Junto com ultrassom e
PSA, ele é indispensável para a detecção e cura do câncer de próstata
“O
câncer de próstata é uma doença silenciosa e assintomática, mas curável em 96%
dos casos, quando detectada precocemente.” A afirmação é do dr. Paulo Fischer,
urologista do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), por ocasião da
campanha Novembro Azul, de conscientização sobre essa patologia.
Para a detecção da doença, o
especialista diz ser indispensável uma consulta anual ao urologista para a
realização de três exames: ultrassom de rins, bexiga e próstata; coleta de
sangue para aferir o PSA (sigla em inglês para Antígeno Prostático Específico)
e toque retal.
“Destes três, o toque retal
é o mais importante” enfatiza. “Os casos de preconceito e resistência a este
exame praticamente acabaram, devido à maior informação disponível sobre sua
importância”.
A consulta anual deve ser
feita pelos homens a partir de 45 anos de idade, ou de 40 quando houver
histórico familiar de câncer de próstata. Estudos estão sendo feitos para
aperfeiçoar os exames. Detectada a doença, tem se usado cada vez mais PET Scan,
um exame preciso de imagem, para o controle evolutivo dos tumores metastáticos
ou de tumores de próstata agressivos com potencial para metástases.
Sintomas
A próstata é uma glândula,
em forma de maçã, situada abaixo da bexiga e à frente do reto (parte final do
intestino grosso). Ela envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a
urina armazenada na bexiga é eliminada. O câncer de próstata é considerado uma
doença da terceira idade, pois cerca de 75% dos casos no mundo ocorrem a partir
dos 65 anos.
Dificuldade de urinar,
diminuição do jato de urina, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou
à noite e presença de sangue na urina são alguns sinais que precisam ser
investigados.
Tratamento
Havendo indícios da doença,
será necessário realizar biópsia. Nos casos iniciais, recomenda-se a cirurgia
para remoção da próstata (prostatectomia) e de tecidos à sua volta, como a
vesícula seminal, ou radioterapia para destruir o tumor e impedir que as
células cancerígenas se multipliquem.
“Hoje alguns hospitais já
dispõem de prostatectomia radical assistida por robô em pacientes com câncer de
próstata localizado. Trata-se de operação minimamente invasiva, com rápida
recuperação. Também há novos medicamentos para tratamento, mas eles ainda têm
um custo muito elevado”.
Já nos níveis avançados
deste câncer é indicado o uso do bloqueador hormonal, responsável pela redução
de hormônios masculinos. “Quando há metástases, o oncologista definirá a melhor
terapia”.
Finalizado o tratamento, o
paciente deve retornar a cada quatro meses no primeiro ano e depois a cada seis
meses. Passados cinco anos, o retorno deve ocorrer uma vez por ano. “É
necessário fazer o controle de prevenção todos os anos e até o fim da vida”.
O Seconci-SP dispõe de
estrutura médica e laboratorial para o diagnóstico do câncer de próstata e
também ministra palestras nas empresas e canteiros sobre esse tema, em todos os
municípios onde têm Unidades. Para contratar esse serviço: (11) 3664-5059 e
3664-5844 – relacoesempresariais@seconci-sp.org.br
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