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sexta-feira, 5 de maio de 2023

UNICID realiza campanha de doação de sangue


Com 180 vagas, a ação irá ocorrer no dia 10 de maio, das 09h às 16h, no campus Tatuapé

 

A Universidade Cidade de São Paulo (UNICID), instituição pertencente ao Grupo Cruzeiro do Sul Educacional, promove junto com o curso de enfermagem da instituição e a Associação Superação, no dia 10 de maio, das 09h às 16h, uma campanha de doação de sangue, com o objetivo de contribuir com a demanda dos baixos estoques deste fluido vital em todo o Brasil. 

Com participação direta dos alunos de Enfermagem, em parceria com o Núcleo de Responsabilidade Social da Cruzeiro do Sul Educacional (NERES) e a Medicina do Trabalho, as doações serão destinadas ao Banco de Sangue Paulista.

Além de ser um ato de amor e solidariedade, uma única doação pode salvar até quatro vidas. O consumo de sangue nos hemocentros é diário e muito alto, indo de pequenas cirurgias ao tratamento de doenças graves.

Requisitos básicos para a doação de sangue:
Basta trazer um documento oficial com foto e órgão expedidor e se apresentar em um de
nossos postos de coleta. Porém, é importante observar algumas restrições que visam
manter a saúde de quem doa e de quem recebe o sangue, tais como:
• Estar em boas condições de saúde;
• Ter entre 16 e 69 anos de idade, sendo que a primeira doação deve ter sido feita
antes dos 60 anos. Para doadores entre 16 e 17 anos, a doação só poderá ser
realizada mediante a presença do representante legal e com o consentimento
formal por escrito;
• Ter peso igual ou superior a 50 Kg;
• Estar alimentado, aguardando 02 horas após o almoço;
• Ter dormido pelo menos 06 horas nas últimas 24 horas;
• Respeitar o intervalo mínimo entre as doações, sendo de 60 dias para homens e
90 dias para mulheres (não exceder o limite de 4 doações em um período de 365
dias para homens e de 3 doações para mulheres);
• Não amamentar ou no período gestacional;
• Não ter feito exames/procedimentos com utilização de endoscópio nos últimos 6
meses;
• Não ter feito tatuagem, maquiagem definitiva, micropigmentação das sobrancelhas
ou piercing (na cavidade oral ou genital impedem a doação) nos últimos 6 ou 12
meses (conforme avaliação);
• Não ter diabetes com uso de insulina e Epilepsia;
• Não ter tido Hepatite após os 11 anos de idade.
• Tratamento médico e dentário, uso de medicamentos, viagens recentes entre
outros critérios também serão avaliados na ocasião da entrevista clínica pré
doação.
Importante: Ainda que sejam realizados todos os testes de triagem sorológica, existe o
risco de transmissão de enfermidades infecciosas pela transfusão de sangue, tais como:
HIV, HTLV, Sífilis, Doença de Chagas, Hepatites B e C, dentre outras. Por isso, é de suma
importância que as respostas na triagem clínica sejam sinceras, a fim de garantir a
segurança do doador e do receptor.

Serviço: Campanha de doação de sangue

Quando: 10 de maio, das 09h00 às 16h00

Onde: UNICID – Saguão do Bloco Alfa - Campus Tatuapé - Rua Cesário Galeno, 448/475 - Tatuapé – São Paulo/SP - CEP 03071-000

Link para inscrição: Microsoft Forms

 

Universidade Cidade de São Paulo – Unicid

www.unicid.edu.br

 

 

Consequências de não tratar o bruxismo: Descubra os sintomas e tratamentos

O bruxismo é um problema de saúde bucal que afeta muitas pessoas em todo o mundo. É caracterizado por uma atividade repetitiva dos músculos da mastigação que pode ocorrer durante o sono ou durante o dia, mediado pelo sistema nervoso central. O bruxismo pode estar associado a diversos fatores, como eventos de apneia do sono, refluxo gastroesofágico, uso de medicamentos e ansiedade. 

A cirurgiã-dentista, especialista em odontologia do sono e disfunção temporomandibular, Dra. Bruna Conde, explica que as pessoas que sofrem de bruxismo frequentemente apertam os dentes, rangem os dentes, projetam a mandíbula e tensionam a musculatura mandibular. Essas atividades podem causar uma série de problemas de saúde bucal, incluindo facetas de desgaste, atrito dentário, erosão dentária, trauma dentário, trincas e fraturas dentárias, presença de torus mandibular (proeminência óssea crescente), língua edentada, linha alba na mucosa e fadiga muscular, entre outras. 

Se você sofre de bruxismo, é importante procurar um dentista capacitado em odontologia do sono e especialista em DTM (disfunção temporomandibular) e dor orofacial. Esses profissionais têm o conhecimento e as habilidades necessárias para ajudá-lo a lidar com o bruxismo e prevenir as consequências clínicas que ele pode causar. 

A odontologia do sono se concentra no diagnóstico e tratamento de distúrbios do sono, como o bruxismo. Os profissionais dessa área podem ajudar a identificar as causas subjacentes do bruxismo e trabalhar com você para desenvolver um plano de tratamento personalizado que atenda às suas necessidades individuais.

“Um tratamento comum para o bruxismo é o uso de um dispositivo de proteção bucal, como uma placa para mordida. Esses dispositivos ajudam a proteger os dentes do desgaste e do trauma causados pelo bruxismo. Além disso, existem outras técnicas que podem ser usadas para ajudar a aliviar os sintomas do bruxismo, como fisioterapia, terapia cognitivo-comportamental e medicação orientada por um profissional.” comenta a Dra. Bruna Conde. 

É importante lembrar que o bruxismo pode ter um impacto significativo em sua qualidade de vida, afetando sua capacidade de dormir bem e causando dor e desconforto na mandíbula, cabeça e pescoço ao longo do dia. Portanto, se você suspeitar que sofre de bruxismo, não hesite em procurar um dentista capacitado em odontologia do sono e especialista em DTM e dor orofacial para obter ajuda. 

“Se você sofre de bruxismo, é importante procurar um dentista capacitado em odontologia do sono e especialista em DTM e dor orofacial para obter ajuda. Com o tratamento adequado, você pode aliviar os sintomas do bruxismo e prevenir as consequências clínicas que ele pode causar. Não deixe esse comportamento gerar essas consequências, cuide da sua saúde bucal e procure ajuda profissional.” Finaliza a Dra. Bruna Conde.

 

Dra. Bruna Conde - Cirurgiã-Dentista.
CRO SP 102038


Oito dicas para manter hábitos saudáveis em prol da saúde

Em algum momento da vida você parou para olhar sua rotina e se questionar se exerce uma rotina com hábitos de vida saudáveis ou precisa mudar tudo e começar a se preocupar com esse aspecto? Ter o foco voltado para aumentar seu bem-estar, a qualidade de vida e, por consequência, ter uma vida mais longeva, faz parte dessa mudança.

Entre essas premissas, a ingestão de superalimentos é um grande aliado para quem está em busca de uma vida cheia de saúde e disposição. Por serem 100% naturais, essa categoria de alimentos é primordial para que todo processo de mudança alimentar seja bem-sucedido.

A Mahta, foodtech que produz um dos mais completos e nutritivos superfoods do mercado nacional, composto por 15 ingredientes originários do bioma amazônico, oferece oito dicas que vão mudar o seu corpo e mente, tornando o seu dia a dia mais leve e cheio de energia: 

1 - Alimentação: Comer uma dieta com alta densidade nutricional, ou seja, muitos nutrientes por caloria, com uma variedade de frutas, verduras, fibras, proteínas e gorduras saudáveis.

2 - Atividade física regular: manter-se ativo com pelo menos 30 minutos de atividade física por dia.

3- Dormir o suficiente: procurar dormir com qualidade entre 7 e 9 horas por noite.

4 - Controlar o estresse: praticar técnicas de gerenciamento de estresse, como meditação ou yoga.

5 - Beber muita água: manter-se hidratado bebendo muita água durante o dia.

6 - Evite hábitos prejudiciais: evite fumar ou consumir álcool em excesso.

7 - Fortalecer relacionamentos: manter relacionamentos positivos e saudáveis com familiares e amigos.

8 - Exames regulares: fazer exames médicos regulares para identificar precocemente problemas de saúde.

“Essas são algumas ações que vão mudar seu corpo e mente de um patamar negativo para uma posição em que você vai se sentir uma nova pessoa, com muito mais disposição e energia para viver em sua plenitude. O Superalimento em Pó da Mahta também auxilia nesse processo, pois age em consonância com o microbioma, gerando saúde para o restante do corpo”, explica Max Petrucci, sócio-proprietário e fundador da Mahta.

 

Depressão sazonal: como as mudanças climáticas afetam sua saúde mental


O transtorno é quatro vezes mais comum em mulheres e costuma acontecer com maior frequência após os 20 anos de idade

 

Depressão sazonal, também conhecida como transtorno afetivo sazonal (SAD), está relacionada ao desenvolvimento de sintomas depressivos diretamente associados às mudanças climáticas. 

Em geral, a desordem afetiva sazonal começa no outono ou inverno e termina na primavera ou início do verão. Mas não se trata de uma regra, já que o principal desencadeador da depressão sazonal é a menor incidência de luz solar, que pode ocorrer até no verão, quando há mudanças bruscas de temperatura. 

De acordo com um estudo realizado no Departamento de Psicologia Médica, da King’s College/Universidade de Londres, em países tropicais como o Brasil, uma média de 1% da população é afetada pela depressão sazonal, equivalente a quase 2 milhões de pessoas. 

Já segundo a Academia Americana de Médicos da Família, entre 4% e 6% dos americanos podem ter depressão sazonal. A incidência também é grande em países nórdicos, como Finlândia, Noruega e Suécia, uma vez que os dias são mais curtos e há menos horas de luz no inverno.

 

O que ocorre na depressão sazonal

Próximo de estações ou períodos com menos luz solar, muitas pessoas, especialmente as mais suscetíveis à depressão, sentem perda de energia, mudança de humor, maior irritabilidade e até ansiedade generalizada. 

Segundo Danielle H. Admoni, psiquiatra geral, preceptora na residência da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP/EPM) e especialista pela ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria); tendemos a mudar algumas atitudes e comportamentos devido à baixa temperatura, como ficar mais tempo em casa, diminuindo a exposição ao ar livre. 

“Por consequência, reduzimos a produção de hormônios como a serotonina e a melatonina, responsáveis pela sensação de bem-estar e prazer. Essa desarmonia pode deixar a pessoa mais deprimida, ansiosa e cansada, gerando o transtorno afetivo sazonal”, explica a psiquiatra. 

Além disso, com a menor exposição ao sol, diminuem os níveis de vitamina D no organismo, fundamental para a absorção de cálcio, como também para várias funções do sistema imunológico, digestivo, circulatório e nervoso. Daí o maior cansaço e desânimo. 

O transtorno é quatro vezes mais comum em mulheres e costuma acontecer com maior frequência após os 20 anos de idade. “Com alguns pacientes, os sintomas podem continuar mesmo com a chegada do verão. Nestes casos, é preciso ter acompanhamento com um especialista, até para investigar uma possível depressão comum”, diz Monica Machado, psicóloga, fundadora da Clínica Ame.C e pós-graduada em Psicanálise e Saúde Mental pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Albert Einstein.

 

Sintomas típicos

Os principais sinais de uma depressão sazonal são semelhantes ao de uma depressão normal: 

- Labilidade emocional (variação frequente do humor)

- Desinteresse pelas atividades do cotidiano

- Dificuldade de concentração

- Dificuldade para dormir ou sono excessivo

- Tristeza sem causa aparente

- Afastamento familiar e social

- Fraqueza generalizada

- Dores no corpo

 

Tratamentos

Há diversas alternativas que podem reduzir os impactos negativos da depressão sazonal, e que dependem da gravidade dos sintomas:

 

Uso de medicamentos

Alguns medicamentos podem ser indicados, como antidepressivos. Segundo a psiquiatra, estes atuam no equilíbrio de neurotransmissores responsáveis pelo prazer e bem-estar, como serotonina, dopamina e noradrenalina, proporcionando melhora nos sintomas depressivos. 

“Vale lembrar que estes medicamentos não apresentam resultados imediatos, podendo levar de duas a três semanas para o indivíduo sentir os efeitos. Além disso, cada pessoa tem uma resposta diferente aos antidepressivos. Em muitos casos, é preciso ajustar o tipo e a dosagem do medicamento, até encontrar a combinação mais eficaz. Daí a importância de buscar ajuda o quanto antes”, explica Danielle Admoni.  

Também há estudos que apontam que a deficiência da vitamina D pode ser compensada com a suplementação, atuando na manutenção do equilíbrio mental e corporal, e proporcionando a energia perdida neste período.

 

Psicoterapia

Ainda que a depressão sazonal esteja relacionada aos mecanismos biológicos, buscar ajuda psicoterapêutica é fundamental. “A psicoterapia, especialmente a terapia cognitivo-comportamental (TCC), auxilia o indivíduo a entender suas emoções e, consequentemente, saber lidar com elas em diferentes situações”, exemplifica Monica Machado. 

Segundo a psicóloga, as sessões de psicoterapia, que podem ser feitas individualmente ou em grupo, envolvem, por exemplo, exercícios de reflexão (para ajudar na identificação dos sentimentos negativos) e de respiração (para promover o relaxamento).

 

Fototerapia (terapia de luz)

A fototerapia consiste na aplicação de luz brilhante sobre a pessoa como substituição à exposição solar, sendo realizada em hospitais e clínicas especializadas. 

“O indivíduo permanece deitado, enquanto recebe a luz durante um período de 20 a 60 minutos, dependendo da força da luz e o tempo de tratamento estipulado pelo médico. A fototerapia é bastante indicada para pessoas com depressão sazonal, sendo aplicada, normalmente, em conjunto com medicamentos”, explica Danielle Admoni. 

“Vale lembrar que a adoção de hábitos saudáveis é sempre benéfica. A escolha de alimentos nutritivos, como frutas, verduras e legumes, é totalmente favorável à redução da incidência de depressão. A prática regular de atividade física é um importante aliado, pois estimula a liberação dos hormônios responsáveis pelo bem-estar. Por fim, uma boa dica para driblar a depressão sazonal é tirar umas férias e, claro, ir para lugares com o clima bem mais animador”, finaliza Monica Machado.

 

OMS aponta que 50% dos pacientes tomam remédios de forma incorreta

Uso irracional de medicamentos é responsável pelo aumento de efeitos adversos como alergias, bactérias mais resistentes, infecções recorrentes e gastos excessivos


Uma dor de garganta persistente, tratada com anti-inflamatórios sem prescrição médica, pode se tornar um problema sério, assim como uma infecção de urina, rapidamente controlada com aquele remedinho que sempre ajuda. Exemplos como esse são frequentes na nossa família, vizinhança, em outras cidades e até países. Aliás, essa é uma realidade preocupante em todo o mundo e é conhecida como uso irracional de medicamentos. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que 77% dos brasileiros costumam se automedicar e 50% dos pacientes tomam os remédios prescritos de forma incorreta. Não é à toa que o dia 05 de maio é voltado para a conscientização sobre o uso racional de medicamentos. 

O uso indiscriminado de remédios contempla situações diversas como a utilização inadequada de antimicrobianos, de medicações injetáveis em vez de orais, quando estas poderiam ser mais apropriadas, o não seguimento das diretrizes clínicas, a automedicação e o uso da dosagem incorreta. Rafael Luís, oncologista do Grupo SOnHe, alerta para o fato de que essas práticas levam a consequências perigosas e facilmente identificáveis. “As alergias se tornam mais comuns, as infecções mais recorrentes, bactérias mais resistentes... em alguns casos, a medicação utilizada de forma inadequada pode gerar dependência química”, explica o oncologista. 

Atualmente, existe um comitê relacionado ao assunto ligado ao Ministério da Saúde, que atua, entre outras frentes, promovendo estratégias para difundir o uso das evidências científicas e conscientizando os profissionais e pacientes sobre o tema. Segundo o oncologista, os médicos também têm responsabilidade no uso irracional de medicamentos, já que 50% das prescrições são inadequadas ou irracionais, conforme aponta a OMS. “Os prejuízos são enormes para a saúde da população e para o sistema econômico e é por isso que a medicina baseada em valor é fundamental”, reforça Rafael Luís. 

 A medicina baseada em valor prevê o uso de medicação com bom senso, aliando as melhores evidências científicas ao benefício clínico desejado para a população, levando em conta os fatores econômicos para o sistema e para o indivíduo, buscando um equilíbrio entre a eficácia dos tratamentos, seu custo e a vantagem real para o paciente. Por isso, a discussão sobre o uso racional de medicamentos precisa estar sempre presente.

 

Como fazer o uso consciente dos medicamentos? 

Algumas dicas para os pacientes são: 

  • Seguir a indicação médica
  • Tomar o medicamento pelo tempo adequado
  • Evitar a automedicação recorrente
  • Cuidado ao armazenar os medicamentos
  • Descartar corretamente

 

Grupo SOnHe - Oncologia e Hematologia
www.sonhe.med.br e nas redes sociais.

 

Você tem alguma condição clínica que pode dificultar seu sonho de engravidar?

Muitas mulheres não sabem, mas miomas uterinos, endometriose, síndrome de ovários policísticos (SOP), ciclos menstruais irregulares e problemas na tireoide podem atrapalhar as chances de desenvolvimento de uma gravidez saudável. Grande parte delas suspende os métodos contraceptivos – pílulas, injeções e preservativo – e não se dão conta de que a dificuldade na fecundação pode estar ligada a outros fatores.

Para se ter ideia, alimentação, fatores psicológicos e até climáticos podem influenciar nas chances de engravidar. Sem contar o fato de a mulher nascer com uma reserva de óvulos pré-determinada, o que tem a ver com suas chances, ao longo da vida, de desenvolver uma gravidez.

Em 2022, a Sociedade Europeia de Reprodução Assistida (ESHRE) revisou os protocolos de diagnóstico e tratamento para endometriose – uma das condições mais associadas à infertilidade feminina, chegando a ser diagnosticada em mais de 30% das pacientes que não conseguem engravidar. Fato é que não se sabe ainda se a endometriose é fruto de uma questão genética, imunológica, metaplásica ou correlacionada a outras doenças O que sabemos é que esta patologia é hormônio dependente, ou seja, sua atividade responde à produção do estrogênio, hormônio feminino mais prevalente entre a primeira menstruação e a menopausa.

Duas revisões interessantes no guia 2022 abordaram o diagnóstico da endometriose: uma delas abrange dois grupos de mulheres cujas faixas etárias não eram previstas antes - meninas que ainda não menstruaram e mulheres pós-menopausa. Esse aspecto levou o médico a ter um olhar mais ampliado do problema, que pode aparecer mais cedo do que imaginávamos e persistir pós período fértil, afinal, esta é uma doença que impacta a vida da mulher desde sempre. No caso das meninas

jovens nos deixa atentos, uma vez que um atraso no diagnóstico e início do tratamento pode chegar a 12 anos – um tempo inadmissível do ponto de vista de saúde pública.

Os casos de mulheres que apresentam miomas intrauterinos podem ser acompanhados por anos, sem necessidade de intervenção cirúrgica e sem afetar diretamente as tentativas de gravidez, mas cada caso é individual e deve ser avaliado e acompanhado por médico ginecologista que avaliará o que for melhor para sua paciente.

Já as mulheres que têm diagnóstico de SOP - disfunção hormonal pode levar a uma não ovulação mensal, com chances de se tornar crônica - merecem atenção, pois o problema afeta cerca de 20% das mulheres em idade reprodutiva. A SOP pode surgir logo após a primeira menstruação ou tardiamente, em resposta a algum gatilho hormonal relacionado com aumento da insulina ou ganho de peso. Embora a medicina não tenha um consenso sobre as causas da doença, nota-se que ela ocorre em maior frequência quando já há um caso anterior na família.

Alimentação sem regras, a partir de alimentos ultraprocessados, estilo de vida, sedentarismo, desenvolvimento de doenças como hipertensão e diabetes na juventude e contato com muitos fatores poluentes também podem impactar o organismo e dificultar as tentativas de gravidez.

Toda e qualquer mulher em idade reprodutiva que tem o sonho de ter filhos ou pretende adiar a maternidade em função do momento de vida em que se encontra deve estar atenta primeiramente ao seu bem-estar e à manutenção da sua saúde reprodutiva. Algumas dicas são fazer um exame ginecológico anual preventivo ao câncer de colo do útero; conversar com seu(sua) médico(a) de confiança sobre o tema; e, em casos específicos, procurar ajuda com especialistas em medicina reprodutiva, no caso de interesse por congelamento de óvulos.

Tratar as questões da saúde reprodutiva feminina do ponto de vista da prevenção e com informações qualificadas são pontos relevantes para o sucesso dos tratamentos que se fizerem necessários e para que as tentativas de gravidez tenham êxito quando assim a mulher achar que é o seu momento.

 

Rodrigo Hurtado - médico ginecologista da clínica Origen e professor do Departamento de Ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

 

Exame unificado facilita diagnóstico de dengue, zika e chikungunya

Shutterstock
A metodologia do Sabin identifica, com uma única amostra, qual das três doenças o indivíduo tem até o quinto dia dos sintomas

 

Desenvolvido para identificar as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, o combo de exame elaborado pelo Sabin Diagnóstico e Saúde utiliza técnica de biologia molecular RT-PCR para determinar se o indivíduo está com o vírus da dengue, zika e chikungunya. Essa metodologia, de acordo com a coordenadora do Núcleo Técnico Operacional (NTO) do Sabin, Híbera Brandão, consegue determinar, com uma única amostra de sangue, qual é o arbovírus presente ainda na fase aguda, quando está replicando. 

Ela pontua que, com o exame, é possível analisar o agente patogênico até o quinto dia dos sintomas, enquanto os testes sorológicos são pesquisados após 10 dias das primeiras manifestações. “O teste apresenta excelente sensibilidade e especificidade, permitindo identificação do vírus causador da doença e o início do tratamento mais rapidamente, visto que as manifestações clínicas iniciais dessas doenças são semelhantes, como dores no corpo, febre, fraqueza, manchas na pele”, informa.

Híbera acrescenta que, antes do lançamento do novo exame, os pacientes precisavam fazer testes específicos para cada doença, aumentando o tempo para o diagnóstico. Ela explica também que a rapidez na liberação do resultado da análise, entre três e quatro dias, e a eficiência do exame única fazem com que possíveis complicações, em decorrência da enfermidade, sejam evitadas, melhorando as possibilidades de um tratamento mais assertivo. “Ou seja, o exame auxilia o médico a tomar a conduta terapêutica antecipadamente, o que é fundamental”.

O teste RT-PCR está disponível nas unidades do Sabin em Salvador, Lauro de Freitas, Camaçari, Santo Antônio de Jesus, Barreiras e Luís Eduardo Magalhães e também no atendimento móvel, por meio do site http://www.sabin.com.br.


Maio, Mês Nacional de Combate à Cefaleia

 

19 de maio, Dia Nacional de Combate à Cefaleia

Cefaleia: automedicação é risco importante 

 

Em nosso país, 95% das pessoas terão em suas vidas ao menos um episódio de dor de cabeça, conforme a Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBC). Cerca de 70% das mulheres e 50% dos homens passam por isso uma vez ao mês - no mínimo. Aproximadamente 13 milhões encaram a dor 15 ou mais dias por mês. São os casos classificados como enxaqueca crônica, doença que chega a ser incapacitante, impedindo ou prejudicando a realização de atividades de rotina.

Com vistas a alertar a população sobre as dores de cabeça, orientar sobre os riscos e formas de prevenção, os especialistas em Neurologia promovem anualmente o Dia e o Mês Nacional de Combate à Cefaleia. É sempre em maio e a data é o 19.

A cefaleia, a propósito, é considerada a segunda condição médica mais comum da humanidade. De acordo com Célia Roesler, membro da Sociedade Brasileira e Internacional de Cefaleia e titular da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), a patologia causa um grande impacto socioeconômico e é um dos principais motivos de falta ao trabalho, “Ela interrompe, muitas vezes, bons e importantes momentos da vida”.

Por conta da quarentena, houve um aumento de queixas dos pacientes que tiveram as crises agravadas nesse período. Célia conta que isso acontece porque um indivíduo diagnosticado com cefaleia não pode sair muito da rotina.

“A pandemia está aparentemente controlada, mas mudaram hábitos de muita gente. Elas seguem comendo diferente, com o sono desregulado, ingerindo alimentos mais calóricos e não estão fazendo atividades físicas. Além disso, há também o estresse inerente a nossas correrias e problemas”, explica.

Quando um paciente apresenta três ou mais dores de cabeça por mês, durante três meses seguidos, é indispensável a procura por ajuda especializada. A campanha também alerta sobre a contraindicação da automedicação, o uso constante e excessivo de analgésicos pode tornar crônica aquela dor que aparecia esporadicamente.

Apesar de não ter cura, contar com acompanhamento médico e cuidado adequado são ferramentas essenciais para melhorar a qualidade de vida de quem sofre com a doença. O tratamento preventivo é feito por uma combinação entre medicamentos e terapias não medicamentosas.

Os métodos alternativos podem auxiliar no alívio e na diminuição da frequência das crises. Célia recomenda, principalmente durante a quarentena, “Fazer meditação, alongamento, pegar quinze minutos de sol para ajudar a sincronizar o sono, procurar dormir nos horários habituais, alimentar-se de forma regrada, fazer atividade física regular e terapia cognitiva comportamental. Tudo isso pode ajudar e evitar a piora do quadro”, comenta Célia Roesler.


Queijo Cottage: entenda seus benefícios e por que esse queijo é ideal para dietas

O Cottage é rico em proteínas, possui poucas calorias e baixo teor de gorduras, além de ser fresco e ter sabor suave, colaborando para uma alimentação equilibrada e mais saudável

 

Não por acaso o consumo de Queijo Cottage se popularizou no Brasil nas últimas décadas. Este queijo fresco de sabor suave é frequentemente recomendado para quem busca um regime alimentar mais nutritivo. Isso porque, além de ser um queijo versátil, que pode ser consumido puro, em torradas e pães, além de diversas receitas, tanto salgadas, quanto doces, o Cottage é rico em proteínas. O produto é resultado de uma mistura de grãos de coalhada e creme de leite com sal, o que confere uma experiência sensorial diferenciada.

Além disso, o queijo está diretamente relacionado à capacidade de auxiliar na perda de peso, pois combinado com uma dieta de baixas calorias é capaz de intensificar o emagrecimento e reduzir o acúmulo de gordura. Da mesma forma, de acordo com o PubMed Central, acervo de dados biomédicos da Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos, o Cottage estimula a saciedade, semelhante aos ovos.

O Cottage também é popular entre atletas profissionais e amadores, pois pode ajudar a aumentar a massa muscular junto aos treinamentos de resistência, segundo o PubMed Central. No caso deste tipo de queijo, 80% de suas proteínas caracterizam-se por ser do tipo caseína, um nutriente do tipo fosfoproteína que é encontrado no leite fresco e é absorvido lentamente, o que aumenta o metabolismo e a síntese muscular, de acordo com o banco de dados.

O Queijo Cottage da Tirolez, maior indústria 100% brasileira de queijos, pode ser encontrado em todo Brasil, disponível nos tamanhos de 200g e na embalagem econômica de 400g, que garante que o consumidor leve mais, pagando menos. Além da versão Zero Lactose, desenvolvida especialmente para as pessoas que possuem intolerância à lactose.

Com isso, a Tirolez sugere duas receitas deliciosas e práticas que podem ser inseridas no dia a dia. A primeira é a Tortinha Minuto, uma opção leve salgada com Cottage Tirolez; e Bananas Especiais, para trazer o doce ao cardápio sem sair da dieta.

Confira o modo de preparo abaixo:


Tortinha Minuto



 Ingredientes:

Para o recheio:


- ½ xícara (chá) de quinoa (70g)
- 1 colher (chá) de azeite (3 ml)
- 1 maço de espinafre grosseiramente picado (240g)
- 1 cebola picada (80g)
- 3 dentes de alho picados (10g)
- 1 embalagem de Queijo Cottage Tirolez (200g)
- Sal e noz-moscada


Para a massa:

- 8 fatias de pão de forma integral (200g)
- 4 colheres (sopa) de azeite (52ml)

 

Modo de Preparo:

- Coloque 1 xícara (chá) de água em uma panela com uma pitada de sal.
- Quando ferver, despeje a quinoa, tampe a panela e deixe cozinhar por 15 minutos ou até que a água tenha secado e a quinoa esteja cozida e macia, mas ainda com textura. Reserve. 
- Aqueça o azeite em uma frigideira em fogo médio e refogue o espinafre com a cebola e o alho.
- Quando o espinafre se tornar verde-escuro, transfira-o para outro recipiente e deixe amornar.
- Misture a quinoa, o espinafre refogado e o Queijo Cottage Tirolez.
- Tempere com sal e noz-moscada, e reserve.
- Achate as fatias de pão de forma com um rolo.
- Pincele azeite em 8 potes de porcelana próprios para forno de 9 cm de diâmetro e acomode as fatias de pão, fazendo cestinhas.
- Pincele azeite na superfície do pão.
- Asse em forno médio (180 °C), preaquecido, por 15 minutos ou até que o pão esteja dourado e crocante.
- Desenforme as cestinhas de pão e disponha sobre elas o recheio de espinafre, Queijo Cottage Tirolez e quinoa.

Rendimento: 8 porções

Tempo de Preparo: 40 minutos

 

 

Bananas Especiais

 

Ingredientes:  

- 1 banana descascada e cortada ao meio no comprimento
- Canela em pó a gosto
- 2 colheres (sopa) de Queijo Cottage Tirolez
- 1 colher (sopa) de mel

 

Modo de preparo:

- Em um prato, coloque a banana cortada e salpique a canela em pó;
- Aqueça no micro-ondas por 30 segundos;
- Retire do micro-ondas e sirva com o Queijo Cottage Tirolez e o mel.
- Se desejar salpique mais canela para finalizar.
- Sirva em seguida.

Rendimento: 1 porção

Tempo de preparo: 05 minutos


Tirolez
https://tirolez.com.br/produtos/queijo-cottage-200g
https://tirolez.com.br/produtos/queijo-cottage-400g
https://www.instagram.com/tirolezqueijos/
https://www.facebook.com/TirolezQueijos

 

Seis dicas para escolher e manter suas senhas em segurança

Especialista em cibersegurança do C6 Bank ensina a fugir do óbvio na hora de definir senhas utilizadas em apps de bancos, sites e redes sociais e explica boas práticas para cuidar da chave digital 


A escolha de uma senha forte é o primeiro passo para proteger informações pessoais e financeiras. Práticas como compartilhar, anotar no bloco de notas ou usar a mesma senha em vários locais acabam facilitando a vida de golpistas. 

Segundo pesquisa C6 Bank/Ipec, que ouviu 2 mil internautas no ano passado, 33% dos entrevistados disseram que preferiam usar códigos fáceis de decorar, mesmo sabendo que eles não são seguros, como, por exemplo, a própria palavra “senha”. 

“Senhas devem ser confidenciais e secretas e cuidar delas é uma forma de proteger a privacidade, além de evitar prejuízos financeiros e pessoais”, explica José Luiz Santana, head de cibersegurança do C6 Bank. 

Nesta semana em que se comemora o Dia Mundial da Senha, o especialista separou seis dicas para aumentar a segurança dessa combinação:

 

1. Evite senhas fracas

 Entre as senhas mais utilizadas no mundo, estão a própria palavra senha e sequências numéricas como 12345678, 123123, 111111. Combinações como essas devem ser evitadas, porque são facilmente descobertas pelos golpistas.

 

2. Evite utilizar dados pessoais como senha

Não use informações pessoais, como data de nascimento, o próprio nome ou do seu pet como senhas. No caso de roubo, perda ou furto, criminosos podem identificar com facilidade essas informações no smartphone ou documentos na carteira da vítima.

 

3. Crie senhas fortes

Senhas consideradas fortes costumam combinar letras maiúsculas, minúsculas, números não sequenciais e caracteres especiais.

 

4. Não repita a mesma senha em diferentes contas

Utilizar a mesma senha em contas diferentes pode ser muito perigoso. Se um hacker descobre a senha de um portal, ele poderá ter livre acesso a diversas outras contas e credenciais se você repetir as suas senhas. Diversos vazamentos de dados já foram usados por criminosos para descobrir a senha de outros sites e aplicativos em que o usuário usava o mesmo login e senha.

 

5. Use a autenticação em duas etapas

Para garantir uma proteção adicional, a melhor opção é não ficar dependente apenas das senhas. Nos aplicativos que permitem a autenticação em duas etapas, ou seja, quando além de digitar a senha você precisa confirmar por outro meio sua identidade (celular previamente cadastrado, e-mail, etc), escolha essa opção para dificultar o acesso de terceiros aos seus dados.

 

6. Utilize um gerenciador de senhas

Existem gerenciadores de senha que ajudam as pessoas a se lembrar das combinações usadas para cada aplicativo. Esse recurso é mais prático e seguro, uma vez que exige a memorização de uma única senha de acesso que, por sua vez, pode ser mais complexa. Essa é uma prática mais segura do que escrevê-las em um bloco de notas, por exemplo.


Staking de criptomoedas: você sabe como funciona?

Especialista da KRYP.TOOLS explica mecanismo de renda passiva que pode ser boa opção para alguns perfis de investidores


Você sabia que é possível obter renda passiva com criptomoedas? O mecanismo se chama staking e é um processo através do qual o usuário mantém uma quantidade determinada dos ativos como garantia para participar da validação de novas transações e blocos na rede. Com isso, pode ganhar recompensas calculadas em rendimentos percentuais.

De acordo com Eric Magnin Chammas, COO da KRYP.TOOLS, plataforma de SaaS (Software as a Service) e única para quem já investe em cripto ativos e gerencia ou negocia carteiras em mais de uma conta ou usa diversas exchanges, o staking contribui para a segurança e estabilidade da rede blockchain. “Pode ser uma boa opção para diversos tipos de investidores dependendo do perfil e objetivos. Por exemplo, para investidores que desejam manter seus ativos no longo prazo; investidores que têm como objetivo participar mais ativamente da rede; e também os que buscam maior diversificação da carteira, entre outros exemplos”, explica.

O especialista afirma que é possível fazer staking com diversas criptomoedas, desde que sejam projetos que usem o mecanismo de Proof of Stake (PoS). “Algumas delas são Ethereum, Cardano, Binance Coin (BNB), Polkadot, Cosmos, Tezos, Algoran, Solana e Avalanche”.

Eric ressalta que as criptomoedas possuem diferentes taxas de recompensas, períodos de bloqueio e requisitos de participação no staking e que é preciso verificar os detalhes específicos de cada projeto antes de decidir em qual realizar o mecanismo. “Além disso, é importante lembrar que os projetos de criptomoedas podem mudar suas políticas de staking ao longo do tempo, o que pode afetar a rentabilidade e a viabilidade”.

Quem quiser começar a fazer staking deve, primeiramente, escolher a criptomoeda com a qual participará, entender as regras, taxas e requisitos desta criptomoeda. “Algumas exchanges permitem realizar o staking dentro de suas próprias plataformas ou, ainda, é possível procurar uma carteira que suporte staking. Daí em diante, é seguir as regras do staking e monitorar os ganhos (ou perdas)”, diz.

Como todo investimento em criptomoedas, o COO da KRYP.TOOLS reforça que é preciso conhecer bem o projeto, pesquisar sobre a criptomoeda escolhida, manter a carteira sempre segura, entender muito bem as regras e, caso o investidor não se sinta capaz de fazer sua própria pesquisa, é válido procurar um profissional antes de tomar decisões e investir.

“Vale lembrar que o assunto mais recente e polêmico envolvendo o  staking está relacionado a uma das principais exchanges de criptomoedas do mundo, a Coinbase. A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) vem travando uma batalha com as exchanges e aplicando multas por oferecerem os serviços de staking que não tenham sido registrados na SEC. Além da Coinbase, a Kraken também está sofrendo essa pressão. Inclusive, recentemente, o CEO da Coinbase, Brian Armstrong, considerou mudar a sede da empresa para fora dos EUA caso o País não mude a forma como estão sendo tomadas as decisões regulatórias”, conclui.

 


Eric Magnin Chammas - COO da KRYP.TOOLS. Formado em Análise de Sistemas, tem 21 anos de experiência na área de T.I. Foi sócio e responsável pela área comercial de uma consultoria especializada em teste de software por 11 anos e CEO por oito anos de uma fintech que foi a primeira a oferecer criptomoedas como forma de pagamento.



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Violência e bullying nas escolas: como o canal de denúncias pode ajudar na prevenção e combate?


O bullying é um problema sério e persistente nas escolas de todo o mundo, que afeta negativamente a vida de milhões de estudantes. A prática se manifesta de diversas formas, como agressão verbal, social, psicológica e física. Este artigo aborda como o bullying pode influenciar a violência e atentados nas escolas e como um canal de denúncias pode contribuir para a prevenção desses casos.

Bullying e a influência na violência nas escolas 

O bullying pode levar a um ciclo de violência, já que as vítimas podem se sentir impotentes e encurraladas, desenvolvendo sentimentos de raiva, frustração e vingança. Em alguns casos mais extremos, essas emoções podem se transformar em atos de violência, como os atentados escolares.
Um estudo realizado pelo psiquiatra americano Timothy Brewerton revelou que o bullying motivou 87% de ataques em escolas. Esses indivíduos podem ter sido alienados, ridicularizados e humilhados, o que levou a um sentimento de isolamento e desespero. A falta de apoio e compreensão também pode levar a um acúmulo de tensão, culminando em atos de violência.

Canais de Denúncia e seu papel na prevenção 

Diante do crescente número de casos e ameaças de atentados em escolas brasileiras, o Governo Federal criou um Canal de Denúncias para prevenir e combater as ocorrências. A criação e divulgação de canais de denúncia é uma medida fundamental para combater o bullying e prevenir a violência no ambiente escolar.
O canal de denúncias oferece um ambiente seguro e confidencial para que vítimas, testemunhas, pais e responsáveis por alunos possam relatar casos de bullying e outros comportamentos inapropriados. Entretanto, é importante ressaltar que as escolas podem ter canais próprios e exclusivos para cada instituição. Dessa forma, a escola recebe os relatos com mais agilidade e pode tomar medidas imediatas para investigar e intervir em situações de risco.

Algumas escolas brasileiras já saíram na frente e adotaram o Canal de Denúncia do Ouvidor Digital para assegurar o sigilo absoluto e o tratamento adequado de cada situação. Além da segurança, o Ouvidor Digital também proporciona um sistema acessível que não impõe dificuldades ao denunciante, sendo possível acessá-lo, inclusive, via WhatsApp. Essa facilidade permite que os relatos sejam feitos na íntegra, por voz ou texto, e em tempo real.
Também vale destacar que somente a existência de canais de denúncia não é suficiente para combater o bullying e a violência nas escolas. É preciso que toda a comunidade escolar e sociedade em geral estejam cientes do problema e trabalhem juntas para prevenir esses problemas. Isso pode incluir campanhas educacionais e de conscientização, treinamento de professores e funcionários, e envolvimento dos pais e responsáveis.

A criação de um ambiente seguro e acolhedor são cruciais para garantir que todos os alunos possam se concentrar em sua educação e se desenvolver de forma saudável e feliz. A prevenção do bullying não é apenas responsabilidade das escolas, mas de toda a sociedade, que deve trabalhar em conjunto para combater essa prática e promover um ambiente escolar positivo e saudável para todos.
 

Paulo Acorroni - CEO do Ouvidor Digital


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