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quarta-feira, 5 de abril de 2023

Como a tecnologia pode melhorar a gestão da indústria de alimentos?

O Brasil está entre os primeiros colocados no ranking de maiores exportadores de alimentos do mundo. Atendendo um total de 190 países, a indústria alimentícia nacional segue mantendo o seu patamar e protagonismo. Porém, mesmo diante de um cenário tão promissor, é importante abordar os desafios de gestão que acometem a área e, acima de tudo, como a tecnologia pode contribuir significativamente neste aspecto.

Os números empolgam. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos, o setor representou um faturamento de 10,8% do total do PIB em 2022. Além disso, respondeu por 17,6% das exportações totais brasileiras, atingindo a marca de US$ 58 bi. Estes dados nos chamam atenção pelo fato de que foram obtidos após o período crítico da pandemia de Covid-19 – em um resultado que, diferentemente do esperado, fortaleceu ainda mais a atuação do setor no país.

Essa estabilidade, contudo, foi ameaçada com o desenrolar da Guerra da Ucrânia, que afetou diretamente o preço dos alimentos. Esse fator, sem dúvidas, acendeu o alerta dos produtores para a importância de desenvolverem estratégias que driblassem essa situação, assegurando o desempenho obtido até então.

Uma vez superados tais acontecimentos, cabe o questionamento: como é a projeção para a indústria de alimentos 2023? Podemos dizer que segue positiva, considerando os avanços que o setor vem realizando na busca por aprimorar ações de melhoria tanto a nível operacional quanto gerencial, visando eliminar e superar os desafios que acompanham e que, inevitavelmente, sempre farão parte da rotina da área.

Um dos fatores que impede o desempenho ininterrupto da indústria de alimentos está na perda de lucros como resultado de desperdícios constantes. Considerando a magnitude dessas empresas, muitas companhias possuem a dificuldade de localizar pontos de falhas e ter um controle da cadeia produtiva e do chão de fábrica. Esse é um empecilho que deve ser tomado como prioridade internamente, uma vez que a sucessão de erros, quando contabilizados no final, pode gerar um prejuízo altíssimo.

Outro ponto que corrobora como mais um problema está no aspecto logístico, enfrentado principalmente por empresas que possuem um sistema de distribuição próprio. Nesses casos, a companhia arca com os desafios de entregar, recolher ou repor produtos quando solicitados em tempo hábil. Para evitar riscos decorrentes dessa escolha, cabe à organização investir em um controle para que produza os itens na quantidade certa visando atender a demanda, sem que falte ou sobre demais.

Diante de tantos obstáculos perigosos, a melhor forma de serem superados ultrapassa a mão de obra humana, exigindo o auxílio de ferramentas e sistemas que ajudem a colocar em prática ações efetivas. Neste aspecto, a tecnologia ganha protagonismo como uma importante auxiliadora no processo – ressaltando como um dos maiores apoiadores nessa tarefa o ERP.

Através de um software de gestão, torna-se possível obter um maior controle dos processos e realizar análise e dashboards das etapas das produções e, principalmente, mitigar erros e desperdícios nas operações. Por meio da aplicação da ferramenta, é facilitada a realização de análises e projeções para um melhor direcionamento e atendimento de demandas para diferentes públicos por meio da logística que passa a ser equalizada – agregando em ganhos como redução de custo, automação tributária e melhor gerenciamento.

E, considerando a agilidade que o setor exige, o apoio de um ERP é efetivo para tomadas de decisões rápidas e assertivas, que passam a ser obtidas através da melhor conversação entre as áreas que começam a operar em concordância, tendo a mesma base de consulta de informações e registros. Entretanto, não podemos jamais considerar que a tecnologia é a resposta para todos os desafios para a indústria alimentícia, uma vez que seu uso deve ser considerado um meio que resultará no sucesso a partir do alinhamento dos processos e ações das pessoas.

Nessa jornada, contar com uma solução verticalizada junto de especialistas no segmento farão toda a diferença na conquista de resultados exponenciais. E, em se tratando da indústria de alimentos, muito já foi conquistado, mas não se deve parar por aí – pois para permanecer na frente, é necessário manter o ritmo sem parar e olhar para trás.

 


Alan Gomes - diretor de negócios da SPS Minas, uma das principais consultorias do mercado SAP Business One.

SPS Group
https://spsconsultoria.com.br/


Temperatura das erupções do Sol ajuda a entender a natureza do plasma solar

Imagem do Sol em ultravioleta, no comprimento de onda 17,1 nanômetros, na linha espectral do ferro ionizado (crédito: Solar Dynamics Observatory/Nasa)

 

O movimento de rotação do Sol produz mudanças em seu campo magnético. E isso faz com que, a cada 11 anos aproximadamente, nossa estrela entre em uma fase de intensa atividade. Erupções na superfície do Sol (solar flares, em inglês) lançam para longe grande quantidade de partículas e liberam altos níveis de radiação.

Durante as erupções, a liberação de energia aquece a cromosfera, causando a ionização quase completa do hidrogênio atômico presente nessa região. Mas, como o plasma é muito denso, a taxa de recombinação do hidrogênio também é alta. Em consequência, estabelece-se um processo recorrente de ionização e recombinação de hidrogênio, produzindo um tipo característico de emissão de radiação, na faixa do ultravioleta, chamado de “Contínuo de Lyman” (LyC). A denominação é uma homenagem ao físico norte-americano Theodore Lyman IV (1874-1954).

Descrições teóricas sugerem que a chamada “temperatura de cor” do Contínuo de Lyman estaria associada à temperatura do plasma que originou a erupção. Dessa forma, a temperatura de cor poderia ser utilizada como um recurso para determinar a temperatura do plasma durante as tempestades solares.

Um novo estudo simulou as emissões de dezenas de erupções diferentes. E confirmou a associação entre a temperatura de cor do Espectro de Lyman (LyC) e a temperatura do plasma da região onde a emissão é originada. Também confirmou que a região atinge um equilíbrio termodinâmico local entre o plasma e os fótons que compõem o LyC. Artigo a respeito foi publicado em The Astrophysical Journal: “Formation of the Lyman Continuum during Solar Flares.

O estudo teve apoio da FAPESP e a participação do brasileiro Paulo José de Aguiar Simões, professor da Escola de Engenharia da Universidade Presbiteriana Mackenzie e pesquisador do Centro de Radioastronomia e Astrofísica Mackenzie. “Mostramos que o Contínuo de Lyman é bastante intensificado durante as erupções solares. E que a análise do espectro do LyC realmente pode ser utilizada para o diagnóstico do plasma”, diz Simões.

As simulações corroboraram um importante resultado observacional obtido no Solar Dynamics Observatory pelo astrônomo argentino Marcos Machado. Este mostrou que a temperatura de cor, que nos períodos calmos se situa no patamar de 9 mil kelvins, sobe, nos flares, para a faixa dos 12 mil a 16 mil kelvins. O artigo em que comunicou esse resultado, e que também teve a colaboração de Simões, foi o último publicado por Machado. Referência internacional em estudos do Sol, o astrônomo argentino morreu em 2018, durante a fase de revisão do texto.


Dinâmica solar

Cabe recordar aqui um pouco do que se sabe sobre a estrutura e a dinâmica solares. A enorme quantidade de energia que provê a Terra com luz e calor é gerada principalmente pela conversão de hidrogênio em hélio. Tal processo de fusão nuclear ocorre no interior da estrela, mas essa vasta região é inacessível à observação direta, porque a luz não atravessa a “superfície” do Sol. “O que conseguimos observar diretamente situa-se da superfície para fora. E a primeira camada, que se estende até uns 500 quilômetros de altitude, é chamada de fotosfera. Sua temperatura é da ordem de 5.800 kelvins. É nessa região que aparecem as manchas solares, nos lugares onde os campos magnéticos emergentes do interior inibem a convecção, mantendo o plasma mais frio – o que produz a aparência escura das manchas”, informa Simões.

Acima da fotosfera, a cromosfera estende-se por mais 2 mil quilômetros, aproximadamente. “Nessa camada, a temperatura aumenta, podendo chegar a mais de uma dezena de milhares de kelvins, e a densidade do plasma diminui. Devido a essas características, o hidrogênio atômico encontra-se parcialmente ionizado, com prótons e elétrons separados”, ensina o pesquisador.

No topo da cromosfera, em uma fina camada de transição, a temperatura sobe abruptamente, passando de 1 milhão de kelvins, e a densidade do plasma cai muitas ordens de grandeza. Esse súbito aquecimento na passagem da cromosfera para a coroa é um fenômeno contraintuitivo, pois seria de esperar uma diminuição da temperatura com o aumento da distância em relação à fonte. “Ainda não temos uma explicação para isso. Diversas propostas foram apresentadas pelos físicos solares, mas nenhuma foi aceita sem reservas pela comunidade”, pontua Simões.

A coroa estende-se rumo ao meio interplanetário, sem uma nova região de transição definida. Nela, a influência dos campos magnéticos é marcante, estruturando o plasma, especialmente nas chamadas regiões ativas, facilmente identificadas em imagens no ultravioleta, como a reproduzida na abertura desta reportagem. É nessas regiões ativas que as erupções solares ocorrem.

“Nessas tempestades solares, a energia acumulada nos campos magnéticos coronais é liberada de forma repentina, aquecendo o plasma e acelerando as partículas. Os elétrons, por terem massa menor, podem ser acelerados a até 30% da velocidade da luz. Uma parte dessas partículas, que viajam ao longo das linhas de força do campo magnético, é lançada no meio interplanetário. Outra parte segue o caminho oposto, da coroa para a cromosfera – onde sofre colisões no plasma de alta densidade e transfere sua energia para o meio. Esse excesso de energia aquece o plasma local, causando ionização dos átomos. A dinâmica de ionização e recombinação origina o Contínuo de Lyman”, detalha o pesquisador.

Os picos de atividade solar ocorrem em intervalos de aproximadamente 11 anos. Durante os períodos de alta atividade, os efeitos sobre a Terra são bastante nítidos: maior ocorrência de auroras boreais; blecautes nas comunicações por rádio; incremento do efeito de cintilação nos sinais de GPS; aumento da força de arraste em satélites, reduzindo suas velocidades e, consequentemente, a altitude de suas órbitas. O conjunto desses fenômenos, juntamente com as propriedades físicas do meio interplanetário próximo à Terra, é chamado de “clima espacial”.

“Além do conhecimento fundamental que proporcionam, os estudos da física das tempestades solares contribuem também para melhorar nossa capacidade de previsão do clima espacial. Esses estudos caminham sobre duas pernas: as observações diretas e as simulações baseadas em modelos computacionais. Dados observacionais nas diversas faixas do espectro eletromagnético nos permitem entender melhor a evolução das tempestades solares e as propriedades físicas do plasma envolvido no evento. Modelos computacionais, como os que empregamos no estudo em pauta, são usados para testar hipóteses e verificar interpretações das observações, uma vez que nos dão acesso a quantidades que não podem ser diretamente obtidas da análise dos dados observacionais”, resume Simões.

O artigo Formation of the Lyman Continuum during Solar Flares pode ser acessado livremente em: https://iopscience.iop.org/article/10.3847/1538-4357/acaf66. 


José Tadeu Arantes
Agência FAPESP
https://agencia.fapesp.br/temperatura-das-erupcoes-do-sol-ajuda-a-entender-a-natureza-do-plasma-solar/41044/


Conheça 5 cidades com oferta de bolsas de estudos e vistos estendidos na Austrália

Alunos localizados em áreas regionais (cidades fora dos grandes centros), possuem mais benefícios no que tange à permanecer por mais tempo em terras australianas.   




A Austrália possui um excelente sistema de educação com muitos incentivos para receber estudantes estrangeiros. Além do visto de estudante possuir uma carga horária de trabalho de 48 horas quinzenais, os mesmos podem aproveitar as belas paisagens e a segurança que a ilha continental oferece. Trata-se de um dos países mais procurados pelos brasileiros para estudar e/ou trabalhar. 

 

Em relatório divulgado pelo Australian Bureau of Statistics, cerca de 29,1% da população da Austrália nasceu no exterior. Tal fato confirma a diversidade cultural como fonte significativa de riqueza nacional. 

 

Muitos intercambistas têm o objetivo de ir para a capital ou cidades maiores, mas, as cidades regionais são tão boas quanto os grandes centros, e com um custo de vida menor, sendo mais fácil de se estabelecer e conseguir prolongar o visto, caso necessário. O governo australiano vem facilitando a entrada de estrangeiros nessas regiões, que são as cidades fora de Sydney, Brisbane e Melbourne.

 

“Muitas pessoas ficam inseguras de irem para cidades regionais com medo de não conseguir emprego e/ou por não oferecerem uma infraestrutura como as grandes. Mas, pelo contrário, essas cidades oferecem ótimas oportunidades, bem como as dos grandes centros, porém de forma mais acessível devido ao custo de vida e sendo bastante receptivas com estrangeiros.” explica o Cônsul da Austrália em São Paulo, John Prowse. Além de diversos incentivos voltados para estudantes internacionais, o governo australiano recentemente anunciou o Destination Australia, um programa que concede bolsas de estudo para estudantes que queiram estudar nas áreas regionais. 

 

Em vista de propagar informações sobre a Austrália aos estudantes do Brasil e América do Sul, o governo australiano criou a plataforma Study Australia Experience, onde é possível ver as instituições de ensino de diversas áreas da Austrália, e os cursos de inglês de diferentes níveis. No site, também é possível encontrar informações sobre outros cursos como graduação e pós-graduação, além de bolsas de estudos. Além disso, a plataforma compartilha eventos e dados sobre custo de vida, principais destinos, custos de educação, acomodação e demais despesas como alimentação e transporte. 

 

Para ressaltar que as cidades menores e regionais são lindas e apresentam ótima qualidade de vida, John Prowse, Cônsul da Austrália em São Paulo, separou cinco cidades com as suas principais características:

 

  1. Toowoomba (Queensland) 

Toowoomba é uma cidade localizada no estado de Queensland com mais de 100.000 habitantes, o segundo maior município do interior da Austrália.  É pequena comparada aos grandes centros urbanos, assim, gastando menos tempo com transporte da residência até o curso escolhido. É possível praticar esportes radicais como mountain bike. Possui ótimos restaurantes e atividades culturais como teatros e galerias. 


2.          Cairns (Queensland)

Cairns possui mais de 150.000 habitantes, é reconhecida pela sua educação de qualidade, tem belas paisagens como praias, floresta tropical e é rodeada por uma enorme barreira de corais, possibilitando diversas atividades ao ar livre como trilhas pelas exuberantes florestas e mergulho com snorkel em ilhas tropicais,. Além de contar com ótimos restaurantes, churrascos na praia e poder visitar os locais com pinturas rupestres, Cairns recebe milhares de estudantes estrangeiros para cursos de curta e longa duração devido a sua hospitalidade.

 

3.          Barossa (South Australia)

Barossa é uma cidade ao sul da Austrália, com mais de um milhão de habitantes. Casa de um dos melhores vinhos da Austrália (Barossa Shiraz), Barossa tem mais de 80 adegas para explorar bem como rotas gastronômicas.  

 

 

4. Warrnambool (Victoria)                      

Warrnambool tem mais de 34.000 habitantes, possui diversas praias e fica a 260 km de Melbourne. Possui  um centro histórico para explorar, avistar baleias na costa, visitar os parques e jardins da cidade. Tem duas grandes instituições de ensino, sendo uma delas a Deakin University.  

 

 

5.  Bunbury (Western Australia)

Bunbury tem mais de 100.000 habitantes, é rica na sua arte, cultura e patrimônio, possui diversos cafés e bistrôs que foram premiados e tem diversas atrações turísticas e naturais. Oferece diversas comodidades como vida noturna e instituições de ensino públicas e privadas de qualidade. 


Nessas cidades, o intercambista além de estudar pode trabalhar durante o curso, e após a formação, pode trabalhar por mais quatro anos, enquanto nos grandes centros só é possível por mais dois anos. Para mais informações e curiosidades sobre a Austrália, acesse Study Australia Experience.

 

 


Study Australia Experience
https://studyaustraliaexperience.com/school/education-centre-of-australia-eca/

 

Gasto médio do brasileiro com alimentação é metade de um salário mínimo; saiba como economizar nas compras

O ano começou com mudanças na inflação do país. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve em janeiro alta de 0,53%, variação menor do que em dezembro, de 0,62%, segundo dados do IBGE. Em 12 meses, impulsionado pelos alimentos (+0,59%), os preços subiram 5,77%. Em levantamento feito pela pesquisa +Valor, em 2022, os gastos médios mensais com alimentação no Brasil chegaram a R$ 618, o que representa 50,9% do valor do salário mínimo no país. 

Fazer compras no mercado pode ser uma tarefa rotineira, mas também um desafio e uma oportunidade de economizar dinheiro. Pensando nisso, a Amicci, marketplace que auxilia empresas a desenvolverem suas marcas próprias, separou oito dicas para ajudar o consumidor a economizar na hora de ir às compras. Confira: 

  1. Faça uma lista de compras - Antes de ir ao mercado, faça uma lista dos itens que você precisa comprar. Isso ajudará a evitar compras desnecessárias e reduzirá o risco de gastar mais do que o planejado. 
  1. Compare preços - Compare os preços de diferentes marcas e tamanhos dos produtos que você precisa. Uma dica são os produtos de marcas próprias, itens de qualidade e com preços acessíveis. Uma pesquisa feita pela NielsenIQ mostrou que produtos exclusivos já estão presentes em 34% das casas brasileiras. Ainda no levantamento, vemos que 20% dos consumidores já buscam consumir estes produtos, já que para eles, as marcas dos varejistas são percebidas com valores mais acessíveis. 
  1. Compre alimentos frescos da estação - Alimentos frescos que estão em temporada geralmente são mais baratos do que aqueles que não estão. Além disso, os alimentos frescos têm um sabor melhor e são mais nutritivos. 
  1. Evite compras impulsivas - Evite compras impulsivas, pois isso pode aumentar o custo da sua compra. Seja resistente a promoções tentadoras, pois elas podem levar a gastos desnecessários. 
  • Faça compras de mercado online - Fazer compras no mercado é uma tarefa que pode ser muito cansativa, mas com a facilidade da tecnologia, agora é possível fazer isso sem sair de casa! Fazer o mercado online é uma opção prática e eficiente para quem deseja economizar tempo e dinheiro. Ao fazer compras no mercado online, você tem a possibilidade de encontrar os melhores preços sem sair de casa e conseguir manter um foco no que realmente precisa comprar. Muitos supermercados oferecem promoções exclusivas para quem compra pela internet, o que pode resultar em uma economia significativa no final do mês. 
  1. Compare preços em diferentes lojas - Comparar preços em diferentes lojas pode ajudar a encontrar as melhores ofertas. Certifique-se de verificar o preço por unidade ou peso para comparar produtos de forma mais precisa. 
  1. Experimente antes de comprar - Algumas pessoas têm a impressão de que as marcas próprias são inferiores às marcas conhecidas, mas isso nem sempre é verdade. Antes de decidir se uma marca própria é boa ou não, experimente o produto. Muitas vezes, você ficará surpreso com a qualidade. 
  1. Pesquise as opções disponíveis - Muitas lojas oferecem itens exclusivos em diversas categorias, incluindo alimentos, bebidas, produtos de limpeza e higiene pessoal. Pesquise as opções disponíveis e compare os preços com as marcas conhecidas para encontrar as melhores ofertas, principalmente nos produtos de marcas próprias, que na maioria das vezes são uma ótima opção para economizar e manter a qualidade do produto consumido. 

Seguindo essas dicas, é possível economizar dinheiro nas compras do mercado e manter um orçamento saudável, sempre que der. Lembre-se de manter o foco em suas necessidades e prioridades e evitar gastos desnecessários.



Amicci


5 erros que impedem empresas de crescer. Especialista explica

Mentor empresarial, Gustavo Medeiros, afirma que a falta de inovação é o pior erro que uma pequena empresa pode cometer 

 

O que faz uma empresa crescer? A resposta a essa pergunta pode ser exaustivamente longa por englobar uma série de aspectos importantes que devem ser considerados, no entanto, existem alguns erros que podem influenciar negativamente esse processo.

 

Segundo o mentor empresarial e especialista em neurolinguística, Gustavo Medeiros, existem alguns erros que podem ser fatais tanto para empresas que estão começando, quanto para as que já estão estabelecidas.

 

O mercado está se tornando cada vez mais competitivo, em todas as áreas, por isso, é preciso tomar alguns cuidados fundamentais ao abrir uma nova empresa ou para manter os resultados”.

 

1 - Apenas atender às expectativas:

Estamos cansados de ouvir que é importante atender às expectativas dos clientes e isso é realmente muito importante, mas atualmente, os clientes têm se tornado mais criteriosos e apenas atender às expectativas pode não ser o suficiente, por isso, é importante sempre buscar superá-las, isso é fundamental para encantar e fidelizar clientes” Explica Gustavo Medeiros.

 

2 - Muitos chefes, poucos líderes:

Equipes bem lideradas são fundamentais para o sucesso de qualquer empresa, mas isso não pode ser feito por um simples chefe que delega atividades em critérios e dá ordens sem contexto, é preciso investir em líderes com habilidades de adaptação e análise para melhor utilizar os talentos da sua equipe e aplicá-los assertivamente”.

 

3 - Falta de inovação:

Esse é com certeza o que mais causa o fim de empresas, o mundo moderno está em constante e veloz desenvolvimento, e isso deve ser acompanhado pelas empresas, quem não busca sempre inovar, pensar fora da caixa, oferecer novas soluções, novos produtos, serviços e abordagens, fica para trás e muitas vezes não consegue recuperar sua posição no mercado novamente” Afirma Gustavo Medeiros.

 

4 - Mal atendimento:

Com o crescimento do uso de inteligência artificial e chatbots, o atendimento humanizado e adaptado está se tornando um diferencial cada vez melhor, os clientes gostam do contato humano-humano e isso deve ser motivo de atenção”.

 

5 - Falta de conhecimento do seu público-alvo:

Nenhum dos itens acima pode ser aplicado sem o adequado conhecimento das necessidades do seu cliente, é quase inconcebível que com a tecnologia atual e os diversos dados sobre seu público adquiridos com facilidade, eles não sejam devidamente utilizados” Explica.

 

 


Gustavo Medeiros - formado em Administração pela Faculdade Estácio de Florianópolis e Master em Programação Neurolinguística (PNL), com experiência de 18 anos no comércio varejista, passando pelas gestões de marketing, estratégica e comercial. Também é especialista em Psicodinâmica do mundo dos negócios, analista comportamental e com especialização em psicanálise em curso. Hoje atua mais fortemente nas áreas de consultoria e treinamentos, sobretudo em gestão de clínicas do mercado estético, mas também de consultórios odontológicos.


VLI abre processo seletivo para 22 aprendizes em Paulínia (SP)

Todas as vagas são afirmativas, ou seja, serão destinadas a mulheres, pessoas negras e pessoas com deficiência (PCDs)

 

A VLI – companhia de soluções logísticas que opera terminais, ferrovias e portos – está com 22 vagas abertas para aprendizes de Elétrica em Paulínia, no estado de São Paulo. As oportunidades são todas afirmativas e, portanto, serão preenchidas por mulheres, pessoas negras e pessoas com deficiência (PCDs). O curso, exclusivo para os selecionados, será desenvolvido em parceria com o Senai. A aprendizagem terá duração de 18 meses e há chances de efetivação quando ele for concluído.   

Podem se inscrever até o próximo dia 15, pela página de carreira da empresa, pessoas com ensino médio completo e que tenham disponibilidade para uma jornada diária de oito horas. Isso porque quatro horas serão dedicadas ao aprendizado e as outras quatro horas serão destinadas às aulas práticas na Oficina de Locomotivas de Paulínia. A previsão é de que a aprendizagem tenha início no dia 26 de julho deste ano. 

Os aprovados no processo seletivo terão uma bolsa no valor de R$ 1.302; cartão-refeição, vale-alimentação; vale-transporte e/ou ônibus fretado (dependendo da localização em que irá trabalhar); assistência médica e odontológica; Gympass (plataforma de academias, com foco em sua saúde e bem-estar); cesta de Natal; além de uma rede de descontos em várias lojas, restaurantes, salões e outros. 

De acordo com a analista de Gente da VLI, Lorena Maria Marinho Ribeiro Santana, os aprendizes serão apadrinhados. “Isso significa que as práticas deles serão acompanhadas por profissionais já experientes dentro da companhia. Eles irão para as locomotivas e realizarão tudo que aprenderem no Senai”. Ela ressalta que eles também serão capacitados pela Universidade Corporativa, conforme os procedimentos da área em questão. 

Ela destaca que a empresa acredita no potencial dos jovens e investe no desenvolvimento de competências essenciais para o profissional do futuro. “A VLI investirá na capacitação e desenvolvimento destas pessoas, porque o processo de aprendizagem visa a efetivação, caso surjam vagas futuramente. Esta é uma grande oportunidade para iniciar a carreira na ferrovia”, finaliza.

 

Desastres Ambientais: principais motivos desses fenômenos estarem acontecendo

Rodrigo Salvetti, professor de Geografia do Ceunsp, explica a crescente dos impactos ambientais e formas de evitar as tragédias

 

O que antes não era tão comum no Brasil, vem acontecendo cada vez mais: os desastres ambientais. Neste ano, o caso mais recente envolveu os diversos escorregamentos de massa no Litoral Norte de São Paulo, disparados pelas fortes e volumas chuvas de verão.  

De acordo com o professor de Geologia no curso de Ciências Biológicas do Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio (Ceunsp), Rodrigo Salvetti, é necessário entender os motivos dessas tragédias ambientais estarem acontecendo. 

“Primeiro, é preciso compreender que eventos naturais, como inundações, chuvas intensas, terremotos e deslizamentos de terra fazem parte da dinâmica natural. Esses cenários ocorrem desde a formação do planeta, moldando o relevo e provocando a formação de solos e sedimentos. Estes são ocasionados pela ação do gelo, água, ventos, ou pelos processos de movimentação tectônica que acontecem no interior do planeta”, destaca o geólogo. 

Salvetti explica que autoridades e especialistas têm conhecimento sobre as possibilidades desses fenômenos acontecerem. “As áreas onde essas tragédias ocorrem são conhecidas. Geólogos mapeiam os locais suscetíveis a terremotos, enquanto os profissionais da defesa civil conhecem os espaços com potencial risco de deslizamento e inundação. No entanto, o ser humano eventualmente acaba por ocupar essas áreas de risco, ficando vulneráveis a ocorrência dos desastres quando acontecem esses eventos naturais”. 

Em áreas de terremotos, como o que ocorreu na Turquia recentemente, o professor reforça que nesse cenário, fica evidente que as leis de construção de prédios resistentes a terremotos não foram seguidas, o que promove o desabamento dos edifícios em eventos de maior intensidade. 

Rodrigo ressalta ainda que as mudanças climáticas, observáveis no Brasil, ocorrem em uma escala mundial, devido ao aquecimento da atmosfera pelo acúmulo de gases estufa, em geral, provenientes da queima de combustíveis fósseis e vegetais. “Quanto mais aquecido o planeta, mais intensa e dinâmica será a formação de tornados, furacões e nuvens de tempestade. Com isso, se tornam mais frequentes os eventos climáticos extremos globalmente”. 

Para modificar esse cenário dos impactos climáticos, Salvetti reforça que é preciso uma mudança de atitude da população e das autoridades mundiais.  

A redução das emissões de gases estufa precisa ser imediata e significativa para que as mudanças climáticas aconteçam com menor intensidade. Isso significa a adoção de novas fontes de energia limpas e renováveis, a interrupção ou diminuição da queima de combustíveis fósseis e de desmatamento das grandes florestas. Entretanto, no atual cenário, mesmo que essas medidas sejam tomadas, acredita-se que as mudanças já não poderão ser revertidas, e que precisaremos nos adaptar a essas novas condições climáticas e, sobretudo, nos preparar para os eventos climáticos mais intensos no futuro próximo”, indaga. 

Outro fator preponderante para evitar esses desastres, de acordo com o professor do Ceunsp, é as autoridades locais planejarem e fiscalizarem a ocupação de áreas de risco, removendo as pessoas das áreas mais suscetíveis a eventos de perigo. “As leis ambientais existem e devem ser respeitadas. Com o uso das ferramentas de gestão e planejamento urbano, é possível evitar que a dinâmica natural afete de maneira mais contundente as populações. Além disso, a fiscalização é o mecanismo mais efetivo para evitar ou minimizar as perdas materiais e humanas diante da ocorrência dos desastres naturais”, finaliza.  



Ceunsp
www.ceunsp.edu.br


Carga tributária recorde faz crescer a demanda por bons profissionais tributários

A Secretaria do Tesouro Nacional (STN) divulgou recentemente a estimativa da carga tributária bruta (CTB) do Governo Geral (Governo Central, Estados e Municípios) para 2022. De acordo com o órgão, a carga tributária no último ano foi de 33,71% do PIB, contra 33,05% em 2021, ou seja, um aumento de 0,65 pontos percentuais. Foi o maior resultado na série histórica do Tesouro, iniciada em 2010. Esse fato nos faz refletir sobre o importante papel dos profissionais tributários para auxiliar as empresas a, dentro da estrita legalidade, reduzir, postergar ou evitar a incidência de tributos, bem como para detectar se houve recolhimentos de tributos indevidos ou a maior, recuperando valores essenciais à manutenção da sua competitividade.

De fato, em um cenário onde empreendedores convivem com uma das maiores cargas tributárias do mundo, é muito importante que um planejamento tributário seja realizado. São estratégias, ações e estudos, dentro do que permite a legislação, que as empresas adotam para evitar a incidência, reduzir os valores e retardar o pagamento de tributos. A diminuição da carga tributária torna a empresa mais competitiva, uma vez que a economia gerada pode ser revertida na melhoria do próprio negócio, na minimização de passivos ou até mesmo em uma política de preços mais agressiva.

É importante salientar que existe uma série de fatores a serem levados em consideração, como as diversas opções de regimes de tributação, os incentivos fiscais existentes, as particularidades das legislações federal, estaduais e municipais, o volume de negócios, o porte da empresa, a situação econômica e as diversas possibilidades para recuperar e/ou reduzir tributos.

Todo planejamento tributário começa com a realização de um diagnóstico preciso, revisando as opções tributárias da empresa e os procedimentos que ela adota. É preciso levantar dados mercadológicos, analisar o atual enquadramento tributário, mapear os fluxos operacionais, administrativos, contábeis e financeiros, bem como os produtos e serviços ofertados. Na fase de diagnóstico, o importante é coletar o máximo de informações que tenham impacto direto no pagamento de tributos, de modo a embasar todas as decisões futuras a serem tomadas.

A escolha do regime de tributação é uma etapa crucial, pois uma opção equivocada faz com que os empresários paguem mais tributos e/ou assumam mais obrigações. O objetivo então é definir, analisando diversos cenários, o regime mais vantajoso para a empresa. Cada regime (Lucro Presumido, Lucro Real ou Simples Nacional) tem suas características peculiares, vantagens e desvantagens. Necessário também analisar as possibilidades de redução da carga, buscando, dentro da legislação, as vantagens tributárias que podem ser utilizadas pelo negócio e os benefícios fiscais disponíveis, como isenções, reduções de base de cálculo/alíquotas, deduções, amortizações e outras medidas dessa natureza.

Além disso, realizar uma revisão fiscal permite auditar os procedimentos relacionados à emissão de notas fiscais, escrituração fiscal, cálculo de tributos e preenchimento de obrigações acessórias, verificando se as informações prestadas estão corretas e se houve equívocos fiscais que fizeram o contribuinte pagar mais tributos do que deveria. A correção dos procedimentos equivocados irá gerar economia futura e os tributos pagos indevidamente podem ser recuperados administrativamente, injetando novos recursos na empresa.

Por fim, é preciso examinar as teses tributárias existentes e analisar a viabilidade de ingressar em juízo buscando a ilegalidade ou a inconstitucionalidade de determinadas exigências, o que, em caso de êxito, poderá evitar, reduzir ou retardar o pagamento de tributos, além de recuperar tudo o que foi pago indevidamente nos últimos cinco anos.

Percebe-se que o planejamento tributário vai muito além da escolha do melhor regime de tributação. Ele avalia a empresa como um todo, propondo um caminho mais seguro para o crescimento do empreendimento. Profissionais tributários competentes são essenciais para a construção de empresas prósperas. Afinal, a alta carga tributária brasileira exerce forte impacto sobre o preço de venda das mercadorias e prestações de serviços, e o lucro de um negócio pode aumentar ou diminuir de acordo com os procedimentos tributários adotados.

 

Frederico Amaral - CEO da e-Auditoria, empresa de tecnologia especializada em auditoria digital.


e-Auditoria
https://www.e-auditoria.com.br/

A Páscoa está chegando, veja 12 formas de economizar

O especialista em finanças pessoais, João Victorino, elenca doze dicas para levar em consideração se você deseja economizar nesta Páscoa

 

A Páscoa chegou e o valor do chocolate disparou. A variação de preços dos ovos de chocolate, segundo uma pesquisa realizada pelo Procon-SP, chega a 320% entre diferentes lojas. O especialista em finanças pessoais, João Victorino, elencou seis conselhos para conseguir gastar menos nesta Páscoa. Confira a lista:  

  1. Compare os preços: essa vale para todos as ocasiões. É importante que os consumidores façam uma comparação entre os preços em diferentes estabelecimentos, seja em lojas virtuais ou físicas. Em muitos casos, podem haver descontos que valem a pena. 
  2. Considere o peso do chocolate: muitos ovos pesam menos e são mais caros do que barras de chocolate, uma saída pode ser comprar barras de chocolate com até o dobro do peso do ovo, gastando menos da metade. 
  3. Amigo chocolate em grupo: como no Natal, o amigo chocolate é uma espécie de amigo secreto, onde grupos de amigos ou familiares sorteiam entre si e todos são contemplados da mesma forma. 
  4. Fazer os próprios Ovos de Páscoa: essa dica além de econômica, pode criar lembranças e momentos inesquecíveis junto de seus amigos e familiares, sejam filhos, sobrinhos, afilhados, irmãos e outros. 
  5. Compras coletivas: muitas vezes, as lojas dão bons descontos para quem compra em grande quantidade. Assim, reunindo algumas pessoas próximas, é possível organizar uma compra grande com ótimos descontos. 
  6. Comprar de confeitarias do seu bairro: além de ajudar no trabalho do microempreendedor, por vezes, os ovos de confeiteiras são mais saborosos e possuem mais variedades de tamanhos e sabores, nem sempre encontradas no mercado.
  7. Anote todos os gastos do feriado no orçamento mensal: saber para onde vai o dinheiro recebido é uma tarefa essencial para a boa saúde financeira. Inclusive para compras sazonais, que não acontecem todos os meses. Seria interessante deixar um espaço no orçamento para as compras desse período não impactam negativamente as finanças.
  8. Planeje-se com antecedência: à medida que nos aproximamos da Páscoa, mais caros costumam ficar os produtos típicos da época. Neste caso, vale a pena largar na frente e iniciar as pesquisas de preços antes da data. Caso esteja em cima da hora, se você tiver paciência de esperar, tente aproveitar as promoções após o feriado.
  9. Procure não levar as crianças para a compra dos ovos de Páscoa: geralmente, o excesso de estímulos pode acabar influenciando o comportamento delas, o que, por sua vez, pode resultar em gastos maiores que o previsto. 
  10. Produtos licenciados (de personagens) costumam ser mais caros: justamente pela compra dos direitos de imagem, o repasse do custo deste licenciamento também impacta os preços desses produtos.
  11. Estabeleça um limite de gastos para a data: medida importante para manter os pés no chão e não gerar arrependimento por ter gasto mais do que deveria.
  12. Para além dos chocolates: se possível, busque fazer um planejamento também para a hora do almoço.  Por conta da alta demanda de pescados para a data, pode valer a pena pesquisar preços, encontrar alternativas que possam substituir o bacalhau e, ainda, buscar o trabalho de pequenos produtores.

O especialista destaca que os Ovos de Páscoa vêm com preços crescentes há tempos e não foi diferente do ano passado para este. “Segundo a Abras (Associação Brasileira dos Supermercados) os Ovos de Páscoa estão até 18% mais caros este ano se comparados a 2022. O motivo, segundo a pesquisa, foi o repasse dos custos de produção e a alta nos insumos. Isso acaba pesando muito no bolso do consumidor, que pode economizar seguindo as dicas acima”, finaliza João.  

 

João Victorino - administrador de empresas e especialista em finanças pessoais. Formado em Administração de Empresas pela Universidade e com MBA pela instituição. Após vivenciar os percalços e a frustração de falir e se endividar, a experiência lhe trouxe aprendizados fundamentais em lidar com o dinheiro. Hoje, com uma carreira bem-sucedida, João é líder em diversidade e inclusão na Visa, atuando em prol de pessoas com deficiência. O especialista busca contribuir para que pessoas melhorem suas finanças e prosperem em seus projetos ou carreiras. Para isso, idealizou e lidera o canal A Hora do Dinheiro com conteúdo gratuito e uma linguagem simples, objetiva e inclusiva.


Levantamento do Infojobs aponta aumento de 16% nas ofertas de vagas híbridas em três meses no Brasil

A pesquisa também aponta que, de janeiro de 2022 a janeiro de 2023, a oferta de vagas remotas cresceu 32,6%.

 

Levantamento exclusivo do Infojobs, HR Tech que desenvolve soluções de tecnologia para o RH das empresas, mostra que de novembro de 2022 a janeiro deste ano, o modelo híbrido cresceu 16,6% no Brasil, reforçando o comportamento de empresas de retornarem para os escritórios, após a pandemia da covid-19. São Paulo e Rio de Janeiro são os estados com mais ofertas desse tipo. 

Apesar dos 3.190 anúncios, com 7.010 vagas ofertadas, a preferência de contratação ainda é para o modelo tradicional. O modelo híbrido representa apenas 2,48%, contra 94,82% de vagas totalmente presenciais. Já as vagas totalmente remotas, tendência durante quase dois anos, representam 2,7%.  

Para Ana Paula Prado, CEO do Infojobs, o movimento de volta ao escritório ganhou força nos últimos meses, porque as empresas perceberam a falta de integração das pessoas e dificuldade para transmitir a cultura da empresa. “Temos visto movimentações em todo mundo com o retorno aos escritórios. Recentemente, Wall Street comemorou a ocupação de 50% de seus offices pela primeira vez em anos”, comenta.  

É preciso lembrar que a pandemia trouxe muitos efeitos e alguns refletem até hoje, como  a alteração nos modelos de trabalho. No período, cerca de 85% das empresas do país adotaram o home office, conforme Korn Ferry. No entanto, o cenário mudou e após um ano completo da retomada total de atividades, a preferência por vagas híbridas ou totalmente remotas ainda é expressiva por parte dos profissionais. E, por vezes, inegociável. Uma pesquisa do ADP Research Institute, por exemplo, mostrou que jovens de 18 a 24 anos preferem procurar outro emprego ao ter que voltar ao presencial. 

“O home office oferece qualidade de vida e bem-estar para o colaborador, mas a imersão pode ser um desafio, prejudicando até mesmo o desempenho da função. O modelo híbrido, por outro lado, permite equilibrar os benefícios do presencial e remoto. Vejo como uma tendência em negócios de diversos setores a adoção desse formato de trabalho, comprovado até mesmo pelo aumento de ofertas nos últimos três meses”, pontua. 

 

Áreas que mais oferecem vagas no modelo híbrido

  • 34% - comercial e vendas;
  • 10,5% - TI;
  • 10,2%  - finanças.

 

Áreas que mais oferecem vagas no modelo home office:

  • 22,4% - comercial e vendas;
  • 19,5% - TI;
  • 7,9%  - administração.

 

Cargos com mais ofertas de vagas (são quase os mesmos para ambos modelos)

  • Analistas  - 28,1% modelo híbrido e 33,1% home office; 
  • Operacional  - 13,6% no híbrido e 20,9% no home office;

Na terceira posição dos cargos para o modelo híbrido aparecem os assistentes com 12,6% das vagas ofertadas e os consultores no modelo home office com 10,5% das vagas. 

 

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