Aclamado por
milhões de espectadores do Brasil e de vários países, o espetáculo é realizada
no maior teatro ao ar livre do mundo em nove palcos plateia, com um rico
figurino e efeitos especiais
A Paixão de Cristo de Nova Jerusalém é uma atração
imperdível para turistas durante a Semana Santa. Realizado a mais de meio
século, o espetáculo é uma mega encenação teatral ao ar livre que conta
momentos marcantes da vida de Jesus, começando pelo Sermão da Montanha e
terminando com a sua crucificação e ascensão ao céu em uma cena final cheia de
efeitos especiais que impressionam e emocionam a todos.
Este ano, a temporada da Paixão de Cristo
acontecerá no período de 1º a 8 de abril. A peça é realizada em Nova Jerusalém,
o maior teatro ao ar livre do mundo, localizado no município de Brejo da Madre
de Deus, a 180 km do Recife. A cidade-teatro é uma estrutura grandiosa
construída em uma área de 100 mil metros quadrados cercada por muralhas de
pedra de quatro metros e 70 torres de sete metros. Dentro, nove palcos plateia
reproduzem a Jerusalém do século I.
Aclamado por milhões de espectadores do Brasil e de
vários países, o espetáculo conta com um elenco de mais de 50 atores, além de
centenas de figurantes e técnicos, que trabalham para criar uma experiência
emocionante e inesquecível para o público. Este ano, entre os artistas
convidados estão Klebber Toledo, no papel de Jesus; Luiza Tomé, como será
Maria; Eriberto Leão interpretando o governador romano Pilatos; Nelson Freitas
vivendo o personagem Rei Herodes e a atriz e influenciadora digital Duda Reis
como a rainha Herodíades.
A cada ano, o espetáculo se reinventa, trazendo
novidades e muitos efeitos especiais para encantar os espectadores. Segundo
pesquisas realizadas a cada temporada, cerca de 98% dos entrevistados
consideram o espetáculo ótimo ou bom. Além disso, cerca de 50% do público
retorna para assistir ao espetáculo da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém
pelo menos mais uma vez.
“Nós nos esmeramos na riqueza dos detalhes e
no realismo das cenas a fim de proporcionar ao nosso público uma viagem no
tempo, na qual as pessoas possam viver emoções como se estivessem presenciando
os fatos que aconteceram há mais de dois mil anos”, afirma Robinson Pacheco,
coordenador geral do espetáculo.
COMO CHEGAR À NOVA JERUSALÉM
Quem deseja assistir ao espetáculo deve planejar
com antecendência a ida à Nova Jerusalém. Para a maior parte do público, a
forma mais cômoda de chegar a Brejo da Madre de Deus é por meio de ônibus de
turismo e vans. Esses serviços de traslados têm preços variados e podem ser
encontrados facilmente na internet.
Existem também iniciativas independentes de grupos
de amigos, igrejas, clubes e associações, que formam caravanas para assistir ao
espetáculo. Muitas pessoas também preferem ir de automóvel. A estrada que liga
a cidade-teatro à capital pernambucana, Recife, é duplicada na maior parte do
trajeto, oferecendo conforto e segurança para os viajantes.
Além disso, os turistas de qualquer parte do
Brasil, que optarem por pacotes de hospedagem no Recife/PE, em Caruaru/PE ou na
paradisíaca praia de Porto de Galinhas/PE, podem adquirir o passeio para
assistir ao espetáculo oferecido pela Luck Viagens (81 3366-6222/ www.luckviagens.com.br), pelas lojas
da CVC em todo Brasil e várias outras agências de viagens.
O pacote inclui transporte de ida e volta em ônibus
especial para turismo, guia turístico e parada na famosa feira de Caruaru para
conhecer o artesanato regional e saborear uma deliciosa comida regional. No
Recife/PE, o ônibus sai do aeroporto e, em Porto de Galinhas/PE, o turista tem
acesso ao transporte nos hotéis e pousadas.
As entradas para o espetáculo já estão à venda pelo
site oficial https://www.novajerusalem.com.br/.
Os valores são de R$ 90,00, meia-entrada, e R$ 180,00 inteira para as
apresentações na segunda (3), terça (4) e quarta-feira (5). Nos demais dias: R$
100,00 meia e R$ 200,00 inteira. As compras podem ser feitas em até 12 X nos
cartões.
ENCENAÇÃO TEVE INÍCIO NAS RUAS DE UMA PEQUENA VILA
O espetáculo da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém
teve sua origem nas encenações do Drama do Calvário, realizadas nas ruas da
pequena vila de Fazenda Nova, que é distrito do município do Brejo da Madre de
Deus, Pernambuco, no período de 1951 a 1962. A iniciativa foi do patriarca da
família Mendonça, o comerciante e líder político local Epaminondas Mendonça.
Depois de ter lido em uma revista de variedades
como os habitantes da cidade de Oberammergau, na Baviera alemã, encenavam a
Paixão de Cristo, Mendonça teve a ideia de realizar um evento semelhante,
durante a Semana Santa, a fim de atrair turistas e, assim, movimentar o
comércio do lugar.
Os primeiros espetáculos da pequena vila contavam
com a participação apenas de familiares e amigos dos Mendonça. Com o passar dos
anos, as encenações começaram a atrair atores e técnicos de teatro do Recife/PE
e a Paixão começou a ganhar fama e notoriedade em todo o Estado. A vila de
Fazenda Nova, onde aconteceram essas primeiras encenações, fica a 1 Km do local
onde hoje se situa a cidade-teatro de Nova Jerusalém.
A ideia de construir um teatro que fosse uma
réplica da cidade de Jerusalém, para que nela ocorressem as encenações da
Paixão de Cristo, foi de Plínio Pacheco, jornalista gaúcho, que chegou a vila
Fazenda Nova em 1956. Mas o plano só veio a se concretizar em 1968, quando foi
realizado o primeiro espetáculo na cidade-teatro de Nova Jerusalém. Desde
então, já são 54 anos de apresentações ininterruptas dentro das muralhas,
atraindo espectadores de todo o Brasil e do mundo.
Nova Jerusalém, maior teatro ao ar livre do mundo,
é uma cidade-teatro com 100 mil metros quadrados, o que equivale a um terço da
área murada da Jerusalém original, onde Jesus viveu seus últimos dias. Toda sua
área é cercada por uma muralha de pedras de quatro metros de altura e com 70
torres de sete metros cada uma. No seu interior, nove palcos-plateias
reproduzem cenários naturais, arruados, lagos, jardins e palácios, além do
Templo de Jerusalém, constituindo um conjunto de obras monumentais concebidas
por vários arquitetos e cenógrafos nordestinos e pelo seu fundador Plínio
Pacheco.