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quarta-feira, 28 de junho de 2023

Custo da máquina pública é desafio que o governo ainda não enxergou

                 O novo governo federal se mostra muito preocupado em baixar os juros e em anunciar alguns pacotes de incentivo – como foi o caso do subsídio recentemente concedido ao setor automobilístico para reduzir os preços de carros, vans, ônibus e caminhões – e na aprovação pelo Congresso da esperada reforma fiscal, depois da definição do chamado novo arcabouço fiscal.

                Há nas primeiras ações do governo nesses seis meses de mandato medidas importantes, de maior ou menor impacto. Entretanto, nada se fala sobre o combate ao gigantismo da máquina pública, um dos maiores males do país, algo jamais encarado com seriedade pelos governos das últimas décadas e que se cristaliza como um significativo entrave ao desenvolvimento.

                Não é de se estranhar esse silêncio. Nas 21 páginas sobre o Programa de Governo do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva, não existe uma linha sequer sobre o tema. Nos 121 itens elencados há muitos compromissos, mas todos passam ao largo dessa questão que é seriíssima do ponto de vista administrativo.

                O setor público de há muito já não cabe mais no PIB Brasil. Visões administrativas equivocadas, irrefreado apetite arrecadatório, concessão de benefícios mesmo em contrariedade ao que diz a Constituição Federal e ausência de planejamento a longo prazo são alguns dos principais fatores que levaram a questão a esse patamar insustentável em qualquer nação que queira se desenvolver.

                As dívidas do setor público brasileiro já superam a gigantesca cifra de R$ 8,1 trilhões, com a consequente cobrança de juros de R$ 1 trilhão por ano, resultado em boa medida do acúmulo de déficits do setor público.

                É tão grave que mesmo que a taxa Selic seja reduzida para 10% ao ano, o país terá de pagar juros no montante de R$ 750 - R$ 810 bilhões por ano. Esse valor é maior que seis orçamentos do Sistema Único de Saúde (SUS), cuja importância foi resgatada durante a pandemia da Covid-19. Esse volume de recursos poderia custear o Bolsa Família por quatro anos, ajudando a tirar da miséria milhões de brasileiros.

                A máquina pública brasileira não é apenas ineficiente: é gigante e cara. Sozinha, ela consome cerca de 38% da arrecadação, que representa 33,9% do PIB. Desse percentual da arrecadação, estão compromissados 13% com salários do funcionalismo, de 8% a 9% com juros sobre dívidas, outros 3% com o déficit do Regime Geral da Previdência (INSS), mais 1,1% com o déficit da Previdência de servidores públicos do Executivo, Legislativo e Judiciário e 0,90% com precatórios.

                É imprescindível para o país diminuir os gastos com a máquina pública. Se esse déficit fosse reduzido ao patamar máximo de 2% do PIB, o Brasil teria como consequência inflação mais controlada e a redução da taxa Selic para 7% ou 8% ao ano, muito menos do que os 13,75% atuais, motivo de interminável embate público do governo federal com o Banco Central, que goza de autonomia. Como resultado, a dívida pública seria estabilizada no patamar de 80% do PIB, e os juros anuais seriam reduzidos dos atuais R$ 900 bilhões ou até R$ 1 trilhão para menos de R$ 600/700 bilhões.

O governo precisa voltar suas ações também para o reconhecimento e enfrentamento sério dessa distorção. Os números impõem isso. É impensável continuar com déficit público nominal de 7 a 8% do PIB por ano, gerando aumento de grande porte da dívida pública anual, retirando a capacidade de investimento do Estado. Índice muito alto para um país que reclama a falta de recursos para investimento em setores essenciais, como saúde, educação, saneamento básico, habitação e segurança pública.

Sem isso, a população brasileira nunca terá a qualidade de vida que merece e o país continuará amargando números muito ruins no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), ranking no qual tem classificação menor do que nações com potencial e recursos muito mais restritos que o nosso.

E isso, apesar da pesada carga tributária praticada, oficialmente de quase 40% do PIB (33,91 % arrecadado , mais gastos tributários e mais percentual sonegado), porém bem maior na realidade porque não se pode considerar carga tributária somente a parcela relativa ao produto da efetiva arrecadação tributária. Hoje, desconsidera-se que o cidadão comum não se beneficia de renúncias nem de privilégios e nem pratica sonegação. E mesmo tendo uma das 12 maiores cargas tributárias do mundo, o Brasil devolve à população serviços públicos classificados apenas na 30ª posição entre as nações, o que atesta a má qualidade do que é ofertado à população. Apesar disso, gera déficit fiscal nominal que permanece em 6 a 8%.

Sem atacar o gigantismo da máquina pública, reduzir despesas, cortar privilégios e fazer uma reforma tributária séria e profunda, o Brasil não conseguirá avançar. Com isso, as desigualdades regionais e sociais seguirão com a mesma gravidade de hoje, penalizando boa parte da população nacional, especialmente os cidadãos das regiões menos desenvolvidas, sem expectativa e sem esperança.

Igualmente sério, é que desde o término das eleições de 2022 e especialmente após a posse do novo presidente da República, não mais se falou nem se escreveu no país sobre a corrupção, problema histórico da nação. A repentina ausência desse tema no debate nacional leva a população a pensar – e a acreditar – que não houve corrupção no passado recente e que a Operação Lava-Jato foi uma farsa, apesar das provas que obteve e dos bilhões devolvidos aos cofres públicos por muitas empreiteiras investigadas, em que pesem as falhas processuais que levaram à anulação de sentenças e a retomada dos processos a partir da fase inicial e que ainda podem resultar, no futuro, em condenações dos envolvidos

Esses desdobramentos – indevidamente exibidos como atestado de inocência de muitos dos políticos e empresários denunciados e julgados – não autoriza ninguém a afirmar que não houve corrupção e que esse problema ético e moral não existe mais no Brasil. Valores bilionários foram subtraídos dos cofres públicos e, consequentemente, do bem-estar da população em razão da redução dos recursos que poderiam ser investidos em saúde, educação, habitação e segurança. Tudo comprovado em inquéritos e com sentenças de condenação proferidas por juízes e ministros de cortes superiores, em decisões monocráticas e colegiados.

Superfaturamento de obras públicas e contratos de serviços obtidos por meio do pagamento de propina a agentes públicos, além de malas de dinheiro apreendidas não foram objeto de ficção. Muitas das práticas corruptas foram confessadas pelos envolvidos.

                É lamentável que, mesmo após o escândalo que escancarou para o mundo o nível de corrupção no Brasil, nada foi feito do ponto de vista legal para coibir essa prática. Nenhuma mudança legislativa se concretizou nesse sentido. Pelo contrário, houve o afrouxamento da Lei da Improbidade Administrativa, o que está levando à absolvição de um número considerável de políticos flagrados na malversação dos recursos públicos.

                O mal persiste e custa caro ao Brasil. Estudo realizado anos atrás pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) apontou que a corrupção corrói 2,3% do PIB nacional, ou seja, cerca de R$ 227 bilhões por ano.  Esse montante seria suficiente para financiar a construção de 1,2 milhão de residências do programa Minha Casa Minha Vida, possibilitando zerar o déficit habitacional no país em apenas cinco anos.

                Acabar com a corrupção é utopia. Entretanto, é perfeitamente possível reduzir substancialmente essa prática com medidas efetivas de controle e punição. O silêncio sobre o assunto em nada contribui nesse sentido. Somente alimenta na população a sensação de impunidade e o senso comum de que o crime compensa, além de ser entendido como uma espécie de autorização para a prática da corrupção seguir em frente, sem obstáculos.

                É preciso uma mobilização urgente em busca do resgate ético e moral no país, antes que seja tarde demais e, os danos, irreversíveis. 



Samuel Hanan - engenheiro com especialização nas áreas de macroeconomia, administração de empresas e finanças, empresário, e foi vice-governador do Amazonas (1999-2002). Autor dos livros “Brasil, um país à deriva” e “Caminhos para um país sem rumo”.
https://samuelhanan.com.br


Dia Mundial das Redes Sociais: Conexões e tendências de consumo são destaque para usuários

Estudo da Ecglobal revela que Instagram lidera como a plataforma mais acessada, enquanto TikTok se destaca na interação consumidor-marcas


No Dia Mundial das Redes Sociais, comemorado em 30 de junho, a Ecglobal, empresa do ecossistema Haus do Grupo Stefanini, apresenta os resultados de seu mais recente estudo “Conexões Autênticas que empoderam Marcas” Com uma amostra diversificada de 572 entrevistados de todas as regiões, classes e gêneros, o levantamento revelou dados interessantes sobre a expansão da conexão para marcas além do entretenimento.

A pesquisa abrangeu pessoas com idades entre 18 e 75 anos, refletindo a variedade de perfis presentes nas redes sociais. O estudo destacou a relevância do Social Commerce, com as redes sociais se tornando espaços informativos para aprendizagem, entretenimento e interação com marcas.

Dentre as plataformas mais acessadas, o Instagram lidera o ranking, sendo utilizado diariamente por 74%. O número sobe para 86% se considerado o acesso uma vez ao dia, com a Gen Z atingindo 92%. Em seguida, temos o Facebook, com 65% de acesso frequente, seguido pelo YouTube, com 64%. O TikTok também ganhou destaque, alcançando uma taxa de acesso de 42%, enquanto o Twitter registrou 33% de uso contínuo.

Os motivos que levam as pessoas a acessarem essas redes são variados. A manifestação de interesses em entretenimento, a conexão com o círculo mais próximo e a busca por conhecimento foram os principais fatores mencionados. O TikTok e o Instagram são as ferramentas mais utilizadas para essas conexões.

No universo dos influenciadores, o Instagram, o Twitter e o TikTok são os canais preferidos para acompanhá-los, com 39%, 36% e 33% de preferência, respectivamente. No entanto, é importante destacar que 20% dos entrevistados consideram que há um excesso desse tipo de conteúdo. A confiança nesses influenciadores também foi questionada, pois o fato de receberem pagamento para promover produtos pode comprometer a imparcialidade das recomendações.
Para o público de 60 a 75 anos, a questão da confiabilidade das notícias ainda é uma barreira no Facebook e no WhatsApp, de acordo com 78% dos entrevistados nessa faixa etária. Por outro lado, o TikTok se destacou na interação entre consumidores e marcas, graças ao formato de vídeos curtos e à variedade de conteúdo. Já o Instagram foi referenciado por sua exposição de produtos e serviços, bem como pela facilidade de contato com as marcas. O Twitter se destaca pela velocidade na divulgação de informações sobre lançamentos e promoções.

A interação online está diretamente relacionada às experiências com as marcas e à sensação de pertencimento. A qualidade dos produtos, o relacionamento próximo com as marcas e a sensação de participação foram os principais fatores motivadores para interagir e falar sobre marcas nas redes sociais, conforme relatado por 50%, 48% e 36% dos entrevistados, respectivamente.

Além das redes sociais, as comunidades estão se tornando um novo espaço onde as pessoas sentem-se à vontade e encontram um canal seguro e confiável para expressar ideias, compartilhar perspectivas e ajudar a melhorar as coisas por meio de opiniões. Mais de 60% afirmam que a comunidade é um ótimo lugar para descobrir novidades e se conectar com pessoas do mesmo interesse.

Para mais de 40% dos respondentes a busca por opinião sincera e recomendações sobre produtos a partir da perspectiva dos consumidores reais está entre os motivadores de acesso. Metade da amostra, afirma que participar de comunidades online de marcas ajuda a adquirir conhecimento e obter informações verdadeiras.

“As redes sociais se tornaram uma poderosa ferramenta de aprendizado e entretenimento. A nossa rede proprietária adiciona uma nova camada a esse cenário, aproximando o diálogo e ouvindo atentamente a opinião dos consumidores sobre temas importantes através de suas comunidades temáticas. Acreditamos que as redes sociais têm um papel fundamental na construção de relacionamentos significativos e as comunidades chegam para conectar as marcas com seus consumidores e criar de oportunidades de negócios cada vez mais personalizadas.”, ressalta e Adriana Rocha, Co-CEO e fundadora da Ecglobal.



Stefanini
https://stefanini.com/pt-br

 

Serasa Experian lança o Fraudômetro, contador de tentativas de fraude em tempo real

 Lançado na Febraban Tech, ferramenta ficará disponível permanentemente no site www.fraudometro.com.br

 

A Serasa Experian acaba de disponibilizar o Fraudômetro, a primeira ferramenta de contagem de tentativas de fraude de identidade do Brasil. Lançado na Febraban Tech, evento direcionado a companhias do setor financeiro, a empresa posicionou um telão com contagem sequencial de quantas tentativas de fraude ou roubo de identidade foram registradas no país desde o início de 2023: cerca de 3,5 milhões, o que corresponde a 1 a cada 4 segundos. O contador também está disponível no site www.fraudometro.com.br para que empresas e consumidores possam ter acesso a esta e outras informações sobre prevenção a golpes, a partir de agora.

 

“Nossa intenção com o Fraudômetro é chamar a atenção para o tema no Brasil. Diariamente, quase 20 mil tentativas de fraude são identificadas por nossas soluções de proteção à fraude, que se fossem bem-sucedidas, poderiam gerar prejuízos e perdas financeiras para pessoas e empresas de todo o país. Os fraudadores se utilizam de técnicas cada vez mais avançadas para aplicar seus golpes, por isso ferramentas de inteligência analítica são essenciais para que as empresas possam identificá-los e, com isso, diminuir perdas financeiras, reputacionais e, por vezes, até regulatórias”, declara o diretor de Produtos de Autenticação e Prevenção à Fraude da Serasa Experian, Caio Rocha.

 

O Fraudômetro é baseado no Indicador de Tentativas de Fraude da Serasa Experian, que cruza o total de consultas mensais de CPFs na base da companhia e a estimativa de risco de fraude obtida com a aplicação de modelos probabilísticos de detecção de fraudes desenvolvidos pela empresa, apoiados nos dados dos brasileiros e na tecnologia Experian global já consolidada em outros países. O número é alcançado com a equação entre a quantidade de CPFs consultados versus a probabilidade de fraude observada. 

 

Além desse volume já calculado desde 2010, a novidade da vez é que o Fraudômetro marca o upgrade desse indicador de tentativas de fraude da Serasa Experian, que passa a contar agora também com o volume de tentativas de fraudes registradas pela companhia referentes a documentos copia (que é a análise de documentos de identificação), biometria facial, Facematch (comparação entre uma selfie com a face do documento) e base cadastral (que avalia a divergência de dados de um documento e dos enviados com bases cadastrais).

 

“Conseguimos fazer esse upgrade após ampliarmos o nosso escopo com estratégias como a incorporação da BrScan – player do ecossistema de verificação de identidade e de onboarding – à Serasa Experian nos últimos meses. Com esse movimento, passamos a contar com o portfólio mais completo do mercado de prevenção a fraudes, dispondo de soluções de ponta a ponta para a autenticação e proteção de negócios. Seguimos desenvolvendo tecnologias baseadas em camadas combinadas a inteligência analítica, uma junção que possibilita autenticarmos as pessoas que realizam as operações e saber, de fato, quem é quem”, completa o executivo.


 

Dicas da Serasa Experian para evitar fraudes

 

Consumidores:  

 

• Garanta que seu documento, celular e cartões estejam seguros e com senhas fortes para acesso aos aplicativos;


• Desconfie de ofertas de produtos e serviços, como viagens, com preços muito abaixo do mercado. Nesses momentos, é comum que os cibercriminosos usem nomes de lojas conhecidas para tentar invadir o seu computador. Eles se valem de e-mails, SMS e réplicas de sites para tentar coletar informações e dados de cartão de crédito, senhas e informações pessoais do comprador;


• Atenção com links e arquivos compartilhados em grupos de mensagens de redes sociais. Eles podem ser maliciosos e direcionar para páginas não seguras, que contaminam os dispositivos com vírus para funcionarem sem que o usuário perceba;


• Cadastre suas chaves Pix apenas nos canais oficiais dos bancos, como aplicativo bancário, Internet Banking ou agências;


• Não forneça senhas ou códigos de acesso fora do site do banco ou do aplicativo;


• Não faça transferências para amigos ou parentes sem confirmar por ligação ou pessoalmente que realmente se trata da pessoa em questão, pois o contato da pessoa pode ter sido clonado ou falsificado;


• Inclua suas informações pessoais e dados de cartão somente se tiver certeza de que se trata de um ambiente seguro;


• Monitore o seu CPF com frequência para garantir que não foi vítima de qualquer fraude do Pix.

 


Empresas:  

 

• Com a aceleração da adoção de canais digitais na vida dos consumidores, as empresas estão cada vez mais investindo em novos métodos de soluções antifraude e tecnologias sofisticadas ao longo da jornada do cliente, para que a segurança da operação não afete sua experiência integrada. A Serasa Experian, por exemplo, tem soluções modulares inteligentes e um time de especialistas que possibilitam oferecer uma experiência segura e sem atrito ao cliente final. Com combinação de dados, analytics e soluções automatizadas, as empresas podem expandir os negócios com segurança.


• Conte com plataformas de pagamento online. A empresa que deseja atuar de forma online, prestando serviços ou vendendo produtos, precisa ter a máxima atenção com os pagamentos. É preciso adotar uma sistemática que alie rapidez no processamento das transações à segurança;


• Faça a análise de compras mais caras. Outra prática que pode reduzir bastante o risco de fraude online é a análise das compras. Sempre que a empresa se deparar com um pedido de alto valor, por exemplo, é necessário dedicar uma atenção especial, verificando de forma mais detalhada o cliente e os dados informados. Uma forma de garantir a segurança desse tipo de transação é realizando um contato prévio por e-mail ou telefone para confirmar dados ou a própria compra. Embora esse tipo de avaliação possa tornar o processo de venda mais longo, ele é essencial para resguardar o seu negócio contra fraudes;


• Verifique cadastros. Contar com uma base de dados do cliente é essencial para reforçar a segurança de operações online. Nesse quesito, ter acesso a um cadastro atualizado dos consumidores, no qual é possível checar a veracidade das informações fornecidas no momento de uma compra, por exemplo, é outra estratégia para reduzir os riscos na hora de vender. A confirmação cadastral pode facilmente identificar tentativas de fraudes, sinalizando situações suspeitas, como divergências de dados do cliente com as que constam de outras bases de dados confiáveis;

• Consulte o perfil do seu cliente. Quando a empresa é capaz de avaliar o histórico do consumidor no mercado, status do seu CPF ou CNPJ, os seus hábitos e a existência de pendências em seu nome, por exemplo, fica muito mais fácil e seguro avaliar os riscos de uma operação. 



Serasa Experian
www.serasaexperian.com.br


Estudo da Kantar IBOPE Media explora o poder da influência negra na mídia e publicidade

 Conteúdo temático do mês de junho, Data Stories traz os olhares, percepções e hábitos de mídia deste grupo tão representativo da população brasileira

 

De acordo com dados do Censo 2022 do IBGE, 56% da população brasileira é formada por negros. Com tamanha representatividade, o Data Stories, conteúdo mensal da Kantar IBOPE Media, aborda neste mês de junho a presença negra nos espaços de mídia e publicidade.

 

A força da mídia

A importância da representatividade na mídia fica clara quando entendemos seu alcance poderoso em nosso país e, consequentemente, seu potencial para reforçar ou questionar padrões através das mensagens.



Poder de influência
 

Dados do Celebscore mostram que entre 317 celebridades pesquisadas, as mulheres negras têm pontuação acima da média da pesquisa. 

A cantora Iza é a 5ª celebridade mais admirada e a 3ª no atributo Formadora de Opinião entre as 319 testadas. Já o Celebscore do ator Lázaro Ramos é 9% maior que a média das celebridades e ele ainda ocupa a 4ª posição na identificação com o segmento Universidades. Dos 25 atributos pesquisados, a atriz Erika Januza fica no top 15 de 16 deles. O cantor Thiaguinho tem 95 mais awareness (conhecimento) do que a média de afinidade positiva com seis segmentos de mercado, enquanto Emicida tem mais de 80% de afinidade com o segmento Games, em relação à média das celebridades.

 

Protagonismo feminino 

O protagonismo feminino também está em alta entre as negras. Das 150 mulheres pesquisas, 16 são negras. Nove delas – Camila Pitanga, Erika Januza, Iza, Jennifer Nascimento, Lucy Ramos, Pathy Dejesus, Rebecca Andrade. Sharon Menezzes e Taís Araújo - têm nota acima da média em 16 dos 25 atributos, incluindo Credibilidade, Formadoras de Opinião e Admiração. Nos atributos Especialista, Boa Porta-Voz, Carismática e Vida Saudável, Erika Januza, Iza, Jennifer Nascimento e Rebecca Andrade estão no top 5.

 

Relação com a mídia e as marcas 

O estudo relembra que no ano passado houve um aumento de +197% do investimento publicitário da categoria de eventos sociais e culturais, um dos principais crescimento do período, e um forte exemplo desta categoria foi a Feira Preta, que chegou a sua 20ª edição, com realização no Memorial da América Latina, com exposições de empreendedores e shows musicais.

Mas ainda sobre publicidade e relação com as marcas, 41% dos negros costumam seguir as marcas nas redes sociais, 43% fazem buscam na internet sobre os produtos que são anunciados enquanto assistem TV, e 35% confiam na indicação de produtos pelas celebridades.

 

Mais negros na TV e na publicidade 

Os negros ainda são minoria no jornalismo, tendo apenas 30% de representantes, segundo dados do Perfil do Jornalista Brasileiro em 2021. Já na publicidade, 31% das campanhas com negros são estreladas por celebridades. Telecomunicações e Higiene Pessoal e Beleza são os setores com a maior presença de negros em suas campanhas, aproximadamente 60%. Iza, Menor Nico, Paulo Vieira, Rebecca Andrade e Taís Araújo formam o top5 das celebridades negras na mídia.

 

Alto potencial de consumo 

As marcas que conseguem criar conexão com o público negro geram potencial de consumo, com intenção de compra acima da média da população em diversos produtos como primeiro automóvel, apartamento ou casa, moto/scooter, tablet, videogame e TV conectada.

 

Kantar Crew 

Diversidade e inclusão são temas relevantes e importantes para a Kantar. Por isso, criou a Kantar CREW, um ERG global (grupo de recursos de funcionários), que reúne indivíduos de diferentes culturas, raças e etnias no trabalho. É um espaço seguro onde os colaboradores da Kantar podem ouvir, aprender e serem ouvidos, independentemente de sua formação.

 

Kantar IBOPE Media
www.kantaribopemedia.com


5 hábitos comuns que podem estar causando suas dores nas costas

Ortopedista ensina como identificá-los e quais são as medidas simples que ajudam a evitar essas incômodas dores

 

Quem nunca sofreu com dor nas costas? Seja em uma situação pontual ou de forma mais frequente, esta é, sem dúvidas, um dos tipos mais comuns de dores físicas. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, 80% da população já teve ou terá dor nas costas, e esta é a segunda maior queixa de pacientes em consultórios médicos, perdendo apenas para a dor de cabeça.  

Os relatos de dores nas costas aumentaram ainda mais durante a pandemia devido à adoção do trabalho remoto - que, em muitos casos, negligenciou medidas ergonômicas (as pessoas passaram a trabalhar em seus sofás, mesa de jantar, ou camas, por exemplo) - à redução das atividades físicas, ao agravamento de doenças emocionais decorrentes do isolamento social ou até ao abandono de algum tratamento ortopédico em andamento por receio de ir ao consultório.   

Mas as dores nas costas são, em sua maioria, causadas por maus hábitos do cotidiano. O ortopedista do esporte, cirurgião e especialista em coluna, Dr. Alexandre Guedes, aponta cinco desses hábitos que estão diretamente relacionados a este tipo de dor:

 

1 - Má postura ao sentar: sentar-se de forma inadequada, com a coluna curvada, os ombros caídos e a cabeça inclinada para a frente, pode exercer pressão excessiva sobre as estruturas da coluna vertebral, resultando em dor nas costas.

 

2 - Levantamento de peso de maneira incorreta: levantar objetos pesados sem usar a técnica adequada, como dobrar os joelhos e manter as costas retas, pode sobrecarregar os músculos e ligamentos das costas, levando a lesões e dores.

 

3 - Carregar bolsas pesadas em um ombro só: o uso de uma bolsa pesada em um ombro só pode causar um desequilíbrio muscular, afetando a postura e colocando pressão desnecessária na coluna vertebral.

 

4 - Ficar sentado ou em pé por longos períodos: passar muito tempo em uma mesma posição, seja sentado ou em pé, pode causar tensão muscular e rigidez na coluna vertebral, levando à dor nas costas.

 

5 - Falta de exercício físico: a falta de atividade física enfraquece os músculos das costas, tornando-os mais propensos a lesões e dores. 

Quando o quadro de dor nas costas é persistente, é preciso reconhecer que algo pode estar errado e que é hora de buscar ajuda profissional: “A dor nas costas pode ser um sintoma de condições mais graves, tais como hérnia de disco, osteoartrite, estenose espinhal, escoliose e problemas nos discos intervertebrais”, explica o Dr. Guedes. De acordo com ele, “uma postura inadequada e a falta de exercício físico podem levar a um desalinhamento da coluna vertebral ao longo do tempo, resultando em problemas estruturais mais graves”.

 

Uma vida sem dores na coluna

Prestar atenção nos cinco maus hábitos cotidianos apontados pelo ortopedista é uma forma efetiva de evitar as dores nas costas. Além disso, é possível adotar algumas medidas simples no dia a dia que favorecem a saúde física desta região específica do corpo:

 

1 - Mantenha uma boa postura: ao sentar, certifique-se de que sua coluna esteja reta, os ombros relaxados e os pés apoiados no chão. Ao levantar objetos, dobre os joelhos, mantenha as costas retas e use os músculos das pernas para levantar.

 

2 - Faça exercícios regulares: incorporar exercícios que fortaleçam os músculos das costas e abdominais pode ajudar a sustentar a coluna e reduzir o risco de lesões.

 

3- Faça pausas durante o trabalho: se você passa muito tempo sentado em frente a um computador, é importante fazer pausas regulares para levantar, esticar e mover-se um pouco.

 

4 - Use uma cadeira ergonômica: se possível, escolha uma cadeira que forneça suporte adequado para as costas e possua ajustes de altura e inclinação.

 

5 - Cuide do seu colchão: certifique-se de ter um colchão que proporcione suporte adequado para a coluna durante o sono.

 

6 - Pratique alongamentos: Realizar alongamentos suaves regularmente pode ajudar a manter a flexibilidade da coluna e reduzir a tensão muscular. 

A maioria das dores nas costas são tratadas de forma conservadora, com fisioterapia, atividade física, medicações e controle do peso corporal, sendo que a minoria culmina numa indicação cirúrgica. É importante reforçar que dores nas costas persistentes, intensas ou incapacitantes alertam para a necessidade de orientação médica para que seja feito um diagnóstico preciso e um tratamento adequado. 



Dr. Alexandre Guedes - Com vasta experiência nas áreas da ortopedia esportiva, do tratamento da coluna e de cirurgias minimamente invasivas, o Dr. Alexandre Guedes oferece atendimento individualizado aos pacientes, através de uma escuta atenta e com os melhores e mais efetivos tratamentos para promover saúde e qualidade de vida. Formado em Medicina pela UNIFOA - Centro Universitário de Volta Redonda (RJ), com Residência Médica pelo Hospital Servidor Público Municipal de São Paulo, o Dr. Alexandre Guedes é membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia, além da Sociedad Latinoamericana de Artroscopia, Rodilla y Deporte e da International Society of Arthroscopy. Saiba mais: @dr.alexandreguedes

 

Precisamos segurar o cliente: segurem os riscos!

Os corretores de seguros trabalham para levar proteção à sociedade, mas como fazer o setor crescer se não há aceitação de riscos por parte de seguradoras e resseguradoras? 

 

Desde o início do ano venho apresentando o cenário desesperador enfrentado pelos corretores de seguros, que fecham novos negócios, mas não se consolidam porque não os contratos não são aceitos pelas seguradoras ou resseguradoras, ou, ainda, mesmo aqueles clientes que sempre tiveram a contratação têm seus riscos agora recusados. Estamos empunhando a bandeira da necessidade da aceitação dos riscos, mesmo que haja qualquer ajuste, aumento de taxação, mas que venha acompanhado de uma conversa, negociação, e não simplesmente uma porta fechada na nossa cara. Precisamos elevar o tom nesse debate, porque até agora não fomos de fato ouvidos: segurem os riscos dos segurados, que não são clientes apenas nossos, mas de toda a indústria.

 

Com esse movimento temos tido muitas conversas, é verdade, mas que ficam entre as lideranças das entidades representativas do setor: os executivos demonstram boa vontade em buscar solução, mas na prática do dia a dia não estamos conseguindo ultrapassar esta barreira. Temos mantido frequentes e sérias conversas com a FenSeg (Federação de Seguros Gerais), e estamos iniciando diálogos com as seguradoras individualmente, tanto nos riscos declináveis, aqueles pequenos riscos, mas também naqueles riscos de maior proporção que não estamos conseguindo atender, para tentar buscar soluções. Mas, na prática, nada mudou ainda. Não há dia em que um corretor não ligue para o Sincor-SP desesperado na colocação de alguns de seus riscos.

 

Não dá mais para adiar, é preciso achar solução para os riscos declináveis e também para as questões de aceitação das companhias e seus respectivos resseguros ou cosseguros. O mercado exige crescimento, as companhias querem crescer, os corretores querem mais negócios e temos entrave muito grande nessas soluções. Os corretores de seguros seguem perdendo negócios e o mercado, em vez de crescer, reduzindo cada vez mais.

 

Entendemos perfeitamente tratar-se de uma questão mundial, de reflexos de uma crise global, conhecemos todo o processo que levou as companhias a esse caminho, mas certamente devemos ter o caminho reverso, aquele que nos levará de volta aonde estávamos, quando tínhamos – talvez não com a mesma facilidade da época do monopólio do IRB – mas com uma pacificação nas questões de aceitação e resseguro. Por redução de tempo e dinheiro, muitas seguradoras têm trabalhado num sistema automático de produtos prontos e lista de ramos recusáveis. Compreendemos que as seguradoras tenham sua política de aceitação, precificação e desenvolvimento de novos produtos. Praticamente todas as companhias têm também uma lista de atividades e/ ou produtos proibidos e não aceitos em hipótese alguma. Mas acredito que há sempre um caminho para a colocação/ aceitação de um risco por uma seguradora. Com conhecimento técnico e relacionamento, subscrição clássica, fronting, cosseguro e criatividade, praticamente todos os riscos podem ser resolvidos. Uma seguradora garantir riscos tem que continuar sendo a regra e não a exceção.

 

É necessário que todos os players do mercado envolvidos nesta questão deem as mãos. Não é pelos corretores de seguros, é pela indústria como um todo, afinal, somos voz dos consumidores que anseiam pela proteção. Não somos clientes da seguradora na intermediação, somos clientes finais – quando fazemos qualquer reclamação referente a um sinistro, estamos representando o cliente. É em nome do consumidor de seguros que conclamamos uma maior atenção aos nossos riscos. Essa é uma batalha de todos, é um desafio do setor pela manutenção e geração de empregos, trabalho tanto das entidades representativas dos corretores, mas também, sem dúvidas, das empresas seguradoras e resseguradoras, que em um eventual sinistro não terão o respaldo do sinistro para reativar as suas possibilidades.

 

Vamos descer um pouco as expectativas e começar a construir um novo cenário, de retomada e estabilidade. É difícil e muito triste para o corretor de seguros que está há muitos anos se dedicando a uma mesma conta, que na maioria das vezes não tem sinistro ou pouquíssimos sinistros de coberturas até acessórias, falar para esse cliente que ele não tem opção. Hoje, renovar uma apólice de um risco razoável, mas protegido, dependendo do ramo de atividade, está se tornando um pesadelo e desespero para o corretor de seguros.

 

É hora de realmente botarmos as mãos na consciência e, em seguida, à obra, para tentar construir esse novo cenário. Em nome do maior sindicato de corretores de seguros do Brasil, conclamo todos os envolvidos a nos sentarmos juntos, fazermos um amplo debate e acharmos essa solução tão esperada. Se a situação está desesperadora no estado que produz 50% da receita da indústria de seguros, imagine nos locais de menor acesso às tomadas de decisão. Estamos largados à própria sorte – e os clientes mais ainda.

 


Boris Ber - presidente do Sincor-SP – Sindicato dos Corretores de Seguros no estado de São Paulo.


Como começar um negócio inovador do zero?


O empreendedorismo inovador nos dá um propósito, que está para além do crescimento econômico, ainda que intimamente relacionado. Mais do que uma solução ou um produto, ao realizar essa ação de forma pensada você estará arquitetando uma concepção de mundo. Com isso, é possível impactar a vida das pessoas. E engana-se quem pensa que ter um desígnio para seu negócio é algo necessariamente gigantesco.

 

Em um ranking que avalia a Taxa de Empreendedorismo Total (TTE), entre 47 nações, o Brasil ocupa a quinta posição, subindo para o quarto lugar quando analisados apenas a América Latina e Caribe. O empreendedorismo inovador é mexer nas pequenas engrenagens do mundo, a partir de soluções inovadoras, gerando bem-estar social e econômico. E para isso, existem métodos bastante eficazes, como o Caminho Empreendedor.

 

Introduzindo o Caminho Empreendedor


Para poder introduzir o estágio Explorar do Caminho Empreendedor, é necessário revisitar alguns conceitos básicos. O primeiro deles é o de inovação. O que é inovação para nós? É resolver problemas reais, com soluções de mercado, em contextos com altos níveis de incerteza. E aqui, há três elementos importantes: identificar problemas reais, construir soluções de mercado e em ambientes com altos níveis de incerteza.

 

Um dos instrumentos para se fazer inovação são as startups, ou seja, uma organização temporária que está em busca de um modelo de negócio viável.

 

Se uma startup busca um modelo de negócio viável, isso quer dizer que ela está lidando com o desafio de diminuir as incertezas, posto a sua finalidade. O resultado dessa lógica, portanto, é a diminuição dos riscos inerentes à atividade empreendedora. 

 

É importante entender: uma startup deve ser gerenciada exatamente como uma empresa maior? Não. E isso se dá por suas características e pela mentalidade empreendedora que orienta quem deseja se envolver no processo. Diante disso, as metodologias de gestão também são diferentes.

 

Um outro jeito de fazer as coisas

O ecossistema empreendedor brasileiro tem características próprias, apresentando diferentes níveis de maturidade, seja do negócio ou das pessoas envolvidas. A cultura que envolve o empresariado no país ainda é muito fechada. Nesse sentido, inovar ainda não é tido como uma prioridade – ainda que haja movimentos de mudança mais recentes.

 

Além disso, o que se pode dizer a respeito da nossa predileção às startups está ligado, por exemplo, à capacidade inovadora de brasileiros e brasileiras em um cenário de necessidade.

 

Com isso, cada etapa do Caminho Empreendedor tem um objetivo claro e alcançável. No estágio Explorar, o grande objetivo é encontrar uma missão, isso significa: conseguir encontrar um problema efetivamente relevante e olhar para uma possibilidade de resolução desse problema. 

 

Muito do que percebemos, em milhares de consultorias realizadas, é que cuidar da formação do time de fundadores desde o início, e ter pelo menos mais uma pessoa compondo-o, aumenta as chances de sucesso do negócio. Ou seja, independente do tamanho de uma empresa, as pessoas, começando pelos fundadores, são sempre o principal ativo. 

 

 

César Costa - Sócio-Diretor de Produtos da Semente. Administrador pela UFRGS, Mestre em Inovação, Tecnologia e Sustentabilidade pelo PPGA/UFRGS. Estudou management na Lund University, Strategic Management & International Business na University of La Verne, e Disruptive Strategy na Harvard Business School. É Coach Profissional e Analista Comportamental formado pelo Instituto Brasileiro de Coaching. Já apoiou dezenas de startups em diferentes estágios de maturidade e desenvolveu projetos de inovação em diversas organizações. É autor da metodologia Corporate-up, visando tornar organizações estabelecidas mais inovadoras.


Geração própria de energia solar ultrapassa 2 milhões de instalações em telhados e pequenos terrenos no País

Segundo a levantamento da ABSOLAR, segmento superou 22 gigawatts de potência instalada e, desde 2012, trouxe mais de R$ 111,2 bilhões em investimentos e gerou mais de 660 mil empregos acumulados no Brasil
 

A energia solar acaba de ultrapassar a marca de 2 milhões de sistemas solares fotovoltaicos instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos no País, segundo mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). O segmento também acaba de superar 22 gigawatts (GW) de potência instalada em residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos no Brasil
 
Na visão da entidade, o crescimento da modalidade reforça o processo de transição energética no País e contribui para fortalecer a reindustrialização do País. Desde 2012, foram cerca de R$ 111,2 bilhões em novos investimentos, que geraram mais de 660 mil empregos acumulados no período, espalhados em todas as regiões do Brasil, e representam uma arrecadação aos cofres públicos de R$ 29,8 bilhões.
 
Pelo mapeamento, os sistemas solares conectados à rede trazem economia e sustentabilidade ambiental para cerca de 2,6 milhões de unidades consumidoras. A tecnologia fotovoltaica já está presente em 5.530 municípios e em todos os estados brasileiros, sendo que os estados líderes em potência instalada são, respectivamente: Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná.
 
De acordo com Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, com a energia solar, o País pode, em pouco tempo, tornar a matriz elétrica brasileira ainda mais limpa e renovável. “No entanto, o atual patamar da taxa de juros no Brasil, em 13,75%, inibe a aceleração deste desenvolvimento, pois a prestação do financiamento do sistema solar se torna pesada dentro do orçamento familiar”, acrescenta.

Já o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, aponta que o crescimento da geração própria de energia solar fortalece a sustentabilidade, alivia o orçamento das famílias e amplia a competitividade dos setores produtivos brasileiros. “A fonte solar é, portanto, uma alavanca para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do País. O crescimento da geração própria da energia fotovoltaica também amplia a atração de capital e impulsiona a geração de mais emprego e renda aos brasileiros”, comenta Sauaia.


Do escritório aos negócios: ultrapasse o desafio da administração à distância

Liderar é ação e palavra bonita, especialmente para as mulheres que trabalham e empreendem no século XXI, tempo de muita mudança tecnológica e impactos nas formas de administrar empresas e os mais diversos negócios. Digo isso, porque gerencio minha empresa à distância – e olha que já passamos do período de pandemia. Há, inclusive, para isso uma série de softwares que permitem a gestão empresarial à distância. Mas não é disso que estou falando. Quero tratar aqui do fator humano envolvido nesse desafio.

Para conseguimos administrar uma empresa assim, a organização e a preparação da equipe são dois fatores que vão garantir o sucesso ou o fracasso do seu negócio. O time é o que coloca tudo em funcionamento e, por isso, acompanhar pessoas da equipe que ficam na supervisão é um trabalho que deve ser feito antes, durante e depois da gestora ou gestor se distanciar. Essas pessoas são estratégicas e devem ter e levar adiante a mesma visão que você tem do seu negócio, pois assim não terá problemas ou desafios insolúveis no crescimento e expansão do empreendimento.

Nessa direção, acredito que pessoas muito centralizadoras tenham mais dificuldades em dar autonomia aos demais, porque têm dificuldade em delegar e confiar. Confia-se em quem ensinou bem a pessoa que ficou no espaço físico da empresa e, eventualmente, coordena o grupo.

É importante desenvolver uma cultura da confiança, mas a disciplina é o pilar que sustenta essa relação. Estabelecer dia, horário e ter o tempo de planejar as estratégias de crescimento em conjunto faz toda a diferença. Como não há o controle presencial, é essencial ter confiança nas pessoas que exercem o cargo de liderança.

Mas não adianta esquecer quem é o responsável pela empresa. Como líder principal, o empresário sempre terá um olhar estratégico e visão para novas áreas e as novas contratações – e isso ninguém assume em seu lugar.

Seja o mentor central e não esqueça oportunizar formas para crescimento. A ideia de evolução constante é uma chama que deve estar acesa na empresa sempre!

Então, para obter e assegurar produtividade com crescimento, seguem alguns passos que tenho observado como verdadeiros divisores de água para o que tudo transcorra bem:

- Tenha organização uma boa pessoal e como gestor/gestora;

- Promova treinamentos para equipe e momentos de interação com o objetivo de motivar e engajar o time;

- Dê feedbacks de forma individual e personalizada;

- Estabeleça metas e objetivos entendidos por toda a empresa;

- Pense nas formas de crescimento do funcionário dentro da organização e não apenas no crescimento seu como chefe.

E fique atento aos resultados que virão. Produtividade deve gerar faturamento e vice-versa. Quando se atinge o equilíbrio entre esses dois fatores na equação, o seu negócio está garantido, mesmo que você esteja longe fisicamente, mas presente nas ideias.         

 

Isabela Brisola - advogada fundadora do Brisola Advocacia e empreendedora. É especialista em Direito Previdenciário.

 Brisola Advocacia Associados


Classe C lidera audiência digital de esportes

Levantamento da Comscore mostra que 46,8% da audiência de esportes no ambiente digital pertence a esse grupo. Paixão nacional, o futebol, só perde para a caminhada, que detém 21% da preferência do público

 

As indústrias de esporte e entretenimento têm inovado para atender aos novos comportamentos de consumo do público brasileiro. Com a presença de novos recursos tecnológicos, as marcas buscam estratégias para manter as pessoas conectadas e engajadas no ambiente online. Um novo levantamento da Comscore sobre esportes traz uma análise da categoria nas mídias sociais e digitais e revela novos comportamentos de consumo.

Em um universo de mais de 70,1 milhões de visitantes únicos, o estudo mostra que 46,8% da audiência digital de esportes pertence à classe C. Na sequência, está a classe B, responsável por 33,5% da parcela de consumidores. Em relação ao gênero dos públicos dessa categoria, 67,2% são homens e 32,8% são mulheres, a maioria com 45 anos ou mais.


Prática esportiva entre os consumidores digitais

Em uma amostra, com 117,3 milhões de usuários, o levantamento da Comscore também trouxe insights sobre as atitudes do público em relação à prática esportiva. De acordo com os resultados, 66% dos entrevistados não gostam de se exercitar, mas têm consciência de que é benéfico para a saúde, e 48% dos participantes admitiram não ter disciplina para praticar esportes diariamente. Apesar do desafio em manter uma rotina de exercícios, essa conscientização demonstra uma compreensão crescente dos benefícios da atividade física.

Além disso, 51% dos entrevistados afirmaram se alimentar de forma saudável regularmente, 48% se exercitam intensamente para manter a forma física, 41% relataram que não se sentem bem se não se exercitarem regularmente, e 23% afirmaram jogar esportes em grupo porque se sentem bem competindo - o que indica o impacto positivo do esporte na saúde mental e no bem-estar geral.

Já entre as práticas esportivas preferidas dos consumidores on-line, entre 118,1 milhões dele, 21% costumam praticar caminhada, 14% optam pelo futebol, 10% são adeptos à corrida, 8% se dedicam ao treino aeróbico e 4% praticam yoga.

“Esses resultados revelam que uma parcela significativa do público consumidor de esportes no ambiente digital possui hábitos saudáveis e uma conscientização sobre a importância da prática esportiva. Essa tendência reflete uma mudança positiva na mentalidade da sociedade em relação à atividade física, destacando a necessidade de promover um estilo de vida mais saudável”, comenta Ingrid Veronesi, diretora sênior da Comscore para o Brasil.


Marcas mais consumidas e audiência cruzada

Entre as marcas mais consumidas pelo público na categoria de esportes, Nike, Adidas e Puma são as top 3 marcas desse segmento e representam audiência única de 4,7 milhões de consumidores. Entre elas, a Nike é a mais procurada pela audiência.

O estudo indica ainda que esportes, games e gambling (apostas) possuem uma audiência cruzada bastante representativa: mais de 50% dos consumidores de games e gambling também consomem esportes, enquanto 69,8% da audiência de esportes afirma também consumir a categoria de games.

O levantamento também revela que o top 3 de marcas de e-commerce esportivo, formado por Netshoes, Centauro e Decathlon, atingiu uma audiência de mais de 15,2 milhões de visitantes únicos em abril de 2023, com público 50% feminino.

No segmento de influenciadores, dentre os de destaque na categoria dos Esportes, os perfis Desimpedidos, Fred, Pedro Certezas, Cazé TV e Rômulo Mendonça formam o top 5 com mais influência nas redes brasileiras. Em maio de 2023, o Desimpedidos foi responsável por 68,69% do share de ações nas redes.

Para conferir o levantamento completo, acesse:

https://www.comscore.com/por/Insights/Apresentacoes-e-documentos/2023/Whitepaper-Esportes-Digital-e-Social?elqCampaignId=10519&utm_campaign=LATAM_BR_JUN2023_WP_SPORTS&utm_medium=email&utm_source=comscore_elq_LATAM_BR_JUN2023_WP_SPORTS

 


Comscore
https://www.comscore.com/


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