Divulgação/ Trimble |
Com a crescente demanda por ações em práticas
ambientais, sociais e de governança (ESG) nas empresas, a tecnologia tem se
revelado um caminho facilitador da promoção da sustentabilidade e da
responsabilidade no setor florestal.
Datas como o Dia de Proteção às Florestas,
celebrado nesta semana, simboliza não só para ambientalistas, mas também para
as empresas do ramo, a importância ao lidar com o assunto.
De forma prática, considerando-se a partir da
matéria-prima, o setor florestal está presente em livros, embalagens, na bobina
da máquina que imprime o comprovante da sua compra, no papel higiênico, na
construção civil, no mobiliário, entre outros itens. Isso sem falar na celulose
solúvel, que está presente em pneus, esmaltes, cápsulas de remédios, além da
viscose utilizada no setor têxtil.
Com este panorama, fica claro que as boas práticas
ambientais são pré-requisito essencial para estar entre os players de destaque
no mercado – cada vez mais competitivo e exigente de selos ESG, que comprovam
que a atuação busca harmonia entre negócio e ambiente em que a empresa está
inserida.
A combinação de tecnologia empregada em práticas
ESG permite um manejo florestal mais acurado, eficiente e com maior
transparência. Uma das principais maneiras pelas quais a tecnologia tem possibilitado
essas práticas é por meio do monitoramento e da gestão florestal baseados em
dados.
Com a gestão digital espacialmente integrada de
terras e florestas, é possível reunir em um mesmo ambiente, por exemplo,
administração de propriedades e inventário florestal, planejamento e gestão de
operações, edição espacial e produção de mapas, e a emissão de relatórios,
fornecendo informações precisas sobre a saúde das árvores, o desempenho do
material genético utilizado, entre outros indicadores chave. Esses dados são
cruciais para auxiliar na tomada de decisões informadas, garantindo um controle
físico e financeiro confiável, identificando ineficiências, melhorando os
resultados do negócio.
Além disso, a tecnologia também tem papel
fundamental no aumento da eficiência e redução de desperdícios, mapeamento
eficiente do uso do solo. Utilizando-se hoje, por exemplo, da correção de
sinais GNSS, é possível aumentar a precisão das atividades de subsolagem,
plantio, fertilização, entre outras.
Outro ponto importante é o controle eficiente de
eventos não planejados, como anomalias climáticas, pragas, doenças, incêndios,
que podem atingir duramente tanto florestas plantadas, como áreas de florestas
nativas.
Em um cenário onde a preservação das florestas se
tornou uma prioridade global, a combinação da tecnologia com as práticas ESG
vem sendo fator que impulsiona a sustentabilidade no setor florestal.
Ferramentas tecnológicas pavimentam o caminho para que no futuro – breve,
espero – o desenvolvimento sustentável, cada vez mais aprimorado, possa ser uma
realidade amplamente conhecida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário