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segunda-feira, 17 de julho de 2023

Seguro de crédito: benefícios da ferramenta financeira que protege empresas e, agora, o produtor rural

 

Após uma série de publicações na mídia sobre o escândalo financeiro envolvendo uma empresa gigante do varejo, o mercado de seguro de crédito ganhou destaque, pois essa situação trouxe sinistros de proporções inéditas, que somam R$ 3 bilhões. Outra notícia que também agitou o mercado foi o levantamento realizado pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg), mostrando que o mercado de seguro de crédito pagou, aproximadamente, R$ 1 bilhão em indenizações nos primeiros quatro meses do ano. Isso equivale a um aumento de 411,9%, comparado ao mesmo período do ano passado. Mas não é só por isso que o ramo está bombando. Essa ferramenta protege as empresas que realizam vendas a prazo para outras empresas, e que, em alguns casos podem passar por dificuldades financeiras, e oferece muitos benefícios. Recentemente, o mercado recebeu duas novidades: a de poder utilizá-la para alívio de capital de bancos e, agora, pode cobrir produtor rural como pessoa física. 

 

 A primeira novidade foi divulgada em junho, quando o Banco Central publicou uma resolução que permite que os bancos trabalhem com seguro de crédito. Essa resolução reconheceu, como mitigadores de risco de crédito dos bancos, o derivativo de crédito ou garantia fidejussória providos por seguradoras, popularmente conhecido como seguros de crédito. Por regra, os bancos não podiam provisionar o valor a receber nos seus respectivos balanços. Com esta circular, essas instituições podem eliminar isso do balanço. Ou seja, é um alívio de capital para o balanço do banco e, consequentemente, a resolução deve gerar crescimento do seguro de crédito no país. 

 

Logo na sequência, veio uma notícia que o setor de agronegócios do Brasil esperava há muito tempo, mais precisamente, há 24 anos: as seguradoras agora podem cobrir o produtor rural (pessoa física), que não tem CNPJ, nas apólices de seguro de crédito. Sabe o que isso significa? Que o mercado de seguro de crédito foi constituído para cobrir inadimplência de operações B2B, nas quais as vendas a prazo de empresa para outra empresa podem ser cobertas por uma apólice de seguro, em caso de não pagamento por parte do comprador. Agora, as seguradoras podem desenhar apólices para cobrir o produtor rural como pessoa física. Para isso, o produtor precisa apresentar o seu Imposto de Renda e o seguro rural para incluir como risco de inadimplência na apólice. É uma notícia excelente, porque o tema foi amplamente discutido pelo setor. 

 

Além dessas novidades, que, com certeza, vão impulsionar, ainda mais, o crescimento do setor, não podemos deixar de falar sobre os benefícios do seguro de crédito. A primeira é a proteção do portfólio: a empresa que quer começar uma operação segura, já com proteção de recebível, com certeza deve se beneficiar da contratação dessa modalidade de seguro. 

 

O segundo é o monitoramento da carteira. As principais seguradoras do mercado têm sistemas de aprovação e monitoramento de crédito sofisticados, que monitoram as empresas que fazem negócios com a contratante 24 horas por dia, todos os dias da semana. Na sequência dos benefícios, destaco a alavancagem de vendas. O seguro de crédito permite aumentar suas vendas com clientes existentes, sem aumentar o risco de crédito. Usando o seguro é possível aprovar limites de crédito e providenciar o monitoramento do devedor por parte da seguradora, para entrar em mercados novos, seja uma expansão de região ou de produtos e serviços. 

 

Outro benefício é a redução de PDD (Provisão de Devedores Duvidosos) e de custos financeiros. O seguro de crédito protege a carteira de recebíveis da empresa contra os riscos de insolvências, reduzindo, consideravelmente, a provisões para devedores duvidosos. Também reduz os custos financeiros das empresas. 

 

E se tudo isso não ainda não é suficiente, podemos pensar no seguro de crédito como uma boa política de governança corporativa, porque ele atua como ferramenta de proteção do contas a receber da empresa contratante.  

 

Enfim, o seguro de crédito oferece todo o suporte necessário para as empresas expandirem seus negócios com confiança, ao mesmo tempo em que protege as empresas. 

  

Aline Dalindo - Head de Soluções Financeiras na América Latina da WTW


HOLDING FAMILIAR: CORRELAÇÃO ENTRE PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO E INCIDÊNCIA DO ITCMD NA TRANSFERÊNCIA DE COTAS

Por intermédio do ordenamento jurídico, a existência da Holding familiar se dá desde 1973, e sua presença no Brasil se coloca como notória. 

Partindo de um cenário ampliado, essas holdings, em específico, encaixam-se em uma espécie de empresa familiar, que, por sua vez, detém o controle, seja ele financeiro ou administrativo, exclusivamente por familiares que compõem a sociedade. Nessa conjuntura há a conexão da família e do negócio, propriamente.

 

Alguns pontos culturais da respectiva empresa devem ser evidenciados, por serem características interinas dela, como é o caso da hierarquização; rigidez; relação de subordinação; poder dos familiares nas decisões estratégicas; comando único e centralizado; credibilidade oriunda dessa relação familiar e desenvolvimento alinhado.

 

Segundo pesquisas realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), em 2014, mais de 90% das empresas são familiares, ou seja, há uma associação integral com o mercado, consequentemente fazendo com que mais de 50% do PIB seja proveniente delas.

 

A Holding familiar é advinda da lei 6.404, que, por sua vez, dispõe sobre as Sociedades anônimas e não possui finalidade comercial, nem produtiva, mas sim, de divisão dos bens em vida, com enfoque na estrutura empresarial. Bens esses que variam de imóveis; empresas, independentemente do segmento e até investimentos.

 

De forma sucinta, a holding familiar é uma empresa criada com o propósito de administrar e controlar esse patrimônio, pertencente a determinada família/ sociedades, o responsável pelo patrimônio, automaticamente torna-se o administrador dos bens citados, e é quem programará a divisão e gestão do patrimônio futura.

 

Há dois dados que, obrigatoriamente, devem ser destacados quando tratamos desse grupo.

 

O primeiro equivale a sucessão patrimonial, isto porque o planejamento sucessório se coloca como uma ferramenta, de extrema importância, de transferência patrimonial para os respectivos herdeiros envolvidos. Seus principais objetivos se expressam em resguardar, em suma, os familiares enredados; evitar disputas e conflitos futuros, afastando propriamente o litígio; e, de forma abrangente, trazer organização e eficiência, de uma forma geral, para o procedimento. 

 

O segundo elemento corresponde a presença recorrente de transferência de cotas, seja em vida ou em caso de falecimento, dado que é exposto desde décadas anteriores por Barry (1978), já que afirmava que o controle acionário da empresa por uma única família, independentemente de seu capital ser aberto ou fechado, é considerado a principal condição para que uma empresa seja definida como familiar.

 

Consequentemente, mediante tal fato acrescentam-se outros notáveis benefícios, a seguir expostos: a holding, em formato puro, não está sujeita à falência, há a preservação do patrimônio; no planejamento tributário, por se tratar de uma pessoa jurídica, verifica-se diminuição dos impostos e taxas, exemplifica-se por números: o imposto de renda de uma pessoa física pode atingir 27,5%, na holding esse valor tem por média 11,33%. 

 

Mantendo-se no bloco de tributos e cotas, há de se destacar que nas transferências citadas acimas há a incidência do ITCMD, que ocorre no momento em que é feita a doação de cotas da sociedade e o qual deve ser recolhido pelo donatário.

 

No caso da Holding familiar, leva-se em conta o valor do montante a ser declarado.

 

Em tratativa do tema, a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, publicou Resposta à Consulta Tributária 24429/2021, a qual expressava entendimento de que o único valor patrimonial capaz de servir de base de cálculo do ITCMD é aquele que mais se aproxima do valor de mercado das quotas.

 

Há predominância de entendimento favorável aos contribuintes, a qual a base de cálculo adotada tem por base o valor patrimonial contábil das quotas transmitidas, que segue em descritivo no balanço da empresa.  

 

Assim, há a possibilidade de parcelamento da adoção das cotas sociais, e consequentemente, fracionando a incidência do ITCMD, refugando significativa quantidade de guias de tributação e delimitando mais um proveito do planejamento sucessório/ patrimonial por meio das holdings. Há de se salientar, também, que o ITCMD possui uma variação de 1 a 8%, a depender de cada estado brasileiro, uma alíquota substancialmente baixa, em comparativo com determinados países desenvolvidos, que podem exceder 50%.

 

Acrescenta-se que se determinada estrutura empresarial foi utilizada para alcançar vantagens, principalmente na questão tributária, como foi detalhada acima, em caso de aprovação, e formalização da reforma tributária, há de levar em consideração algumas questões e atuar assertivamente em pesquisas, a fim de sanar os novos desafios que passarão a existir, tal como segue:

A PEC 45 propõe a progressividade do ITCM em razão do valor da transmissão ou da doação, usando como fundamento uma decisão com repercussão geral firmada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que infere a constitucionalidade da progressão deste tributo.

 

E apesar de ainda não haver alíquotas fixas para o imposto, em caso de validação da reforma, e existir necessidade de debate em cada estado do território brasileiro, há estimativa de relevante aumento do imposto.

 

A percepção de cobrança de tributos; planejamento sucessório; tipos de sociedades e empresas mudam de forma temporal e de acordo com o mercado, em âmbito jurídico, social e financeiro, portanto, conclui-se que para que haja tamanha agilidade e eficiência em cada um dos referidos processos, adaptabilidade, flexibilidade, analises e estudos se colocam como primordiais para manter esse ciclo de prerrogativas úteis e positivas.



Nataly Cristini Falanga - Especialista Jurídico Jr. da área societária do Vigna Advogados Associados. Advogada, certificada CPA10, formada em direito pela Universidade São Judas Tadeu (USJT), e pós graduanda em Direito Tributário pela Fundação Getúlio Vargas (FGV LAW).


Número de crianças alfabetizadas no segundo ano do ensino fundamental cai para 41% no estado de São Paulo

Pedagoga e diretora da Petit Kids Cultural Center, Fernanda King afirma que o processo de alfabetização começa já no primeiro ano de idade e que os pais devem estar atentos aos marcos de desenvolvimento

 

O número de crianças alfabetizadas no segundo ano do ensino fundamental no estado de São Paulo caiu 19 pontos percentuais em 2021, em relação a 2019, antes do início da pandemia. Em 2019, 60% das crianças do segundo ano sabiam ler e escrever, índice que foi reduzido para 41% em 2021, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), do Ministério da Educação (MEC). A queda deixou a educação paulista distante da diretriz da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), de que a alfabetização das crianças deve ocorrer até o segundo ano do ensino fundamental, com o objetivo de garantir o direito fundamental de aprender a ler e escrever. 

O baixo letramento apontado pela pesquisa em todo o País acendeu o alerta no Ministério da Educação, que lançou este mês o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, para subsidiar ações dos estados e municípios que promovam a alfabetização das crianças. São Paulo aderiu ao programa. O investimento previsto será de R$ 1 bilhão este ano e R$ 2 bilhões nos próximos três anos, conforme o MEC. O objetivo do pacto nacional é garantir que 100% das crianças brasileiras estejam alfabetizadas ao fim do 2º ano do ensino fundamental. No Brasil, a média de alfabetização em 2021 foi de 43,6%.  

Uma criança alfabetizada nessa faixa etária é capaz de ler pequenos textos, formados por frases curtas e localizar informações; fazer interpretações básicas a partir da articulação entre texto verbal e não verbal, como em tirinhas e histórias em quadrinhos; e escrever, mesmo com desvios ortográficos, textos da vida cotidiana para uma comunicação simples, como convites e lembretes.  

A falta de alfabetização na idade certa tem consequências por toda a vida, como aumento da evasão, da reprovação e da desistência da criança de aprender. Segundo o MEC, 11,4% dos brasileiros em 2021 eram analfabetos funcionais, pessoas com 15 ou mais anos que não sabem ler, escrever ou possuem menos de cinco anos de escolaridade. Embora o letramento comece a partir dos 5 ou 6 anos nas escolas, a pedagoga e diretora da Petit Kids Cultural Center, Fernanda King, com pós-graduação em Desenvolvimento Infantil, afirma que o processo de alfabetização tem início bem antes, já no primeiro ano de idade. 

 

Atrasos 

Fernanda explica que o atraso na alfabetização começa quando a criança tem 1 ou 2 anos de idade. “É preciso ler para essa criança, incentivar o letramento. Identificar as letras da marca do biscoito que ela gosta. Com 4 anos a criança tem que identificar o próprio nome. O desenvolvimento cognitivo e motor estão relacionados. Há marcos de desenvolvimento. Espera-se que a criança ande até um ano e meio e forme pequenas frases com 2 anos, por exemplo. Exceções devem ser observadas com atenção”, explica.  

No pós-pandemia, de acordo com a educadora infantil, há muitas crianças com atraso na fala porque ficaram em casa, só com adultos e com altíssima exposição às telas, tevês, smartphones e tablets, que atrasam a fala e causam ansiedade. “Quem não fala bem não escreve bem. A criança primeiramente precisa compreender a fala. Ela deve falar com clareza aos 5 anos de idade, não pode mais trocar os fonemas”, comenta. Fernanda aponta que a criança terá dificuldade de escrever aos 6 ou 7 anos se não passar por todo o processo de aprendizado, pulando etapas. 

A educadora infantil diz que a criança deve estar alfabetizada aos 7 anos, precisa saber as palavras básicas, com coerência. Para isso, os pais devem investir na educação desde cedo. “Não adianta deixar a criança em casa, sem estímulo correto, não apenas afetivo, mas pedagógico também”, explica. Ela lembra que muitos estudos comprovam que frequentar a educação infantil reduz gravidez na adolescência, melhora índices de emprego e de ingresso na faculdade, além de evitar a evasão escolar.  

“Se a criança não aprender a ler com 6 anos ou 7 anos, não vai conseguir bom desempenho em nenhuma das outras disciplinas, como geografia, matemática. Ela desanima e sai da escola antes. É uma reação em cadeia, aprender a andar, falar, ler e escrever. Todo um processo que tem que seguir a etapas sem serem puladas. Se você deixa a criança sem estímulo na primeira infância, isso vai se refletir até na faculdade, que provavelmente ela não vai fazer, porque vai desistir”, afirma Fernanda. 

 

Tabus 

A educadora diz que ainda há tabus sobre os bebês frequentarem escolas, mas sinaliza que isso é fundamental para o desenvolvimento em todas as fases da vida. Segundo ela, restringir o acesso das crianças pequenas a uma educação de qualidade traz consequências que não podem ser revertidas mais tarde. “Infelizmente, no Brasil, poucas pessoas entendem de primeiríssima infância. De 0 a 3 anos os bebês têm plasticidade neuronal. Os pais não podem esperar até 6 anos para então buscar soluções para problemas que deveriam ter sido detectados muito antes”, alega. 

De acordo com a educadora infantil, após os 3 anos fica bem mais difícil reverter dificuldades. “Não é possível recuperar depois”, afirma. Apesar dessa limitação, ela cita que hoje já há profissionais capacitados para lidar com crianças pequenas, como psicólogos e fonoaudiólogos que atendem bebês com dificuldades no desenvolvimento. Fernanda aponta que o atendimento correto feito na idade certa faz toda a diferença para o desenvolvimento integral das crianças.   

“Chegam crianças aqui na Petit Kids que já passaram dois anos em casa, o que já é tarde. Cedo para mim são quatro ou cinco meses. Com poucos meses já ensinamos o bebê a comer corretamente, por exemplo. Uma criança de 2 anos que come mal dificilmente vai mudar de hábitos”, alega a educadora infantil. Ela lembra que, quando fica muito tempo em casa, a criança é exposta a telas desde muito cedo. A Organização Mundial de Saúde recomenda que crianças menores de 2 anos não tenham nenhum contato com telas. “O uso excessivo causa ansiedade mesmo nos bebês, pode viciar e ter consequências como atraso na fala”, explica.  

Segundo Fernanda, na Petit Kids as crianças são acompanhadas individualmente e, a cada semestre, a escola entrega aos pais todos os trabalhos desenvolvidos com o aluno e um relatório sobre o desenvolvimento. O centro cultural infantil leva em conta o perfil da criança e da família. A escola tem 170 crianças matriculadas, de 0 a 6 anos. 

 

Petit Kids Cultural Center
Instagram: @escolapetitkids


Capital tem mais de 600 vagas de emprego nesta semana pelo Cate

 Capital tem mais de 600 vagas de emprego nesta semana pelo Cate 

 


O público pode se candidatar pela plataforma on-line ou em uma das 26 unidades físicas espalhadas pelo município 


Até a quarta-feira (19), estão abertas as inscrições para as mais de 600 vagas de emprego oferecidas por meio do Cate – Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo da Prefeitura de São Paulo. Quem está em busca de emprego na capital encontra oportunidades nas áreas de comércio, serviços e indústria, com salários que vão desde R$ 800, para estagiários, até R$ 4.100 para efetivos. O público pode se candidatar pessoalmente em uma das 26 unidades do Cate ou pelo portal do serviço neste link.  

“A cada semana conseguimos diversificar mais as vagas oferecidas pelo Cate, graças aos nossos profissionais que estão sempre em contato com empresas que estão contratando. Em uma mega cidade como São Paulo, causa um impacto enorme um serviço público com esse papel de fazer a ponte entre o trabalhador e as oportunidades, facilitando o processo e oferecendo todo o suporte necessário” comenta a secretária municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Aline Cardoso.  

Um dos destaques da semana são os postos abertos para motoristas. Para condutores de ônibus, por exemplo, são mais de 40, destinados a moradores da zona sul paulistana. É obrigatório ter o curso de transporte coletivo atualizado, além de experiência profissional dirigindo no trânsito urbano, de pelo menos seis meses, e ensino fundamental completo. O salário é de R$ 16,41 a hora.  

Para os demais tipos de veículos, há 22 vagas. Para caminhões, é necessário possuir carteira de motorista na categoria C ou D, além de experiência de seis meses. Também há vaga para motofretista, para qual é necessário possuir a habilitação para dirigir motocicleta e veículo próprio, mas não precisa de experiência. Os salários para essas variam de R$ 1.400 a R$ 2.542 e a escolaridade vai de ensino fundamental incompleto a médio completo.  

Já quem quer trabalhar com atendimento ao cliente encontra mais de 130 vagas, seja ficando no balcão, atendendo mesas ou nos corredores de lojas e mercados. Para essas vagas, o candidato precisa ser comunicativo e possuir habilidades básicas de informática. A escolaridade necessária é ensino médio completo ou níveis anteriores, a depender da vaga, e boa parte não pede que o candidato possua experiência prévia, apesar de outras exigirem três ou seis meses. Os salários vão de R$ 1.056 até R$ 1.900. Dessas vagas, seis são direcionadas a pessoas com deficiência.  

Auxiliares de limpeza frequentemente encontram vagas no Cate. Até quarta-feira, são mais de 70 abertas, com remuneração de R$ 1.339 a R$ 1.810. Os postos estão disponíveis em diversas regiões da cidade, sendo indispensável ter pelo menos seis meses de experiência e ter cursado o ensino fundamental completo ou incompleto.  

Além das citadas, ainda existe uma variedade de oportunidades em setores como construção civil, mecânica e elétrica, manutenção, indústria, culinária, administração, educação e muito mais. Todas as vagas podem ser consultadas no Portal Cate ou indo a uma das unidades físicas. Ao se candidatar para qualquer vaga é necessário ter em mãos o RG, CPF e a carteira de trabalho (que pode ser a digital). 

 

Serviço: 

 

Processos seletivos para vagas de emprego no Cate 

 

Dias: até o dia 19 de julho, quarta-feira, às 18h
Inscrição: 
Portal Cate 

 

Ou em uma das 26 unidades do Cate
Horário de funcionamento: das 8h às 17h
É necessário apresentar RG, CPF e a carteira de trabalho (que pode ser a digital). 

 

• Zona Central
Cate Central - Av. Rio Branco, 252 

 

• Zona Sul
Cate Interlagos - Av. Interlagos, 6122
Cate Jabaquara - Av. Eng. Armando de Arruda Pereira, 2314
Cate Cidade Ademar - Av. Yervant Kissajikian, 416
Cate Parelheiros - Estrada Ecoturística de Parelheiros, 5252
Cate Santo Amaro - Praça Floriano Peixoto, 54
Cate Vila Prudente - Av. do Oratório, 172
Cate Capela do Socorro - Rua Cassiano dos Santos, 499
Cate Ipiranga - Rua Breno Ferraz do Amaral, 425 

 

• Zona Norte
Cate Santana - Av. Tucuruvi, 808
Cate Brasilândia - Av. João Marcelino Branco, 95
Cate Jaçanã - Rua Luis Stamatis, 300
Cate Vila Maria/Vila Guilherme - Rua General Mendes, 111
Cate Pirituba - Av. Dr. Felipe Pinel, 12
Cate Perus - Rua Ylídio Figueiredo, 349
Cate Jaraguá - Estrada de Taipas, 990 

 

• Zona Oeste
Cate Lapa - Rua Guaicurus, 1000
Cate Butantã - Rua Doutor Ulpiano da Costa Manso, 201 

 

• Zona Leste
Cate São Mateus - Av. Ragueb Chohfi, 1400
Cate Cidade Tiradentes - Av. Ragueb Chohfi, 7.001
Cate Itaquera - Rua Augusto Carlos Bauman, 851
Cate São Miguel Paulista - Rua Dona Ana Flora Pinheiro de Souza, 76
Cate Itaim Paulista - Av. Marechal Tito, 3012
Cate Penha - Rua Candapuí, 492
Cate Guaianases - Rua Hipólito de Camargo, 479
Cate Sapopemba - Av. Sapopemba, 9064 

 

A DESCONSTITUCIONALIZAÇÃO DO DIREITO PREVIDENCIÁRIO E SEUS POSSÍVEIS REFLEXOS NO ASSISTENCIALISMO ESTATAL


A desconstitucionalização diz respeito ao fenômeno de origem francesa onde normas da constituição permanecem em vigor, porém com status de lei infraconstitucionais. Foi exatamente isso que aconteceu com o direito previdenciário.

 

A emenda constitucional 103/2019 alterou o status de constitucionalidade da norma previdenciária, desta forma, passou a ser uma lei infraconstitucional, ou seja, não serão mais necessárias as mesmas regras para alteração do texto legal. As normas constitucionais somente são alteradas mediante a apresentação de uma PEC (Projeto de Emenda à Constituição) que é apreciada em dois turnos em cada do congresso, e sua aprovação ocorre se obtiver três quintos dos votos.

 

Inicialmente é importante mencionar que esta alteração fará com que novas mudança no direito previdenciário sejam frequentes e mais fáceis de serem feitas, pois não exigirá a mesma formalidade requerida para uma norma constitucional.

 

A seguridade social e bem como a previdência social, não terão condições de manter o assistencialismo com o passar do tempo, portanto serão inevitáveis novas mudanças no texto legal.

 

Com o envelhecimento da população brasileira e o aumento de sua longevidade, o mesmo fenômeno que aconteceu no Japão está prestes a repetir-se no Brasil. Recentemente a BBC em seu portal de notícias, informou que o “Parlamento japonês aprovou uma proposta para reformar o sistema de Previdência do país, que vem se tornando ineficiente com o envelhecimento da população”.

 

O Japão, embora seja uma das principais economias do mundo, tem enfrentado grandes dificuldades com a crise previdenciária, decorrente do envelhecimento da nação e redução populacional, desta forma ficou impossível aposentar. O governo incentiva empresas privadas para contratarem os idosos, submetendo-os novamente ao mercado trabalho, sendo este o único meio possível de obterem suas subsistências.

 

Nesse ínterim cabe ressaltar o termo utilizado pelo sociólogo polonês, Bauman para se referir a sociedade, a denominada “modernidade líquida”, preconizada pelo pensador, que denota o resultado das relações humanas visto, inclusive na civilização japonesa e que em breve será espelhado no Brasil. Na modernidade líquida a instituição familiar foi desprezada, tudo ficou frívolo, e passou a ter menor importância, frente ao hedonismo e ao consumismo.

 

A estatística de vida do brasileiro tem aumentado e a taxa de natalidade tem caído bastante, isso combinado com o crescente número de divórcios e a queda no número de casamentos, que por sua vez, formará uma sociedade com maior número de idosos e a redução maciça de contribuintes da previdência.

 

Evidentemente haverá um limite para alterações legais, como por exemplo a alteração na idade de aposentadoria, que não pode ser excessiva, e infelizmente o assistencialismo estatal ficará prejudicado com esse novo cenário social que é uma tendência mundial. 

Portanto, o Estado possivelmente terá que reduzir, ou remover alguns benefícios do assistencialismo e fazer políticas que estimulem a instituição familiar, para aumentar da taxa de natalidade, como por exemplo, o incentivo a imigração, algo que já está acontecendo em vários países da Europa.

 


Walter Ventura Júnior - Analista Jurídico na Auditoria de Prazos e Procedimentos - APP. Formado em direito pela Faculdade Anhanguera.

VIGNA ADVOGADOS ASSOCIADOS


Casa inteligente a um toque no celular ou comando de voz é realidade no Brasil

Divulgação/Envato

Ter uma casa inteligente hoje não é mais “coisa de cinema” ou de quem tem muito dinheiro. Isso porque as tecnologias existentes estão cada vez mais acessíveis e fáceis de serem implementadas. Nesse cenário, podemos destacar principalmente dois fatores: o conceito do “faça você mesmo”, com a possibilidade de dar upgrade no que já existe em casa, ajudou muito na popularização deste mercado. E outro, sem dúvida, é a chegada dos assistentes de voz ao Brasil, em 2019. Poucos anos depois, a diversidade de opções de gadgets (gíria tecnológica, em inglês, para designar dispositivos eletrônicos portáteis criados para facilitar funções específicas no cotidiano) é gigante e promete atender todos os públicos e bolsos (quesito importante em países como o Brasil, cuja taxa de impostos em produtos eletrônicos é alta).

Dados que corroboram essa observação são, por exemplo, os da gigante sul-coreana Samsung, que divulgou números sobre sua plataforma de dispositivos inteligentes. A projeção era terminar o ano de 2022 com 12 milhões de dispositivos cadastrados, meta essa ultrapassada. Já em 2023, a expectativa é chegar ao final do ano com 20 milhões de dispositivos; um crescimento de quase 100% em apenas um ano, somente de um fabricante. De acordo com a Associação Brasileira de Automação Residencial e Predial, os seis pilares mais procurados pelo público que está buscando por casas inteligentes são: “segurança”, “consumo de energia”, “entretenimento”, “eletrodomésticos inteligentes”, “controle e conectividade”, “conforto e iluminação”, sendo este último o mais procurado.

Para quem deseja iniciar nesse caminho rumo à inteligência artificial – que muitos já consideram sem volta – o mais fácil de começar a montar uma casa inteligente é por meio dos adaptadores de tomada, com os quais todos os eletrodomésticos e eletrônicos ficam inteligentes sem precisarem ser trocados por modelos mais atuais. Cada adaptador, de cada cômodo, pode ser controlado individualmente por um aplicativo. Outra forma rápida e prática são as lâmpadas inteligentes. Levantar para apagar a luz, portanto, é coisa do passado. Basta um toque no celular ou um comando de voz e o problema está resolvido. Uma vez conectadas na rede sem fio (wireless) do ambiente, é possível determinar cor, intensidade e até horários programados para ligar e desligar.

Mas as opções não param por aí, já existem disponíveis no mercado TVs com comandos de voz, aparelhos de ar-condicionado e aquecimento, geladeiras, fechaduras, eletrodomésticos em geral e muitos outros itens que prometem mais conforto e comodidade para os usuários com controle centralizado em seu smartphone ou assistente pessoal. Tudo isso com facilidade, comodidade e economia. Para auxiliar nessa “automação simplificada”, o ideal é incluir no ambiente um assistente de voz, como a popular Alexa ou Google Nest. Instalando dispositivos compatíveis com sua assistente de voz, o usuário poderá centralizar o controle de todos eles por meio da assistente.

Então, que tal instalar uma fechadura com biometria na sua porta e nunca mais se preocupar em carregar as chaves de casa? Receber uma encomenda mesmo estando em viagem? Ou deixar a casa fresquinha ou quentinha, ativando o ar-condicionado no caminho de casa pelo celular? Ligar a cafeteira às sete horas da manhã e acordar com uma bebida prontinha também parece uma boa pedida. Fitas de LED, que podem ter mais de 16 milhões de cores, também entram no ritmo da canção tocada no ambiente. Além dessas comodidades, sensores de fumaça, de gás e de movimento em portas e janelas, que garantem segurança aos moradores da casa. Para todos os bolsos e gostos, as tecnologias para casas inteligentes têm se mostrado um mercado promissor para o projeto da casa nova ou para modernizar a atual.


Maria Fernanda Picotti Marques - arquiteta na Yticon, construtora do Grupo A.Yoshii.

 

Insights de dados precisam de conexão com a segurança cibernética, alerta estudo da Trend Micro

Estudo encomendado à Sapio Research ouviu mais de 2700 executivos em 25 países

 

Pesquisa encomendada pela Trend Micro, líder mundial em soluções de cibersegurança, à Sapio Research, revela que muitos líderes empresariais não veem a ligação entre a segurança digital e a percepção de dados, embora reconheçam que uma segurança eficaz pode acelerar a digitalização.

Para Jon Clay, vice-presidente de inteligência de ameaças da Trend Micro, "insights orientados por dados são cada vez mais decisivos para o crescimento sustentável dos negócios. Mas, a menos que esses dados estejam devidamente protegidos, tais iniciativas serão construídas sobre areia. É hora de os líderes de negócios reconhecerem a importância da segurança para os planos de crescimento e de os CISOs apresentarem argumentos mais convincentes."

As entrevistas da Trend Micro com tomadores de decisão de negócios globais mostraram que diante de um cenário macroeconômico e geopolítico incerto, 61% das organizações concordam que há uma necessidade urgente de diversificar os fluxos de receita. Revelaram, ainda, que 68% acreditam que o acesso aos dados será fundamental para desbloquear essas novas fontes de renda. Para a grande maioria (91%), o melhor uso dos dados também é uma alternativa para reduzir os custos.

A análise de dados e ferramentas preditivas podem garantir maior agilidade aos negócios, ajudando as organizações a anteciparem tendências de mercado, executarem cenários de previsão financeira e muito mais. No entanto, mais de um terço dos líderes de negócios ouvidos declarou não entender a conexão entre segurança cibernética e insights de dados. Além disso: 48% não relacionam a segurança com a geração de novos fluxos de receita e 55% não veem o potencial de redução de custos.


Também é preocupante o fato de mais da metade dos entrevistados ter afirmado que as políticas e processos de segurança atuais de sua empresa criam silos de informação. Isso pode prejudicar ativamente os projetos de insights de dados e reforça a necessidade de abordagens de segurança mais conjuntas e baseadas em plataformas.
Embora alguns líderes empresariais ainda não estejam convencidos, quase dois terços acreditam que a política de segurança pode aumentar a velocidade da digitalização.

A pesquisa também revelou evidências de amadurecimento da postura de segurança. Quase três quartos dos tomadores de decisão de TI entrevistados disseram que a organização rastreia e relata os níveis de risco cibernético, com um terço reportando isso à diretoria como medida de risco de negócio. Outros 79% garantiram que sua empresa tem um Programa de Melhoria Cibernética para ajudar a atingir as metas de transformação digital.

Para ler uma cópia completa do relatório "Risco e recompensa: unindo os pontos entre segurança e insights orientados por dados para um crescimento sustentável", clique AQUI.

*A pesquisa encomendada pela Trend Micro à Sapio Research uma pesquisa ouviu, ao todo, 2.718 líderes de decisão de negócios em empresas com 250+ funcionários em 25 países.

 

Trend Micro
https://www.trendmicro.com
Twitter: @TrendmicroBR
https://www.linkedin.com/company/trend-micro/


Etarismo x Liderança: como ser um bom líder para gerações diferentes?

Recentemente, em uma das matérias transmitidas no Globo Repórter, foi mostrado a líder de uma empresa, que tinha colaboradores mais velhos e mais novos que ela em sua equipe, ou seja, o objetivo era entender como acontecia a relação e a interação dentro daquele ambiente. A matéria abordava um tema bastante em voga atualmente: etarismo.

Hoje em dia, especialmente no mercado de trabalho, questões que envolvem idade estão sendo cada vez mais discutidas e colocadas em pauta, seja para algo positivo ou negativo. Noto que, muitas vezes, as pessoas mais velhas sofrem preconceito nas empresas e são consideradas descartáveis, enquanto as mais novas, justamente pelo fato de serem jovens, são consideradas as responsáveis por ‘salvar’ a organização.

Em 2022, a Ernst & Young e a agência Maturi fizeram a pesquisa: “Por que pessoas 50+ não são consideradas como força de trabalho em um país que envelhece?". O estudo ouviu quase 200 empresas no Brasil e mostrou que as companhias têm apenas de 6% a 10% de pessoas com mais de 50 anos em seu quadro de funcionários. Além disso, 78% das empresas consideram-se etaristas e têm barreiras para contratação nessa faixa de idade.

No entanto, não deveria ser assim, não podemos colocar as pessoas em caixas de acordo com suas idades. Por exemplo: os mais velhos, por serem mais experientes, contribuem de formas que alguém que está começando jamais poderia. O mesmo vale para os mais novos, que podem trazer ideias e visões de mundo totalmente diferentes e atuais. Isso só reforça que a integração vem para somar e contribuir de maneira positiva para a empresa.

Para dar um colorido neste tema, lembro que alguns anos atrás, uma pessoa (não tão?) jovem, perto dos seus 30 anos, argumentou comigo que um certo framework de gestão de TI, o ITIL, não deveria ser mais utilizado porque era velho. Ótimo, o que colocamos no lugar? Qual a proposta para colocar no lugar e resolver os problemas que este framework resolve? O ponto é que pessoas mais velhas podem sim agregar muito valor, por meio de sua experiência, pois já cometeram diversos erros ao longo de suas vidas. Não precisamos cometer os mesmos erros, vamos cometer outros. Não precisamos reinventar a roda.

Quando a liderança é boa, logo percebe que alimentar esse conflito entre gerações é uma perda de tempo e de aproveitamento do potencial daquelas pessoas, ainda mais quando deveria estar incentivando que conversem, que troquem experiências, e principalmente, que aprendam uns com os outros. As diferenças vão se fazer presentes, mas  podem ajudar a encontrar pontos que vão fortalecer o time como um todo.

É claro que promover essa interação não é um processo tão fácil. Ser um bom líder requer muitos requisitos e responsabilidades, que dobram quando falamos de alguém que precisa liderar colaboradores em faixas etárias diferentes. Porém, é sempre possível encontrar um meio termo, para que se possa englobar esses dois mundos: ter escuta ativa e saber o que pedir/para quem pedir, vai ajudar a encontrar formas de extrair o melhor de cada um.

Diante deste cenário, os OKRs - Objectives and Key Results (Objetivos e Resultados Chaves) - podem auxiliar quem busca ser um bom líder para gerações diferentes, pois a ferramenta nos exige uma discussão objetiva sobre os problemas, independente da idade. Além de que, ter diferentes perspectivas é muito rico, estimula o trabalho em equipe e também o multigeracional. É isso que faz com que as pessoas se apoiem e criem responsabilidade, tanto individual como coletiva.

Aliado a essas questões, os OKRs visam que a liderança motive, valorize opiniões e assim incentive o time a se desenvolver constantemente, o que também promoverá a interação de todos, fazendo com que troquem ideias para definir as metas e traçar os objetivos. A partir desse alinhamento, que deve ser feito em ciclos curtos, de aproximadamente três meses, é possível progredir e conquistar bons resultados.

O fato é que o país ainda está longe de conseguir resolver os problemas relacionados ao etarismo, mas uma forma de começar é ter líderes que entendam que manter pessoas de gerações diferentes na empresa é um trunfo e que colaboradores de idades distintas trabalhando juntos pode ser um fator predominante para o sucesso da companhia, que passará a enxergar oportunidades onde ninguém mais vê.



Pedro Signorelli
- um dos maiores especialistas do Brasil em gestão, com ênfase em OKRs. Já movimentou com seus projetos mais de R$ 2 bi e é responsável, dentre outros, pelo case da Nextel, maior e mais rápida implementação da ferramenta nas Américas. Mais informações acesse: http://www.gestaopragmatica.com.br/

 

Geração Z e comunicação: a oratória precisa ir além das redes sociais

Fran Rorato, especialista em comunicação e oratória, explica que a GenZ precisa aprender a se comunicar bem tanto no online quanto no presencial

 

A Geração Z, que engloba pessoas nascidas de 1996 a 2010, está cada vez mais em destaque nas redes sociais e muito se deve à comunicação que esse grupo estabelece no ambiente online. Seja de famosos, influenciadores ou anônimos, os conteúdos que são produzidos, quando possuem uma boa oratória, conseguem chamar atenção e até mesmo viralizar, dependendo do contexto.

Dados da pesquisa ‘O brasileiro ama as redes sociais’, divulgada pela Plataforma Gente, da Globo em 2022, apontam que a Geração Z é a que passa mais tempo conectada às redes sociais, e consome conteúdo em plataformas como Instagram e YouTube por até 12 horas por dia. Isso apenas comprova que esse público vai utilizar as plataformas digitais que estão disponíveis para se comunicar.

Segundo Fran Rorato, especialista em comunicação e oratória, fundadora da 2Talk Show e CEO da rede de escolas de oratória Vox2You em São Paulo, as redes sociais dependem de forma exclusiva da comunicação, pois exigem que seus usuários falem - por textos escritos, áudios e vídeos - para conseguirem se expressar sobre determinado assunto que tenham vontade.

Fran explica que apesar de uma boa parte da GenZ se sair bem nas redes sociais, uma outra parte ainda apresenta dificuldades para se comunicar no modelo presencial. “O que essa geração tem de bom no digital, peca bastante no presencial. A maior demanda que temos hoje é treinar a Geração Z para o mercado de trabalho, pois é notável que poucos têm noção sobre como adotar uma postura adequada e se comunicar dentro das empresas”, afirma.

No entanto, também pode ocorrer o processo contrário, pois nem sempre quem tem boa comunicação no ‘mundo real’ vai conseguir ter o mesmo desempenho no ‘mundo virtual’. De acordo com a especialista, isso acontece porque a pessoa pode se sair bem no presencial e travar de frente da câmera. Nem sempre é fácil transpor boa oratória nas redes sociais, por ter outros obstáculos que precisam ser enfrentados.

Por essa razão, Fran ressalta que é importante existir equilíbrio entre o online e o presencial e que cursos de oratória são sempre bem-vindos para promover uma boa comunicação nos dois ambientes. “Atualmente, as redes sociais podem servir como ferramenta de trabalho e até ajudarem a divulgar o que você faz, então saber usá-las a seu favor para conseguir uma projeção é algo super positivo”, finaliza.

 

Fran Rorato - atriz, jornalista, especialista em comunicação e oratória, fundadora da 2Talk Show e CEO da rede de escolas de oratória Vox2You em São Paulo. Ao longo da carreira atuou como apresentadora em programas de TV na Record, RedeTV e É+TV e liderou projetos de treinamentos e mentorias voltados para oratória. Atualmente é reconhecida pelo mercado como uma das maiores especialistas do país em comunicação.


Férias Escolares: confira como transportar as crianças no carro com segurança

Brasil reduziu em 30% o número de crianças vítimas de acidentes
Divulgação: Envato
Segundo Ministério da Saúde, Brasil reduziu em 30% o número de crianças vítimas de acidentes após a obrigatoriedade do uso dos sistemas de retenção


Com a chegada das férias de julho, viajar com as crianças é uma das alternativas para os pais inovarem na rotina. Por isso, os cuidados devem ser redobrados para transportar os pequenos de forma segura, além de evitar multas, pois os sistemas de retenção são obrigatórios. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em treze anos, o número de mortes de crianças entre 0 e 9 anos no Brasil, devido a traumas decorrentes de acidentes de trânsito, teve queda de 30%. Em 2008, o uso de cadeirinha de segurança, bebê conforto e assento elevado para o transporte de crianças em veículos se tornou obrigatório. Desde então, os números vêm caindo ano a ano.

Para os pequenos, o cinto de segurança não é suficiente, pois foram projetados para os adultos. “O cinto de segurança é adequado quando a faixa transversal passar sobre o ombro e diagonalmente pelo tórax, e a faixa subabdominal apoiada no quadril ou sobre a porção superior das coxas”, explica Mauro Cezar Candido, chefe de oficina da Ford Slaviero.

Qual dispositivo é mais adequado para cada criança?

  • Bebê conforto: Desde o nascimento, a criança deve ser transportada no bebê conforto, isso porque o equipamento é ideal para recém-nascidos, acomodando e protegendo melhor o bebê. Deve ser instalado de costas para o movimento do carro e obedecendo a um ângulo de inclinação de, no mínimo, 45°. A posição de costas e a inclinação são necessárias, pois até 1 ano de idade, a coluna e os ligamentos do pescoço ainda não suportariam o peso exercido pela cabeça no momento de uma colisão.

  • Cadeira de segurança: A partir dos 4 anos até os 7, dependendo do modelo e especificações do fabricante, a criança deve ser transportada em cadeiras de segurança. Nesse equipamento, o ideal é deixá-la sentada de frente para o movimento, na mesma posição em que os demais ocupantes do veículo. Mauro conta que o dispositivo é dotado de um sistema de retenção de cinco pontos, baseado nos cintos de segurança dos veículos, o que contribui para a distribuição da energia do impacto e faz com que sinta menos a colisão “A altura das tiras pode ser regulada conforme a criança cresce, ficando na altura do ombro ou acima dele. Estão presentes no encosto funções de regulagem de altura, para ajustar de acordo com a altura conveniente e segura para os pequenos”, finaliza.

  • Assento de elevação: Projetado para crianças com peso entre 15 kg e 36 kg, o assento de elevação serve para que, sentadas, fiquem mais altas, ajustando seu centro de massa ao cinto de segurança do veículo e fazendo com que o cinto do carro passe nas partes certas do corpo como o quadril, centro do peito e meio do ombro. “São essas partes que, no momento de uma colisão ou freada brusca, poderão suportar o impacto ocasionado pelo travamento das tiras do cinto de segurança, responsáveis por manter o indivíduo preso ao banco e livre do risco de ejeção”, esclarece o chefe da oficina.

Mais segurança

Mesmo com o equipamento correto, é preciso verificar a eficácia e instalação desses dispositivos para garantir a proteção adequada dos pequenos. “É crucial  seguir as recomendações do fabricante,especialmente em veículos mais modernos, que possuem pontos de fixação isofix integrados à estrutura do veículo, facilitando a fixação da cadeirinha.”

Outra dica é levar uma pessoa adulta no banco traseiro, mesmo que a cadeirinha esteja devidamente instalada e sendo usada corretamente. Essa  medida evita distrações do motorista com as crianças que estão viajando  no banco traseiro.

Além do uso correto das cadeirinhas, existem outros aspectos que merecem atenção na hora de viajar com a família, como verificar a parte mecânica do carro. A revisão é uma bateria de testes que avaliam o estado do carro. “Durante esse processo, são observadas a conservação e o funcionamento de todos os componentes e sistemas, sejam eles mecânicos ou elétricos. Constatando a existência de falhas ou problemas que possam se agravar no futuro, a oficina responsável fará a substituição preventiva de algumas peças”, pontua Mauro. Ele aconselha que é melhor investir em revisões programadas do que se deparar com gastos maiores em uma manutenção corretiva.

Pensar em um modelo de carro que ofereça segurança em uma viagem mais longa é essencial, tanto para famílias com crianças quanto para aquelas sem. “Os modelos mais modernos estão equipados com airbags e o isofix, que facilitam a instalação de acessórios de segurança, como os assentos de elevação. Um exemplo disso é a linha Ford Ranger, que oferece conforto para toda a família”. 

 

Ford Slaviero

 

Dia de Proteção às Florestas: Tecnologia potencializa práticas ESG no setor floresta

Divulgação/ Trimble


Com a crescente demanda por ações em práticas ambientais, sociais e de governança (ESG) nas empresas, a tecnologia tem se revelado um caminho facilitador da promoção da sustentabilidade e da responsabilidade no setor florestal.

Datas como o Dia de Proteção às Florestas, celebrado nesta semana, simboliza não só para ambientalistas, mas também para as empresas do ramo, a importância ao lidar com o assunto.

De forma prática, considerando-se a partir da matéria-prima, o setor florestal está presente em livros, embalagens, na bobina da máquina que imprime o comprovante da sua compra, no papel higiênico, na construção civil, no mobiliário, entre outros itens. Isso sem falar na celulose solúvel, que está presente em pneus, esmaltes, cápsulas de remédios, além da viscose utilizada no setor têxtil.

Com este panorama, fica claro que as boas práticas ambientais são pré-requisito essencial para estar entre os players de destaque no mercado – cada vez mais competitivo e exigente de selos ESG, que comprovam que a atuação busca harmonia entre negócio e ambiente em que a empresa está inserida.

A combinação de tecnologia empregada em práticas ESG permite um manejo florestal mais acurado, eficiente e com maior transparência. Uma das principais maneiras pelas quais a tecnologia tem possibilitado essas práticas é por meio do monitoramento e da gestão florestal baseados em dados.

Com a gestão digital espacialmente integrada de terras e florestas, é possível reunir em um mesmo ambiente, por exemplo, administração de propriedades e inventário florestal, planejamento e gestão de operações, edição espacial e produção de mapas, e a emissão de relatórios, fornecendo informações precisas sobre a saúde das árvores, o desempenho do material genético utilizado, entre outros indicadores chave. Esses dados são cruciais para auxiliar na tomada de decisões informadas, garantindo um controle físico e financeiro confiável, identificando ineficiências, melhorando os resultados do negócio.

Além disso, a tecnologia também tem papel fundamental no aumento da eficiência e redução de desperdícios, mapeamento eficiente do uso do solo. Utilizando-se hoje, por exemplo, da correção de sinais GNSS, é possível aumentar a precisão das atividades de subsolagem, plantio, fertilização, entre outras.

Outro ponto importante é o controle eficiente de eventos não planejados, como anomalias climáticas, pragas, doenças, incêndios, que podem atingir duramente tanto florestas plantadas, como áreas de florestas nativas.

Em um cenário onde a preservação das florestas se tornou uma prioridade global, a combinação da tecnologia com as práticas ESG vem sendo fator que impulsiona a sustentabilidade no setor florestal. Ferramentas tecnológicas pavimentam o caminho para que no futuro – breve, espero – o desenvolvimento sustentável, cada vez mais aprimorado, possa ser uma realidade amplamente conhecida.

 

Fátima Gonçalves - Diretora de Novos Negócios na Trimble Brasil, empresa de tecnologia que estará presente na Expoforest 2023

 

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