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segunda-feira, 4 de abril de 2022

Dia Mundial da Atividade Física: dicas de como criar um plano de exercícios perfeito

Em celebração ao Dia Mundial da Atividade Física, 6 de abril, expert ensina a adaptar o treino levando em conta o seu tempo disponível, objetivos e nível de condicionamento físico

 

Para algumas pessoas, um treino de 30 minutos é perfeito. Outras precisam de uma sessão mais longa para atingir seus objetivos. Então, como saber quanto tempo de exercício você precisa? 

De acordo com a ex-atleta olímpica Samantha Clayton, que é vice-presidente global de desempenho esportivo e educação física da Herbalife Nutrition, quando se trata de entrar em forma, não há uma recomendação genérica. Cada pessoa tem um tipo de corpo e, portanto, necessidades e objetivos particulares. “A quantidade de exercício necessária para você depende da sua meta. Por isso, um bom plano de atividade para você pode não ser para outra pessoa.” 

Por isso, é importante buscar a ajuda de um profissional de educação física para desenhar uma estratégia de acordo com seus objetivos e tempo disponível.

 

Quanto exercício devo praticar? 

Várias fontes recomendam 150 minutos de treino semanal -- aproximadamente 30 minutos, cinco vezes por semana --, com intensidade moderada a vigorosa para perda de peso e bem-estar. 

No entanto, uma pessoa que tem o objetivo de correr uma maratona precisa treinar muito mais do que isso. Já alguém que quer perder peso ou melhorar o condicionamento físico geral, 30 minutos podem ser suficientes. Aliás, esse é um tempo relativamente rápido e uma meta de fácil alcance para obter benefícios à saúde. “Atingir essa quantidade mínima de exercícios físicos recomendada é importante. Mas, se possível, vale tentar uma rotina de atividade um pouco mais longa”, acrescenta Samantha, que recomenda de 50 a 60 minutos diários para garantir um tempo para o aquecimento ou o alongamento. 

Mas, lempre-se que o plano de atividade física semanal não deve ser estressante. “Ter que se apressar em seguida pode estragar o bem-estar que a atividade física produzirá em você”, comenta.

 

Conheça seus limites 

Outro ponto importante é saber que exercitar-se em excesso pode ser contraproducente e, inclusive, atrapalha a perda de peso, já que o metabolismo tende a desacelerar na tentativa de conservar energia, fazendo com que você queime menos calorias. Além disso, níveis de intensidade acima dos adequados aumentam a liberação de cortisol, hormônio do estresse ligado ao ganho de peso. 

O exercício também causa pequenas rupturas nas fibras musculares que, ao se curarem, fazem os músculos crescerem, por isso o tempo de descanso e a nutrição adequada são fundamentais para a devida regeneração muscular. 

Em casos extremos, o excesso de treino pode causar exaustão, desidratação, lesões graves e até rabdomiólise, condição que afeta potencialmente o fígado devido à liberação de substâncias na corrente sanguínea por conta de uma grande destruição de fibras musculares.

 

Quanto de exercício é demais? 

Treinar intensamente de três a quatro dias por semana, deixando um ou dois dias de descanso é uma ótima ideia na opinião de Samantha. “Ainda assim, cada um deve prestar atenção na reação do seu corpo e em como se sente. Fazer atividade física é imprescindível, mas não ao ponto de gerar esgotamento”, orienta a ex-atleta que lembra ainda da importância de combinar o plano de exercícios com nutrição adequada em proteínas, carboidratos e gorduras.
 

Crie um plano de exercícios consistente a cada semana 

A atividade física oferece melhores resultados quando se torna uma rotina e parte de uma estratégia de bem-estar. Portanto, mantenha um diário para registrar seu treino e tente cumprir o mínimo de atividade por semana. E certifique-se de descansar para se recuperar.

 

Veja como a Samantha planeja sua rotina de treino e descanso pessoal:

 

Segunda-feira: corrida e treino na academia, alto nível de intensidade

Terça-feira: ciclismo e ioga, nível de intensidade moderado

Quarta-feira: treinamento intervalado com o peso do corpo, alto nível de intensidade

Quinta-feira: dia de descanso ativo com caminhada, baixo nível de intensidade

Sexta-feira: ciclismo e corrida, nível de intensidade moderada, mas de longa duração

Sábado: dia de descanso ativo para nadar com a família, praticar stand-up aquático em prancha, nível de intensidade baixo

Domingo: descanso


Ajusto regularmente o nível de intensidade e a duração do treino para garantir que minha rotina seja divertida e não estressante.”

 

 

Samantha Clayton - vice-presidente global de desempenho esportivo e educação física da Herbalife Nutrition. Ela representou a Grã-Bretanha nas Olimpíadas de Sydney em 2000 na corrida de revezamento de 200m e 4x100m. É personal trainer com certificações em condicionamento físico em grupo, condicionamento juvenil, condicionamento físico para terceira idade e alto rendimento. Samantha também é responsável por atividades relacionadas ao exercício e educação para Consultores Independentes e colaboradores da Herbalife Nutrition.


Caminhos para a Saúde realiza campanha de combate à hipertensão arterial em abril

A iniciativa será realizada nos pontos fixos do programa. Cerca de 30% dos brasileiros são hipertensos, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia.

 

O Instituto CCR, por meio do Caminhos para a Saúde, realiza durante o mês de abril ações especiais sobre conscientização e combate à hipertensão arterial. Caminhoneiras e caminhoneiros, usuários de metrô e motoristas no geral poderão fazer avaliações nos postos fixos e itinerantes do programa, espalhados pelo Brasil, nas concessões administradas pela CCR. O mote da campanha é: a melhor maneira de se prevenir, é se informar. As equipes do programa irão atender e repassar as orientações necessárias para os cuidados com a hipertensão. 

Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, cerca de 30% dos brasileiros sofrem de pressão alta (como é popularmente conhecida a doença). De acordo com os especialistas, a hipertensão costuma evoluir com alterações estruturais e/ou funcionais em órgãos específicos como o coração, cérebro, rins e vasos.
*Informações aqui reunidas são públicas e oficiais, e estão disponíveis neste link | Fonte: Agência Brasil + SBC 
 

Cada ponto de atendimento conta com data e horários específicos para as consultas. Para os caminhoneiros e caminhoneiras, os atendimentos estarão disponíveis em pontos fixos dos trechos das concessionárias CCR RioSP, CCR AutoBAn, CCR ViaOeste, e CCR ViaSul (consultório odontológico), além de itinerantes, na CCR SPVias e CCR ViaSul. Para motoristas em geral há as ações na CCR ViaLagos e para usuários de metrô há as ações da CCR Metrô Bahia. Todos os serviços são realizados gratuitamente por uma equipe multidisciplinar. 

O conteúdo oferecido foi elaborado em parceria com o Instituto Lado a Lado pela Vida, organização social brasileira que se dedica simultaneamente às duas principais causas da mortalidade - o câncer e as doenças cardiovasculares - além do intenso trabalho relacionado à saúde do homem.

“Nossas iniciativas reúnem informação, times qualificados e espaço adequado de atendimento, ou seja, são um ponto de partida muito importante para a evolução dos cuidados e demais diagnósticos que a hipertensão exige”, analisa Gabriela Anorozo dos Reis, Analista de Responsabilidade Social do Instituto CCR.

 

O Programa Caminhos para a Saúde

O Instituto CCR, responsável pela gestão de investimento social do Grupo CCR, ampliou o seu tradicional programa ‘Estrada para a Saúde’, criado há mais de 20 anos. Inicialmente voltado ao acompanhamento da saúde dos caminhoneiros e caminhoneiras, o programa foi rebatizado em 2022, e, agora, se chama Caminhos para a Saúde, com o objetivo de expandir os serviços gratuitos de saúde para novos públicos.

 


Instituto CCR - Entidade privada sem fins lucrativos, gerencia o investimento social do Grupo CCR, para proporcionar transformação social. Com apoio a projetos via leis de incentivo, campanhas institucionais e por meio dos programas proprietários, como o Caminhos para a Cidadania, que atende mais de 1,3 mil escolas, e o Caminhos para a Saúde que oferece atendimento a caminhoneiros, motociclistas e ciclistas. O foco do Instituto CCR é transformação social por meio de iniciativas de geração de renda, saúde, educação, cultura e esporte. Somente em 2021 foram aplicados mais de R
40 milhões em projetos sociais gerenciados pelo Instituto. Saiba mais: Instituto CCR


Câncer de laringe: Saiba como diagnosticar

Diagnóstico precoce pode contribuir para 95% de chance de cura da doença 

 

O diagnóstico precoce do câncer de laringe é um dos principais alertas da Campanha Nacional da Voz 2022, promovida anualmente pela Academia Brasileira de Laringologia e Voz, com apoio da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial. “O câncer de laringe é uma doença insidiosa. O tumor vai crescendo sem dar grandes sinais de alerta e os sintomas muitas vezes são negligenciados pelos pacientes. Quando diagnosticado logo no início, há 95% de chance de cura”, ressalta a médica otorrinolaringologista Dra. Adriana Hachiya, Diretora da Academia Brasileira de Laringologia e Voz

Com o slogan “Você em Alto e bom som”, a campanha realizada na semana em que o Dia Mundial da Voz é celebrado (16 de abril) visa conscientizar a população sobre a importância do cuidado com a voz; apontar hábitos saudáveis para as cordas vocais que podem ser adotados no dia a dia; além de alertar sobre os sinais que possam indicar a manifestação da doença ”, ressalta

Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam que cerca de 60% dos casos de câncer de laringe se iniciam na glote, a área que contém as cordas vocais, enquanto 35% se desenvolvem na região da supraglote. O restante começa na subglote ou em mais de uma área.

“Sintomas como cansaço vocal, dor na garganta, dor no pescoço, sensação de corpo estranho na garganta, dificuldade para engolir e para respirar, ou rouquidão por mais de 15 dias devem ser avaliados imediatamente pelo especialista”, alerta o médico otorrinolaringologista Dr. Hugo Ramos, presidente da Academia Brasileira de Laringologia e Voz.

 

Hábitos que contribuem para a saúde vocal

  • Controle o tom de voz e evite gritar ao falar.
  • Hidrate-se: consuma de 6 a 8 copos de água por dia.
  • Para os profissionais da voz: evitem excessos alimentares antes de usarem a voz profissionalmente.
  • Evite choques térmicos.
  • Use roupas confortáveis para não prejudicar a respiração e a postura.
  • Participe de corais com condução de profissionais: ajuda a manter a musculatura das cordas vocais fortalecidas.
  • Se tiver em crise alérgica, com gripe ou no período pré-menstrual, procure poupar a voz.


Sobre a Campanha Nacional da Voz

A Campanha Nacional da Voz é uma iniciativa da Academia Brasileira de Laringologia e Voz e da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial, que foi lançada em 1999. Dada sua importância, a Campanha da Voz foi reconhecida internacionalmente e, desde 2003,

16 de abril passou a ser o DIA MUNDIAL DA VOZ. O resultado tem sido a realização de ações integradas em países como EUA, Espanha, Portugal, Bélgica, Suíça, Itália, Argentina, Chile, Venezuela e Panamá.



Serviço

Facebook @ABORL-CCF / @otorrinoevocê @campanha.davoz /

Instagram @cuidedasuavoz / @aborlccf / @otorrinoevoce


SBM-SP alerta: termografia é ineficiente na detecção precoce do câncer de mama

 


Bruxismo: conheça as causas e os tratamentos disponíveis

Estudo apontou que 7 de cada 10 pacientes foram afetados pela doença durante a pandemia


Se você acorda com os músculos da sua mandíbula doloridos ou com dor de cabeça, saiba que existe grande chance de ter desenvolvido bruxismo. O hábito inconsciente de ranger os dentes enquanto dorme tem atingido as pessoas com mais frequência nos últimos dois anos. Prova disso é um estudo que apontou que sete a cada 10 brasileiros são afetados pela doença desde o início da pandemia do Coronavírus. 

Algumas causas comuns estão relacionadas com o alinhamento anormal do maxilar, atividades e concentração intensa, resultado de ansiedade situacional ou sequelas envolvendo a articulação da mandíbula, como a síndrome temporomandibular. 

No estudo foi identificado que o início ou o agravamento de sintomas como o apertar e ranger involuntário dos dentes foi relatado por 76% dos entrevistados ouvidos pelos pesquisadores. Não à tôa especialistas têm observado grande demanda de pacientes desenvolvendo esse hábito por conta de estresse, ansiedade, apneia do sono ou fatores genéticos. 

A especialista no assunto e ortodontista Jéssica Gomes Salomão, da Orthopride de Pindamonhangaba e Caçapava, explicou que o bruxismo é uma doença multifatorial e requer um tratamento multidisciplinar. “Envolve especialistas como dentistas, médicos, fisioterapeutas e psicólogos. É preciso entender que existem dois tipos de bruxismo: o primário, que não tem uma causa específica, e o secundário, provocado por algum tipo de doença, ansiedade ou medicamento”, disse. 

Segundo Jéssica, o dentista é o primeiro profissional a identificar se o paciente sofre ou não de bruxismo e avaliar se há agravamento do hábito, a necessidade do uso de uma placa miorrelaxante e a indicação do acompanhamento de um especialista em saúde mental. 

“A placa precisa ser trocada a cada dois anos, e de 6 em 6 meses fazer uma visita ao dentista para verificar a higienização e adaptação da mesma. Ela é feita de acrílico ou silicone. Em casos de bruxismo de sono, o indicado é o uso noturno. Em casos de apertamento dentário, o indicado é usar de noite e durante o dia. Algumas pessoas acham que a placa só é indicada para dormir, mas é preciso avaliar individualmente a necessidade e tratamento adequado para o paciente”, disse. 

Se o bruxismo não for tratado, o paciente corre o risco de desenvolver a DTM (Disfunção Temporomandibular), com dores no maxilar, cabeça e face, estalos e crepitações ao abrir e fechar a boca, músculos da mandíbula tensionados, além de zumbido no ouvido. Nesses casos, as opções de tratamento são medicações anti-inflamatórias, laserterapia, aplicação de toxina botulínica e para casos mais raros até cirurgia.


7 hábitos alimentares para melhorar a fertilidade

Especialista em reprodução humana de alta complexidade, Dra. Paula Fettback, dá recomendações para tentantes

 

Manter bons hábitos alimentares é indicado para todos em qualquer fase da vida, mas pode ser especialmente importante para o casal que deseja engravidar. O consumo de determinados alimentos aliados a hábitos saudáveis podem melhorar a fertilidade. 

A especialista em reprodução humana de alta complexidade, Dra. Paula Fettback, explica que “para as mulheres, o ideal é manter a insulina em níveis mais baixos, por isso, uma dieta reduzida em carboidratos é indicada. Quando os níveis de insulina e açúcar aumentam, isso leva a um desequilíbrio hormonal, o que pode causar irregularidades na ovulação. Outra questão está relacionada às células ovarianas responsáveis por converter o colesterol em testosterona, que, em excesso, pode atrapalhar a ovulação”. 

Além disso, a médica explica que os antioxidantes presentes nas verduras, frutas e vegetais estimulam a quantidade e a qualidade dos folículos, que, consequentemente, contribuem para a saúde do ovário. No caso dos homens, melhoram a qualidade do sêmen, afetando positivamente os parâmetros de concentração de espermatozóides, morfologia e mobilidade. 

Com isso em mente, a Dra. Paula Fettback dá as seguintes dicas para quem está em busca de cuidar da fertilidade: 

1. Evite gorduras trans: este tipo de gordura pode levar à obstruções arteriais e afetar a fertilidade, bem como o coração e os vasos sanguíneos;

2. Consuma mais gorduras vegetais insaturadas: elas aumentam a sensibilidade do organismo à insulina e reduzem a atividade inflamatória. Podem ser encontradas em óleos vegetais, nozes, sementes e peixes de água fria, como salmão e sardinha. Evite peixes de águas profundas, como peixe-espada, atum, cação, tubarão e arenque, pois podem estar contaminados com arsênio, chumbo e mercúrio;

3. Consuma proteínas vegetais: elas podem ser encontradas em alimentos como feijão, soja, ervilhas, tofu e nozes. Atenção para os alimentos com soja processada (leite de soja, carne de soja, queijo de soja etc.), pois têm efeitos estrogênicos que podem atrapalhar a fertilidade;

4. Consuma carboidratos de digestão lenta: eles são ricos em fibras e vão facilitar o controle da glicose no sangue e dos níveis de insulina. São encontrados nos vegetais, nas frutas e nos grãos integrais, por exemplo;

5. Beba mais leite integral: um copo de leite integral ou uma porção de iogurte integral ao dia podem favorecer a fertilidade promovendo menor oscilação da globulina, que é a proteína que contribui no transporte de hormônios relacionados à fertilidade;

6. Garanta os polivitamínicos: compostos como ferro, zinco, cálcio e ácido fólico são fundamentais. Consuma cereais integrais, espinafre, couve e outras verduras de folhas escuras, bem como abóbora, beterraba e tomates;

7. Hidrate-se: com certeza, água é sempre a melhor escolha (se possível, as minerais). Café, chá preto e álcool podem ser consumidos em baixa quantidade. De preferência, suspenda os refrigerantes.


Endocrinologista explica os graus de obesidade e quando a cirurgia bariátrica é indicada

Dra. Thais Mussi explica por que é importante buscar ajuda ao chegar ao sobrepeso, antes de se tornar obeso

 

O índice de massa corpórea (IMC) - definido pela divisão do peso do indivíduo (em quilogramas) dividido pelo quadrado da sua altura (em metros), ou seja, IMC= peso (kg)/altura (m)2 -- é um cálculo que ajuda a classificar o grau de obesidade. 

“Um IMC entre 25,0 e 29,9 kg/m2 é considerado sobrepeso; entre 30,0 e 34,9 kg/m2 é considerado obesidade grau I; entre 35,0 e 39,9 kg/m2 é considerado obesidade grau II; e, para finalizar, IMC maior do que 40,0 kg/m2 é considerado obesidade grau III”, detalha Dra. Thais Mussi, endocrinologista e metabologista pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).  

No entanto não basta contar com esse cálculo matemático. Para o diagnóstico de obesidade, os médicos analisam o histórico familiar do paciente, a evolução do peso, o índice de gordura corporal e até mesmo a circunferência abdominal. Além disso, solicitam exames de sangue. 

A principal característica para entender em qual grau de obesidade o paciente está é o IMC. No entanto, existem algumas características notáveis em todos os graus, mudando a intensidade e o risco de vida à medida que vai aumentando. A obesidade grau I, por exemplo, é muito mais leve - e menos perigosa - que a obesidade grau III”, alerta Thais.

 

O que caracteriza a obesidade? 

Falta de ar, dores no corpo, dermatites e infecções fúngicas, impotência e infertilidade, ansiedade, depressão, roncos noturnos e apneia do sono, manchas escuras na pele (principalmente nas axilas, pescoço e virilhas) e uma maior tendência a apresentar varizes e úlceras venosas são algumas das características de pessoas obesas. 

Para o tratamento da obesidade grau I, mais leve, indica-se acompanhamento de um nutricionista, para promover mudanças alimentares; prática de exercícios físicos; e, dependendo do quadro, medicação para ajudar no emagrecimento. 

Na obesidade grau II, o tratamento é praticamente o mesmo, no entanto, a cirurgia bariátrica já é vista como um caminho. 

No caso da obesidade grau III, que é a mais grave, o tratamento envolve vários profissionais, como nutricionista, endocrinologista, cardiologista e psicólogo. “O tratamento continua seguindo a mesma linha dos outros graus: dieta, rotina de exercícios físicos e medicamentos. A diferença, além da necessidade do envolvimento de vários profissionais, é que, na obesidade grau III, a cirurgia bariátrica é fortemente indicada, especialmente, para pacientes que não estão respondendo bem ao tratamento recomendado pelo profissional de saúde (dieta, prática de exercícios físicos e medicamentos)”, esclarece.

 

Sinais de alerta 

Para Dra. Thais, é importante se observar. “Entendemos que a maioria das pessoas não está satisfeita com seu próprio corpo, mas é fundamental se observar para entender quando o excesso de peso deixa de ser uma questão estética e passa a ser uma complicação de saúde”. 

Um dos pontos a observar é se a circunferência abdominal ultrapassa os 88 centímetros, no caso das mulheres; e, os 102 centímetros, no caso dos homens. O outro é estar atento se começar a perder roupas, sentir dores na coluna, transpirar muito, ter muitas noites de sono ruins ou sentir que precisa se esforçar muito para fazer caminhadas leves. 

“A obesidade é considerada uma doença crônica, ou seja, não tem cura e precisa de atenção constante no controle de peso. O estado de sobrepeso é outro sinal que merece atenção. Para reverter esse quadro é importante buscar ajuda médica, para entender qual o caminho a seguir. No geral, ajustes na alimentação e prática de exercícios físicos são as indicações para vencer o sobrepeso e ficar longe da obesidade”, indica a endocrinologista.

 

DRA. THAIS MUSSI -Crm 27542-PR 118942-SP RQE 373 - Formada em medicina para Universidade do Vale do Itajaí (Univali); Residência em clínica médica pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo; Residência em endocrinologia e metabologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo; Membro titulado da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e Membro do Colégio Brasileiro de Medicina do Estilo de Vida (CBMEV); Pós-graduação em Nutróloga pela Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN); Médica integrante da C.A.S.A Sophie Deram- centro de aconselhamento em saúde alimentar; Especializacao em Mindfull Eating  - Participação em diversos congressos.


Dia Mundial da Voz

Semana Nacional da Voz alerta para maus hábitos e necessidade de cuidados com o principal instrumento de comunicação


Rouquidão que não sara e dificuldades na emissão vocal podem ser sintomas de câncer na laringe

 

Você sabia que qualquer rouquidão que perdure mais que duas semanas deve ser examinada por um otorrinolaringologista? Este é o sintoma inicial do câncer de laringe, doença que é o foco do alerta do Dia Mundial da Voz, celebrado em 16 de abril. 

O Dr. Agrício Crespo, diretor do Instituto de Otorrino & Cirurgia de Cabeça e Pescoço -- IOU, na Unicamp, frisa que o câncer de laringe é sorrateiro, cresce sem dar grandes sinais e os sintomas comumente são negligenciados pelos pacientes. Quando diagnosticado na fase que começa a rouquidão, há mais de 90% de chance de cura. 

Em função da gravidade da doença e das consequências que desencadeia para os pacientes e para a sociedade é que, anualmente, há 24 anos, instituições de otorrinolaringologia se unem na Campanha Nacional da Voz, que em 2022 vai de 11 a 16 de abril. “Você em alto e bom som” é o slogan desta edição, promovida pela Academia Brasileira de Laringologia e Voz, com apoio da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial. 

De acordo com Dr. Agrício Crespo, entre os objetivos da Campanha Nacional está a conscientização da população para os problemas da voz. Além do câncer da laringe, merecem atenção e tratamento as disfonias (qualquer dificuldade na emissão vocal que impeça a produção natural da voz) relacionadas ao trabalho, cansaço vocal, dor na garganta e no pescoço, sensação de corpo estranho na laringe, dificuldade para engolir e respirar, bem como inconvenientes gerais de comunicação. 

“A voz é a principal ferramenta de trabalho de muitos profissionais liberais. Para professores, vendedores, atendentes, telefonistas, artistas, entre outras categorias, este é um meio de comunicação fundamental. A Campanha é para alertar sobre a necessidade das pessoas cuidarem da voz se consultando periodicamente com o otorrinolaringologista”, frisa. Na rede pública de saúde, conforme informação do Dr. Agrício, a rouquidão é uma das principais ausências no trabalho por motivo de saúde. 

Pelo fato da voz ser um instrumento global de comunicação, é importante que as pessoas estejam satisfeitas e que o timbre e a sonoridade quando se comunicam representem a sua personalidade. “Há tratamentos para solucionar essa insatisfação”, esclarece.

 

Atenção permanente 

Alguns hábitos podem ser adotados no dia a dia para manter as cordas vocais saudáveis: 

- Controlar o tom de voz e evitar gritar ou sussurrar;

- Tomar bastante água;

- Evitar excessos alimentares, comer tarde da noite, bebidas alcoólicas e drogas inaláveis;

- Preservar-se de mudanças bruscas de temperatura;

- Não fumar ou falar muito em ambiente com fumantes;

- Usar roupas confortáveis que não prejudicam a respiração e a postura;

- Fortalecer a musculatura das cordas vocais com aulas de canto;

- Poupar a voz em situações de crise alérgica, gripe ou no período pré-menstrual;

- Evitar falar em ambiente com ar condicionado, poeira e muito frio;

- Não ingerir pastilhas ou sprays analgésicos sem indicação médica.

 

Origem brasileira 

O Dia Mundial da Voz, comemorado em 16 de abril, é uma conquista da Academia Brasileira de Laringologia e Voz (ABLV). A data, que ganhou foco internacional em 2003, nasceu a partir da Campanha Semana Nacional da Voz, que foi criada em 1999 como resultado do empenho de três médicos otorrinolaringologistas que -- alarmados com a alta incidência do câncer de laringe que vitimava 15 mil brasileiros por ano, na época --, se reuniram com o objetivo de promover ações de alerta para a importância do diagnóstico precoce da doença. 

Entre os especialistas que lançaram a Campanha Semana Nacional da Voz está o Dr. Agrício Crespo, diretor do Instituto de Otorrino & Cirurgia de Cabeça e Pescoço -- IOU, na Unicamp e professor titular da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, em Campinas-SP.


No Dia Mundial da Saúde, médico aponta os principais cuidados com os recém-nascidos

Antonio Condino-Neto, Presidente do Departamento de Imunologia da Sociedade Brasileira de  Pediatria, faz alerta para a importância de manter os bebês saudáveis logo após o nascimento


Um bebê é considerado recém-nascido até o 28º dia de vida. Dentro desse período, pelo fato de serem mais frágeis e também vulneráveis, os recém-nascidos acabam sendo expostos a vários riscos. Os pais precisam ter cuidados redobrados para evitar que possíveis problemas de saúde surjam e se desenvolvam, caso não sejam tratados a tempo. 

Segundo Antonio Condino-Neto, Presidente do Departamento de Imunologia da Sociedade Brasileira de Pediatria e Coordenador do Laboratório de Imunologia Humana do ICB-USP, os cuidados com os recém-nascidos devem começar antes mesmo do nascimento, sendo um processo gradual até o momento do parto. 

Durante a gravidez é preciso se utilizar de cautela para tentar garantir a saúde do bebê. De acordo com Condino-Neto, que também é sócio-fundador da Immunogenic, primeiro laboratório especializado em triagem neonatal dos Erros Inatos da Imunidade por meio do teste do pezinho, algumas atitudes auxiliam nesse processo, como realização do Pré-Natal, prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, diagnóstico e tratamento adequado para doenças maternas pré-existentes ou relacionadas à gravidez (diabete gestacional, hipertensão, pré-eclâmpsia, entre outras). 

“Os recém-nascidos costumam dar sinais que podem indicar a presença de alguma doença, entre eles estão: febre, falta de ar, diarréia, palidez, cianose, taquicardia, bradicardia, hipoatividade, convulsão, sialorréia, baixo fluxo urinário, sudorese em excesso, hiperemia, entre outros. O choro excessivo deve funcionar como um alerta para suspeitar de dores ou incômodos”, destaca o médico. 

São muitos os problemas de saúde que podem acometer um recém-nascido logo no seu primeiro mês de vida. Os bebês estão sujeitos à infecção, problemas nutricionais, desidratação, icterícia, que pode ser normal ou consequência de doenças do sangue ou do fígado, e problemas metabólicos.

 

Cuidados com os bebês recém-nascidos 

Para garantir que bebês que ainda estão em seu primeiro mês de vida tenham a saúde no melhor estado possível, alguns cuidados são essenciais, como o aleitamento materno, pois nutre, hidrata e transmite anticorpos e outros fatores imunoprotetores. 

O especialista aponta outros cuidados que precisam ser tomados, principalmente no que se refere aos exames e às vacinas. Condino-Neto ressalta que alguns exames são de extrema importância para checar a saúde do bebê. “O teste do pezinho, atualmente ampliado para identificar de 6 para até 50 doenças, já pode ser feito a partir de 48 horas de vida. Dessa forma é possível reduzir significativamente a mortalidade, sequelas, sofrimento e custo social, causadas por doenças congênitas graves”, afirma. 

Além do teste do pezinho, outros exames também são fundamentais, como dos erros inatos do metabolismo, do erros inatos da imunidade, teste da orelhinha, teste do olhinho, exame físico completo ao nascimento (visando detectar anomalias congênitas visíveis) e passagem da sonda nasogástrica com aspiração de secreções ao nascimento (visando detectar anomalias do esôfago). Os pais também devem prestar atenção ao calendário de vacinação, levando os filhos para tomar as vacinas, conforme normas do Ministério da Saúde. 

Uma questão delicada e que gera preocupação é a transição do recém-nascido do hospital para casa. Neste momento, o primordial é garantir que a mãe receba todo o apoio e suporte para conseguir ter cuidados diretos com o recém-nascido durante o seu período de licença maternidade. “No primeiro mês de vida do recém-nascido é altamente recomendado evitar exposição excessiva a ambientes públicos. E ao notar alguma possível alteração no resultado de exames, como do teste do pezinho, os pais devem procurar prontamente uma unidade de saúde”, finaliza o especialista.



Immunogenic

https://www.immunogenic.com.br/


Como a água solarizada junto com a cromoterapia pode curar de forma simples e eficiente

Shutterstock
Organização Mundial da Saúde reconhece a prática desde 1976 

 

A Cromoterapia é uma técnica muito suave que visa reequilibrar a dinâmica da energia do organismo físico e emocional e o tratamento faz parte das Práticas Integrativas Complementares, além de constar na relação das principais terapias complementares reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), desde 1976. 

Quando existe algum tipo de agressão ou lesão grave, é necessário atuar diretamente na correção desse problema. A terapia utiliza as sete cores do espectro solar como o vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, índigo e violeta, e cada cor atua em um chakra ou um órgão do corpo humano. 

A aplicação de cores serve para tornar o organismo mais receptivo e aumentar sua resposta às outras medidas terapêuticas necessárias para alcançar a cura e pode ser aplicada com água solarizada, cromopuntura e caneta/bastão.  

Cada cor possui uma vibração energética diferente e causa efeitos curativos e calmantes. Elas representam potenciais químicos que vibram em frequências elevadas. Para cada órgão ou sistema do corpo humano, há uma cor que estimula e outra que inibe seu funcionamento. Portanto, conhecendo bem a ação de diferentes cores, pode-se aplicar a cor correta para preservar a saúde.

A água solarizada cromatizada, por exemplo, é feita por meio da exposição de um recipiente de vidro colorido com água filtrada ou mineral, levada ao sol por no mínimo uma hora. Em seguida, deve ser colocada em um local fresco para esfriar a temperatura naturalmente e beber. 

De acordo com a esteticista dermaticista, Patrícia Elias, que comanda o maior canal de saúde e estética do Youtube brasileiro, há muitos trabalhos científicos em andamento para provar o efeito terapêutico das cores, porém o uso isolado da Cromoterapia só é aceitável e eficiente quando o objetivo é a prevenção de doenças e não a cura. “Em casos de doenças, o ideal é unir a Cromoterapia com mais alguma prática integrativa como a acupuntura, por exemplo”.

 Cada cor possui uma indicação e a especialista enumera abaixo cada uma delas:

 

Vermelho: alterações cardiovasculares não congestivas, pressão baixa, insuficiência cardíaca, anemia, fraqueza nervosa, convalescença, impotência sexual, frigidez, tristeza, depressão, melancolia, desinteresse pela vida e pelas coisas, excesso de práticas psíquicas como yoga e meditação, doenças musculares atróficas, paralisias musculares, preguiça e doenças debilitantes em geral.

 

Laranja: disfunções endócrinas, distúrbios intestinais e estomacais, fratura, calcificações, substituto natural do vermelho, aplicado quanto ele é contra indicado, e entre as cores quentes é estimulante e o mais suave, portanto o mais utilizado.

 

Amarelo: situações de desespero e melancolia, concentração e autocontrole, depressão, manias, ideias fixas, preocupação excessiva, fixação em aspectos materiais da vida como lucros e acúmulos de bens, estafa mental, excesso de senso de responsabilidade, fraqueza com pressão baixa, úlceras gástrica e duodenal, choro excessivo e constante, falta de confiança no futuro, diarreias e colites nervosas, doenças psicossomáticas em geral.

 

Verde: ajuda nos casos de irritação, insônia, esgotamento, depressão crônica, complexo de inferioridade, transtorno bipolar, personalidade fraca, medo do fracasso, falta de motivação, autoestima diminuída, prisão de ventre, falta de memória, crianças desatentas.

 

Azul: nos casos de stress, estafa, convalescença, pressão alta, obesidade, taquicardia, palpitação, nervosismo, insônia, ira, irritabilidade, temperamento agressivo, ciúme, medo, insegurança, ansiedade, alcoolismo, convulsões, esgotamento nervoso, agitação psicomotora e neuroses.

 

Índigo: é uma cor reconfortante recomendada para quem sofre de claustrofobia e para quem tem complexo de inferioridade, problemas neurológicos, principalmente convulsões e demência, problemas psicológicos que envolvem vícios (alcoolismo, drogas, tabaco), hemorragias e outros derrames de líquido no organismo, associado a hipófise.

 

Violeta: carência afetiva, autodestruição, crises de personalidade e materialismo excessivo.


Andropausa – a menopausa masculina

Hipogonadismo pode ser revertido

Implantes hormonais estão indicados?

 

Os homens também passam pela fase de perda de hormônio, assim como as mulheres na menopausa. No caso deles, acontece a queda do testosterona, que pode resultar em fadiga, diminuição da barba e de pelos em outras partes do corpo, falta de libido, depressão, ganho de peso, além de poder causar osteopenia e osteoporose, evidenciando a importância desse hormônio por tantas funções no organismo. Essa fase é chamada andropausa ou hipogonadismo de início tardio.

 

A andropausa acontece entre 40 e 55 anos e, além dos sintomas citados acima, ela pode apresentar riscos para a saúde masculina se não for acompanhada pelo especialista. Doenças cardíacas, osteopenia e osteoporose estão entre as doenças que podem ser desencadeadas pela andropausa.

 

A queda dos níveis de testosterona está associado à síndrome metabólica, obesidade, diabetes, e até mesmo ao envelhecimento. A perda de peso, o controle do diabetes e a melhora da síndrome metabólica no geral podem fazer os níveis de testosterona se elevarem novamente até valores satisfatórios, ou seja, a andropausa pode ser revertida, o que não acontece no caso da menopausa.

 

A endocrinologista Dra. Lorena Lima Amato explica que, em muitos casos, é preciso receitar reposição de testosterona para esses homens que não conseguem equilibrar a queda dos níveis desse hormônio com o envelhecimento. “A reposição do testosterona proporciona uma melhora significativa no bem-estar masculino. Mas de fato, o hipogonadismo interfere na capacidade reprodutiva podendo, inclusive, levar a infertilidade”, conta a especialista.

 

Implante Hormonal para andropausa?

 

Dra. Lorena explica que tanto implantes hormonais quanto géis podem ser utilizados para o tratamento da andropausa. Os géis são de uso diário e os implantes mantém o hormônio de 6-8 meses no organismo.”. 

A modificação do estilo de vida é fundamental no tratamento da andropausa: atividade física, alimentação equilibrada e saudável e perda de peso estão sempre associados a bons níveis de testosterona.

 

Dra. Lorena Lima Amato - A especialista é endocrinologista pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), com título da Sociedade Brasileira de Endocrinologia (SBEM) e endocrinopediatra pela Sociedade Brasileira de Pediatria. É doutora pela USP e professora na Universidade Nove de Julho.

https://endocrino.pro/

www.amato.com.br

https://www.instagram.com/dra.lorenaendocrino/

Sim, Dor Tem Controle! Medicina Intervencionista Para o Controle da Dor

Procedimentos Guiados Por Exame de Imagem e as Técnicas Não-Cirúrgicas Mais Usadas!

 

Uma área da medicina que vem se destacando é a Medicina Intervencionista da Dor que, através de várias técnicas, oferece muitas possibilidades de diagnóstico e tratamento para diversos tipos de dor. Os procedimentos são minimamente invasivos, geralmente fazendo uso de agulhas ou cânulas que são aplicadas em pontos específicos, sem nenhum corte, chamadas de técnicas percutâneas.

Uma das técnicas usadas é a radiofrequência que, segundo a Médica, Especialista em Tratamento da Dor pela AMB e Docente da Pós Graduação de Intervenção em Dor no Einstein e SINPAIN, Dra. Amelie Falconi – Trata-se de uma corrente elétrica produzida por um gerador, que é transmitida até um eletrodo. Esse eletrodo é inserido no paciente por meio de cânulas (“agulhas especiais”). Ou seja, é uma técnica minimamente invasiva, então, não são realizados cortes no paciente. Essa corrente elétrica altera o nervo responsável por transmitir o impulso de dor do paciente, interrompendo, ou reduzindo, a transmissão do impulso de dor.

Existem três tipos de radiofrequência: A térmica, a pulsada e a resfriada. A indicação varia com o tipo de estrutura nervosa que será abordada, conforme a necessidade do paciente. Quando o nervo também possui uma função motora é realizada a radiofrequência pulsada obrigatoriamente, permitindo a preservação da motricidade do paciente.

A radiofrequência é um dos principais tratamentos para diversos tipos de dores crônicas no paciente! A melhora dos sintomas pode durar até um ano.

Esse tempo é importante para que o paciente consiga fazer uma boa reabilitação, tratando o problema que originou sua dor – completa a Dra. Amelie Falconi.

Uma causa comum de dor após cirurgia é o aprisionamento dos nervos pela fibrose (tecido da cicatrização); quando o paciente evolui com dores na coluna, em cirurgias de hérnia, mastectomias, entre outros tipos de cirurgia, causada pelo tecido de cicatrização que aprisionou algum nervo.

Um dos tratamentos para esse tipo de caso, quando acomete a coluna, é a epiduroplastia.

 

 Trata-se da introdução de um cateter especial dentro da coluna, sob fluoroscopia e em tempo real, de modo a separar os tecidos fibrosados localizados ao redor de nervos, o que permite a sua liberação da fibrose e introdução de um medicamento anti-inflamatório local.

A reabilitação após o tratamento é fundamental para o sucesso desse procedimento – explica a Dra. Amelie Falconi.

Uma outra técnica não cirúrgica bastante utilizada na medicina regenerativa para o tratamento de dores articulares e musculares é a Proloterapia, um dos pilares da medicina regenerativa. O nome vem do do inglês “proliferant therapy” e literalmente quer dizer “terapia proliferante".

Ela reduz a dor enquanto repara e fortalece os tecidos articulares acometidos em lesões crônicas musculoesqueléticas. A proloterapia atinge os prováveis causadores da dor dentro e fora da articulação, como tendões e ligamentos inflamados que causam dor e desconforto ao paciente. O tratamento consiste numa série de injeções de substâncias que causam uma irritação no local. Essa irritação é interpretada pelo corpo como uma nova lesão, fazendo-o iniciar o processo natural de cicatrização no local dos tecidos lesionados dentro e fora da articulação – concluiu a Dra. Amelie Falconi.

Procedimentos de dor devem ser obrigatoriamente guiados por algum exame de imagem. Durante muitos anos diversos procedimentos foram realizados “as cegas”, onde os alvos eram encontrados através da palpação do paciente e por referências anatômicas. Hoje em dia isso não deve ser aceitável, visto que quando se realiza um procedimento guiado tem se algumas vantagens:

Precisão: garante que o alvo responsável pela dor seja atingido. Isso permite diagnosticar e tratar com maior segurança uma síndrome dolorosa.

Segurança: permite identificar estruturas nobres, que poderiam ser lesadas durante o trajeto da cânula.

Cada corpo humano apresenta alguma peculiaridade específica, alguma variação anatômica. Esse termo, se refere a uma estrutura anatômica não-patológica que é diferente do que é observado na maioria das pessoas. Ou seja, cada ser humano é diferente. Os exames de imagem podem ser guiados por ultrassonografia, radioscopia (raiox) e tomografia computadorizada.

A escolha do método depende do alvo a ser abordado. Em alguns casos podemos utilizar mais de uma técnica para o mesmo procedimento. O mais importante é tratar a sua dor de maneira segura! – completou a Dra. Amelie Falconi.

 

  

Dra. Amelie Falconi - Médica especialista em Dor; Professora de Medicina Intervencionista em Dor Einstein e SINPAIN; Sócia Diretora da Clínica Pro Sport; Coordenada do Comitê de Medicina Integrativa e Dor Crônica da Sociedade Brasileira ide Estudos da Dor – SBED; Autora de diversos capítulos de livros sobre dor.

Instagram: @amelie.falconi_medicin

Twitter: falconiamelie

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