Organização
Mundial da Saúde reconhece a prática desde 1976Shutterstock
A Cromoterapia é uma técnica muito suave que visa reequilibrar a dinâmica da energia do organismo físico e emocional e o tratamento faz parte das Práticas Integrativas Complementares, além de constar na relação das principais terapias complementares reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), desde 1976.
Quando existe algum tipo de agressão ou lesão grave, é necessário atuar diretamente na correção desse problema. A terapia utiliza as sete cores do espectro solar como o vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, índigo e violeta, e cada cor atua em um chakra ou um órgão do corpo humano.
A aplicação de cores serve para tornar o organismo mais receptivo e aumentar sua resposta às outras medidas terapêuticas necessárias para alcançar a cura e pode ser aplicada com água solarizada, cromopuntura e caneta/bastão.
Cada cor possui uma vibração energética diferente e
causa efeitos curativos e calmantes. Elas representam potenciais químicos que
vibram em frequências elevadas. Para cada órgão ou sistema do corpo humano, há
uma cor que estimula e outra que inibe seu funcionamento. Portanto, conhecendo
bem a ação de diferentes cores, pode-se aplicar a cor correta para preservar a
saúde.
A água solarizada cromatizada, por exemplo, é feita por meio da exposição de um recipiente de vidro colorido com água filtrada ou mineral, levada ao sol por no mínimo uma hora. Em seguida, deve ser colocada em um local fresco para esfriar a temperatura naturalmente e beber.
De acordo com a esteticista dermaticista, Patrícia
Elias, que comanda o maior canal de saúde e estética do Youtube brasileiro, há
muitos trabalhos científicos em andamento para provar o efeito terapêutico das
cores, porém o uso isolado da Cromoterapia só é aceitável e eficiente quando o
objetivo é a prevenção de doenças e não a cura. “Em casos de doenças, o ideal é
unir a Cromoterapia com mais alguma prática integrativa como a acupuntura, por
exemplo”.
Vermelho: alterações cardiovasculares não congestivas, pressão baixa,
insuficiência cardíaca, anemia, fraqueza nervosa, convalescença, impotência
sexual, frigidez, tristeza, depressão, melancolia, desinteresse pela vida e
pelas coisas, excesso de práticas psíquicas como yoga e meditação, doenças
musculares atróficas, paralisias musculares, preguiça e doenças debilitantes em
geral.
Laranja: disfunções endócrinas, distúrbios intestinais e estomacais, fratura,
calcificações, substituto natural do vermelho, aplicado quanto ele é contra
indicado, e entre as cores quentes é estimulante e o mais suave, portanto o
mais utilizado.
Amarelo: situações de desespero e melancolia, concentração e autocontrole,
depressão, manias, ideias fixas, preocupação excessiva, fixação em aspectos
materiais da vida como lucros e acúmulos de bens, estafa mental, excesso de
senso de responsabilidade, fraqueza com pressão baixa, úlceras gástrica e
duodenal, choro excessivo e constante, falta de confiança no futuro, diarreias
e colites nervosas, doenças psicossomáticas em geral.
Verde: ajuda nos casos de irritação, insônia, esgotamento, depressão crônica,
complexo de inferioridade, transtorno bipolar, personalidade fraca, medo do
fracasso, falta de motivação, autoestima diminuída, prisão de ventre, falta de
memória, crianças desatentas.
Azul: nos casos de stress, estafa, convalescença, pressão alta, obesidade,
taquicardia, palpitação, nervosismo, insônia, ira, irritabilidade, temperamento
agressivo, ciúme, medo, insegurança, ansiedade, alcoolismo, convulsões,
esgotamento nervoso, agitação psicomotora e neuroses.
Índigo: é uma cor reconfortante recomendada para quem sofre de claustrofobia e
para quem tem complexo de inferioridade, problemas neurológicos, principalmente
convulsões e demência, problemas psicológicos que envolvem vícios (alcoolismo,
drogas, tabaco), hemorragias e outros derrames de líquido no organismo,
associado a hipófise.
Violeta: carência afetiva, autodestruição, crises de personalidade e
materialismo excessivo.
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