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terça-feira, 18 de julho de 2023

Dicas para não cair no golpe da vaga de emprego e de cursos falsos

Especialista da Luandre explica como identificá-los

 

Julho, para muitos, é mês de relaxar e viajar para aproveitar as férias escolares. No entanto, para quem está em busca de uma oportunidade de trabalho ou até mesmo do primeiro emprego, este pode ser o momento perfeito para conquistar a vaga dos sonhos. Isso porque muitas vagas estão disponíveis neste período, inclusive temporárias, com grande possibilidade de efetivação.

Dados da ASSERTEM (Associação Brasileira do Trabalho Temporário) mostram que foram contratados 736.140 profissionais temporários apenas no primeiro semestre de 2023. Já  o levantamento mais recente do Novo Caged mostra que em abril, foram abertas 180 mil vagas com carteira assinada no país, número que representa um aumento de 0,42% em relação ao mês de março.

“Aproveitar o período de férias para realizar novos cursos pode contribuir muito para enriquecer o currículo do candidato e aumentar suas chances de ser chamado para uma entrevista de emprego”, explica Larissa, gerente de R&S da Luandre, uma das maiores consultorias de RH do Brasil.

Os profissionais, contudo, devem ter cuidado na hora de escolher o curso, principalmente se ele for somente online. Dados da AllowMe mostram que em 2022 as fraudes digitais causaram prejuízo de R$ 551 milhões. Inclusive, o golpe do “falso anúncio” aparece em segundo lugar na lista das fraudes mais aplicadas, representando 37% dos casos.

As vagas de emprego também precisam de atenção. “Infelizmente, muita gente acaba caindo nesses golpes. São perfis falsos que oferecem oportunidades fora da realidade de mercado como remuneração por dia maior que um salário mínimo ou poucas horas de trabalho por um grande salário. Além disso, os impostores ainda criam perfis parecidos com o das empresas nas redes sociais, com fotos e imagens retiradas do perfil oficial”, explica a especialista.

Larissa lista os principais detalhes a que o profissional deve se atentar antes de se candidatar a uma vaga de emprego ou se matricular em um curso livre ou profissionalizante:


  1. Antecipação financeira

Golpistas sempre pedem um adiantamento financeiro para que o candidato possa participar do processo seletivo. Muitos se passam por recrutadores e afirmam precisar de um “sinal em dinheiro” para que possam garantir a participação do candidato na seletiva. Importante lembrar que as empresas nunca pedem transferências bancárias para isso.


  1. Erros gramaticais

Os golpistas não se preocupam em passar uma boa imagem ou serem formais, por conta disso acabam cometendo muitos deslizes na escrita ou fala. Por isso, o candidato deve ficar atento se o recrutador comete muitos erros gramaticais durante a conversa por WhatsApp. Profissionais da área, em geral, têm formação universitária e preocupação em representar bem a empresa em que atuam.


  1. Inscrição em cursos com promessa de emprego

Alguns cursos utilizam uma abordagem de convocação para vaga, porém para seguir no processo seletivo ou ser um aprovado, solicitam o pagamento de um curso que dizem ser obrigatório para exercer a função. Promessa de emprego vinculada a qualquer pagamento deve ser sempre encarada como alerta de golpe.


  1. Falta de informação

Golpistas costumam passar informações rasas, por isso o candidato deve questionar onde a empresa conseguiu seu contato, qual o endereço da empresa e se tem e-mail com o nome da empresa de que afirma fazer parte.  Realizando perguntas simples como essa é possível perceber se se trata de uma empresa real ou não.

 

Luandre Soluções em Recursos Humanos


Coachability: você sabe o que isso significa e por que é tão importante?

Coachability é a capacidade de uma pessoa receber feedback, aprender com ele e ajustar seu comportamento ou habilidades com base no que foi sugerido. É a disposição e abertura para receber orientação, conselhos e direcionamento de um coach, mentor ou qualquer pessoa que esteja fornecendo um feedback construtivo. Uma pessoa com essa característica está disposta a ouvir, refletir e implementar mudanças. Ela tem uma mentalidade aberta e receptiva a novas ideias e está disposta a sair da sua zona de conforto para melhorar seu desempenho e alcançar seus objetivos. 

E aí, se identificou? Você tem coachability? Ou já recebeu muito feedback, mas sempre achou que estavam pegando no seu pé ou que a empresa não sabia reconhecer o seu valor? Na minha percepção, essa característica é uma das coisas mais importantes na hora que buscamos alguém para integrar o time. Atualmente, quem tem mindset fixo e não assimila o que lhe falam terá uma trajetória profissional complicada. 

Às vezes, ao sermos postos defronte a uma lacuna, procuramos negá-la. É inconsciente, algo que parte das profundezas de nosso cérebro primitivo em um arroubo de autodefesa. "Como assim, não mereço essa promoção?"; "Eu me esforço demais e dou o meu melhor por essa empresa, mas vocês promovem apenas quem está mais próximo."; "Por que ele merece e eu não? Como assim?". Nessas horas, é inútil argumentar com a pessoa, pois sua janela de aprendizado está fechada. Nada do que o gestor disser será assimilado. 

Além da negação, é comum que o profissional sem o coachability inicie um processo de desqualificar o seu oponente - neste caso, seu gestor ou a pessoa que lhe forneceu o feedback. Imagina o impacto na empresa quando o profissional, ao receber uma crítica, começa a falar mal do seu superior. É terrível. Alguém assim pode ser o gatilho para a criação de um ambiente tóxico, que fará com que os demais funcionários o isolem - ou pior, comecem a reclamar também. Se isso acontece, a confiança do time é minada e o resultado entra em declínio rapidamente. Comumente, casos como esse acabam resultando em demissões, perda de talentos e resultados ruins.

 

A importância do coachability

Agora, se, ao contrário do que falamos, o profissional está aberto a receber sugestões, as consequências são diferentes e muito provavelmente positivas. Para um gestor, ter alguém na equipe que entenda o que precisa melhorar e se dedica a esta tarefa é um verdadeiro sonho. Com gente assim no time, o ciclo da virtude se estabelece. Além do resultado individual do colaborador melhorar, outros membros do grupo começam a notar o comportamento e buscam replicá-lo. Afinal, se as pessoas da equipe estão se esforçando, ninguém deseja ficar para trás. Isso acaba aumentando a autoridade da liderança e tornando mais tranquilas as decisões de promoção e transferência dos seus para novos desafios. 

Se um colaborador conseguir estudar e melhorar sua capacidade de analisar dados, por exemplo, tirará de letra se alocado em um desafio em outra área. Isso vale para as famosas soft skills, tão desafiadoras de se desenvolver. Se alguém que não sabia se comunicar de forma adequada acata o feedback e desenvolve essa habilidade, sua promoção para liderança pode ser facilitada. 

Como gestor, posso assegurar: encontrar pessoas assim é um grande desafio. Quando conseguimos, não podemos perder. Ter pessoas que não sabem ouvir e precisam de supervisão constante para seu desenvolvimento não é algo produtivo para o time. Além do esforço de frustração gerada, o risco de contágio se algo não sair de acordo com o que imagina é grande. Já vi profissionais de extrema competência ficarem estagnados por não quererem aprender algo novo, julgando que já nasceram prontos. 

É verdade, também, que a propensão ao coachability também depende do seu gestor. Há pessoas que entendem a melhor maneira de abrir a sua janela de aprendizagem e fazem isso com maestria. Outras, por sua vez, parecem não dispostas a se colocarem no mesmo nível, dificultando o estabelecimento da confiança sincera. Mesmo assim, um profissional com essa característica destacada consegue até conduzir seu gestor no processo, entendendo, nas entrelinhas, o que é preciso fazer para ter sucesso. Por isso, leitores, recomendo que desenvolvam essa valiosa habilidade. É um dos combustíveis fundamentais para a sua carreira decolar.



Virgilio Marques dos Santos - um dos fundadores da FM2S, doutor, mestre e graduado em Engenharia Mecânica pela Unicamp e Master Black Belt pela mesma Universidade. Foi professor dos cursos de Black Belt, Green Belt e especialização em Gestão e Estratégia de Empresas da Unicamp, assim como de outras universidades e cursos de pós-graduação. Atuou como gerente de processos e melhoria em empresa de bebidas e foi um dos idealizadores do Desafio Unicamp de Inovação Tecnológica.


Tudo e em todo lugar: até onde a IA pode levar o setor de manufatura?

Nos últimos meses, o quanto você já ouviu falar sobre a Inteligência Artificial? Há aqueles que duvidam, acreditam, desconfiam, se entusiasmam. Mas, a verdade é uma só: a IA já está em tudo e em todo lugar, inclusive no segmento de manufatura.

Certamente, quando uma nova tecnologia surge, traz consigo impactos e mudanças que nos fazem repensar a forma em que nos relacionamos com o mundo à nossa volta. O boom que estamos vendo com a propagação da IA, impulsionada principalmente pela chegada do ChatGPT e Copilot, ferramentas que geram respostas a partir de descrições textuais, acendeu o alerta para a importância de dar uma maior atenção a este recurso tecnológico no dia a dia.

A Inteligência Artificial vem ganhando cada vez mais espaço no meio industrial. Segundo dados apresentados pela IDC, os gastos mundiais em IA, em 2022, totalizaram em aproximadamente US$ 110 bilhões de dólares, já em 2023, esse número deve chegar a mais de US$ 150 bilhões. E, uma vez já evidenciada sua contribuição para alavancar resultados, um estudo da Accenture mostra que o uso da IA será responsável pelo aumento de 40% da produtividade das empresas nos próximos 15 anos. Além disso, um relatório gerado pela PwC, indica que em 30 anos essa tecnologia será responsável pelo aumento de quase US$ 16 trilhões de dólares no PIB global.

Tendo em vista a sua amplitude, é importante chamar atenção para a aplicação da IA em diversos setores, sobretudo, o de manufatura. Nos últimos anos, para garantir sua sobrevivência, o segmento vem passando por um processo de modernização e digitalização, sendo esses aspectos resultados do avanço da Indústria 4.0 no país. Por sua vez, considerando a atual configuração de cenário em que já temos um mercado estabelecido, é primordial que esse movimento se acentue ainda mais.

Entretanto, mesmo diante de inovações e tantos recursos disponíveis, as indústrias do Brasil ainda possuem um déficit operacional. Com base em um estudo realizado pela McKinsey & Company, o setor industrial manufatureiro do país deixou de gerar R$ 500 bilhões em 2022, o equivalente a 5,6% do PIB nacional que foi desperdiçado. O levantamento ainda aponta que 30% das fábricas operam abaixo do seu potencial, algo que ocorre em decorrência de pausas na linha de produção, mal alocação da mão de obra e gestão de processos.

Os dados chamam atenção, afinal, se trata de dificuldades pontuais que precisam ser sanadas para garantir a sobrevivência dos negócios pertencentes à área. E qual a melhor forma para isso? A resposta é simples: integrar o uso da Inteligência Artificial em todo o processo fabril.

Diferentemente do que se imagina, a tecnologia não vem para substituir funções e cargos, mas sim para auxiliar em uma gestão e automatização de processos, melhorando resultado e a eficiência dos trabalhadores. Outro estudo da PwC mostra que, somente no Reino Unido, nos próximos anos a adesão à IA vai ser responsável pela criação de 200 mil novos empregos e o remanejamento de mais de 7 milhões de colaboradores.

A aplicação adequada da Inteligência Artificial permite a eliminação de tarefas burocráticas e repetitivas, diretamente no desempenho organizacional. Sua aplicação não se limita somente a parte administrativa, recursos como visão computacional e análise de sinal permite um mapeamento preditivo da qualidade das máquinas e equipamentos utilizados em processo de manufatura.

Uma organização que possui a cultura necessária para aplicar a Inteligência Artificial em todos os seus processos é capaz de tomar decisões estratégicas rápidas e precisas para solucionar ou prevenir erros. Isso é possível graças à capacidade de gerar e coletar dados de forma simplificada e dinâmica, utilizando-os para produzir relatórios eficientes em tempo real. Esses relatórios podem ser usados para análise preditiva, controle operacional e de estoque, gerenciamento da cadeia de suprimentos, linha de produção, entre outros.

Levando em conta a abrangência de ações e recursos que a IA disponibiliza, é fundamental que as indústrias manufatureiras se atentem para a importância de integrar essa tecnologia em todo o fluxo operacional. Uma estratégia que, para atingir resultados eficazes, precisa do apoio de um ERP, soluções fiscais e operações no chão de fábrica – afinal, os softwares de gestão possuem a capacidade de integrar tais aspectos essenciais que favorecem o ganho de uma gestão assertiva, além de fornecer e registrar informações preciosas que garantam que os negócios fluam de forma saudável e transparente.

Considerando a predominância que a Inteligência Artificial vem conquistando, é extremamente importante que as empresas se atentem e usufruam das funcionalidades desta tecnologia a seu favor. Dúvidas podem surgir durante o processo, por isso, contar com a ajuda de uma equipe especializada fará toda a diferença durante essa integração, a tornando mais fácil e fluída.

Não devemos ter medo do futuro, uma vez que ele já bate à porta. Mas, precisamos ter em mente que, para obter resultados, é preciso começar desde já a se preparar para o que está por vir. Até porque, a Inteligência Artificial nos abriu um importante caminho pela frente, porém, cabe às organizações a missão de traçar a rota que as levará rumo ao sucesso. 



Marcos Corrêa - CEO do Grupo INOVAGE, consultoria SAP Gold Partner.


Como trabalhar o tempo e o fluxo de tempo para alcançar nossos objetivos

Outro dia, lendo o jornal, vi uma matéria que falava como os cientistas descobriram como a percepção do fluxo de tempo é formada. Trazia uma pesquisa feita com um tipo de anfíbio, onde foi possível desconstruir a construção do tempo e passaram a observar o que acontecia com esses seres microscópicos. 

Isso me fez relembrar sobre o que escrevi sobre fluxo, tempo e o fluxo de tempo para o meu segundo livro, Pensando Claramente – Uma visão da bondade, e como Heráclito de Éfeso (filósofo pré-socrático que viveu aproximadamente entre 500 a.C. e 450 a.C.) percebia esse curso, ou seja, como o mundo e a natureza estão em constante movimento. Uma de suas declarações é de que ninguém pode entrar duas vezes no mesmo rio, pois quando nele se entra novamente não se encontram as mesmas águas, e o próprio ser também já se modificou. 

 

Outro filósofo, contemporâneo de Heráclito, Protágoras, aponta que o mundo em que vivemos é levado pelo movimento e pela impermanência. Ainda aproveitando a arena dos pensamentos filosóficos dos gregos, por outro lado, para o filósofo Parmênides, contemporâneo dos anteriores, “o que é essencial não muda”. Essas visões corroboram a dinâmica atual do nosso mundo, em que fatos, acontecimentos, metodologias e tecnologias estão num ritmo frenético de mudanças, muitas delas vindo de dentro de nossas organizações. Entretanto, quanto mais rápidas essas mudanças, mais o essencial se torna importante. O essencial refere-se à construção de uma cultura de motivação, de engajamento, de organização, de planejamento, de insights dignos de gerar a inovação ou a mudança necessária para nos manter relevantes na carreira e conservar a relevância de nossas empresas no mercado. 

 

O rio muda a cada segundo e as pessoas também. Assim, a grande questão acaba sendo: como nos manter relevantes e não permitir que nossas expertises e diferenciais competitivos deixem de ser atraentes para a lógica de mercado. Como responsáveis pelas organizações ou pelas nossas carreiras dentro delas, precisamos nos manter em sintonia e, se possível, antecipar-nos a essas transformações, com agilidade e competência, para nos inserirmos na nova lógica e nas ferramentas que essa nova lógica nos traz, ou mesmo criarmos novos paradigmas. De todas as variáveis que impactam as regras e o jogo organizacional, a variável mais importante a ser gerenciada é o tempo. 

 

Como trago neste segundo livro, o tempo é a única realidade verdadeiramente rara, ninguém pode produzi-lo, vendê-lo ou estocá-lo. A Teoria das Restrições, do Dr. Goldratt, deposita a máxima importância na administração da variável tempo. Segundo ela, por exemplo, quando um equipamento considerado gargalo em uma linha de produção está parado, está consumindo tempo de produção, pois é esse equipamento que rege a capacidade e o fluxo da linha de produção. Para a Teoria das Restrições, um minuto ganho num gargalo é um minuto ganho no processo como um todo. Quando um equipamento gargalo quebra, o que se perde é tempo. Quando Goldratt fala em proteger a restrição, ele fala em um pulmão de tempo para essa proteção. 

 

Ou seja, um equipamento gargalo, por exemplo, deve ter um pulmão de materiais medido em tempo, para que não falte ou coloque em risco a continuidade do processamento desse equipamento. Com essa prática, a Teoria das Restrições propõe um formato de gestão para se administrar a variabilidade do tempo. A vazão de um rio é medida por m3 /s. Nossa velocidade nas estradas é medida em km/hora. Um corredor olímpico corre 100 metros em determinados segundos. O conceito por trás é que o tempo desperdiçado não pode ser recuperado. O tempo é uma variável irrecuperável e sua administração é importante para que o fluxo e o movimento que permeiam as atividades humanas transcorram adequadamente, sem acúmulos ou obstruções.

 

Santo Agostinho diz que tudo o que se move deseja alcançar um objetivo. Para que isso aconteça é necessário ter técnicas de gestão de tempo e saber priorizar tarefas para ser mais produtivo e eficiente na condução dos projetos. Assim, elimina-se também desperdícios, indo de encontro ao que Victor Hugo dizia “a vida já é curta e nós a encurtamos ainda mais, desperdiçando tempo”. Isso tudo ajuda na conquista de nossos objetivos. 

 

Devemos permitir que as coisas fluam, pois tudo se move em direção a um objetivo. Por exemplo, se sou responsável por processar uma determinada quantidade de informações, revisá-las, transformá-las e entregá-las para que sejam utilizadas em suas finalidades, tenho de estabelecer um ritmo e uma cadência em que a quantidade necessária de informações seja processada adequadamente num determinado período de tempo. O ritmo estabelecido no tempo deve permitir o fluxo de entrada, processamento e saída. Tudo isso para manter o fluxo adequado, pois tudo está em movimento. Quanto maior o fluxo, maiores a eficiência, a eficácia e a harmonia em nossos processos e em nossas empresas. Devemos permitir que nossos atos e movimentos fluam para que os objetivos se realizem, um atrás do outro. E o fluxo é medido pela variável tempo. 

 

 

João Luiz Simões Neves é economista formado pela Unicamp, com MBA pela Business School São Paulo e Programa Executivo pela Universidade de Toronto, possui especializações em análise de sistema e marketing. Atualmente, é diretor da Global Results, consultoria especializada em gestão e liderança (www.globalresults.com.br), além de palestrante e escritor da área de gestão e liderança, com artigo internacional publicado na revista Apics – EUA.


Poupatempo da Sé recebe “Dança por Correio” nesta quarta-feira (19)

Atração é gratuita e aberta a toda população

 

Nesta quarta-feira (19), a partir das 13h30, a praça onde está localizado o Poupatempo da Sé, na região central da capital paulista, recebe a intervenção “Dança por Correio”. Aberta ao público, a atração é gratuita e faz parte da programação do Sesc Carmo. 

Durante a ação, os passantes são convidados a escolher uma carta e a partir de seu conteúdo cria-se a entrega, o encontro, a dança, interferindo em seu trajeto diluindo a arte em seu dia. Disponibilidade no olhar e escuta sensível para as pessoas e território, é guia para os “carteiros”, que vão para a rua com o desejo de entrega e de jogo, permitindo-se saborear tais contextos e entregando-se para pessoas que nunca viram e talvez nunca voltem a encontrar. 

“Dança por Correio” tem o desejo de se comunicar com os transeuntes, viajantes de sua própria cidade e “turistas” de uma vida, que por vezes não é vivida por conta do infinito trabalho e busca pelo conforto.

 

Serviço:

“Dança por Correio”

Data e horário: quarta-feira, 19 de julho, a partir das 13h30

Endereço: Poupatempo da Sé – Rua do Carmo, s/n – Sé/SP


DIREITO DO TRABALHO E AS MUDANÇAS DESENCADEADAS PELO USO DE REDES SOCIAIS E O DIREITO DIGITAL


Vivenciamos neste século grandes mudanças sociais advindas das revoluções: digital, científica e tecnológica, que alteraram e continuam alterando significativamente nosso modo de agir, pensar, trabalhar e viver.

 

No mundo jurídico não é diferente, inclusive no que se refere ao Direito do Trabalho, uma área conhecida por ser “clássica” e por alguns, até mesmo “ultrapassada”, evidenciamos com propriedade ser essa uma conclusão de quem pouco conhece a área, ou que não tem se atualizado das inovações adotadas por essa área.

 

1.  Direito do trabalho “primitivo”

 

Aos olhos daqueles que começavam a estudar a disciplina de Direito do Trabalho por volta dos anos 1950 (CLT de 1943), passava pelo entendimento quanto ao título apropriado para o então, novo, à época, ramo da ciência jurídica, chamado “Direito Social Restrito”:

 

“[...] Proposto a defender os hipossuficientes, que são aqueles que, na sociedade capitalista, dependem do trabalho para que possam sobreviver e não possuem recursos e meios para lutar por si mesmo. A princípio eles se procuram unir, para que possam ser fortes. Agrupam-se. Aglutinam-se. Criam-se, assim, organizações profissionais. É o momento em que a classe economicamente fraca tenta proteger a si própria.

[...]  E o conjunto de normas legais que regula a formação do sindicato e das outras instituições profissionais constitui o Direito Social Coletivo, ou seja, o Direito Corporativo, que melhor fora chamar, no Brasil, de Direito Sindical, visto que a organização das profissões, entre nós, se faz com base na oposição entre empregados e empregadores, não existindo entidades de classe que congreguem, ao mesmo tempo, uns e outros, para unificação das forças palpitantes da produção nacional.  

[...] Após e finalmente, surgem leis sociais aplicáveis à generalidade dos que trabalham ou, ainda mais, dos que não têm suficiente poder econômico para que sobrevivam. É, agora, o Estado que favorece, diretamente, os hipossuficientes. São normas jurídicas que visam ao aperfeiçoamento étnico, de acordo com os quadros higiênicos e eugênicos, o progresso educacional do povo, a moralização da família, a dignificação ética do homem, etc. Essas leis constituem o Direito Assistencial, que abrange todos os aspectos do seguro social.

Portanto, o Direito Sindical, o Direito do Trabalho e o Direito Assistencial são três partes de que compõe o Direito Social Restrito, isto é o Direito Social”.

 

Porém, de lá para cá muita coisa mudou, como por exemplo a concepção das partes envolvidas nas relações trabalhistas, as classes, as organizações institucionais, o local e a prestação de serviços, e principalmente, as leis trabalhistas diante da mudança de todo esse cenário.

 

Não há sombra de dúvidas quanto à necessidade de transformação das leis trabalhistas para acompanhar esse turbilhão exponencial de mudanças na sociedade, daí a reforma trabalhista, de 2017, que alterou a legislação trabalhista para acompanhar a evolução da sociedade, visando atender de forma pratica as necessidades dos envolvidos nas relações de trabalho, no mundo de hoje.

 

2. O Direito digital

 

A sociedade contemporânea vive a chamada “era tecnológica”, com o avanço das tecnologias como, indústria e internet, sendo um relacionamento cada vez mais inseparável entre a tecnologia e a vida humana como um todo, cresce também a necessidade de regulamentar as relações entre as pessoas e a internet. É nesse meio que nasce o direito digital, em uma era tecnológica, inclusive o mundo jurídico é obrigado a se adequar aos avanços, para atender as necessidades da sociedade e regulamentar as relações entre partes nesse ambiente digital.

 

O direito digital é um ramo do direito que tem como objetivo proporcionar as normatizações e regulamentações do uso dos ambientes digitais pelas pessoas, além de oferecer proteção de informações contidas nesses espaços e em aparelhos eletrônicos. Trata-se, portanto, de um ramo bastante novo do direito, uma vez que lida diretamente com o uso da tecnologia, em particular da internet e dos meios digitais.

 

Uma vez que a tecnologia e o uso da internet são cada vez mais interconectados com todas as relações humanas, o direito digital se torna cada vez mais relevante para a proteção das informações das pessoas, além de se tornar, ao mesmo tempo, uma área cada do direito cada vez mais importante e frutífera. Assim, com a era digital e com a informatização das coisas, surge no meio desse desenvolvimento um problema natural: onde há mais tecnologia, há também mais riscos de ataques virtuais, roubo, vazamento e destruição de dados e hackeamento de informações relevantes para pessoas, empresas e governos, surge aí a necessidade da criação de normas e procedimentos para a proteção das pessoas atacadas e a punição de condutas que prejudiquem terceiros digitalmente, portanto, é um caminho também natural a seguir seguido.

 

Portanto, assim como o direito que já conhecíamos, e muitos idealizam como um livro enorme com “leis e punições infinitas” que os juízes utilizam contra quem as descumprem, no ambiente digital não é diferente. A internet não é uma “terra sem lei”, a normas e punições para quem as descumprem nesse ambiente, inclusive, valendo as mesmas prerrogativas do mundo jurídico para este ambiente, como para qualquer outro.

 

Mas afinal, qual a relação do direito digital com o direito do trabalho, que apesar do avanço com o passar dos anos e advindo da reforma trabalhista de 2017, parece não possuir qualquer Relação com o direito digital, que regula as relações na internet?

 

3. A relação do direito do Trabalho e o Direito Digital

 

Atualmente com a modernização dos sistemas, grande parte dos procedimentos internos realizados pelas empresas são realizados no ambiente virtual, desde o processo de triagem de candidatos, processo seletivo, envio de documentação e coleta de informações para elaboração de contratos e contratação de benefícios de colaboradores, até o processo de armazenamento de documentação, troca de informações internas e com clientes, entre outra infinidade de atividades em uma empresa. Ou seja, todas as atividades que antes, realizadas manualmente, através de documentos físicos, hoje, migraram para o ambiente digital, inclusive as relacionadas as relações de trabalho, como exemplificadas acima. Portanto, verificamos a relação do direito do trabalho com o direito digital e a importância de observar essa relação para adoção de todas as medidas de segurança necessárias.

 

O grande erro de muitas empresas e funcionários, é exatamente acreditar que o direito do trabalho “caminha sozinho”, porém, conforme demonstrado, essa área do direito está diretamente relacionada a diversas outras, como: i. Direito empresarial; ii. Direito digital; iii. Direito tributário; iv. Direito societário; v. Direito contratual; vi. Direito cível; viii. Recursos humanos; ix. Financeiro; x. Administrativo etc.

 

Atualmente até a busca por uma ocupação ou recolocação profissional é diferenciada. Quem ainda manda pelo correio ou entrega pessoalmente um currículo escrito? Não seria por e-mail a maior forma de envio de currículos? E plataformas de busca de emprego digitais a maior ferramenta de busca de vagas?

 

Quando o RH de sua empresa entra em contato com um candidato, ele armazena o currículo dos candidatos? Com DADOS PESSOAIS deles? Qual o procedimento da empresa com esses documentos? E a documentação dos funcionários e ex-funcionários?  Qual a conduta do administrador das páginas sociais da empresa? No Instagram, Linkedin, Twitter? Ele coleta alguma informação pessoal de candidatos? Algum documento? Por WhatsApp talvez? Um simples procedimento de triagem em um processo seletivo pode gerar uma multa milionária a empresa por violação a LGPD. Ou até mesmo a falha em um procedimento interno com um funcionário afastado pelo INSS pode gerar uma ação trabalhista.

 

Sempre que falamos em uma empresa que possui funcionários, ou seja, tem relação de trabalho (empregado x empregador), temos o Direito do trabalho em conjunto com outras áreas, que é essencial para o perfeito e adequado desempenho das atividades da empresa, como serviço preventivo e ativo. Assim verificamos que sem dúvida alguma, é importantíssima a celebração de mecanismos jurídicos correlacionados ao direito do trabalho e ao direito digital para resguardar as partes envolvidas na relação de trabalho, com intuito de garantir segurança e proteção as partes envolvidas.

 

Tais medidas podem ser adotadas através de contratos e aditivos contratuais; compromissos expressos pós-contratuais, acordos coletivos de trabalho; políticas internas de compliance; políticas de coleta e armazenamento de dados, documentos e manuais internos e externos, treinamentos, entre outras. Toda e qualquer medida que tenha o condão de limitar e/ou mitigar o conteúdo comunicativo de informações e dados pessoais e profissionais e salvaguardar os dados das partes envolvidas na relação de trabalho.

 

Não há aqui que se esperar bom senso ou outra medida moral subjetiva. Deve-se, ao contrário, exteriorizar e expressar categoricamente os entendimentos e seus limites. Somente assim, se terá o respeito jurídico necessário e a possibilidade de reparo, diante de uma eventual e futura infração.

 

Essa nova realidade exige a adoção de um sistema de regras próprio para esse tipo de situação, com a edição de uma política interna e específica, para que dúvidas e mal-entendidos não se estabeleçam, evitando-se com isso confusão, deixando-se claro de quem e porque são as responsabilidades, obrigações e deveres contratuais de cada uma das partes, dentro dos limites contidos num contrato de trabalho, uma vez que novidades tecnológicas não metamorfoseiam a relação de emprego e os princípios que lhe são inerentes.

 

Deste modo, as políticas relativas ao Direito do Trabalho x Direito Digital se mostram mais eficazes, uma vez que sustentadas num plano composto por vários e distintos departamentos, como, por exemplo: jurídico, RH e TI, que devem orientar a conduta de todos os envolvidos.

 

Portanto, resta evidente a inseparável relação do direito do trabalho com o direito digital, atualmente, e a necessidade das empresas e funcionários se preocuparem com a importância do respeito a essas vertentes pela proteção de informações e direitos.

 



Caroline Batista Teotonio - Advogada Trabalhista do Vigna Advogados e Associados.
Advogada, especialista em direito digital e pós graduanda em direito empresarial pela PUC.



FONTES BIBLIOGRÁFICAS:
1.https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/384/edicao-1/direito-digital-do-trabalho
2.https://www.politize.com.br/reforma-trabalhista-principais-pontos/?https://www.politize.com.br/&gclid=EAIaIQobChMIgJmiqfiCgAMVeS7UAR1KagLSEAAYASAAEgKDh_D_BwE
3.https://bartvarela.files.wordpress.com/2011/12/manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-113.pdf


Excluir a conta no Threads pode afetar seu Instagram: Saiba mais sobre os cuidados com a nova rede social

 Nova rede social lançada pela Meta gerou polêmica após seus termos abrirem brechas para a exclusão da sua conta no Instagram

 

Na noite desta quarta-feira (5), a Meta lançou a sua nova rede social, o Threads, que veio com a promessa de ser um novo concorrente do Twitter, tendo atingido mais de 10 milhões de usuários em menos de oito horas. 

No entanto, apesar da popularidade, uma série de polêmicas surgiram envolvendo a nova rede, dentre elas, a vinculação da conta do Threads com o Instagram.

 

Cuidado se for excluir a sua conta no Threads


De acordo com os termos do Threads, a conta na rede social está atrelada ao Instagram, fazendo com que ambos os perfis sejam vinculados, ou seja, caso você exclua seu perfil no Threads, o seu perfil no Instagram também será deletado. 

De acordo com a Meta, o Threads é uma espécie de extensão do Instagram, o que justificaria a integração entre as plataformas.

 

Se eu perder meu perfil no Instagram devido ao Threads, posso recorrer?


A pergunta tem gerado bastante polêmica, mas de acordo com a advogada e consultora jurídica Dra. Lorrana Gomes, é dever do usuário ler os termos e condições da rede social antes de aceitar, mas a plataforma também deve ser clara com as consequências da assinatura.

 

O fato de o consumidor não ter lido o termo que assinou é um risco que este assume, e, por isso, não pode se eximir de suas responsabilidades, afinal, o termo é um contrato entre as partes e deve ser lido”.

 

Os termos e condições devem ser claros, sem letras minúsculas ou palavras confusas, logo, caso o consumidor não seja claramente alertado sobre uma possibilidade de exclusão das duas contas simultaneamente, ele pode reinvindicar os seus direitos, dessa forma, há responsabilidade de ambas as partes” Explica Dra. Lorrana Gomes.

 

A nova rede social pode ajudar quem trabalha com a internet?


De acordo com o especialista em Marketing Digital, Jonathan Pedro, o Threads pode ser uma boa oportunidade para criadores de conteúdo e profissionais de marketing.

 

O lançamento do “Threads” pode ser uma grande oportunidade para quem usa as redes sociais como trabalho, criadores de conteúdo, profissionais de marketing, entre outros. Como diz a expressão: ‘Quem chega primeiro, bebe água fresca!’ e é justamente isso que está acontecendo com essa nova plataforma, com um algoritmo totalmente novo e sem técnicas definidas e validadas de como viralizar e crescer na rede, podemos dizer que as cartas foram redistribuídas, possibilitando a todos um crescimento orgânico e rápido dentro da rede social”. 

O que sabemos até então de acordo com os parâmetros técnicos do Meta é que posts com links externos tendem a serem entregues para menos pessoas do que posts apenas de texto ou mídia.Nesse exato momento está havendo uma grande corrida de criadores de conteúdo em mais de 100 países por posicionamento dentro da rede, pode ser a oportunidade de crescer na nova rede social e, quem sabe, repercutir esse crescimento no Instagram” Afirma Jonathan Pedro. 

 



Jonathan Pedro - trabalha com Marketing Digital há mais de 6 anos, com experiência em tráfego pago, branding, SEO e construção de funis de vendas. Atua com tráfego em diversas esferas da internet, como tráfego em redes sociais, native ads e tráfego adulto. Atualmente trabalha com foco no mundo de jogos online como especialista em IGaming, auxiliando em sua consultoria a negócios do ramo a obterem valorização e crescimento de suas marcas através de estratégias de aquisição de clientes a preços abaixo do mercado.


Dra. Lorrana Gomes - Advogada e Consultora Jurídica, inscrita sob a OAB/MG188.162, fundadora do escritório de Advocacia L Gomes Advogados (full service). Graduada em Direito pela Escola Superior Dom Helder Câmara e pós graduada em Direito Previdenciário e Lei Geral de Proteção de Dados. Pós graduada em Processo do Trabalho. Membro da Comissão de Admissibilidade do Processos Ético Disciplinar da OAB/MG. Autora de diversos artigos jurídicos.


segunda-feira, 17 de julho de 2023

Por que o ser humano tem tanta dificuldade de mudar? Novo estudo analisa a resistência a novas ideias


Estudo brasileiro analisa as características que dificultam o ser humano de lidar bem com mudanças
 

 

Mudar é essencial para se adaptar a novos cenários, no entanto, essa nem sempre é uma tarefa fácil para a maioria das pessoas e esse tipo de resistência, pode não ter ligação apenas com saudosismo, mas também com características neurais.

 

É o que aponta um novo estudo intitulado “Doenças do lobo frontotemporal: Dificuldades de aprendizado”, publicado na revista científica “Cuadernos de Educación y Desarrollo”.

Dr. Bora Kostic, Médico, Cirurgião Geral e pesquisador do Centro de Pesquisas e Análises Hieráclito - CPAH, um dos autores do estudo, juntamente com o Pós PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu e o Médico Ortopedista Dr. Luiz Felipe, explica que aspectos biológicos podem interferir na compreensão do ser humano.

O ser humano por sua essência já possui certa dificuldade na assimilação de novas opiniões [...],, mas a dificuldade de aceitar uma realidade pode se dar por meio de disfunções” Afirma no estudo.

 

Por que mudanças de comportamento podem ser tão difíceis?


Existem diversas características que podem influenciar a resistência a alterações em rotinas, comportamentos e hábitos, como genética, ambiente e até mesmo patologias.

A genética influencia diretamente a habilidade cognitiva do ser humano, mas também podem ser influenciadas por fatores externos como trauma ambiental, problemas no nascimento, deficiências nutricionais e necessidades sociais [...] As redes sociais e a internet são de grande impacto na vida cotidiana, onde as pessoas tendem a se tornar dependentes dessas tecnologias para estarem incluídos na sociedade”. 

Memórias já consolidadas podem inferir diretamente sobre a capacidade de aceitação de novas ideias, e doenças instauradas nas regiões frontal e temporal do cérebro podem dificultar a capacidade da pessoa em interpretar interações sociais, vista a atividade neurológica do córtex pré-frontal como as habilidades cognitivas e habilidades de julgamento pertinentes à esta área” Ressalta o estudo.

 

O impacto de transtornos no controle do comportamento


Apesar de a dificuldade em controlar o comportamento e as alterações em sua forma estarem relacionadas a características do cérebro, alguns transtornos também podem gerar essa dificuldade e alterar a forma como o cérebro interpreta esse tipo de informação.

O lobo frontal do cérebro é a região mais fortemente relacionada ao comportamento, ele é responsável pelo controle de funções executivas que envolvem planejamento, controle inibitório, tomada de decisões e memória de trabalho, entre outras, que também podem ser afetadas por transtornos.

O lobo pré-frontal é uma região cerebral que é modulada pela dopamina e está relacionada à tomada de decisões, planejamento, controle emocional e comportamental. Indivíduos com disfunções nessa região cerebral podem apresentar uma visão distorcida da realidade, influenciada por suas emoções”.

Eles podem ter um raciocínio emocional, no qual suas decisões e comportamentos são baseados em suas emoções e urgências emocionais. Essas pessoas podem ser extremamente sensíveis à crítica e interpretar qualquer comentário negativo como um ataque pessoal. Além disso, podem ter um comportamento rude, exigente, dependente e ingrato, agindo de forma oposta aos seus sentimentos sensíveis” Afirma no estudo.

 

 

Dr. Velibor Kostić - conhecido como Bora Kostić, se formou em Medicina na Universidade Federal de Belgrado, na Sérvia, chegando a servir na guerra de 1999. Especializou-se em Cirurgia Geral e em Cirurgia Plástica no Hospital Geral de Bonsucesso. Fez estágio no Departamento de Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Microcirurgia do Instituto Nacional do Câncer (INCA), no Rio de Janeiro, revalidou o diploma de Medicina na Universidade Federal de Santa Catarina. Bora é membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e membro ativo da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica e da Sociedade Americana de Cirurgia Estética.

Dia do Emoji: carinhas são segundo lugar na lista de recursos visuais mais usados pelos brasileiros, atrás apenas de figurinhas do 'Zap'

Plataforma Preply realizou um estudo e observou que ambos estão quase empatados pela preferência da população

 

Se comunicar por meio de emojis, figurinhas do 'Zap', GIFs ou imagens animadas faz parte do dia a dia do povo no Brasil. Esses recursos visuais facilitam e simplificam a forma de conversar entre amigos, familiares, colegas de trabalho, desconhecidos ou mesmo pessoas que não falam a mesma língua, mostrando a sua importância e o seu uso corriqueiro na rotina da população.

Para entender como o país enxerga isso, a Preply, plataforma online de idiomas, fez uma pesquisa e constatou que os stickers do WhatsApp e as carinhas possuem uma preferência quase igualitária entre a população: 69% relatam usar mais os adesivos e 66% utilizam mais os emojis. O terceiro lugar no pódio fica com a dupla GIFs/imagens animadas (51%).

O estudo também revelou que, para outros 52%, essas ferramentas ajudam a adicionar humor às conversas, sendo que 49% pensam que as mensagens ficam mais envolventes e 47% sentem que se expressam mais rapidamente assim do que com palavras linguísticas. 

Eles ainda foram reconhecidos como fundamentais na comunicação entre diferentes línguas, com outros 45% dizendo que esses recursos ajudam as pessoas a se entenderem quando não falam o mesmo idioma, ultrapassando assim barreiras. 

"Isso demonstra como emojis e adesivos, por exemplo, se tornaram uma linguagem universal e como podem nos auxiliar na compreensão do outro, além de estimular a nossa criatividade quando os associamos às palavras, tornando o aprendizado de idiomas mais envolvente, memorável e divertido", afirma Sylvia Johnson, especialista em idiomas na Preply.


'Quanto mais emojis e figurinhas, mais confuso eu fico'

Quando questionados sobre a utilização das carinhas, stickers do WhatsApp e GIFs/imagens animadas, 26% dos entrevistados mencionaram desentendimentos ocasionais devido à variedade em expansão e declararam 'quanto mais emojis e figurinhas, mais confuso eu fico'. Outros 19% contam com pistas contextuais para entender o seu significado e 16% admitiram ter ficado em dúvida pelo menos uma vez por conta desses recursos em seus bate-papos.

Entre as ocasiões em que essas ferramentas são frequentemente empregadas estão as interações com amigos (77%) e familiares (69%), em plataformas de mídia social, como comentários em postagens de redes sociais (63%), e com colegas de trabalho (44%). Uma outra curiosidade trazida pela Preply é que 16% dos entrevistados usam esses recursos visuais influenciados pelos seus amigos.

A pesquisa da Preply também descobriu quais são as categorias mais populares de emojis. Segundo o levantamento, a ganhadora é a de emoticons e pessoas (71%), com liderança absoluta, seguida dos símbolos (14%), que estão muito atrás no segundo lugar da listagem. 

Já a carinha mais utilizada é o 'Rosto com Lágrimas de Alegria', com 58%, seguida do 'Coração Vermelho', com 52%, e do empate entre 'Rosto Sorridente com Olhos Sorridentes' e 'Olhos', ambos com 39%.


Confira a lista completa dos emojis mais usados no Brasil:

  1. 😂 - 58%
  2. ❤️ - 52%
  3. 😊 e 👍 - 39%
  4. 😉 - 30%
  5. 🤩 - 28%
  6. 🫶 - 24%
  7. 🤔 - 23%
  8. 🥹 - 22%
  9. 😭 - 21%
  10. 👀 - 18%

*A pesquisa foi realizada em julho com mais de 1.530 respondentes das cinco regiões do Brasil. A lista com os emojis mais usados no país foi feita com base no ranking de popularidade das carinhas de acordo com a Emojipedia no dia 29 de junho. 



Preply
https://preply.com/pt/


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