrigatório promete mudar essa realidade. É o RCV (Responsabilidade Civil de Veículo), que cobre os danos causados a terceiros pelo veículo do caminhoneiro subcontratado, que é considerado preposto da transportadora. Sem cobertura de seguro, vítimas de danos causados por caminhões de carga acabam recorrendo à Justiça pedindo indenizações, o que sobrecarrega as finanças das empresas que contratam transportadores autônomos, os TACs.

 

Coberturas e garantias

O RCV passou a ser obrigatório em junho de 2023, após sanção da lei federal 14.599, que alterou o artigo 13 da lei que dispõe sobre o transporte rodoviário de cargas por terceiros no país, a 11.442/07.

 

A cobertura do RCV abrange danos materiais e físicos a terceiros causados pelo caminhão ou a carga durante o transporte e não cobre danos ao próprio veículo e ao caminhoneiro envolvido no acidente. Queda de carga, abalroamentos, danos a equipamentos de trânsito e obras de arte de estradas, como viadutos e pontes, são algumas das coberturas garantidas, além de danos físicos a terceiros.

 

Obrigatoriamente, o RCV deve ser feito pela empresa transportadora em nome do autônomo e por viagem subcontratada. O TAC deve receber o comprovante que o seguro foi feito em seu nome e pode exigir este recebimento. Além disso, segundo a lei, o custo do seguro não pode ser descontado do valor do frete.

 


Modelo inovador 


Um modelo de seguro inovador já está sendo ofertado ao mercado pela Pamcary, empresa especializada em soluções integradas de seguros, gestão de riscos logísticos e assistência 24h no transporte de cargas. O modelo cruza, por meio da tecnologia, informações do perfil do caminhoneiro, as pausas obrigatórias para o descanso e o trajeto que será realizado. Por isso, é possível oferecer à transportadora um preço customizado e justo para a viagem específica que precisa ser feita. A empresa também salienta que o produto comercializando já tem o envio do compronvante da contração diretamente para o TAC

 

Para os caminhoneiros, o RC-V ainda traz segurança jurídica, pois o autônomo é o primeiro a ser  cobrado pelas vitimas quando seu caminhão se envolve em algum acidente. “Foi uma conquista do caminhoneiro, que agora tem a segurança jurídica de que, em casos de sinistros envolvendo terceiros, não vai sair do bolso dele a indenização”. diz Alan Medeiros, assessor institucional da CNTA (Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos),

 

Veja aqui vídeo de Alan Medeiros com mais esclarecimento sobre o RC-V

 

Por ser obrigatório, a transportadora que não contratar o novo seguro está sujeita a penalidades que variam de R$ 550 a R$ 10.500.


 

O que cobre o RC-V


-danos corporais a terceiros por acidente causado pelo caminhão de carga em movimento

-despesas médicas e hospitalares, indenização à família das vítimas em casos de invalidez ou morte.

-danos materiais a terceiros por acidente causado pelo caminhão de carga em movimento: , danos a equipamento de trânsito, como postes, ou mesmo obras de arte em vias públicas, como ponte e viaduto.

-danos causados pela carga transportada quando esta cai do veículo e vem a causar danos a terceiros.

-assistência especializada no local do acidente

 

Posts mais acessados