O Brasil está entre os primeiros colocados no ranking de maiores exportadores de alimentos do mundo. Atendendo um total de 190 países, a indústria alimentícia nacional segue mantendo o seu patamar e protagonismo. Porém, mesmo diante de um cenário tão promissor, é importante abordar os desafios de gestão que acometem a área e, acima de tudo, como a tecnologia pode contribuir significativamente neste aspecto.
Os números empolgam. De acordo com a Associação
Brasileira da Indústria de Alimentos, o setor representou um faturamento de
10,8% do total do PIB em 2022. Além disso, respondeu por 17,6% das exportações
totais brasileiras, atingindo a marca de US$ 58 bi. Estes dados nos chamam
atenção pelo fato de que foram obtidos após o período crítico da pandemia de
Covid-19 – em um resultado que, diferentemente do esperado, fortaleceu ainda
mais a atuação do setor no país.
Essa estabilidade, contudo, foi ameaçada com o
desenrolar da Guerra da Ucrânia, que afetou diretamente o preço dos alimentos.
Esse fator, sem dúvidas, acendeu o alerta dos produtores para a importância de
desenvolverem estratégias que driblassem essa situação, assegurando o
desempenho obtido até então.
Uma vez superados tais acontecimentos, cabe o
questionamento: como é a projeção para a indústria de alimentos 2023? Podemos
dizer que segue positiva, considerando os avanços que o setor vem realizando na
busca por aprimorar ações de melhoria tanto a nível operacional quanto
gerencial, visando eliminar e superar os desafios que acompanham e que,
inevitavelmente, sempre farão parte da rotina da área.
Um dos fatores que impede o desempenho ininterrupto
da indústria de alimentos está na perda de lucros como resultado de desperdícios
constantes. Considerando a magnitude dessas empresas, muitas companhias possuem
a dificuldade de localizar pontos de falhas e ter um controle da cadeia
produtiva e do chão de fábrica. Esse é um empecilho que deve ser tomado como
prioridade internamente, uma vez que a sucessão de erros, quando contabilizados
no final, pode gerar um prejuízo altíssimo.
Outro ponto que corrobora como mais um problema
está no aspecto logístico, enfrentado principalmente por empresas que possuem
um sistema de distribuição próprio. Nesses casos, a companhia arca com os
desafios de entregar, recolher ou repor produtos quando solicitados em tempo
hábil. Para evitar riscos decorrentes dessa escolha, cabe à organização
investir em um controle para que produza os itens na quantidade certa visando
atender a demanda, sem que falte ou sobre demais.
Diante de tantos obstáculos perigosos, a melhor
forma de serem superados ultrapassa a mão de obra humana, exigindo o auxílio de
ferramentas e sistemas que ajudem a colocar em prática ações efetivas. Neste
aspecto, a tecnologia ganha protagonismo como uma importante auxiliadora no
processo – ressaltando como um dos maiores apoiadores nessa tarefa o ERP.
Através de um software de gestão, torna-se possível
obter um maior controle dos processos e realizar análise e dashboards das
etapas das produções e, principalmente, mitigar erros e desperdícios nas
operações. Por meio da aplicação da ferramenta, é facilitada a realização de
análises e projeções para um melhor direcionamento e atendimento de demandas
para diferentes públicos por meio da logística que passa a ser equalizada –
agregando em ganhos como redução de custo, automação tributária e melhor
gerenciamento.
E, considerando a agilidade que o setor exige, o
apoio de um ERP é efetivo para tomadas de decisões rápidas e assertivas, que
passam a ser obtidas através da melhor conversação entre as áreas que começam a
operar em concordância, tendo a mesma base de consulta de informações e
registros. Entretanto, não podemos jamais considerar que a tecnologia é a
resposta para todos os desafios para a indústria alimentícia, uma vez que seu
uso deve ser considerado um meio que resultará no sucesso a partir do
alinhamento dos processos e ações das pessoas.
Nessa jornada, contar com uma solução verticalizada
junto de especialistas no segmento farão toda a diferença na conquista de
resultados exponenciais. E, em se tratando da indústria de alimentos, muito já
foi conquistado, mas não se deve parar por aí – pois para permanecer na frente,
é necessário manter o ritmo sem parar e olhar para trás.
Alan Gomes - diretor de negócios da SPS Minas, uma das principais consultorias do mercado SAP Business One.
SPS Group
https://spsconsultoria.com.br/