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quinta-feira, 29 de junho de 2023

Câncer de Pele é Mais Comum Que Você Imagina: Conheça os tipos, dicas para identificar o câncer e orientações do que fazer para prevenir


Em um episódio de um popular reality show, uma das celebridades do elenco, Khloé Kardashian, compartilhou detalhes sobre a cirurgia que se submeteu para remover um melanoma. Sem maquiagem ou filtro, ela exibiu a cicatriz do procedimento e destacou a seriedade da doença, afirmando que o melanoma é mortal e que seu caso foi mais sério do que esperava. 

O melanoma é considerado o tipo mais grave de câncer de pele, pois tem alto potencial de metástase, quando as células cancerígenas se espalham por outros órgãos. Esse tipo de câncer pode aparecer em qualquer parte do corpo, na pele ou mucosas, e na forma de manchas, pintas ou sinais. É mais comum em adultos brancos e a detecção precoce é fundamental para aumentar as chances de cura. 

No caso de Khloé, o melanoma surgiu em seu rosto e ela esperou sete meses para realizar uma biópsia, apenas após perceber que a protuberância não desaparecia. É importante ficar atento a possíveis mudanças na pele, como manchas, pintas ou sinais que mudam de tamanho, cor ou forma, e procurar um dermatologista imediatamente se notar algo suspeito. 

A remoção do câncer de pele é geralmente feita por meio de cirurgia e, em alguns casos, pode ser necessário realizar outros tratamentos, como radioterapia, quimioterapia, terapias-alvo ou imunoterapia, dependendo do tipo, estágio e localização do câncer. “É importante lembrar que a prevenção é a melhor forma de evitar o câncer de pele, incluindo medidas como evitar a exposição excessiva ao sol, usar protetor solar diariamente, quando necessário vestir roupas que cubram a maior parte do corpo, usar chapéus e óculos de sol, e ficar atento a possíveis mudanças na pele.” destaca a médica especialista em dermatologia, Dra. Kelly Pico. 

O câncer de pele é uma doença que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Existem vários tipos de câncer de pele, mas os mais comuns são o carcinoma basocelular, o carcinoma espinocelular e o melanoma. 

O carcinoma basocelular é o tipo mais comum de câncer de pele e geralmente afeta áreas expostas ao sol, como rosto, pescoço e braços. É geralmente menos agressivo que outros tipos de câncer de pele e raramente se espalha para outras partes do corpo. 

Já o carcinoma espinocelular é o segundo tipo mais comum de câncer de pele e também é causado pela exposição ao sol. Ele geralmente aparece em áreas que recebem mais sol, como orelhas, face, pescoço, braços e mãos. Esse tipo de câncer pode se espalhar para outras partes do corpo, mas isso é raro se for diagnosticado e tratado precocemente. 

A Dra. Kelly Pico explica que o melanoma é o tipo mais perigoso de câncer de pele, pois tem maior potencial para se espalhar para outras partes do corpo e causar metástase. Embora represente apenas 4,5% dos casos de câncer de pele, o melanoma é responsável por quase metade das mortes por tumores cutâneos. Esse tipo de câncer pode aparecer em qualquer parte do corpo, na pele ou mucosas, e na forma de manchas, pintas ou sinais. 

A detecção precoce é fundamental para aumentar as chances de cura do câncer de pele. É importante ficar atento a quaisquer mudanças na pele, como manchas, pintas ou sinais que mudam de tamanho, cor ou forma. Além disso, é importante fazer exames de rotina com um especialista em  dermatologia e estar atento aos sinais de alerta, como a regra ABCDE. 

A regra ABCDE é uma maneira simples de avaliar uma lesão de pele suspeita. A letra A significa Assimetria, ou seja, uma metade do sinal é diferente da outra. A letra B significa Bordas irregulares, ou seja, o contorno é mal definido. A letra C significa Cor variável, ou seja, presença de várias cores em uma mesma lesão (preta, castanha, branca, avermelhada ou azul). A letra D significa Diâmetro, ou seja, maior que 5 milímetros. E a letra E significa Evolução, ou seja, mudanças de tamanho, forma ou cor. 

O tratamento do câncer de pele pode envolver diferentes abordagens, como cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapias-alvo ou imunoterapia. O tipo de tratamento escolhido dependerá do tipo, estágio e localização do câncer, além de outros fatores, como a idade e a saúde geral do paciente. 

“É importante lembrar que a prevenção e o diagnóstico precoce são fundamentais para combater o câncer de pele. Por isso, é essencial ficar atento aos sinais de alerta, fazer exames de rotina e adotar medidas preventivas para evitar a exposição excessiva ao sol. Se você notar alguma mudança na sua pele, não hesite em procurar um especialista em dermatologia, que poderá avaliar o problema e indicar o tratamento mais adequado para o seu caso.” Finaliza Dra. Kelly Pico.

 

Dra. Kelly Pico: CRM – 97978 - Especialista em dermatologia estética.
Com mais de 22 anos de experiência na medicina,
Kelly Pico é formada pela Faculdade de Medicina ABC 
Pós graduação em Medicina Estética e Medicina Preventiva

 

Professor de pediatria alerta sobre redução na procura pela vacina BCG e pelo aumento de casos de tuberculose entre menores de 15 anos.

Doença infecciosa é a segunda causa de mortes entre crianças

abaixo de cinco anos

 

No mundo foi registrado, em 2022, cerca de um milhão de casos e 130 mil mortes causados por tuberculose entre a população infantil. No Brasil, no mesmo período foram registrados mais de 70 mil novos casos da doença, com quase cinco mil mortes. A enfermidade é a décima causa de mortalidade entre crianças abaixo de cinco anos, sendo a segunda doença infecciosa que mais mata, ficando atrás apenas da Covid-19.

 

Apesar desses números, ano após ano tem havido diminuição na procura pela vacina Bacilo Calmette-Guérin, a chamada BGC, principal arma contra tipos graves da doença. Segundo o professor de Pediatria do Centro Universitário São Camilo, Marcelo Iampolski, em 10 anos houve oscilação da vacinação para menos.


 “Em 2011 houve cobertura vacinal que chegou a 100% do público-alvo, porém, 10 anos depois, em 2021, o índice chegou a 79% e, no ano passado, alcançou 82%. Apesar de ter aumentado um pouco em 2022, em relação ao ano anterior, houve redução de quase 18% em uma década. Para se ter ideia, a cobertura ideal é acima de 90%, então temos índices a recuperar”, afirmou o pediatria.

 

A vacinação com a BCG é obrigatória no Pais e está inserida no Programa Nacional de Imunizações (PNI). Iampolski lembrou que a atualização da carteira de saúde é essencial para a criança frequentar a escola: “No estado de São Paulo, por exemplo, para matricular as crianças é obrigatório que os pais ou responsáveis apresentem o cartão vacinal em dia. O imunizante é administrado gratuitamente na maternidade, em recém-nascidos,  ou nos postos de Saúde em crianças com até cinco anos de idade”, alertou o professor. A sua compulsoriedade está relacionada à alta incidência da tuberculose no País, uma vez que o Brasil ainda apresenta número significativo de casos da doença e com a vacina a proteção é de praticamente 100% contra incidência de formas graves de tuberculose em crianças, como a tuberculose meningea e a tuberculose miliar, que podem levar a complicações graves e até mesmo ao óbito.


A tuberculose é uma doença provocada por bactéria, que atinge principalmente os pulmões e que, se não tratada, pode provocar sérios problemas respiratórios, emagrecimento, fraqueza e até levar à morte. É transmitida de pessoa a pessoa pelo ar, por meio de tosse, espirro ou fala. Os principais sintomas são febre ao final do dia, tosse, fraqueza, cansaço e perda de peso.

 

Em 1º de julho, acontece o Dia da BGC, data marcada pela descoberta da vacina pelos bacteriologistas Léon Calmette e Alphonse Guérin, em 1921, na França. Na ocasião é realizada uma campanha nacional para estimular a vacinação com a BGC.


Como manter uma alimentação saudável no trabalho em meio a correria do dia a dia?

Nutricionista e coordenadora do curso de Nutrição da Braz Cubas indica o passo a passo para se alimentar de forma adequada sem prejudicar a saúde

 

Na maioria dos casos, a rotina do trabalho acaba interferindo na alimentação dos brasileiros. Seja pelo grande número de tarefas ou pouco tempo para a realização de refeições, grande parte da população não se alimenta de forma saudável e isso pode causar diversos problemas de saúde no futuro. 

Para manter uma alimentação balanceada e benéfica, é necessário organização e planejamento. De acordo com a coordenadora do curso de Nutrição do Centro Universitário Braz Cubas, Profa. Ma. Daniela Cotrim, o ideal é consumir alimentos fracionados para evitar que o organismo fique muito tempo sem receber o alimento adequado. 

“Antes de tudo, no caso dos lanches, é possível substituir bolachas, chocolates e balas por mix de castanhas (amêndoas, castanha-do-brasil, castanha de caju e amendoim) ou frutas desidratadas (damasco, ameixa ou uvas passas). Mexerica, banana, maçã e pera podem ser incluídas no cardápio, já que são fáceis de transportar e comer”, exemplifica Daniela. 

Outra aliada é a marmita para aquelas pessoas que levam uma vida agitada e trabalham muito em horários irregulares atualmente. “Separar meio período de um dia como o domingo é suficiente para preparar uma comida balanceada para toda semana”, aponta. 

E justamente por conta da agitação cotidiana que muitos profissionais pulam algumas refeições. Mas, não ter hora para comer contribui para o acúmulo de gordura, prejudica o metabolismo, diminui a saciedade e o bem-estar, segundo a especialista. A irregularidade também aumenta o risco de se desenvolver problemas como hipertensão, diabetes do tipo 2, obesidade, entre outros males. 

“Para esses trabalhadores, é indispensável que não falte alimentos como: frutas, verduras, legumes, tomate, grãos, ovos e carnes com pouca gordura. Esses itens são os mais indicados para garantir um cardápio equilibrado, numa rotina mais saudável. Portanto, inclua esses comestíveis que podem ser preparados cozidos, assados, crus e ensopados “, indica a nutricionista. 


Como posso preparar minha refeição de forma correta e saudável? 

Por mais que a oferta de refeições em restaurantes self-service, “PFs” (o famoso prato feito) e até food trucks seja enorme em variedade, a opção de levar a própria comida nunca sai de moda. 

“Dê preferência para um tipo de carboidrato (arroz, massas integrais, inhame, batata-doce), uma proteína magra (ovo, frango, peixe) ou uma proteína vegetal (quinoa, feijões, tofu, grão de bico), além de mais dois ou três tipos de vegetais (abobrinha, beterraba, cenoura, vagem, entre outros)”, ensina Daniela. 

A especialista reforça que é indispensável incluir folhas (repolho, rúcula, brócolis, couve-flor, alface, agrião e outros), temperadas com azeite para garantir um pouco de gordura boa. “A salada é importantíssima para acrescentar fibras, vitaminas, minerais e proporcionar a saciedade no seu dia. Uma dica de combinação perfeita que você pode adorar, inclusive crianças e idosos, são: frango desfiado e vagem picadinha com arroz integral, lentilha e abobrinha cozida ou couve-flor e brócolis cozidos com aipim”. 

Abaixo, a coordenadora do curso de Nutrição da Braz Cubas lista os alimentos que devem ser evitados ao máximo. Confira! 


  1. Frituras em óleos vegetais: alimentos que são preparados na forma de fritura acabam sendo muito ricos em calorias extras vindas da gordura, sendo desnecessárias principalmente para quem deseja perder peso. Além disso, o consumo excessivo de óleos vegetais refinados pode prejudicar a saúde, como os de soja, canola e milho.

Opção saudável: para substituir, pode-se utilizar preparações grelhadas ou assadas no forno ou em fritadeiras elétricas que não precisam de óleo para preparar o alimento. Assim, reduz-se bastante as calorias consumidas e o consumo de óleos. 


  1. Carnes processadas e embutidos: carnes processadas ou embutidas como salsicha, linguiça, presunto, peito de peru e mortadela são ricas em gorduras ruins, sal, conservantes e realçadores de sabor, que comprovadamente aumentam o risco de problemas como pressão alta e câncer de intestino.

Opção saudável: como alternativa, deve-se trocar os embutidos por carnes in natura ou congeladas, de todos os tipos, como vaca, porco, frango, carneiro e peixes. Além disso, pode-se consumir ovos e queijos para incrementar lanches e preparações proteicas. 


  1. Comida pronta congelada: comida pronta congelada, como lasanha, pizza e yakisoba, costumam ser ricas em sal e gorduras ruins, elementos que ajudam a conservar o alimento e dar mais sabor, mas que acabam causando problemas como retenção de líquidos e aumento da pressão arterial.

Opção saudável: a melhor alternativa é preparar suas próprias refeições em casa e congelá-las para utilizar durante a semana. É fácil e prático ter frango desfiado ou carne moída congelada em pequenas porções, por exemplo, sendo possível também congelar alimentos como pães, frutas e legumes. 


  1. Tempero em cubos e molhos de soja: temperos de carne, galinha ou legumes em cubos e molhos como os de soja e inglês são ricos em sódio, o composto do sal que causa aumento da pressão arterial. Além disso, muitos têm realçadores de sabor e conservantes que irritam o intestino e causam dependência no sabor.

Opção saudável: temperar os alimentos com ervas naturais e sal é a melhor alternativa, sendo fácil de usar essas ervas tanto in natura quanto na forma desidratada. Também é possível aproveitar o caldo do cozimento do frango ou de carnes preparados com as ervas naturais e congelar o caldo em cubos de gelo. 


  1. Refrigerantes: refrigerantes são bebidas ricas em açúcar, aditivos, conservantes e realçadores de sabor que aumentam o risco de problemas no intestino, inflamação, aumento do açúcar no sangue, obesidade e diabetes. Portanto, deve ser evitado. 

Por fim, Cotrim conta ser possível que você já tenha ouvido, por aí, um ditado que diz “você é aquilo de que se alimenta”. “A alimentação é essencial para que boa parte dos nutrientes sejam ingeridos e cheguem, assim, à corrente sanguínea e, depois, às células, tecidos, órgãos, entre outros. Desse modo, comer bem é crucial para a nossa vida”, destaca. 

 

Centro Universitário Braz Cubas
www.brazcubas.br


Amêndoa: o superalimento versátil que pode auxiliar na saúde

Divulgação: Almond Board of California
Descubra o poder da oleaginosa em impulsionar um dia a dia dentro dos conformes


As amêndoas são verdadeiros tesouros nutricionais, sendo consideradas uma excelente fonte de proteínas, fibras, vitaminas, minerais e gorduras saudáveis. Alimento saboroso, crocante, versátil e altamente nutritivo, as oleaginosas contam com vários benefícios, podendo promover a saúde de diversas formas.

Com uma infinidade de opções culinárias, desde lanches simples até pratos mais elaborados, incorporar as amêndoas na sua dieta pode resultar em inúmeros benefícios para a saúde. Além de ter impacto positivo na saúde do coração e ser naturalmente sem glúten, o superalimento pode apoiar os objetivos de controle de peso e contribuir para a saúde intestinal. A Almond Board of California, associação que representa produtores de amêndoas da Califórnia, convida as pessoas a conhecerem alguns dos benefícios da oleaginosa para a saúde. Confira:

 

Saúde do coração

As amêndoas oferecem benefícios significativos para a saúde do coração, o que é especialmente importante, visto que as doenças cardiovasculares são uma das principais causas de morte entre homens e mulheres.

São isentas de colesterol e uma porção de 30 gramas do superalimento tem apenas 1 grama de gordura saturada e 13 gramas de gordura insaturada. De acordo com a Food and Drug Administration dos EUA, evidências científicas sugerem, mas não provam, que comer amêndoas como parte de uma dieta pobre em gordura saturada e colesterol pode reduzir o risco de doenças cardíacas.

A American Heart Association®, organização americana dedicada a combater doenças cardiovasculares e derrames, certificou as amêndoas inteiras com a cobiçada marca Heart-Check, marca que facilita a identificação de alimentos e bebidas saudáveis para o coração no supermercado. Assim, é mais fácil para todos identificar a oleaginosa como uma opção inteligente.

 

Não contém glúten

As amêndoas naturais inteiras são uma opção sem glúten, versátil e agradável. Elas são uma solução comprovada para aqueles que têm doença celíaca ou sensibilidade ao glúten, permitindo que desfrutem de uma dieta deliciosa e sem preocupações. Podem ser consumidas no seu formato natural (um lanche delicioso) ou fatiadas, em cubos e lascadas (adicionando crocância e substância a saladas, acompanhamentos, sobremesas, vegetais e muito mais). A manteiga de amêndoa também é uma ótima opção sem glúten.

As opções são infinitas. Usar farinha de amêndoa na panificação também confere um sabor sutil às suas receitas doces ou salgadas, além de essa ser uma das farinhas mais ricas em nutrientes disponíveis.

 

Controle de peso

Consumir um punhado de amêndoas por dia pode ser benéfico para os que desejam controlar o peso. Além do sabor leve e amanteigado e da crocância, o superalimento ajuda a saciar a fome e proporciona uma sensação de saciedade, tornando-se um lanche ideal.

Com apenas 160 calorias (ou até menos), as oleaginosas oferecem 4 gramas de fibra que ajudam a satisfazer, gorduras monoinsaturadas “boas” e 6 gramas de proteína que fornecem energia e satisfação duradoura. São consideradas uma boa opção para muitos planos de perda de peso populares devido à sua capacidade de saciedade e ao retorno nutricional positivo em relação às calorias consumidas.

Um estudo de 2016 realizado por pesquisadores do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) descobriu que as amêndoas inteiras não torradas têm uma absorção calórica 25% menor, enquanto as amêndoas inteiras torradas têm 19% menos calorias e as amêndoas torradas picadas têm 17% menos calorias em comparação às calorias listadas nos rótulos nutricionais. Para a manteiga de amêndoa, as calorias absorvidas não diferem das indicadas nos rótulos nutricionais. Embora a composição das amêndoas não tenha mudado, os pesquisadores usaram um novo método para medir as calorias das amêndoas, que se baseou nos métodos tradicionais e permitiu determinar o número de calorias realmente digeridas e absorvidas das oleaginosas. No entanto, mais pesquisas são necessárias para entender melhor os resultados do estudo e o impacto dessa técnica de cálculo de calorias na contagem calórica de outros alimentos.

 

Diabetes

Mais de 16 milhões de brasileiros vivem com diabetes ou pré-diabetes. Por isso, é importante entender o impacto positivo que as amêndoas podem ter nessa condição. O superalimento possui um valor nutricional significativo, com baixo índice glicêmico e uma combinação de nutrientes poderosos. Fornece proteína para combater a fome, fibra dietética satisfatória, gorduras “boas” e vitaminas e minerais importantes, como a vitamina E, magnésio e potássio.

Sua versatilidade e diversas formas tornam as amêndoas um lanche inteligente para pessoas com intolerância à glicose ou diabetes tipo 2. Além disso, um crescente corpo de pesquisa revelou que adicionar o alimento a uma dieta adequada para diabetes pode ajudar a melhorar certos fatores de risco, ao mesmo tempo em que proporciona sabor agradável e nutrição substancial.

 

Saúde intestinal

O intestino humano desempenha um papel importante no sistema imunológico, funcionando como uma porta de entrada, com cerca de 80% da imunidade se iniciando lá. É também onde os prebióticos entram em ação. A pesquisa in vitro levanta a hipótese de que as amêndoas podem ter um efeito prebiótico que pode ajudar o trato gastrointestinal a manter a imunidade e o bem-estar geral. Outra pesquisa analisou como as amêndoas podem afetar a microbiota intestinal. Embora mais pesquisas e estudos clínicos em humanos sejam necessários para determinar seu efeito prebiótico, as amêndoas são uma boa fonte de fibra, podendo contribuir significativamente para um trato digestivo saudável.

 

Fonte: Benefícios em tantas formas. California Almonds. Disponível no link.


No Mês do Orgulho LGBTQIA+ especialistas alertam: 'Pumping', o que é?

As famosas injeções de silicone não regulamentadas há muito são uma preocupação para os defensores da saúde trans, mas estão se espalhando para outras partes da comunidade LGBTQIA+. 

 

O silicone industrial utilizado nesses procedimentos é um líquido oleoso, mistura de silício com óleos minerais, vegetais e outras substâncias, utilizados no mercado clandestino para aplicações corporais. É uma prática ilegal, perigosa e os aplicadores, claramente, não sao medicos e tao pouco cirurgião plasticos certificados. A aplicação pode provocar deformidades corporais graves, infecções, necrose tecidual e inclusive morte.

 

De acordo com Francisco Tostes (@doutortostes), médico atuante em endocrinologia e sócio do Instituto Nutrindo Ideais (@nutrindoideais), efeitos colaterais não são raros em mulheres trans que recorrem a ele, podendo acontecer em 1 a cada 5 casos. O silicone industrial pode provocar desde queixas estéticas como deformidades, até reações locais como dores, mas potencialmente pode levar a infecções mais graves, tromboembolismo pulmonar e, eventualmente, à morte.

 

A cirurgiã plástica Luiza Coutinho (@draluizacoutinho), especialista em reconstrução de mama e mamoplastia com prótese de recuperação rápida/R24R, aborda que os custos da substância são irrisórios, e os aplicadores muitas vezes cobram R$5.000 a R$10.000 pela injeção corporal dessas substâncias, sem formação médica ou de cirurgia plástica.

 

Ela diz que para as mamas não é recomendado qualquer aplicação de substância preenchedores, o recomendado é a utilização de prótese de silicone para aumento mamário, que é largamente utilizada e segura. “O silicone industrial não é uma opção em nenhuma hipótese, ele se espalha, entremeado nos tecidos e é impossível de ser totalmente retirado. Para preenchimento corporal temos a opção de utilizarmos a própria gordura do paciente".

 

Os cuidados e procedimentos pós-cirúrgicos com um endocrinologista são importantes devido ao risco de trombose, deve-se orientar a paciente a evitar a reposição de Estrogênio com o etinilestradiol, apresentações orais e parenterais associadas a progestágenos; dando preferência a estrogênios isosmolares pela via transdérmica.

 

Sobre o tratamento hormonal para mulheres trans, o médico endocrinologista aponta que o indicado para a mulher trans é o uso de medicamentos antiandrogênicos associado a reposição de estrogênio, independente da opção do paciente em realizar cirurgia de redesignação sexual ou mamária. 

 

A baixa testosterona também é uma preocupação, e Tostes argumenta que isso é comum pois a base do tratamento de uma mulher trans é justamente o uso de medicações anti-androgênicas, ou seja, que reduzem os níveis de testosterona e assim suavizam as características masculinas desse corpo, como presença de pelos no rosto e massa muscular avantajada, por exemplo. O objetivo desse tratamento é manter os níveis de testosterona dentro do limite normal para mulheres na pré-menopausa.

 



FONTES:


Francisco Tostes (@doutortostes), médico atuante em endocrinologia e sócio do Instituto Nutrindo Ideais (@nutrindoideais). 
O médico endocrinologista e sócio do Instituto Nutrindo Ideais, maior clínica multidisciplinar do Brasil, Dr. Francisco Tostes (@doutortostes) é graduado há mais de 14 anos em medicina pela Faculdade Souza Marques e tem como foco de atuação a melhora na qualidade de vida de seus pacientes, seja através da prevenção ou empregando o que há de melhor no tratamento de doenças e outros problemas.


Luiza Coutinho (@draluizacoutinho), cirurgiã plástica, especialista em reconstrução de mama e mamoplastia com prótese de recuperação rápida/R24R.  A cirurgiã plástica do Rio de Janeiro, Luiza Coutinho é graduada pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro e pós-graduada em cirurgia plástica reconstrutora em patologias mamárias. Especialista em técnica de mamoplastia com prótese de recuperação rápida/ R24R, utilizando sua experiência com cirurgia reconstrutora para atingir melhores resultados em cirurgia estética da mama. Também é especialista em preenchimentos corporais, se destaca por unir técnicas diferentes para alcançar os melhores resultados estéticos.

 

Texto atual da Reforma Tributária oferece riscos à economia do País, diz FecomercioSP

Projeto que irá à votação na Câmara aumentará a carga de impostos dos serviços, setor responsável por 70% do PIB brasileiro


 
O texto que pretende avançar em direção à Reforma Tributária nos próximos dias, na Câmara dos Deputados é uma grave ameaça ao setor mais importante do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e responsável por dois terços dos empregos da economia do País: os serviços — uma vez que, se aprovado, o projeto vai representar aumento significativo da carga tributária para empresas de todos os segmentos e portes dentro do setor.
 
O documento — apresentado pelo Grupo de Trabalho (GT) na Câmara depois de meses de discussão entre parlamentares e representantes da sociedade civil e de setores da economia — prevê resolver esse dilema adotando alíquotas diferenciadas em dois novos impostos para segmentos específicos dos serviços, como educação, saúde e transporte público. Para a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), a medida não é suficiente, já que aplicável apenas para algumas atividades, e as empresas do setor, de uma forma geral, têm na folha de pagamentos a sua principal despesa — e ela não dá direito a créditos dentro do regime tributário.
 
Pior do que isso, a proposta de criar dois impostos sobre o consumo (o IVA dual) é repleta de incertezas. Uma delas, por exemplo, é sobre a alíquota definitiva adotada para o novo tributo subnacional previsto no texto, o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que substituiria os atuais ICMS e ISS. A Federação vê esse ponto com preocupação, já que as atuais alíquotas dos dois tributos são de 18% para o ICMS e de 5% para o ISS, e cálculos simples já apontaram, justamente, para o aumento da carga tributária sobre setores relevantes da economia.
 
Esse é o ponto mais importante do texto que está prestes a ser votado no Congresso: caso aprovado, penalizará gravemente a economia brasileira, na  medida em que significará fechamento de vagas, queda no faturamento e projeções mais tímidas de crescimento, especialmente do setor de serviços. Mas não é só isso: apesar de a proposta manter o tratamento favorecido aos negócios optantes do regime Simples Nacional, formados por micro e pequenas empresas, representa um retrocesso por limitar as transferências de créditos dos negócios com MEs ou EPPs. O texto estipula que apenas o montante cobrado dentro do regime único pode ser transferido como crédito. No sistema atual, essas empresas podem transferir créditos integrais de PIS e Cofins, e não apenas o valor devido no Simples Nacional.
 
Para não perder competividade e continuar transferindo crédito integral, a ME ou a EPP teria que recolher os novos tributos como uma empresa grande. Para a FecomercioSP, trata-se de um problema, porque, além de terem que pagar mais impostos, ainda precisarão arcar com os custos de obrigações acessórias que não fazem parte do orçamento atual delas. É uma regra que vai na contramão do tratamento favorecido para esse tipo de negócio, vital para a economia brasileira. A Entidade defende que a lei deve mudar no mesmo sentido dos produtores rurais Pessoas Físicas (PFs), que podem conceder crédito presumido.
 
O período de transição entre o regime atual e o novo também deve ser ajustado. No texto, a previsão é de um intervalo de oito anos. A FecomercioSP já havia considerado o período ventilado anteriormente, de seis anos, demasiado longo. Dessa forma, a sugestão é que essa nova previsão seja diminuída, porque, do contrário, o contribuinte ainda experimentará um aumento da complexidade tributária — que já é profunda no cotidiano das pessoas e das empresas. Nesse tempo, porém, o texto deve estender os incentivos constantes do sistema atual para o novo e manter os concedidos por prazo determinado.
 
Há, contudo, elementos positivos no texto que irá à votação. O crédito do IBS ser decorrente do valor cobrado (destacado na nota fiscal), e não como previsto originalmente — que dependia de comprovação do efetivo pagamento —, é um pleito da Federação que consta no substitutivo. O aprimoramento da não cumulatividade plena também foi levado em conta no texto.
 
A FecomercioSP e os sindicatos filiados, como é sabido, sempre foram favoráveis à simplificação, à modernização e à desburocratização do sistema tributário brasileiro, que há anos penaliza o empresariado e prejudica o ambiente de negócios nacional. Para eles, a Reforma Tributária ideal passa por três pilares:


1. Redução (ou ao menos constância) da carga tributária setorial, uma vez que a carga nacional já é elevadíssima;

 

2. Simplificação do sistema tributário, mediante a adoção de legislação nacional do ICMS e do ISS, com tributação no destino e cadastro e nota fiscal unificados, além da eliminação de obrigações acessórias em duplicidade — ocasionando a consequente redução do elevado custo de conformidade fiscal — e da extinção das multas abusivas e desproporcionais;

 
3. Segurança jurídica, com a manutenção das terminologias já adotadas e consagradas, cujas definições e cujos limites levaram anos para serem consolidados pela jurisprudência.
 


FecomercioSP

Cyberbullying: aumento do uso das redes alavanca casos de assédio no Brasil


O Brasil é o quinto país do mundo com mais usuários de internet - ficando atrás apenas da China, Índia, Estados Unidos e Indonésia, mas é o segundo com mais casos de cyberbullying - ataques agressivos que acontecem no ambiente virtual. Fica atrás apenas da Índia. 

Estudo recém lançado pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) aponta que, entre estudantes de 11 a 17 anos, os casos são mais frequentes nas escolas particulares. 

A pesquisa avaliou quase 3,5 mil alunos da rede pública e privada de São Paulo mapeando agressões virtuais e detectou casos que vão desde mensagens ofensivas e chantagem à criação de páginas fakes para atacar alguém. Essa realidade se repete em todo o país.  

Para a especialista em transformação digital do Colégio Marista de Brasília, Larissa Victorio, o primeiro passo é aceitar que o bullying e o cyberbullying são um problema para, em um segundo momento, identificar os envolvidos e as ações. A especialista explica que, nesses casos de agressão, sempre há três grupos envolvidos: o das crianças e jovens que sofrem a violência - e muitas vezes calam; o dos agressores - aqueles que postam as mensagens agressivas, excluem um colega de um grupo, tiram fotos sem permissão e postam, criam perfis falsos para ofender; e o dos incentivadores - aqueles que não executam as ações violentas, mas incentivam esse tipo de comportamento em um grupo.  

“É muito importante que os gestores da escola identifiquem esses grupos e as pessoas que fazem parte deles. Feita essa identificação, são necessárias medidas para cada um desses grupo: conversas, sanções disciplinares e acolhimento das vítimas, envolvendo sempre as famílias, parceiros essenciais nesses casos. As ações devem ser preventivas para evitar um mal maior e devem acontecer na escola, mas sobretudo devem continuar em casa”, explica Larissa. 

 

Cidadania digital 

Ainda segundo a especialista, um dos grandes problemas da comunidade escolar na atualidade é a não aceitação das diferenças. “A escola e os pais devem transmitir às crianças que faz parte ser diferente, não termos os mesmos corpos físicos, a mesma forma de falar e de se expressar e que todos devem ser tratados com respeito”, diz.  

Como as agressões fazem parte de um comportamento, a especialista explica que é necessário que a escola e os pais trabalhem nas crianças e jovens os comportamentos de respeito coletivo, empatia e como lidar com as diferenças. “A escola e os pais, em casa, devem explicar às crianças e jovens o conceito de cidadania digital: os direitos e deveres de fazer parte de um ambiente virtual. Percebo que muitas vezes, os alunos não têm noção real de como suas ações nas redes sociais podem afetar os colegas. Porque quando ofendemos alguém presencialmente, vemos o rosto e as reações do outro e isso nos inibe. Virtualmente podemos nos sentir mais “protegidos” das reações do outro; a responsabilidade fica mais desumanizada. Precisamos ensinar os nossos pequenos e jovens a serem cidadãos digitais”, afirma a especialista do Colégio Marista de Brasília.  

Na escola, segundo a especialista, o acesso à internet deve ser controlado e monitorado. Em casa, Larissa também recomenda que os pais tenham muita atenção com a forma em que seus filhos interagem no mundo virtual. “Os pais devem controlar o acesso a conteúdos impróprios para idade, restringir o acesso à rede wi-fi de forma indiscriminada, controla também o tempo de utilização - conforme a idade, mantendo sempre um diálogo aberto e reforçando a necessidade de transitar nesse mundo de forma empática, respeitosa e de forma cidadã. 

 

5 dias para prevenir o cyberbullying entre as crianças e os jovens 



· Acompanhe de perto o que seu filho vê na internet e como ele interage

· Controle tempo de utilização e acessos à conteúdos impróprios

· Mantenha o diálogo aberto e entenda com quem ele se relaciona

· Participe da vida escolar do seu filho

- Ensine e reforce a importância de ser um cidadão digital: com direitos e deveres de interação no mundo virtual


Médicos Sem Fronteiras inicia ações contra avanço da malária no território Yanomami

Atuação acontece em parceria com órgão de saúde indígena do Ministério da Saúde

 

A organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) está dando apoio ao trabalho de assistência à população da Terra Indígena Yanomami (TIY). As ações de MSF ocorrem em parceria com a SESAI (Secretaria Especial de Saúde Indígena), do Ministério da Saúde, e estão focadas no combate à malária na região de Auaris, no noroeste de Roraima.  

A doença é endêmica na região e representa um grave problema de saúde que atinge adultos e crianças. Em função da incidência elevada, uma estratégia de busca ativa de casos foi adotada na região por MSF e pelo DSEI-Yanomami (Distrito Sanitário Especial Indígena), divisão do sistema de saúde pública indígena dedicado ao atendimento no território Yanomami. Diariamente, as equipes percorrem longas distâncias para chegar às comunidades e realizar a testagem da população. 

“Estamos testando o maior número de pessoas possível, mesmo aquelas que não apresentam sintomas” explicou a médica Raquel Simakawa, que acabou de retornar de Auaris depois de integrar a equipe que iniciou em maio os atendimentos médicos de MSF na região. “Só assim conseguimos detectar e tratar a malária o mais rápido possível, diminuindo o risco de complicações e também a taxa de transmissão”, afirmou. 

O trabalho de busca ativa consiste na coleta entre as pessoas das comunidades de amostras de sangue, que podem chegar a 100 por dia por microscopista. A análise das lâminas coletadas é realizada geralmente no mesmo dia, e todos que testam positivo iniciam imediatamente o tratamento. Dependendo do tipo de malária e caso a pessoa já tenha tido a doença anteriormente, a duração do tratamento pode variar de três dias a até duas semanas.  

A malária é uma doença infecciosa causada por um parasita, que é transmitido pela picada de um mosquito após o inseto ter picado uma pessoa já infectada. Para conter sua propagação, é necessário deter ao máximo a circulação do plasmódio causador da doença, tratando as pessoas doentes para ajudar a interromper o ciclo de transmissão. Outra frente de combate é diminuir a exposição aos insetos, com a fumigação de áreas onde o mosquito esteja presente e o uso de mosquiteiros. 

No período recente, houve um aumento dos registros de malária no território Yanomami. Nos quatro primeiros meses deste ano, foram notificados 7.227 casos, uma alta de 43% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com dados do Ministério da Saúde. 

Em anos anteriores, já era observada uma alta incidência da doença na TIY, em um contexto de escassez crescente de recursos humanos e de insumos dedicados à saúde indígena. 

Paralelamente, o avanço da mineração ilegal criou uma situação de degradação ambiental que pode ter favorecido a propagação de mosquitos, vetores da malária. Com a declaração da emergência sanitária no território, no início deste ano, ficou ainda mais evidente a grande incidência da malária entre as comunidades. 

Se não for adequada e oportunamente tratada, a malária pode causar diversas complicações, como anemia grave, desconforto respiratório, letargia e prostração, podendo inclusive, nos casos mais graves, levar à morte, especialmente em indivíduos que já estejam debilitados.   

“É preciso que nossa estratégia de detecção de casos e tratamento seja muito consistente”, explicou a médica de MSF. Por isso, são realizadas visitas semanais das equipes de saúde às comunidades para que a testagem seja repetida, e a frequência dos testes só é diminuída quando a doença é efetivamente controlada. Apenas nas duas primeiras semanas de atividades foram realizados mais de mil testes, com cerca de 200 casos positivos. 

Para realizar esse trabalho, MSF possui atualmente uma equipe de cerca de dez pessoas na região de Auaris, com médicos, equipe de enfermagem e um microscopista, apoiados por uma antropóloga e um especialista em logística. As atividades são realizadas em parceria com o DSEI, que conta com equipes que incluem médicos, enfermeiros e agentes de saúde indígena.  

O trabalho de busca ativa de casos é feito todos os dias, e a tarefa pode exigir horas de deslocamento por rios e também longas caminhadas a pé até chegar às comunidades. “Essa parceria tem sido importante para que tenhamos um bom acesso às comunidades e qualidade nos diagnósticos, o que é essencial para conseguirmos curar os pacientes e impedir que a doença se expanda”, explica o coordenador de operações de MSF na América do Sul, Fábio Biolchini. 

A região de Auaris, onde MSF está trabalhando, é uma das mais populosas da TIY, com mais de 4 mil pessoas do total estimado de 30 mil indígenas em todo o território, cuja área é maior do que a de Portugal. A maior parte da população da TIY pertence ao povo Yanomami, que compreende diversos grupos. Em Auaris, o grupo mais numeroso é o dos Sanöma (pronuncia-se “Sanumá”), que compartilha uma origem comum com os Yanomami, mas se reconhece como um grupo à parte. Na região também estão presentes os Ye’kwana (pronuncia-se “Iecuana”), que possuem origem e cultura diferentes.     

Mesmo com recursos limitados e atuando em uma área de grande extensão territorial e com desafios logísticos, Biolchini acredita que experiências anteriores podem ajudar no trabalho atual. “MSF tem uma extensa experiência na implementação de estratégias de prevenção e tratamento de malária, adquirida ao longo de muitos anos”, lembra ele. Apenas no ano passado, a organização tratou mais de 4,2 milhões de casos da doença em todo o mundo. 

Um dos locais onde a organização já implementou uma resposta a um surto de malária foi o Brasil. “Na década de 1990, contamos com um grande apoio de comunidades indígenas de Roraima para implantar uma estratégia bem-sucedida de detecção e tratamento de malária”, lembrou a diretora-geral de MSF, Renata Reis. “A grave crise de saúde vivida no território Yanomami é um desafio imenso, mas temos confiança de que poderemos enfrentá-lo melhor atuando em conjunto com nossos parceiros e, principalmente, em sintonia com as necessidades expressadas pelas comunidades que estamos atendendo”, afirmou ela. 


CASAI Yanomami 

Além do território indígena Yanomami, uma equipe de MSF também trabalha na assistência médica aos indígenas que estão na Casa de Apoio à Saúde Indígena Yanomami (CASAI-Y), localizada em Boa Vista. 

A CASAI é parte da estrutura de saúde para indígenas. Eles são geralmente encaminhados para lá quando não há disponibilidade de atendimento dentro do próprio território indígena, para aguardar consultas eletivas nos hospitais e consultórios de Boa Vista. Casos mais graves são transferidos diretamente aos hospitais, sendo depois encaminhados de volta para a CASAI, onde os pacientes aguardam a logística para retorno às comunidades.  

Devido à grave situação sanitária no TIY, a CASAI vem absorvendo um número elevado de pacientes e tem trabalhado com uma ocupação muito superior à capacidade das instalações. Por isso, a atuação de MSF tem sido importante para aliviar a sobrecarga de pacientes no local. MSF tem oferecido consultas médicas e de saúde mental aos indígenas alojados na Casai.  

MSF iniciou suas atividades no Brasil em 1991, atuando no combate a uma epidemia de cólera na região amazônica. Na sequência, a organização trabalhou no combate a um surto de malária no estado de Roraima, contando com apoio crucial de agentes de saúde e microscopistas indígenas. Mais recentemente, durante a pandemia de COVID-19, MSF atendeu à população indígena nos estados do Mato Grosso do Sul, Amazonas e Roraima. Além das atividades na TIY e CASAI, MSF possui, desde 2018, um projeto de apoio ao sistema de saúde de Roraima em função da chegada de migrantes venezuelanos ao estado. A organização também atua no município de Portel, na região da ilha do Marajó (Pará), reforçando o sistema de saúde local, principalmente para melhoria do atendimento a populações vulneráveis.   


Levantamento aponta WhatsApp como canal-chave para alavancar os negócios

67% dos consumidores online consideram o aplicativo fácil e confiável para fazer compras, mostra CX Trends 2023

 

No mundo acelerado dos negócios, a comunicação instantânea tornou-se crucial para o sucesso de qualquer negócio. No Brasil, o WhatsApp tem se tornado o protagonista quando o assunto é comunicação entre empresas e clientes, especialmente para alavancar vendas e impulsionar o crescimento de empreendimentos de todos os tamanhos. E é exatamente isso que mostra o CX Trends 2023, levantamento realizado pela Octadesk em parceria com o Opinion Box. O estudo descobriu que 61% dos consumidores online preferem utilizar o canal para falar com as empresas durante uma compra e 67% confiam ou confiam totalmente no app para fazer uma compra. 

Para Rodrigo Ricco, CEO da Octadesk, a popularidade e os recursos versáteis fazem com que o WhatsApp se torne cada vez mais uma poderosa plataforma de interação. “As empresas conseguem enviar mensagens personalizadas, oferecer recomendações com base nos interesses individuais e estabelecer um relacionamento próximo com cada cliente. É uma forma eficaz de fornecer informações detalhadas sobre produtos ou serviços e até mesmo oferecer suporte pós-venda. Essa conexão cria um ambiente propício para a tomada de decisão de compra”, comenta.

Ainda quando questionados sobre os meios mais utilizados para receber promoções de marcas, o WhatsApp também foi destaque, sendo o favorito de 38%, ficando atrás apenas do Instagram (59%) e E-mail (42%). Lívia Lampert, Gerente de Marketing e Produtos da KingHost, exemplifica: “Você pode aproveitar o canal para redirecionar o seu público para determinada ação e ainda manter a audiência engajada com envio de códigos promocionais ou landing page da campanha. A empresa pode promover campanhas  mostrando seus produtos ou serviços com mais detalhes, o que pode ajudar na conversão”.

Em um mundo cada vez mais conectado e orientado pela tecnologia, o canal emerge como um canal-chave para os negócios, oferecendo às empresas uma oportunidade única de se conectar e se envolver diretamente com seus clientes. Ricco ainda destaca sobre a integração com os bots. “Com o atendimento automatizado, os clientes recebem respostas rápidas, oferecendo informações instantâneas sobre produtos, preços, disponibilidade e outras dúvidas comuns. Além disso, após a finalização da compra, com o auxílio da tecnologia é possível enviar mensagens de acompanhamento para garantir a satisfação do cliente e fornecer suporte adicional, se necessário”. 

Lívia afirma que o WhatsApp ajuda a construir relacionamentos duradouros e aumenta as chances de recompra no futuro: “É importante lembrar que a tecnologia está aqui para nos apoiar e ajudar a deixar os processos mais eficientes e otimizados. Certifique-se de que haja sempre uma opção para que os clientes possam entrar em contato com uma pessoa real caso necessitem de suporte adicional ou tenham perguntas mais complexas”.


Metodologia 

O estudo foi realizada pela Octadesk em parceria com o Opinion Box, apoiadas pela Bling, E-goi, Locaweb Company, KingHost e Nextios, e ouviu mais de 2 mil consumidores acima de 16 anos de todo o Brasil e de todas as classes sociais, em janeiro de 2023. A margem de erro da pesquisa é de 2,1 pontos percentuais.


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